A mais nova Comissão da Câmara Municipal de Manaus (CMM) foi alvo de críticas durante Comunicado Parlamentar no Pequeno Expediente desta quarta-feira, 16. A Comissão vai revisar a Lei Orgânica do Município de Manaus (Loman).
Segundo o vereador Gilmar Nascimento (DEM), os parlamentares não foram comunicados que uma nova Comissão foi formada na Casa Legislativa e nem mesmo os membros sabiam que faziam parte. “Foi formada uma comissão de reforma à Loman e sou favorável. Mas a forma de composição foi um arranjo. Não foi legal porque tem que obedecer o Artigo 37 do Regimento Interno da CMM, que diz que a Comissão especial é temporária e deve obedecer ao princípio da proporcionalidade”, explicou Nascimento.
O vereador pediu a ata da formação de Comissão e disse que a Casa Legislativa deve ser transparente. Além disso, o parlamentar reclamou que a Comissão das Águas, que era presidida por Sandro Maia, reuniu-se sem a presença dele e elegeu um novo presidente.
“Eu solicitei da Mesa a Ata da formação da Comissão. Já foi feita? É fácil e rápido. Então, que vá para o meu gabinete. Isso não é transparência nem respeito com os companheiros”, enfatizou Nascimento.
O novo presidente da Comissão de Águas, Eduardo Alfaia (PMN), explicou que era o vice-presidente e, por isso, assumiu a presidência.
“Convoquei uma reunião de forma extraordinária e o nobre colega não compareceu ao expediente do plenário. Fiz diversas buscas por ele. Tomamos o cuidado de informar, por meio do WhatsApp e da Câmara Digital, que haveria reunião exclusiva para a eleição do novo presidente e vice-presidente. Portanto, é inverídica, falta com a verdade quando ele fala que não foi comunicado”, explicou Alfaia.
“Fui informado pela diretora das Comissões que ele já estava notificado. Agora, se ele e sua assessoria não tomaram o cuidado de verificar são outros 500. Ele deveria ser homem o suficiente para assumir isso. Ele foi informado pelo Whatsapp. Portanto, se ele afirma que não está para brincadeira, que ele tenha o cuidado com as palavras que ele coloca, porque de igual modo, ontem, eu fui conduzido à presidência da Comissão e exijo respeito”, criticou o vereador.
Mitoso (PTB) explicou que o Ato da Mesa Diretora data de 7 de dezembro de 2021, quando Gilmar não tinha assumido cadeira na CMM.
Priscila Rosas, para O Poder
Foto: Robervaldo Rocha/CMM
Edição e Revisão: Alyne Araújo e Henderson Martins