novembro 19, 2025 20:12
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DNIT destina mais recursos para ‘coleta de dados’ do que à recuperação de pontes

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O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) vai desembolsar mais de R$ 139 milhões para aprimorar serviços de monitoramento e coleta de dados de veículos pesados nos estados do Acre, Amazonas, Amapá e Roraima. A publicação da Portaria está disponível no Diário Oficial da União (DOU) de segunda-feira, 13.

Conforme consta na Concorrência Nº 90175/2024, a empresa contemplada é a Faixa Sinalização Viária LTDA, que vai receber o total de R$ R$ 139.152.237,11 em recursos. O contrato visa a construção, manutenção, conservação e execução de obras e serviços relativos à coleta de dados de veículos pesados e monitoramento de operações por meio de Postos de Pesagem Mistos (PPMs) e Unidades Móveis Operacionais (UMOs).

EXTRATO DE CONTRATO Nº 7882024 - UASG 393003 - EXTRATO DE CONTRATO Nº 7882024

Capital milionário

Contratada para fazer monitoramento, a Faixa Sinalização Viária LTDA, registrada sob o CNPJ 74.315.607/0001-05, tem como atividade principal a pintura de sinalização em pistas rodoviárias e aeroportos. Com sede em Guarulhos (SP), a empresa está em operação desde 2005 e possui um capital social de R$ 18.411.340,00.

O sócio-administrador é Abel Vivo Chaneton, enquanto os demais sócios, Adolfo Marcos Vaeza Baque e Roberto Abel Vivo Chaneton, residem no Uruguai, conforme informações disponíveis no site da Receita Federal.

Monitoramento mais caro que ponte 

O valor do contrato firmado com a Faixa Sinalização Viária Ltda chama atenção por superar o custo de obras consideradas mais caras, como a recuperação de pontes. Um exemplo disso é o contrato, também sem licitação, firmado com a empresa Etam, no valor de R$ 27.356.724,87, para a execução de obras remanescentes entre o Posto da Polícia Rodoviária Federal em Manaus e a divisa entre Amazonas e Rondônia.

Travessia econômica

Além do custo das pontes, as operações de travessia sobre os rios Curuçá e Autaz Mirim, situados nos quilômetros 23 e 24 da BR-319, no Careiro da Várzea, tiveram um custo total de R$ 8,4 milhões. A empresa responsável, Amazônia Navegações LTDA, ainda teve atribuição de realizar serviços de manutenção dos acessos à rodovia na região, inclusos no valor ofertado.

Monitoramento após restrição

No início de janeiro, o DNIT implementou novas regras de restrição ao tráfego pesado na BR-319, justificando que as condições da rodovia durante o período chuvoso não suportam veículos de grande porte. Além disso, as pontes de madeira instaladas na região tambem limitam a travessia de veículos grandes.

O que chama a atenção é que, logo após a imposição das restrições, o DNIT apresentou uma proposta milionária para o monitoramento da estrada, quando esses recursos poderiam ser destinados à melhoria estrutural da BR-319.

 

 

Da Redação

Foto: Divulgação 

Beto Simonetti entrará para história como primeiro presidente reeleito da OAB

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O presidente do Conselho Federal da OAB Beto Simonetti registrou a chapa única OAB de Portas Abertas e deverá presidir a instituição no período de 2025 a 2028.

Será a primeira reeleição na OAB Nacional desde a redemocratização do país.

Veja a composição da chapa OAB de Portas Abertas:

  • Presidente: José Alberto Ribeiro Simonetti Cabral (OAB/AM 3.725 e OAB/DF 45.240)
  • Vice-presidente: Felipe Sarmento (OAB/AL 5.779, OAB/AP 4.148-A, OAB/DF 40.917, OAB/MG 219.500, OAB/PE 665-A, OAB/RJ 115.173 e OAB/SP 475.562)
  • Secretária-Geral: Roseline Rabelo de Jesus Morais (OAB/SE 500-B)
  • Secretária-Geral Adjunta: Christina Cordeiro dos Santos  (OAB/ES 12.142)
  • Diretor-Tesoureiro: Délio Fortes Lins e Silva Júnior (OAB/DF 16.649)
  • Protocolo: 49.0000.2024.012999-4

História

Três presidente da OAB permaneceram por mais de um mandato no cargo: Levi Carneiro (1933-1938); Fernando de Melo Viana (1938-1944); e Carlos Povina Cavalcanti (1962-1965). Desde a redemocratização do país, por sua vez, nenhum presidente da Ordem foi reeleito.

 

 

Com informações do Portal Migalhas

No STF, Fachin e Moraes vão repetir parceria a partir de setembro

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O ministro Edson Fachin vai assumir em setembro a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), repetindo a parceria que teve no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2022 com Alexandre de Moraes, futuro vice da Corte. Na avaliação de ministros ouvidos reservadamente pelo GLOBO, o cenário político acirrado torna a experiência dos magistrados na disputa presidencial mais recente um atributo necessário para o pleito de 2026, quando eles seguirão no comando da instância mais alta do Judiciário.

Integrantes da Corte avaliam que o STF e o TSE estarão novamente em evidência no próximo ciclo eleitoral. Assim, a condução feita por ministros que reúnem diferentes características é vista como importante para frear movimentos como tentativas de anistiar os condenados pelo 8 de Janeiro ou a reversão da inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Auxiliares da Corte que acompanharam a presidência de Fachin e a vice-presidência de Moraes relatam que a parceria dos ministros era sólida e funcionava “em sintonia”, apesar dos diferentes estilos. Enquanto Fachin é conhecido pelo perfil reservado e técnico, de viés acadêmico, Moraes é apontado como um ministro de estilo direto e com maior articulação política. Por isso, a aposta nos bastidores do Supremo é que o protagonismo entre eles se divida — e que o futuro presidente compartilhe com o vice determinadas atribuições.

Atual vice-presidente do STF, Fachin deverá ser eleito para o comando da Corte seguindo a tradição de que o posto é ocupado sempre pelo ministro mais antigo que ainda não o tenha exercido. A eleição para o mais alto cargo do STF, assim como para a vaga de vice, é feita pelos membros do tribunal por meio de voto secreto, como prevê o regimento interno. Dez anos após ser indicado ao Supremo pela ex-presidente Dilma Rousseff, ele chegará à cadeira após uma atuação considerada discreta e técnica, mas não livre de polêmicas.

Alvo de bolsonaristas

Entre outras funções, ele é o relator da Operação Lava-Jato. Fachin foi responsável pela decisão que acabou anulando as condenações de Lula decorrentes da investigação. Ele avaliou que a 13ª Vara Federal de Curitiba, na época conduzida pelo então juiz Sergio Moro, não tinha atribuição para julgar os processos do tríplex do Guarujá, do sítio em Atibaia e do Instituto Lula. A iniciativa do magistrado abriu passagem para que o petista voltasse a ser considerado elegível.

Fachin é um dos ministros do STF contra quem Bolsonaro e seus apoiadores mais miram seus ataques. Em 2021, em meio à campanha do ex-presidente em prol do voto impresso, Fachin integrou uma força-tarefa ao lado do hoje presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e Moraes em defesa das urnas eletrônicas junto ao Congresso.

Foi durante a presidência de Fachin no TSE em 2022 que as pressões do Ministério da Defesa da gestão Bolsonaro sobre a urnas eletrônicas começaram a ficar públicas. Comandada por Paulo Sérgio Nogueira, a pasta, por meio de uma série de ofícios, passou a insistir que o tribunal adotasse sugestões feitas pelos militares ao processo eleitoral — o que foi rechaçado pelo ministro do Supremo. Em maio daquele ano, Fachin chegou a dizer que quem tratava das eleições eram as “forças desarmadas”.

Foi também sob Fachin que o terreno para a atuação do TSE contra notícias falsas envolvendo o processo eleitoral foi preparado. Coube a ele a criação, com a influência de Moraes, da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação, órgão que nas eleições presidenciais passou a ter uma atuação de investigação em relação a conteúdos considerados falsos. Moraes era o vice e assumiu a presidência em agosto de 2022.

Em 2023, durante o lançamento da foto oficial de Fachin na galeria dos ex-presidentes do TSE, Moraes disse que o colega poderia lançar um livro chamado as “Cartas da República”, em referência aos ofícios recebidos do Ministério da Defesa, e elogiou a “calma e a tranquilidade” de Fachin na condução das eleições.

— Isso foi muito importante para demonstrar que o Tribunal Superior Eleitoral seguia firme, em frente, com uma única missão de garantir aos nossos 156 milhões de eleitores e eleitoras a certeza de que o dia das eleições chegará e eles terão tranquilidade para comparecer às urnas e escolherem livremente (os seus candidatos) — disse Moraes na solenidade.

Auxiliares do STF avaliam que, ao assumir o comando do Judiciário, Fachin, entre outras coisas, deve apostar em medidas que possam levar à criação de um código de conduta para os ministros do Supremo — na esteira do que a agora ministra aposentada Rosa Weber começou a propor enquanto esteve na presidência do Supremo e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em uma fala proferida em junho do ano passado, o ministro defendeu “comedimento e compostura” para o Judiciário como forma de preservar “a legitimidade do exercício da função judicante”.

— Creio não estar sozinho aqui: em momento de mudanças sociais intensas, cabe à política o protagonismo, ao Judiciário e às cortes constitucionais, mais especificamente, a virtude da parcimônia: evitar chancelar os erros e deixar sedimentar os acertos, sempre zelando pela proteção dos direitos humanos e fundamentais — afirmou durante palestra no próprio Supremo.

Dobradinha inversa

Ao mesmo tempo que a dupla Fachin e Moraes estará no comando do Judiciário, outra dobradinha terá lugar no TSE, mas desta vez com dois ministros alinhados a Bolsonaro. Às vésperas das eleições de 2026, Nunes Marques é quem assumirá a chefia da Justiça Eleitoral, e terá como vice-presidente André Mendonça — ambos foram indicados para o STF pelo ex-presidente, e têm na bagagem um histórico de posicionamentos favoráveis ao antigo chefe do Executivo.

No STF, por exemplo, Mendonça foi o único a votar a favor do afastamento de Moraes da supervisão do inquérito da trama golpista — o que foi rejeitado por maioria de votos. No julgamento do TSE que tornou Bolsonaro inelegível, pelos ataques às urnas eletrônicas numa reunião com embaixadores, Nunes Marques votou pela absolvição do antigo chefe do Executivo.

Nos bastidores do Judiciário, a dupla formada por Fachin e Moraes é vista como um anteparo a qualquer possível manobra para tentar reverter a inelegibilidade de Bolsonaro no TSE.

 

Da Redação com informações de O Globo

Foto: Divulgação

Preço dos combustíveis cai no país, mas Amazonas é exceção

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Os preços da gasolina, diesel e gás de cozinha (GLP) praticados pelas refinarias da Petrobras encerraram 2024 abaixo dos registrados em 31 de dezembro de 2022, quando predominava a política de preço de paridade de importação (PPI), e ficaram inferiores aos cobrados pelas refinarias privatizadas da Bahia (refinaria de Mataripe, administrada pela Acelen) e do Amazonas (refinaria Ream, do grupo Atem), que praticaram os preços de combustíveis mais elevados do país.

No diesel, a queda no preço do litro, nas refinarias da estatal, foi de 21,6%, fechando 31 de dezembro de 2024 em R$ 3,5490 face aos R$ 4,5279 no último dia de 2022. Foi a empresa que mais reduziu preço, sem prejuízo de suas margens de lucro e rentabilidade. Enquanto isso, na mesma comparação, a diminuição de preço na Acelen foi de 13,1%, com o litro do diesel a R$ 3,7024 em 31 de dezembro último, e na refinaria do grupo Atem o recuo foi de 14,3%, com o diesel a R$ 4,1295.

Nos demais derivados, como na gasolina e no GLP, a Petrobras foi a única empresa a praticar, em 2024, preços inferiores aos de 2022, com queda de 16,9% no preço do botijão de 13 quilos, em 31 de dezembro de 2024, na comparação com 31 de dezembro de 2022. Com isso, o botijão de GLP processado nas refinarias da Petrobrás encerrou o ano passado em R$ 34,9490. Enquanto isso, o produto produzido pela Acelen ficou em R$ 55,8142, com alta de 2,6% em relação ao valor praticado  em 31 de dezembro de 2022.

Na gasolina, foi verificado o mesmo comportamento: a Petrobrás fechou o ano de 2024 com queda de 0,9% no preço do litro do combustível (litro a R$ 3,0550). Já na Acelen a gasolina subiu 0,3% e na refinaria da Atem aumentou 4,8%, ficando em R$ 3,7171.

“A promessa de campanha do presidente Lula de abrasileirar os preços dos combustíveis foi cumprida pela Petrobras, empresa que deu importante contribuição para frear a volatilidade do mercado, oferecendo preços dos combustíveis mais baixos que há dois anos, quando prevalecia a famigerada política do PPI)”, destacou o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar.

Bacelar lamenta, porém, que, mesmo com a extinção do PPI, Acelen e Atem continuaram a praticar preços de combustíveis os mais elevados do país.

Os dados sobre preços dos derivados de petróleo foram elaborados pelo economista Cloviomar Cararine, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/seção Fup), com base em relatórios divulgados pelas empresas. “Apesar da importante contribuição da Petrobras ao controle da inflação dos combustíveis em 2024, a atuação da empresa é limitada, pois, com a privatização da BR Distribuidora, a empresa não chega mais ao consumidor final de derivados”, destacou Cararine.

 

Da Redação com informações de A Tarde 

Ilustração: Neto Ribeiro/Portal O Poder 

 

Após fim da seca, DSEI Manaus firma contratos de R$ 7 milhões para fornecimento de água

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Mesmo com o fim da estiagem, o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) assinou dez contratos, com dispensa de licitações, para garantir fornecimento de água mineral para comunidades indígenas afetadas pela seca. O valor total dos recursos pagos é de R$ 7.189.056,40. As publicações estão disponíveis na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 13.

O maior contrato, no valor de R$ 2.684.508,75 foi firmado com a empresa Frutal Indústria e Comércio Ltda., para atender o DSEI do Alto Rio Negro (ARN). Outro acordo de destaque com a mesma empresa soma R$ 1.024.339,25 e destina-se ao DSEI Parintins (PIN). Além disso, a Frutal também vai receber R$ 384.697,50 para prestar serviços ao DSEI Alto Rio Solimões, R$ 196.762,50 DSEI Médio Rio Solimões e Afluentes, e R$ 246.840,00 DSEI Médio Rio Purus.

De acordo com informações disponíveis no site da Receita Federal, a empresa integra uma rede de supermercados locais, cujo o proprietário mantém uma relação próxima com políticos amazonenses importantes.

Outra empresa contemplada com os acordos é a F. M. de Moraes, no valor de R$ 1.992.389,86 para atender a demanda emergencial do DSEI Leste de Roraima (LRR).

Os demais contratos apresentam valores menores, como os R$ 322.500,00 pagos à empresa Sabel Comércio para o DSEI Alto Rio Juruá e os R$ 316.419,60 destinados à empresa A. J. de Souza Almada para serviços prestados ao DSEI Tocantins. A mesma empresa também foi contratada por R$ 16.846,80 para atender o DSEI Amapá e Norte do Pará, além de R$ 3.753,00 pelo DSEI Kaiapó do Pará. Todos os contratos possuem vigência até dezembro de 2025.

 

 

Thaise Rocha, para o Portal O Poder

Foto: Divulgação 

RR: TCU identifica prejuízo de R$ 22 milhões na Sesau

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A RR Alerta teve acesso a um relatório de auditora que o Tribunal de Contas da União (TCU) realizou na Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) entre 2023 e 2024. O órgão encontrou uma avalanche de irregularidades e desmandos na pasta. Até aí, nada que não aconteça desde que a atual gestão teve início. Mas, o que chama a atenção, é que nada acontece, mesmo com tanto investimento em auditorias, inspeções, leis e tudo mais.

O relatório diz que a auditoria foi realizada em razão de ter chegado ao conhecimento da Presidência do TCU relatos de possíveis falhas de gestão e irregularidades na aplicação dos recursos públicos destinados às ações e serviços de saúde no estado de Roraima. Sendo os fatos também evidenciados por processos que tramitam na Corte de Contas apurando irregularidades, nos termos da Comunicação da Presidência em sessão de 5/7/2023. Diante da gravidade e da recorrência do problema, a matéria foi submetida ao colegiado que aprovou a inclusão da fiscalização no Plano Operacional da Segecex, a fim de que fossem identificadas possíveis falhas e fragilidades na gestão e eventuais evidências de malversação de recursos públicos. Pois bem. Tudo isso foi encontrado.

Achados

A equipe de quatro auditores do TCU encontrou:

  • Perda de imunizantes por expiração de validade;
  • Deficiência no processo de regulação e ausência de transparência na lista de espera de pacientes referenciados para a média e alta complexidade;
  • Não ressarcimento de valores para custeio de TFD não comprovados pelos pacientes;
    Fragilidades no cadastro de pacientes usuários de serviços de média e alta complexidade;
  • Taxa de mortalidade materno-infantil acima da média nacional;
  • Deficiências nos controles internos nas contratações;
    contratação irregular de serviço hemodiálise por intermédio de credenciamento;
  • Contratação irregular por inexigibilidade de licitação;
  • Superfaturamento na prestação de serviços de hemodiálise à beira leito;
  • Armazenamento e acondicionamento precário, insalubre e inóspito de insumos e medicamentos utilizados para hemodiálise e diálise;
  • Atrasos nos pagamentos a fornecedores;
  • Adesão antieconômica à ata de registro de preços;
  • Pagamento com recursos federais de dívidas de apropriação indevida.

Imunizantes

O TCU identificou que, no período de 1º de janeiro de 2021 a 1º de abril de 2024, a Sesau perdeu 494.662 doses de imunizantes do Programa Nacional de Imunização (PNI) por expiração de validade. Os estudos calcularam um desperdício de recursos públicos na ordem de R$ 22.880.339,30. Em um país onde a desinformação já dificulta a imunização, o trabalho da Sesau vem para reforçar isso. A Secretaria, que vive culpando a atenção básica pelas mortes de bebês na maternidade, não é capaz sequer de desenvolver um planejamento para aplicação de vacinas. Lamentável. A perda das vacinas ocorreu por expiração de validade.

Explicação

Indagada, a Sesau disse que que o Programa Estadual de Imunizações está em adequação dos processos de manuseio, armazenamento e distribuição, com fito a melhoria da logística relativa a melhor utilização dos imunobiológicos e iniciou um processo de elaboração de um conjunto de procedimentos operacionais padrão (POP) visando à promoção da qualidade e segurança logística da rede de frio, com orientações técnicas do Programa Nacional de Imunizações.

 

 

Com informações do Roraima Em Tempo

TCE-AM suspende convocação de concurso em Uarini

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O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) suspendeu um concurso público em Uarini. O órgão de controle acatou Representação interposta pelo atual prefeito, Marcos Souza Martins, em face do ex-prefeito, Antônio Waldertudes Uchoa de Brito.

O documento relata possíveis irregularidades nas convocações, nomeações e posses decorrentes dos editais 02/2022 e 03/2022. Os atos foram realizados no último dia 26.

“Tal ato foi realizado em um contexto de fragilidade fiscal do município”, diz trecho de documento publicado no Diário Oficial Eletrônico do TCE-AM.

O Tribunal determinou a revogação da convocação, nomeação e posses até que seja possível realizar quaisquer atos de chamamento.

 

 

Da Redação

Manaus receberá a primeira Usina de Biometano do Amazonas

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Usaina

A Marquise Ambiental, terceira maior empresa de soluções e serviços de gestão de resíduos, pretende investir cerca de R$ 150 milhões na primeira Usina de Biometano do Amazonas. O equipamento funcionará associado ao CTTR Manaus, Centro de Tratamento e Transformação de Resíduos também da Marquise, localizado a 40 quilômetros da capital.

O CTTR Manaus atende às diretrizes do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, em vigor no país desde 2022, para alcançar os objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos que determina a destinação final e ambientalmente adequada, o que inclui reutilização, reciclagem, compostagem, recuperação e aproveitamento energético.

A partir dos resíduos depositados no CTTR,será possível produzir energia limpa e evitar que enormes quantidades de gases de efeito estufa sejam jogados na atmosfera em meio à Floresta do Amazonas.

O equipamento está pronto para operar e poderá receber até 75% de todos os resíduos produzidos no Amazonas, que se concentram em Manaus e municípios do entorno. “No segundo a terceiro ano de funcionamento da Usina, será possível produzir biometano com potência para uso comercial. Se injetado na rede de gás, poderá abastecer, por exemplo, até 170 mil casas, em média com quatro pessoas, com redução de até 95% dos gases de efeito estufa”, esclarece Hugo Nery, diretor presidente da Marquise Ambiental.

O modelo que a Marquise ambiental pretende expandir para o CTTR Manaus é o mesmo da Usina de Biometano GNR Fortaleza, uma parceria entre o Grupo Marquise e o Grupo MDC Energia.

Inaugurada em 2018, a GNR Fortaleza é uma usina de produção de biometano localizada no município de Caucaia (CE). A usina capta e trata o biogás produzido no Aterro Municipal Oeste de Caucaia (ASMOC), que recebe os resíduos oriundos da Região Metropolitana de Fortaleza.

A Usina foi apresentada como modelo na série de reportagens do Jornal Nacional sobre reaproveitamento de resíduos pois é a única Usina no país que injeta biometano na rede de gás e abastece até 15% de todo consumo de gás do Ceará.

A produção da GNR Fortaleza evita que sejam lançados anualmente 500 mil toneladas de CO2 na atmosfera, pois a captura e tratamento do biogás tem impacto na redução das emissões de gases de efeito estufa. A Usina de Biometano da GNR Fortaleza é certificada pela ONU para emitir créditos de carbono e está inserida no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo.

Lixões no Amazonas

A região Norte do país, em especial o estado do Amazonas, é uma das piores regiões em relação ao tratamento ambientalmente adequado de seus resíduos, em meio à Floresta do Amazonas em que deveriam haver maiores investimentos na preservação do meio ambiente.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 31,9% dos municípios brasileiros ainda utilizam os lixões. O Norte é a região com maior quantidade de cidades que destinam resíduos para esses locais, com 73,8% dos municípios.

Os lixões causam sérios impactos ambientais, incluindo a poluição do solo, das águas subterrâneas e do ar. A decomposição do lixo depositado nos lixões resulta na infiltração de substâncias tóxicas que contaminam o solo e, eventualmente, alcançam o lençol freático. Além disso, a exposição dos resíduos à atmosfera pode provocar incêndios, uma vez que, ao contrário dos aterros sanitários, os lixões não são devidamente cobertos com terra. Essa combustão gera a liberação de gases, principalmente metano, que comprometem significativamente a qualidade do ar.

 

 

Com informações da assessoria 

Irmãos Batista vencem batalha no TRF-1 contra Cigás

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O presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), João Batista Moreira, derrubou, nesta sexta-feira (10), a liminar que travava a aquisição de usinas termelétricas da Eletrobras pela Âmbar Energia, empresa do grupo J&F — controlada pelos irmãos Joesley e Wesley Batista.

Na prática, a decisão do presidente do TRF permite a conversão dos contratos de compra e venda de energia da Eletrobras para a Âmbar em CER (Contratos de Energia de Reserva).

A conversão é parte fundamental do processo de transferência do controle de 13 usinas a gás — 12 das quais no Amazonas — para a empresa do grupo J&F, em um negócio que chegaria a até R$ 4,7 bilhões.

A liminar havia sido concedida no domingo (5) às 22h59, pouco mais de uma hora antes de terminar o período em que o desembargador Ney Bello, autor da decisão, exercia a função de chefe do plantão judiciário. Ela foi dada em favor da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), distribuidora controlada pelo governo amazonense e pela Termogás, do empresário Carlos Suarez.

Hoje, porém, o presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, João Batista Moreira, derrubou essa liminar.

De acordo com ele, a Cigás não estava representando interesses dos consumidores, mas os próprios. “Ocorre que, no caso dos autos, confessadamente, a Cigás não atua em defesa do objeto da delegação de que se diz titular – distribuição de gás natural no Estado do Amazonas. Aqui, seus interesses são meramente comerciais, representados, em última instância, no temor de que alterações na composição societária da Amazonas Energia repercutam na execução dos contratos de fornecimento de gás”, disse Moreira na decisão de dez páginas.

Nesse sentido, ele extinguiu a ação sem julgar o mérito por entender que a Cigás não tinha legitimidade na ação. “Em tal cenário, de rigor reconhecer, em juízo de retratação, a ilegitimidade ativa da Cigás, autora deste pedido de suspensão de liminar e sentença, e, de conseguinte, indeferir a inicial e extinguir o processo sem resolução de mérito. Fica sem efeito a medida liminar antes deferida. Prejudicado o agravo interno”, concluiu.

O ex-presidente Michel Temer é o advogado da Cigás no caso.

 

 

Com informações da CNN Brasil

Vaticano aprova diretrizes permitindo que homens gays se tornem padres, desde que não façam sexo

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O Vaticano aprovou novas diretrizes que permitem que homens gays entrem nos seminários, desde que não façam sexo — assim como se exige de todos os sacerdotes. O ajuste dentro da Igreja Católica foi considerado inesperado. A princípio, a decisão vale apenas para a Itália.

Embora o Vaticano não tenha explicitamente proibido homens gays de ingressar no sacerdócio no passado, uma regra de 2016 dizia que os seminários não poderiam admitir homens com “tendências homossexuais profundamente arraigadas”.

As novas diretrizes, publicadas discretamente no site da conferência dos bispos italianos na quinta-feira (9), afirmam que os diretores de seminários devem considerar as preferências sexuais de um candidato ao sacerdócio, mas apenas como um dos aspectos de sua personalidade.

“Quando se trata de tendências homossexuais no processo de formação, também é apropriado não reduzir o discernimento apenas a este aspecto, mas … compreender seu significado dentro do contexto mais amplo da personalidade do jovem”, afirmam as diretrizes.

Os bispos italianos disseram ter aprovado o documento em novembro. O texto é acompanhado por uma nota do escritório do clero do Vaticano, confirmando as diretrizes como efetivas por um período experimental de três anos.

O Papa Francisco, líder da Igreja Católica desde 2013, tem sido creditado por adotar uma abordagem mais acolhedora em relação à comunidade LGBTQIA+. Recentemente, ele permitiu que padres abençoassem casais do mesmo sexo em casos específicos.

No entanto, a admissão de homens gays no sacerdócio continua sendo um assunto tabu. Padres gays frequentemente expressam medo de discutir sua sexualidade.

Francisco aprovou a instrução do Vaticano de 2016, que foi em grande parte uma atualização de um documento anterior emitido pelo Papa Bento XVI em 2005.

O papa pediu uma triagem cuidadosa dos candidatos ao seminário e, no passado, ordenou que padres que mantêm relações sexuais deixem o sacerdócio.

Francisco também teria usado uma palavra pejorativa para descrever pessoas gays ao discutir a homossexualidade em seminários durante uma reunião a portas fechadas no ano passado. O caso fez com que o Vaticano emitisse um raro pedido de desculpas.

 

 

Com informações do G1

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