agosto 20, 2025 16:07
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Oposição derrota indicados de Alcolumbre e Hugo para comandar CPMI do INSS

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A oposição no Congresso Nacional conseguiu derrotar nesta quarta-feira, 20, as indicações do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para o comando da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que apura desvios no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

A maioria do colegiado elegeu Carlos Viana (Podemos-MG) como presidente. O indicado de Alcolumbre era o senador Omar Aziz (PSD-AM), mas dois senadores anunciaram candidaturas próprias.

Foi o caso de Viana, que é líder do Podemos no Senado. Eduardo Girão (Novo-CE) também colocou seu nome na disputa, mas desistiu e declarou apoio a Viana.

Após a vitória, por 17 votos a 14, Viana afirmou que a sua escolha pela maioria da comissão foi fruto de uma negociação conduzida nas últimos dias.

“Uma articulação que foi feita nos últimos dias, especialmente nas últimas 24 horas. Conversei com a maioria dos membros, com todos eles, percebi em cada um o desejo de que essa CPMI traga respostas e cumpra o papel dela”, afirmou o presidente eleito.

Também havia acordo para que o deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), indicado por Motta, assumisse a relatoria do colegiado. O novo escolhido por Viana foi o deputado Alfredo Gaspar (União-AL).

“Trabalharei em compasso com a verdade e a Constituição, buscando a responsabilização de quem, por ação ou omissão, praticou esse crime gigantesco”, afirmou o relator escolhido nas suas redes sociais.

Nas redes sociais, Ayres disse que “com a eleição de um novo presidente, houve a designação de outro relator para o processo”. Declarou ter recebido a decisão com “naturalidade” e que seguirá como integrante titular da CPMI.

Eleição para a presidência da CPMI

A reunião começou com a presidência da senadora Tereza Cristina (PP-MS), que conduziu o processo de eleição. Após o resultado, Omar Aziz afirmou que a votação foi encerrada antes que todos pudessem votar.

“É uma disputa, uma disputa democrática, quem ganha é quem tem mais voto. Assim como Lula ganhou do Bolsonaro porque teve mais voto. Aqui também a senhora encerrou a votação antes de completar o número, mas isso é uma outra questão. Isso não vou estar discutindo aqui nem com a senhora, nem com ninguém”, disse.

Tereza Cristina afirmou ter respeitado o regimento e que a “grande maioria” já havia votado. Em sua fala, Aziz também desejou “boa sorte” para Viana e disse esperar que o senador conduza os trabalhos com “isenção”.

A comissão chegou a ser suspensa para a negociação sobre a escolha do vice-presidente. Sem consenso, Viana decidiu deixar a escolha para a próxima sessão da CMPI. Quatro deputados manifestaram interesse no cargo: Marcel van Hattem (Novo-RS), Zé Trovão (PL-SC), Bia Kicis (PL-DF), Coronel Fernanda (PL-MT) e Duarte Jr. (PSB-MA).

 

Da Redação com informações da CNN Brasil

Foto: Divulgação

AC: Gladson Cameli é chamado de ‘assassino’ por conselheira de relatoria de contas

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O governador do Acre, Gladson Cameli, e o Tribunal de Contas do Estado, em iminente crise, ganharam mais um capítulo por conta de um pedido do governo para afastar a conselheira Naluh Gouveia, ligada à análise de processos do Executivo, incluindo a prestação de contas de Cameli.

A definição para a relatoria de contas do governo é feita anualmente em rodízio entre os conselheiros, determinado pelo regimento interno do TCE do Acre. Para 2024, a escolhida foi Naluh Gouveia.

A informação do caso foi primeiramente veiculada pelo repórter Adailson Oliveira, da TV Gazeta. Ele apurou que o Palácio Rio Branco justificava a sua demanda afirmando que Naluh não seria imparcial. Ele citou como exemplo a tentativa de suspender o rodeio da Expoacre por meio de decisão liminar, depois derrubada pela Justiça. Segundo a gestão estadual, há risco de reprovação antecipada das contas, sem análise técnica aprofundada.

Segundo o AC24horas, o estopim da crise é por conta das medidas cautelares contra a gestão, mas sim uma declaração da conselheira em evento que tratava sobre feminicídio, alegando que o Acre possui um dos piores índices ao nível do país e, na oportunidade, Naluh teria chamado o governador de “assassino”.

O caso deve ser levado não apenas para a esfera do TCE, mas o governador estuda mover uma ação na vara cível e criminal contra Naluh. Sobre o caso, Cameli disse que o caso está sendo analisado pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE).

 

Com informações de AC24horas

Ex-prefeito de Barcelos, Edson Mendes, recebe multa por ausência de informações sobre orçamento público

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O ex-prefeito de Barcelos (a 405 quilômetros de Manaus), Edson de Paula Rodrigues Mendes, foi multado pelo Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) por irregularidades na declaração sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS).

Os conselheiros da Corte, por unanimidade, conheceram a representação interposta pela gestão atual da prefeitura em face do ex-prefeito. Edson Mendes deverá pagar multa de R$ 14 mil, em face da omissão referente ao exercício de 2024 analisada no processo.

A medida estipula o pagamento da multa em até 30 dias, por violação ao dever constitucional imposto aos gestores públicos por conta da ausência de declaração obrigatória no SIOPS. Vale ressaltar que o pedido de representação é um instrumento de verificação de possíveis irregularidades e pode ser apresentado por qualquer cidadão.

Confira a decisão no TCE-AM:

 

Ludmila Dias, para o Portal O Poder

Foto: Divulgação

Wilson Lima defende pacto pelo Brasil em convenção que sela federação entre União Brasil e Progressistas

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Na tarde dessa terça-feira, 19, o Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, sediou a convenção que oficializou a federação União Progressista (UPb), resultado da fusão entre União Brasil e Progressistas. O encontro reuniu lideranças nacionais e estaduais em um ato que consolidou a nova sigla como a maior força partidária do país, com 109 deputados federais e 15 senadores.

O governador do Amazonas e presidente estadual do União Brasil, Wilson Lima, ressaltou que a criação da federação ultrapassa a esfera partidária e simboliza um compromisso com o futuro do país. Segundo ele, não se trata apenas de uma fusão administrativa, mas de um pacto político.

“Hoje nós não celebramos apenas a fusão de partidos, mas um pacto pelo Brasil. É possível juntar forças sem abrir mão de princípios e crescer sem dividir. Isso aumenta nossa responsabilidade de trabalhar de forma comprometida para promover o desenvolvimento econômico com justiça social e inovação. No caso da Amazônia, é imprescindível que desenvolvimento e preservação caminhem lado a lado”, destacou o governador.

O discurso de Wilson Lima ecoou no plenário e foi reforçado por outros dirigentes da nova federação. O presidente nacional do União Brasil e co-presidente da UPb, Antonio Rueda, pontuou que a federação nasce com a responsabilidade de oferecer ao país um projeto de centro, capaz de superar a polarização.

“A União Progressista não é apenas a soma de duas siglas. É uma multiplicação de forças que nos posiciona como a maior potência política do Brasil. Estamos dizendo não ao extremismo e sim ao diálogo construtivo. Nosso compromisso é liderar um choque de prosperidade que simplifique regras, atraia investimentos e dê previsibilidade a quem produz”, afirmou.

Em outro momento de sua fala, Rueda fez questão de reconhecer a atuação de Wilson Lima no Amazonas, citando-o como exemplo de dedicação entre os governadores do partido. “Todas as vezes que estive no estado vi o governador Wilson Lima sem parar um minuto, sempre preocupado com o bem-estar da população. Esse esforço é um exemplo para o país”, disse.

A percepção de que o Amazonas terá papel estratégico na nova federação foi compartilhada também pelo segundo vice-presidente do União Brasil, Marcellus Campêlo. Para ele, a União Progressista não apenas fortalece o cenário nacional, mas reorganiza as forças políticas locais. “A Federação se consolida como a maior força política do estado, unindo lideranças comprometidas com o desenvolvimento regional e a defesa dos interesses da população”, avaliou.

Impacto Regional

No plano nacional, a federação pretende ampliar sua presença já em 2026. Segundo Antonio Rueda, a expectativa é lançar pelo menos 16 candidatos a governos estaduais e mais de 20 ao Senado, além de garantir a manutenção da maior bancada no Congresso.

No Amazonas, a UPb nasce com uma base consolidada: 25 prefeitos (24 do União Brasil e 1 do Progressistas), 13 vice-prefeitos e 199 vereadores, sendo oito em Manaus (6 do União e 2 do PP). A representação legislativa também é significativa, com dois deputados federais e seis estaduais eleitos pelo União Brasil, o que dá ao bloco a condição de maior força política no estado.

“O que estamos construindo é a prova de que é possível crescer juntos, somando forças em benefício do país”, acrescentou o 3º vice-presidente estadual do União Brasil, Sérgio Litaiff.

 

Da Redação com informações da assessoria de imprensa

Foto: União Brasil Amazonas

Esposa de vice-prefeito e parentes de secretários estão na folha da Prefeitura de Urucurituba

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O Ministério Público do Amazonas (MPAM) recomendou a exoneração de pelo menos 25 servidores da Prefeitura de Urucurituba, identificados como parentes do vice-prefeito, Francivaldo Libório, de secretários municipais e de vereadores. Para o órgão, a prática configura nepotismo e fere os princípios da administração pública.

A recomendação assinada pelo promotor de Justiça, Kleyson Nascimento Barroso,  foi baseada nas informações encaminhadas pela própria prefeitura, que foi notificada a enviar a relação dos funcionários contratados, com intuito de apurar suposta prática de nepotismo. Esse tipo de nomeação viola a Constituição Federal e pode configurar abuso de poder, enriquecimento ilícito, dano ao erário e improbidade administrativa.

O nepotismo na esfera pública administrativa é proibido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), determinado pela Súmula Vinculante nº 13, que veda a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente, seja colateral (irmãos, tios, sobrinhos e primos) ou por afinidade (sogros, genros, noras e cunhados), para ocupar função gratificada na administração pública na União, Estado ou Município.

“A escolha de parentes para as funções de livre nomeação viola frontalmente todos os critérios isonômicos de seleção para a vaga oferecida, tendo em vista que favorecem o atendimento de interesses pessoais da autoridade e do servidor a ele vinculado familiarmente, em detrimento do interesse público”, declarou o promotor Kleyson Barroso.

A esposa do vice-prefeito, um primo e o cunhado ocupam cargos nas Secretarias Executivas de Assistência Social e de Infraestrutura e no gabinete da prefeitura, respectivamente. Também foi constatada a ocupação de cargos de assistentes, assessores, supervisores, gestores e gerentes, distribuídos em diversos órgãos municipais, por esposas, irmãos, primos, sobrinhos, tios e cunhados de secretários municipais e vereadores.

Pedidos

Para o MPAM, as contratações por vínculos familiares também ferem os princípios de impessoalidade, que estabelece tratamento justo e igualitário, sem concessão de privilégios, e da moralidade administrativa. O promotor  recomendou a exoneração dos 25 funcionários, em até 30 dias, bem como a suspensão imediata do pagamento salarial desses servidores.

A prefeitura também foi recomendada a exonerar quaisquer outros servidores que também tenham laços de parentesco com chefes do Executivo municipal, secretários e vereadores. O MPAM solicitou ao município, ainda, em prazo improrrogável de 30 dias, cópias das atas de exoneração e de rescisão contratual.

 

Da Redação, com informações da assessoria
Foto: Divulgação

Magnitsky x Dino: O ‘caos jurídico’ que preocupou bancos

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A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino de que determinações estrangeiras não têm efeito automático no Brasil colocou os bancos numa situação de “sinuca de bico”.

Isso porque as instituições financeiras brasileiras, que têm operações nos Estados Unidos, podem ser pressionadas a escolher entre cumprir a lei norte-americana — como a Lei Magnitsky, que sancionou o ministro Alexandre de Moraes — ou obedecer ao Judiciário brasileiro.

Logo após a decisão, o mercado reagiu. O Ibovespa caiu 2,10% puxado pelos papéis de bancos. A leitura dos investidores sobre o recado dado pelo ministro Dino foi clara: “não tomar nenhuma atitude enquanto não decidirmos ou sem a nossa autorização”.

A professora de Direito Internacional da USP, Maristela Basso, explicou que, pela lei brasileira, “sentenças estrangeiras só comprometem empresas e cidadãos brasileiros se forem homologadas pelo Superior Tribunal de Justiça”.

Mas a fala de Dino ampliou a incerteza. Para ela, a decisão gerou “um verdadeiro caos jurídico”, porque deixou dúvidas se decisões externas passariam a depender também do STF.

Especialistas explicaram no podcast “O Assunto” que o temor dos bancos é de que operações internacionais sejam bloqueadas. Como algumas dessas instituições financeiras estão sujeitas à autoridade do governo norte-americano e das leis americanas, sobretudo quando têm capital dos EUA ou usam bandeiras de cartão de crédito americanas, elas podem ficar divididas sobre quem obedecer.

A colunista Maria Cristina Fernandes, do jornal Valor Econômico, destacou que há risco de inviabilização de operações. “O temor dos bancos é que suas operações venham a ser inviabilizadas. Se a Magnitsky não se aplicar no Brasil, o ministro Alexandre de Moraes estaria impossibilitado de operar quaisquer serviços que tenham relação com os Estados Unidos”, disse.

Na prática, os bancos podem ter que escolher entre multas no Brasil ou sanções mais pesadas nos EUA. “Entre pagar uma multa em real ou pagar uma multa em dólar, os bancos podem preferir pagar a multa em real e litigar aqui”, acrescentou Maria Cristina.

Os Estados Unidos já multaram bancos em 10 bilhões de dólares por descumprirem sanções impostas pela lei Magnitsky, mas em bancos que violaram medidas contra o Irã, Cuba, Sudão, ou seja, países em que havia casos de pessoas que poderiam ser alvo da lei americana: corruptos, ditadores, pessoas que fazem evasão de divisas, terroristas, etc. Apesar disso, este é um precedente.

Enquanto Moraes afirma não ter contas ou ativos nos EUA, os bancos brasileiros têm. E, nesse ponto, a análise de Basso é direta: “Indiretamente, uma sucursal de banco brasileiro nos Estados Unidos pode dizer: ‘Aqui eu não posso isso, não posso aquilo’. Mas não podemos subestimar a capacidade dos bancos de encontrar alternativas”.

A decisão de Dino, portanto, blindou Moraes em território nacional, mas aumentou a pressão sobre as instituições financeiras, que agora aguardam uma definição do STF em colegiado para saber como conciliar as duas legislações sem perder dinheiro nem nos EUA, nem no Brasil.

 

Da Redação com informações de G1

Foto: Divulgação

TCE-AM deve apurar possíveis irregularidades praticadas pela Prefeitura de Uarini

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O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) deve apurar possíveis irregularidades praticadas pela Prefeitura de Uarini (a 565 quilômetros de Manaus). O pedido foi interposto pela empresa MTA Serviços e Comércio Materiais Elétricos.

A empresa não detalhou os motivos do pedido de representação com medida cautelar, mas solicitou investigação para coibir possíveis prejuízos ao erário, sendo aceito pela presidente do TCE, Yara Amazônia Lins Rodrigues.

O relator do caso é o auditor Mário José de Moraes Costa Filho. A Corte ressalta que a representação é instrumento de fiscalização e de exercício do controle externo, podendo ser apresentada por qualquer pessoa, órgão ou entidade, seja pública ou privada.

Confira a decisão na íntegra:

TCE-Uarini

 

Da Redação

Servidor exonerado da SES-AM insulta jornalista Rafaela Torres e acumula histórico de processos na Justiça

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O ex-gerente da Secretaria de Saúde do Amazonas (SES-AM), Michael Pinto Lemos, ofendeu a jornalista Rafaela Torres, da Rede Diário de Comunicação e conhecida pelo quadro “Ela Comenta”. O vídeo foi publicado pelo ex-servidor nesta terça-feira, 19. 

Michael ofendeu a jornalista falando que ela seria usada pelo Governo do Amazonas e ainda a chamou de filha bastarda de Robson Tiradentes. “Eu quero dinheiro de ti”, frisou Michael. Veja:

Rafaela costuma fazer um jornalismo crítico à gestão estadual e o episódio escancara um ataque ao livre exercício da imprensa e a uma mulher jornalista. 

Histórico de polêmicas

Michael ganhou os noticiários ao falar sobre um suposto esquema de corrupção na SES-AM e que ele teria entregado documentos às autoridades competentes. Mas, até o momento, ainda não existe comprovação da denúncia. Por outro lado, o ex-gerente coleciona processos e denúncias de calúnia e difamação; não pagamento de pensão alimentícia e denúncias de estupro e estelionato. 

Além disso, ele foi processado por ex-secretários da Pasta, incluindo Anaor Abdul Samad e por políticos como o senador Omar Aziz e o deputado estadual Felipe Souza. O governador do Amazonas, Wilson Lima (UB), reiterou que as chantagens não irão intimidar os servidores da SES-AM que atuam na implementação de um novo modelo de gestão das unidades hospitalares. 

“Nenhum ataque, nenhuma chantagem vai intimidar a nossa equipe de fazer o que tem que ser feito. Nada, absolutamente nada, vai nos desviar desse caminho. Nunca houve tanta transparência na saúde como estamos fazendo agora, com os sistemas que estamos implementando, com regras muito claras e objetivas para a contratação dos serviços. Isso incomoda alguns e vai continuar incomodando, porque não dá mais para a gente ficar refém de monopólio”, declarou. 

Michael foi exonerado na última sexta-feira, 15.

O que disse Rafaela Torres?

Pelo Instagram, Rafaela Torres defendeu-se e explicou que toda denúncia precisa de provas para ser noticiada. A jornalista pediu provas documentais e procurou saber quem era  Michael Pinto Lemos quando descobriu os processos. 

“Não vou passar pano para uma pessoa que estava lotada, recebendo, numa posição de confiança e depois de ser exonerada ficou falando que ia denunciar. Temos que ter cautela e cuidado para fazer denúncias e para você provar, tem que se garantir muito”, disse. 

Rafaela falou que irá recorrer à Justiça.

 

Da Redação

Amazonas terá protagonismo na CPI mista que investigará desvios no INSS

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capa CPI - 1

O Congressos instala nesta quarta-feira, 20, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito para investigar o esquema de descontos ilegais em aposentadorias e pensões pagas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A CPI será presidida pelo senador Omar Aziz (PSD) e conta com mais dois representantes da bancada amazonense na composição oficial.

Aliado do presidente Lula (PT), Omar será eleito para função de comandar a CPI, sua indicação é uma articulação feita junto ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (UB-AP).

A relatoria ficará com o deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), que é próximo ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Caberá a Ricardo elaborar um relatório com as conclusões da CPI mista sobre as fraudes no INSS.

Conforme o pedido de CPI, 16 deputados e 16 senadores vão participar da CPI na condição de titulares.

Entre os membros já confirmados, além do senador Omar Aziz (PSD-AM), também fazem parte o senador Eduardo Braga (MDB-AM) e o deputado federal Sidney Leite (PSD-AM). Silas Câmara (Republicanos) é suplente na composição. 

No Senado, o bloco formado por União, Podemos, MDB e PSDB tem direito a cinco vagas de titulares, das quais quatro já foram preenchidas com Braga (MDB-AM), Renan Calheiros (MDB-AL), Carlos Viana (Podemos-MG) e Styvenson Valentim (PSDB-RN). Já o bloco PSD e PSB conta com três representantes: Omar Aziz (PSD-AM), Eliziane Gama (PSD-MA) e Cid Gomes (PSB-CE). Pelo bloco PL e Novo, os titulares são Jorge Seif (PL-SC), Izalci Lucas (PL-DF) e Eduardo Girão (Novo-CE). O bloco PDT e PT terá Rogério Carvalho (PT-SE), Fabiano Contarato (PT-ES) e Leila Barros (PDT-DF). Já o bloco PP e Republicanos será representado por Tereza Cristina (PP-MS) e Damares Alves (Republicanos-DF).

Na Câmara dos Deputados, o chamado “Blocão” formado por PL, PT-PCdoB-PV, União, PP, MDB, PSD, Republicanos, Podemos, PSDB-Cidadania, PDT e PSB possui 14 vagas de titulares, das quais sete já foram preenchidas com os nomes de Coronel Chrisóstomo (PL-RO), Coronel Fernanda (PL-MT), Adriana Ventura (Novo-SP), Sidney Leite (PSD-AM), Ricardo Ayres (Republicanos-TO), Romero Rodrigues (Podemos-PB) e Mário Heringer (PDT-MG). O bloco Avante, PRD e Solidariedade terá Bruno Farias (Avante-MG) como titular, enquanto o Novo indicou Marcel van Hattem (Novo-RS).

Desvio

O requerimento de criação da CPI prevê que os trabalhos durem até 180 dias e que a investigação custe até R$ 200 mil.

A CPI mista vai se debruçar sobre a operação da Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) que revelou um esquema de desvios em benefícios do INSS.

Os órgãos apontaram que associações e entidades desviaram dinheiro de beneficiários da Previdência a partir de cobranças mensais não autorizadas — os chamados descontos associativos.

As investigações mostraram que as entidades não tinham capacidade operacional para atender e oferecer recursos aos beneficiários prejudicados pelos descontos. Também apontaram a existência de cadastros forjados.

Segundo a PF e a CGU, o prejuízo total do esquema pode chegar a R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

Pedido da oposição

A criação da CPI era uma das prioridades da oposição no Congresso. O grupo avalia que há potencial de desgaste ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de ganho eleitoral.

O governo, que antes se dizia contrário à comissão, tem trabalhado para minimizar impactos e consequências às investigações sobre as fraudes no INSS.

A estratégia governista passa pela escalação de parlamentares considerados experientes. Também encontra amparo na escolha de Alcolumbre para o comando dos trabalhos.

 

Da Redação, com informações do G1
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União e PP formalizam federação e terão cerca de 20% da Câmara e Senado

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O União Brasil e o PP (Progressistas) se unem em uma federação partidária nesta terça-feira, 19. Pela manhã, os dois partidos fazem reuniões separadas e à tarde será realizada a primeira convenção oficial da Federação União Progressista (UPb).

Juntos, as duas legendas somam 109 deputados federais e 15 senadores. É a maior bancada da Câmara dos Deputados e uma das maiores do Senado Federal. No Amazonas, os dois partidos já atuam em união.

A Federação União Progressista (UPb) também registrou nas urnas 12.398 vereadores, 1.335 prefeitos, 186 deputados estaduais e quatro distritais. Conta, ainda, com seis governadores – entre eles o presidenciável Ronaldo Caiado (GO) -, quatro vice-governadores e 1.183 vice-prefeitos.

A condução da Federação será compartilhada entre o presidente do PP, senador Ciro Nogueira, e o presidente do União Brasil, Antônio Rueda.

Os dois partidos contam com quatro pastas na Esplanada dos Ministérios. Pelo União: Celso Sabino (Turismo), Waldez Góes (Integração Nacional) e Frederico de Siqueira (Comunicações); e pelo PP: André Fufuca (Esporte).

Apesar do tom oposicionista na criação da Federação, as siglas não devem fazer um desembarque imediato do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A aliança deverá autorizar que ministros continuem em seus cargos por enquanto. A maioria deverá se descompatibilizar em abril, porém, para a disputa de 2026.

Apesar do tom adotado recentemente sobre a postura do Brasil em relação à crise com os Estados Unidos, o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, não defende abertamente, nos bastidores, a saída do União do governo.

Já Ciro Nogueira, presidente do PP, faz pressão para que o ministro André Fufuca renuncie ao cargo.

Aproximação com o PL

O lançamento oficial da federação União Progressista ocorre em meio a um período de estranhamento com governo. As críticas têm se voltado à conduta do presidente Lula sobre o tarifaço dos Estados Unidos e uma aproximação com o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Há pouco mais de duas semanas, o presidente convocou os ministros para uma reunião fechada, quando demonstrou desagrado com a postura de integrantes das legendas.

A CNN mostrou que, na sequência, Ciro e Rueda estiveram em conversa reservada com Valdemar Costa Neto, presidente do PL.

 

Da Redação com informações de CNN Brasil

Foto: Divulgação

 

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