dezembro 7, 2025 04:08
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TSE muda de novo e afasta inelegibilidade por rejeição prescrita de contas

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O reconhecimento da prescrição da pretensão punitiva pelo Tribunal de Contas afasta a inelegibilidade causada pela rejeição de contas do gestor público.

Esse passou a ser o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral, que, nesta quinta-feira, 4, afastou a inelegibilidade de Gandor Hage (PP), eleito prefeito de Prainha (PA) em 2024.

Trata-se do retorno à jurisprudência que era pacificada no tribunal desde as eleições de 2016. O tema foi motivo de intensos debates na seara eleitoral e no Supremo Tribunal Federal.

A discussão envolve a aplicação da inelegibilidade prevista no artigo 1º, inciso I, alínea “g”, da Lei Complementar 64/1990 para quem teve as contas rejeitadas por irregularidade insanável, em casos de ato doloso de improbidade.

No caso concreto, Gandor Hage teve a candidatura barrada porque as contas relativas à sua gestão como prefeito de Almeirim (PA), entre 2005 e 2008, foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União.

O TCU reconheceu irregularidades na aplicação de verbas federais e condenou-o ao ressarcimento dos valores. Apesar disso, reconheceu a prescrição da pretensão punitiva. Sendo assim, ele continuará no cargo de prefeito de Prainha (PA).

Mudança sobre inelegibilidade

A posição atual do TSE foi redefinida a partir da atuação decisiva do ministro André Mendonça.

Desde 2016, a Corte vinha entendendo que o gestor que tem suas contas rejeitadas por Tribunal de Contas depois da prescrição da pretensão punitiva não fica inelegível pela alínea “g” do artigo 1º da LC 64/1990.

Em dezembro de 2024, em julgamento feito em lista e sem debates públicos, o tribunal mudou de posição, em caso referente às eleições de Paranhos (MS). Ou seja, passou a entender que a rejeição de contas, mesmo prescrita, torna o gestor público inelegível.

Essa posição foi confirmada em julgamento virtual encerrado em março deste ano. Na ocasião, apenas Mendonça ficou vencido.

Naturalmente, o ministro Antonio Carlos Ferreira propôs aplicar a posição e declarar a inelegibilidade de Gandor Hage quando começou a julgar o caso de Prainha (PA), em agosto.

Em 2 de outubro, Mendonça abriu a divergência, ocasião em que o julgamento foi novamente suspenso por pedido de vista da ministra Estela Aranha.

Volta da jurisprudência

Em 24 de outubro, com voto vencedor de André Mendonça e por maioria, a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal julgou uma reclamação constitucional e derrubou o acórdão do TSE sobre o caso de Paranhos (MS).

A derrubada ocorreu porque as decisões do TSE que geram mudança de jurisprudência não têm aplicabilidade imediata, valendo apenas para as eleições seguintes, conforme posição do STF.

Ou seja, o TSE só poderia declarar a inelegibilidade dos gestores que tiveram as contas rejeitadas por Tribunal de Contas, ainda que prescritas, a partir da eleição de 2026.

Não houve debate no STF sobre o mérito da posição do TSE. O voto de Mendonça à época citou que o tribunal eleitoral ainda estava se debruçando sobre o tema.

Apesar disso, foi esse acórdão da 2ª Turma do STF que, nesta quinta, acabou por embasar a reviravolta jurisprudencial no TSE. Ele foi citado no voto-vista de Estela Aranha e também pelo ministro Antonio Carlos, que realinhou seu voto. A votação foi unânime.

 

Da Redação, com informações da Conjur
Foto: Divulgação 

 

Juiz Fabrício Frota Marques encerra biênio no Pleno do TRE-AM

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Após dois mandatos como titular e um ano como suplente no Pleno do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), o juiz Fabrício Frota Marques encerrou, nesta sexta-feira, 5, seu ciclo na Corte Eleitoral. A última sessão foi marcada por homenagens, discursos e reconhecimento de membros, juristas e servidores à dedicação e trajetória do magistrado na Justiça Eleitoral amazonense.

Com sua saída, assume interinamente a vaga a suplente Maria Benigno, que permanecerá na função até a escolha e nomeação do próximo titular pelo Presidente da República.

Na ocasião, a presidente do TRE-AM, desembargadora Carla Reis, destacou a contribuição técnica e humana do magistrado ao longo de sua atuação, ressaltando sua postura ética e comprometida. “Dr. Fabrício exerceu sua função com extrema responsabilidade e profundo senso de justiça. Quero registrar que esta casa está sempre de portas abertas. Esta casa é de todos. Agradecemos por sua colaboração e legado ao Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas e desejamos êxito nos novos caminhos.”, afirmou a presidente.

Em seu pronunciamento, o juiz Fabrício Marques relembrou os desafios enfrentados desde sua posse, que coincidiu com o início da pandemia, e a responsabilidade da transição da advocacia para a função judicante. “Vim da advocacia, com muito orgulho e honra, e passei a ser julgador. Em 2020 participei da minha primeira eleição, uma eleição municipal em plena pandemia, extremamente desafiadora. Depois, em 2021, tive a oportunidade de concorrer à titularidade e lograr êxito. Só tenho gratidão pelas pessoas que sempre me apoiaram.”, destacou.

Ele também compartilhou o sentimento de missão cumprida: “Hoje o sentimento é de alívio, porque sempre me preocupei em sair maior do que entrei, em qualquer lugar que eu vá. Acredito que consegui caminhar na Justiça Eleitoral do meu estado com essa qualidade. Despeço-me com o sentimento de dever cumprido”, disse o magistrado, que também atuava na direção da Escola Judiciária Eleitoral do Amazonas (EJE-AM).

Os demais membros presentes, a desembargadora Vânia Marques Marinho, os juízes Mônica Câmara, Anagali Bertazzo, Maria Benigno, Mara Elisa Andrade, Cássio Borges e o procurador regional eleitoral, Edmilson Barreiros, manifestaram-se e reiteraram as palavras de reconhecimento ao trabalho do magistrado.

O advogado Luís Felipe Medina, representando a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Amazonas (OAB-AM), ressaltou a singularidade da cadeira destinada aos juristas. “A manifestação de cada um dos seus colegas aqui é a comprovação de que todo o tempo que o senhor dedicou a esta Corte, tudo o que desenvolveu e toda a história que deixa registrada demonstram claramente que tudo valeu a pena. A partir de hoje, quando olhar para trás, o senhor terá seu nome eternizado nesta Corte.”, afirmou Medina.

Ao encerrar sua participação na sessão, Fabrício Frota Marques reafirmou a gratidão e o simbolismo de sua passagem pela instituição: “Deixo aqui parte da minha história, da minha formação como julgador e, sobretudo, da minha gratidão. Esta Corte sempre terá um significado especial na minha vida”.

 

Com informações do TRE-AM 

Fotos: Júnior Souza/TRE-AM

Joesley Batista tem realizado papel de mediador entre Venezuela e EUA 

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O empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS, maior produtora mundial de proteína animal, foi à Venezuela pedir para Nicolás Maduro deixar o governo, segundo a agência de notícias Bloomberg. Segundo fontes, Batista se encontrou com Maduro no dia 23 de novembro, dias após a conversa do presidente venezuelano com Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.

Na conversa, Batista teria apoiado a transição pacífica de poder na Venezuela. O empresário visitou o país vizinho por iniciativa própria e não foi convidado a ir em nome dos EUA, ainda que autoridades do governo Trump estivessem cientes da viagem.

A ida do empresário brasileiro à Venezuela ocorreu em meio ao aumento das tensões entre Caracas e Washington. O governo dos EUA acusa Maduro de chefiar o “Cartel de los Soles”, classificado por Washington como organização terrorista.

No final de novembro, Trump chegou a anunciar que o espaço aéreo “sobre” e “nos arredores” da Venezuela seria fechado “por completo”. Nos últimos meses, os EUA intensificaram a pressão sobre Maduro, considerando seu governo ilegítimo após a eleição de 2024, amplamente rejeitada por acusações de fraude.

Maduro nega as acusações e afirma que os EUA buscam derrubar seu governo para assumir o controle do petróleo venezuelano. Já autoridades americanas tinham conhecimento dos planos de Batista de viajar a Caracas, mas não o enviaram em nome dos EUA.

A agência destacou o papel do empresário brasileiro como mediador na tentativa de amenizar as tensões políticas entre os países. 

 

Com informações de G1

Compra de fazenda no valor de R$ 15 milhões multiplica patrimônio de senador

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O senador Weverton (PDT-MA), vice-líder do governo Lula e relator da indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal (STF), comprou uma fazenda em matões do Norte, município do interior do Maranhão, cujo valor é o triplo declarado por ele nas eleições de 2022.

A fazenda, de R$ 15 milhões, é cortada por um igarapé, tem um casarão de dois andares e área equivalente a 2 mil campos de futebol. Ao lado do imóvel, o senador logo construiu uma pista de pouso (no papel, Weverton não é dono de aeronaves, mas utiliza jatinhos com frequência no estado do Maranhão. Um deles pertence a um representante do lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS).

Na escritura está registrada a compra e venda de uma parte da fazenda, no valor de R$ 7 milhões, em setembro de 2024. A área negociada é de 837 hectares. A compra foi realizada pela DJ Agropecuária, Comércio e Prestação de Serviços Ltda, que pertence ao senador. O documento diz ainda que a quitação ocorreu por meio de transferência bancária. Só de ITBI, imposto pago na transmissão de bens imóveis, Weverton pagou mais R$ 140 mil.

Nas eleições de 2022, quando disputou o governo do Maranhão, Weverton declarou ter um patrimônio de R$ 4,2 milhões, incluindo R$ 500 mil em espécie. A fazenda, portanto, custou 257% a mais que todos os bens do político.

Em nota, Weverton afirmou que “todas as minhas atividades econômicas e empresariais estão, e estarão, devidamente declaradas nas minhas declarações anuais de renda ou das empresas das quais faço parte, dentro da lógica financeira e legalidade fiscal”.

 

Com informações de Metrópoles

Prefeitura de Uarini é investigada pelo TCE-AM por irregularidades cometidas na administração

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A prefeitura de Uarini está sendo investigada pelo Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) por supostas irregularidades cometidas pela administração pública. A denúncia foi apresentada pela empresa ACL Comércio de Produtos Alimentícios Ltda.

O TCE-AM atentou que a denúncia não atendia ao requisito de legitimidade, pois a representação é um instrumento a ser encaminhado por um cidadão, partido político, associação ou sindicato. 

O processo original foi reclassificado e formalmente admitido como uma representação com pedido de medida cautelar, pois a denunciante consiste em pessoa  jurídica de direito privado.

A corte admitiu o pedido e deve avaliar se o processo apresentado se enquadra como má gestão ou possui alguma irregularidade. O caso tem por relator o auditor Mário José de Moraes Costa Filho.

Confira a decisão do TCE-AM:

TCE-Uarini 04.12

 

Da Redação

Falta de transparência: Prefeitura de Manacapuru é alvo de investigação por não publicar nomes e salários de servidores

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O Ministério Público do Amazonas (MPAM) instaurou um Inquérito Civil para apurar a ausência de informações atualizadas no Portal da Transparência de Manacapuru, principalmente a relação de servidores públicos e suas respectivas remunerações.

Segundo o documento, assinado pelo promotor de Justiça, Vinícius Ribeiro de Souza,  a falta de alimentação adequada do Portal da Transparência pode configurar violação à legislação vigente e até ato de improbidade administrativa, conforme prevê a Lei nº 8.429/1992.

O MPAM recorda ainda entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), no qual se reconhece que a divulgação individualizada das remunerações de servidores públicos é medida necessária para assegurar publicidade administrativa e permitir o efetivo controle dos gastos públicos pela sociedade.

Como diligência inicial do Inquérito Civil, o Ministério Público expediu Recomendação à prefeita de Manacapuru, Valciléia Flores Maciel, para que, no prazo de 30 dias, crie no Portal da Transparência uma aba específica, de fácil acesso e com atualização em tempo real, contendo: a relação nominal de todos os servidores ocupantes de cargos no Poder Executivo Municipal; as respectivas lotações e suas remunerações.

“Fica a Excelentíssima Sr. Prefeita de Manacapuru devidamente informada, desde já, que o não atendimento à presente Recomendação deixará evidenciado o propósito deliberado de desrespeitar normas legais, bem como princípios que regem a Administração Pública, afastando, pois, eventual e futura alegação de boa-fé, sujeitando-o a responder, judicialmente, por suas ações ou omissões, que porventura caracterizem a prática de atos de improbidade administrativa, bem como outras demandas judiciais”, finaliza o promotor na portaria.

Veja na íntegra 

DiarioOficialMPAM-2025-12-04-58-68

 

Da Redação 
Foto: Divulgação 

Em ‘portunhol’, Nicolás Maduro pede apoio de brasileiros: ‘Às ruas para apoiar a Venezuela’; veja

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu apoio aos brasileiros, em português, durante um programa de TV nesta quinta-feira, 4.

“A vitória nos pertence. Viva a unidade do povo do Brasil, viva a unidade com o povo venezuelano”, disse o líder chavista, arriscando um “portunhol”.

“Povo do Brasil, às ruas para apoiar a Venezuela em sua luta pela paz e pela soberania. Eu falo para vocês toda a verdade: temos direito à paz com soberania. Que viva o Brasil.”

O apelo foi feito depois de ele agradecer o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e receber um boné de presente durante o programa.

A fala também aconteceu em um momento de tensão para Maduro, com o aumento súbito da presença militar dos EUA perto do país.

Sob a alegação de uma “guerra às drogas”, o governo Trump tem conduzido uma série de bombardeios contra embarcações no Mar do Caribe e no Pacífico. O ataque mais recente ocorreu nesta quinta, perto da Colômbia.

A Casa Branca considera Maduro como líder da organização criminosa “Cartel de los Soles”, o que ele nega. Nesse contexto, Maduro reforçou sua segurança pessoal, adotando uma série de novas medidas, segundo o jornal americano “The New York Times”.

Diversas pessoas próximas ao governo venezuelano, que falaram sob condição de anonimato por medo de represálias, contaram ao jornal que uma atmosfera de tensão e preocupação toma conta do círculo íntimo do presidente.

De acordo com eles, Maduro tem tentado se proteger de um possível ataque de precisão ou de uma incursão de forças especiais, mudando frequentemente o local onde dorme e também o celular que usa.

Além disso, informou uma das fontes, para reduzir o risco de traição, Maduro também ampliou o papel dos guarda-costas cubanos em sua segurança pessoal e designou mais oficiais cubanos de contraespionagem para as forças armadas da Venezuela.

O presidente venezuelano também reduziu sua participação em eventos programados e transmissões ao vivo, substituindo-os por aparições públicas espontâneas e mensagens pré-gravadas.

As medidas teriam começado a ser adotadas em setembro, quando os Estados Unidos começaram a concentrar navios de guerra e a atacar embarcações que, segundo o governo Trump, traficavam drogas da Venezuela.

 

Da Redação, com informações do G1
Foto: Divulgação 

Congresso aprova LDO com prazo apertado para governo pagar emendas

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O Congresso Nacional aprovou, nesta quinta-feira, 4, o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026. O parecer, que obriga o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a pagar a maior parte das emendas até meados do ano eleitoral, recebeu votação simbólica.

Conforme ficou decidido, o governo terá que pagar 65% das emendas obrigatórias ainda no primeiro semestre do ano, ou seja, até julho. Isso corresponde a cerca de R$ 13 bilhões. As emendas obrigatórias são as individuais, de bancada e Pix.

A LDO é o conjunto de diretrizes e regras que ditam como o Governo Federal deverá gastar o Orçamento do ano seguinte. A proposta é enviada pelo Palácio do Planalto, normalmente, no primeiro trimestre do ano anterior ao que se refere o projeto, e deve ser votado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) e, depois, pelo Congresso Nacional.

O relatório do deputado federal Gervásio Maia (PSB-PB) instituiu um cronograma para a execução de 65% dos recursos impositivos (aqueles que o Palácio do Planalto é obrigado a pagar) indicados por parlamentares até julho de 2026. Isso se aplica para emendas individuais e de bancadas estaduais. As emendas de comissão ficaram de fora por acordo.

A agenda foi um dos principais pontos de conflito entre o governo e o Congresso e levou ao adiamento da votação por quase cinco meses. O relatório de Maia foi chancelado na Comissão Mista de Orçamento (CMO) na quarta-feira, 3, antes de chegar ao plenário.

Ao mesmo tempo, o relator aliviou a pressão para o governo e determinou que o Planalto poderá perseguir o piso da meta fiscal em 2026, não sendo necessário perseguir o centro. Essa seria uma forma de evitar contingenciamentos volumosos. A meta fiscal para o próximo ano é de superávit de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB), cerca de R$ 34 bilhões, com intervalo de 0,25% para cima ou para baixo, ou seja, o piso inferior é de déficit zero.

Na comissão, os parlamentares ainda aprovaram um destaque que permite que o Fundo Partidário aumente no ano eleitoral. O destaque determina que o fundo deverá crescer de forma retroativa a partir do valor estipulado no Orçamento de 2016, sendo corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de até 2,5% ao ano. A determinação infla os recursos destinados às siglas partidárias em mais de R$ 160 milhões, além dos quase R$ 5 bilhões já previstos.

Já no plenário, foram apresentados quatro destaques, mas, também por acordo, foram retirados dois e incorporados um — apresentado pelo PL e pelo PP. Este determina que o governo fica impedido de criar novas despesas obrigatórias, fundos de financiamento de políticas públicas e de ampliar gastos tributários no próximo ano. Isso não se aplica a casos de calamidade pública.

Na quarta-feira, 4, a CMO aprovou o relatório preliminar do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026. Na próxima semana, o colegiado deverá votar os relatórios setoriais e, depois, o relatório final de Isnaldo Bulhões (MDB-AL). O presidente do Congresso, o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), deverá convocar uma nova sessão conjunta na para a votação da LOA na já semana que vem.

Vetos

Os parlamentares também analisaram cinco vetos de Lula. Dentre os atos, os parlamentares derrubaram o veto à exigência de exame toxicológico para quem busca habilitação nas categorias A (motocicletas) e B (carros de passeio). Na prática, então, o teste será obrigatório aos motoristas.

Lula havia vetado uma lei que dava à Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) isenção do pagamento de taxas e contribuições. Essas taxas são cobradas por órgãos reguladores quando a empresa solicita o registro e a proteção de seus experimentos, produtos e tecnologias geradas. No entanto, o Congresso derrubou esse veto.

Os parlamentares mantiveram atos de Lula. Dentre eles, manteve-se o veto ao trecho que exigia a apresentação de atestado de deficiência de grau moderado ou grave para a concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC). A regra fazia parte do pacote de corte de gastos do governo anunciado em 2024, mas Lula resolveu vetá-la depois da repercussão negativa.

 

Da Redação, com informações do Metrópoles
Foto: Divulgação 

TSE aprova criação da federação Renovação Solidária

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O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferiu, na sessão administrativa desta quinta-feira, 4, o pedido de criação da federação partidária Renovação Solidária, formada pelo Solidariedade e pelo Partido Renovação Democrática (PRD). Com a decisão, agora as legendas vão atuar de forma unificada em todo o país, com a obrigatoriedade de permanecerem juntas em um mesmo bloco por pelo menos quatro anos.

De acordo com a relatora do pedido, ministra Estela Aranha, o requerimento de constituição da federação partidária foi apresentado com toda a documentação necessária para que as legendas que a integram atuem como uma única agremiação, atendendo ao que a lei exige para a formação de uma federação de dois ou mais partidos.

“Todos os requisitos formais foram atendidos, bem como houve ajustes das regras estatutárias para que o documento se alinhe às previsões legais normativas jurisprudenciais, o que impõe a homologação do pedido feito”, disse a ministra.

Federação partidária

A partir de 2021, com a aprovação da Lei nº 14.208/2021, o cenário político brasileiro passou a contar com um novo tipo de associação entre partidos: as federações partidárias.

Por meio das federações, duas ou mais legendas com afinidade programática podem se reunir para atuarem como se fossem uma única agremiação. De acordo com a legislação, essa união deve vigorar por pelo menos quatro anos e tem abrangência nacional.

Ao adotarem essa estrutura conjunta, as federações passam a funcionar como um teste para eventuais fusões ou incorporações entre as legendas integrantes. A possibilidade de reunião de legendas em federações partidárias passou a vigorar já para as Eleições de 2022.

Quatro federações

Com o registro da federação Renovação Solidária, quatro federações partidárias já foram aprovadas pelo TSE, abrangendo nove legendas.

São elas:

  • Federação Brasil da Esperança (FE Brasil): Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e Partido Verde (PV);

  • Federação PSDB Cidadania: Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e Cidadania (Cidadania);

  • Federação PSOL Rede: Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e Rede Sustentabilidade (Rede); e

  • Federação Renovação Solidária: Solidariedade e Partido Renovação Democrática (PRD).

 

Da Redação com informações de TSE

Foto: Divulgação

RR: TSE mantém multa de quase R$ 32 mil ao governador Antonio Denarium

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu manter a multa de 30 mil Ufirs, o equivalente a R$ 31.923,00, aplicada ao governador de Roraima, Antonio Denarium (Progressistas), por propaganda institucional irregular durante as eleições de 2022.

A Corte rejeitou os recursos apresentados e confirmou o entendimento de que houve uso de placas de obras e publicações nas redes sociais para promover a gestão em período proibido, ou seja, uma conduta vedada por utilizar a estrutura pública em benefício de candidato.

No dia 12, termina o prazo de 30 dias dado ao ministro Nunes Marques, que pediu vista ao processo do recurso contra a cassação do governador e do vice.

Governador e vice tiveram seus mandatos cassados quatro vezes no Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR), sob acusações de compra de votos. Os dois políticos entraram com recurso no TSE.

As cassações são fruto de acusações de compra de votos com programas sociais criados somente em véspera de ano eleitoral para obter vantagem. Foi apontado que os programas foram criados no ano eleitoral. Agora, Denarium e Damião esperam o julgamento do TSE para saber se ficarão inelegíveis ou serão absolvidos.

Com informações de Folha BV

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