O retorno das instalações dos novos medidores aéreos da Amazonas Energia, depois de decisão judicial, causou polêmica na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), nesta quarta-feira, 25, durante o pequeno expediente. O presidente da CPI da Amazonas Energia na Aleam, deputado Sinésio Campos (PT), criticou a instalação dos aparelhos no bairro Parque Dez de Novembro, Zona Centro-Sul.
Sinésio Campos falou sobre a entrega de mais de 3 mil páginas de denúncias de oitivas sobre a CPI da Amazonas Energia ao relator Carlinhos Bessa. “Faço aqui a manifestação porque tem toda uma caminhada que fizemos. Aqui, na Casa, vossa excelência, que é da Comissão de Defesa do Consumidor sabe que este é o assunto mais reclamado como o Procon e Ipem”, afirmou.
“Passando agora pelo parque Dez de Novembro, tem vários guindastes da Amazonas Energia. Será que eles estão colocando os novos medidores? Eles não podem colocar. O Ministério Público do Amazonas tem dez dias para se manifestar. Essa decisão do juiz não dá direito para a concessionária colocar esses medidores. O povo disse não a esses medidores aéreos”, alfinetou.
O parlamentar afirmou, ainda, que a Amazonas Energia deve ser investigada por interrupção de energia nos municípios do interior que tiveram prejuízos na merenda escolar fornecida pelo governo federal. “O interior continua no descaso e é crime federal o que essa empresa cometeu. Quando a merenda escolar federal apodrece por falta de energia, está cometendo delito. São mais de 2 milhões de domicílios desrespeitados. Essa CPI já deu resultados, foram mais de R$ 2,5 milhões de multas que essa empresa levou e vamos fiscalizar os recursos federais do Luz Para Todos que essa empresa pegou”, alfinetou.
Augusto Costa, para O Poder
Foto: Acervo O Poder