agosto 18, 2025 07:23
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Brasil tem 43 mil casos de coronavírus e 2,7 mil mortes registradas

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O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira, 21, novos números sobre a pandemia do novo coronavírus (covid-19) no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil tem 43.079 casos confirmados da doença e 2.741 mortes foram registradas. A taxa de letalidade está em 6,4%. Nas últimas 24 horas, o ministério registrou 2.498 novos casos e 166 mortes.

A Região Sudeste registra 23.133 (53,7%) casos confirmados da doença. Em seguida, aparecem as regiões Nordeste, com 10.868 (25,2%); Norte, com 4.431 (10,3%); Sul, com 2.991 (6,9%), e Centro-Oeste, com 1.656 (3,8%).

Em 11 de março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou situação de pandemia de coronavírus em todos os países. O termo é usado quando uma epidemia – grande surto que afeta uma região – se espalha por diferentes continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa.

Conteúdo: Agência Brasil 

Foto: Agência Brasil

STF abre inquérito para apurar envolvimento de deputados em atos contra democracia

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, atendeu a um pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, e pediu a abertura de um inquérito para apurar a organização de manifestações contra a democracia no Brasil.

Moraes mantém o sigilo sobre o caso e permitiu a busca de provas solicitadas pelo Ministério Público Federal.

Os atos realizados em todo o país no último domingo,19, foram o motivo do andamento da investigação. Os manifestantes pediam o fechamento do Congresso Nacional, a reedição do AI-5.

Mesmo participando do manifesto, discursando para apoiadores do governo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não foi incluído na investigação.

“O Estado brasileiro admite única ideologia, que é a do regime da democracia participativa. Qualquer atentado à democracia afronta a Constituição e a Lei de Segurança Nacional”, afirmou o Aras em seu pedido.

Moraes declarou em sua decisão, que os fatos apresentados pela PRG são “gravíssimos”, já que ponderam contra o Estado Democrático de Direito brasileiro e as instituições republicanas.

Em sua avaliação, o ministro afirma que “é imprescindível a verificação da existência de organizações e esquemas de financiamento de manifestações contra a Democracia e a divulgação em massa de mensagens atentatórias ao regime republicano”.

Segundo a nota divulgada pelo gabinete, Alexandre de Moraes garante que a Constituição não aceita a proliferação nem o financiamento de ideias contrárias a ordem constitucional e ao Estado Democrático, muito menos atos que propagem esse conceito.

“A livre discussão, a ampla participação política e o princípio democrático estão interligados com a liberdade de expressão tendo por objeto não somente a proteção de pensamentos e ideias, mas também opiniões, crenças, realização de juízo de valor e críticas a agentes públicos, no sentido de garantir a real participação dos cidadãos na vida coletiva”, informa a nota.

 

 

 

 

 

Conteúdo: G1

Foto: Sergio Lima/Poder360 

Profissionais de saúde se queixam de salários atrasados e dificuldades no combate à Covid-19

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Com a saúde do Amazonas em colapso agravada nas últimas semanas por conta da Covid-19, profissionais da área, que atuam na linha de frente, relatam cansaço, sobrecarga de trabalho, falta de equipamentos de proteção individual, crises emocionais e atrasos salariais. Os relatos são de profissionais que atuam nos hospitais e prontos-socorros João Lúcio, na Zona Leste, e no 28 de Agosto, Zona Centro-Sul.

O enfermeiro Carlos da Silva* relatou ao O Poder o caos e os transtornos vividos por todos profissionais da área da saúde que trabalham no Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto. “Nós estamos sobrecarregados. Tem muitos colegas afastados porque testaram positivo para a Covid-19. Isso complica porque os que estão trabalhando precisam atender mais pessoas e muitos pacientes acabam ficando desassistidos”, lamenta.

Segundo o profissional, após o início dessa nova crise na saúde, em alguns plantões, um profissional fica responsável por atender até 15 pacientes. “É exaustivo, é doloroso, é cruel porque nós não conseguimos, mesmo nos esforçando ao máximo, cuidar de todo mundo com excelência e carinho”, revela o enfermeiro.

Ele também relata a falta de EPIs para trabalhar com o mínimo de segurança. Segundo Carlos, muitos profissionais estão comprando ou levando de outros hospitais ou clínicas onde trabalham para o 28 de Agosto.

“A gente não poderia trabalhar sem proteção, por isso, tem colegas que levam e doam para outros colegas. Só para você ter noção da humilhação, a gente precisa implorar no hospital por uma máscara e eles dizem que nunca tem, mas que vão solicitar e nunca chega”, relatou com a voz embargada.

Outro problema são os salários atrasados há mais de três meses. Segundo o enfermeiro, quando recebem são 30% ou 40% dos vencimentos e sempre há falta de informações. “O governo diz que paga, a Segeam diz que não recebeu ou diz que está aguardando liberação da Sefaz. É uma situação insustentável e humilhante”, lamentou.

Além dos problemas no hospital, os profissionais também relatam problemas emocionais por estarem longe da família. “A gente precisa ficar longe para protegê-los. Tem colega que mandou os pais para sítios, tem outros hospedados em hotéis, é muito doloroso”, disse.

Mortes

Sobrecarregados, os profissionais já chegaram a ver pacientes morrer sem atendimento na “Sala Rosa”, área específica para pessoas com suspeita de coronavírus. “Já cheguei lá e tinha pessoas mortas. A gente se sempre horrível porque não conseguiu atender e muitas vezes nem depende de nós”, disse.

Sobrecarga

Diante da falta de profissionais e o amor pela profissão, os profissionais ouvidos pela reportagem, que pediram para não ter seus nomes revelados por medo de represálias, afirmam que chegam a trabalhar 36 horas direto no 28 de Agosto.

“Não tem outra pessoa para cobrir, pedem para a gente ficar e a gente vai ficando. Não tem como abandonar essas pessoas. Não consigo abandonar, é mais forte do que eu”, disse uma enfermeira, que também revelou que o salário está atrasado há três meses.

No HPS João Lúcio, profissionais também relataram medo e caos. Segundo eles, o afastamento de profissionais por conta de contágio e a falta de EPIs prejudica o trabalho e causa temor. “Já teve colega usando saco de plástico de 50 litros como se fosse avental para tentar evitar contágio”, disse uma médica, que implorou para não ser identificada.

O Poder tentou contato com a Segeam (Serviços de Enfermagem e Gestão de Saúde do Amazonas LTDA), empresa responsável pelos enfermeiros que atuam nos hospitais do Estado, mas não obteve sucesso.

Susam desmente denúncias 

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado de Saúde (Susam) negou as afirmações dos profissionais que atuam dentro das unidades e informou que apesar da escassez de EPIs no mercado mundial, o Amazonas vem conseguindo manter “até aqui” o estoque e o abastecimento de todas as unidades de saúde da rede estadual.

A distribuição dos EPIs aos profissionais de saúde ocorre conforme recomendações de uso feitas pela Agência Nacional de Saúde (Anvisa).

“O que tem se observado é que, por medo da contaminação, os profissionais que atuam dentro das unidades têm exigido equipamentos diferentes daqueles definidos para cada ambiente e situação recomendada pela Anvisa. É o caso do macacão e da máscara N95, esta última indicada para uso em procedimentos que produzem aerossóis, mas que é reivindicada por todos, inclusive profissionais para os quais o equipamento indicado é a máscara cirúrgica”, respondeu a Susam, em nota.

A nota diz, ainda, que o abastecimento vem sendo garantido com aquisições pelo Estado e Ministério da Saúde, além de doações e de parcerias,  como a que está em curso com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) para a produção de EPIs para a rede estadual de saúde.

Sobre a falta de profissionais, a secretaria disse que devido ao avanço da pandemia de coronavírus no Estado e o aumento rápido do número de casos sobrecarregou os serviços de saúde, os quais estão sendo afetados, também, pelo afastamento de profissionais.

Segundo a pasta, são 983 afastamentos por atestado médico, sendo que a grande maioria se afastou após o registro dos primeiros casos do novo coronavírus no Estado e nem todos por suspeita ou confirmação da doença.

“Para suprir a falta de profissionais, o governo está convocando 517 profissionais de saúde aprovados no concurso do Corpo de Bombeiros e abriu processo seletivo para contratar 704 técnicos de enfermagem. O Estado está pedindo reforços do Governo Federal que enviou, na última semana, 16 voluntários do programa Brasil Conta Comigo e ficou de mandar mais reforços, tendo em vista que o desafio também é a falta de profissionais especialistas no Amazonas na quantidade exigida, em razão da sobrecarga de demanda.”

‘Salários em dia’ 

Segundo a nota, o governo do Amazonas paga o salário de seus servidores rigorosamente em dia, incluindo médicos, e, diz desconhecer a informação sobre evasão por falta de pagamentos.

“Aqueles profissionais que prestam serviços por meio de empresas ou cooperativas contratadas pelo Estado recebem pró-labore destas empresas, e não salário, uma vez que são sócios ou cooperados. Em relação ao pagamento das empresas, a atual gestão tem pago pelo menos uma competência mensal para cada uma. A escassez de profissionais de medicina é uma realidade no mundo e não exclusividade do Amazonas”, finaliza a nota.

 

*A pedido, usamos nomes fictícios para preservar as fontes 

Álik Menezes, para O Poder 

Foto: Divulgação 

Com 193 mortes e 2.270 infectados, coronavírus já alcança 27 cidades do Amazonas

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Em 24 horas, o Estado do Amazonas registrou 110 novos casos da Covid-19, chegando a 2.270 pacientes positivos e 8 novas mortes. O vírus já circula em 27 municípios do interior do Estado. Os dados foram atualizados na tarde desta terça-feira, 21, no boletim on-line da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS).

Desses 2.270 casos confirmados, 1.809 são em Manaus e 461 casos no interior. Desses casos, 726 estão fora do período de transmissibilidade e 1.170 estão em isolamento domiciliar.

Ainda conforme os números da FVS, 181 pessoas estão internadas, sendo 84 em leitos clínicos e 97 em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No total, 193 pessoas morreram, sendo 30 mortes no interior.

A diretora-presidente da FVS, Rosemary Pinto, afirmou que o avanço do número de casos nos municípios do interior do Amazonas acontece porque a população não está respeitando o isolamento e viajando em embarcações clandestinas, que pegam passageiros fora dos portos. “O vírus está circulando de barco”, revelou.

 

Álik Menezes

Foto: Reprodução 

Trabalhador que tiver auxílio emergencial negado pode fazer nova solicitação

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O brasileiro que tiver o auxílio emergencial de R$ 600,00 negado pode agora recorrer a análise e pedir novamente o benefício diretamente pelo site do programa ou aplicativo. A informação foi dada pela Caixa Econômica Federal após a atualização nas plataformas.

Vale ressaltar que tem direito ao benefício, quem atender aos critérios determinados pela legislação, como não ter emprego formal, não receber outro benefício do governo (com exceção do Bolsa Família), ter renda familiar mensal maior que R$ 3.135,00 ou R$ 522,50 per capita (por pessoa), entre outros.

 Não aprovado

Em caso de recebimento da mensagem, seja no site ou aplicativo, de “benefício não aprovado”, o usuário pelo verificar o motivo e fazer uma contestação. Se for o caso de “dados inconclusivos”, é necessária a correção das informações e pedir uma nova solicitação, segundo a Caixa.

A responsável por informar o motivo do auxílio emergencial não ter sido aprovado é a Dataprev, estatal federal de tecnologia que analisa os dados informados pelo solicitante. O resultado é depois homologado pelo Ministério da Cidadania.

Principais motivos

A Caixa separou alguns motivos que podem ocasionar nas inconsistências nos dados informados pelos solicitantes sendo eles: marcação como chefe de família sem indicação de nenhum membro; a divergência de cadastramento entre membros da mesma família; a falta de inserção da informação de sexo; a inclusão de alguma pessoa da família com indicativo de óbito e a inserção incorreta de dados de membro da família, tais como CPF e data de nascimento;

CadÚnico

Os trabalhadores informais que possuem Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, o CadÚnico, tem sua elegibilidade para receber o auxílio emergencial analisada automaticamente pela Dataprev.

De acordo com a Caixa, se benefício for negado mesmo acreditando ter direito ao benefício, o trabalhador também pode recorrer diretamente no aplicativo do auxílio emergencial ou no site do programa.

 

 

 

 

Conteúdo: Agência Brasil

Foto: Arquivo Blasting News

Pelo segundo ano consecutivo, Brasil cai em ranking mundial de liberdade de imprensa

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O Brasil ocupa a posição 107 da lista de 180 Estados, apresentando uma queda pelo segundo ano consecutivo, do ranking de liberdade de imprensa divulgado anualmente pela organização Repórteres sem Fronteiras.

Agora, o país fica atrás da Angola (106), Montenegro (105) e Moçambique (104).

O país caiu duas colocações em relação ao levantamento anterior. No ano passado, o Brasil havia caído três lugares em decorrência do clima “anti-imprensa” estabelecido nas eleições presenciais de 2018 e ao assassinato de quatro jornalistas.

A lista foi publicada nesta terça-feira, 21, e sem entrar em detalhes, o relatório citou a importância do trabalho dos jornalistas no país, que são constantemente alvos de ataques

“Os jornalistas brasileiros, e sobretudo as mulheres, estão cada vez mais vulneráveis e são regularmente atacados por grupos promotores de ódio e por apoiadores do presidente, em particular nas redes sociais”, informou.

O ranking se tornou uma referência para a diplomacia e por organizações internacionais como a ONU e o Banco Mundial, promovendo a liberdade de imprensa e o direito da população à informação.

Posições

Também pelo segundo ano seguido, Noruega (1) e Finlândia (2) estão nas primeiras colocações, seguidas pela Dinamarca (3), Suécia (4).

O pior país para o jornalista é a Coreia do Sul (180), que ficou no lugar do Turcomenistão (179), onde o ditador proibiu o uso da palavra coronavírus.

A pandemia foi um dos motivos para que países tomassem medidas bruscas em relação aos profissionais da imprensa, de acordo com o levantamento. A China (177) e o Irã (173) adotaram um massivo sistema de censura.

Inclusive no Iraque (162), a agência Reuters teve a licença suspensa após veicular uma notícia questionando os números de doentes divulgados pelo governo.

Saindo da lista de “problemática” e entrando para a “satisfatória” os Estados Unidos (45) subiram três posições em comparação ao ano passado, mesmo com Trumo atacando jornalistas em entrevistas coletivas sobre o covid-19.

A lista pode ser acessada através do site do Repórteres Sem Fronteiras.

 

 

 

 

 

 

 

 

Conteúdo: Folha de São Paulo

Foto: Shutterstock

Para combater a Covid-19 em Eirunepé, prefeitura reforça rede de saúde com EPIs e medicamentos

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O prefeito de Eirunepé, Raylan Barroso (DEM), é o primeiro caso positivo para coronavírus no município, mas, mesmo antes de a cidade registrar qualquer ameaça, a prefeitura havia tomado uma série de medidas contra a doença. Raylan contraiu a Covid-19 em Manaus.

Entre as medidas preventivas tomadas pelo prefeito em Eirunepé foi decretar o estado de emergência, a suspensão do transporte fluvial intermunicipal e, o recebimento de seis toneladas de insumos, como Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) e medicamentos para combater a Covid-19.

De acordo com o prefeito, quatro aviões levaram os itens, para abastecer as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), a Farmácia Popular do município e o Hospital Regional Vinicius Conrado.

Os materiais que serão utilizados no combate ao Covid-19 são óculos de proteção, toucas, luvas, botas, macacões, aventais e máscaras, além de vários medicamentos, aparelhos hospitalares e equipamentos diversos como bombas de infusão, camas, colchões, ar condicionados, nebulizadores, álcool gel, pulverizador, cilindros de oxigênio.

“Certamente os investimentos em equipamentos vão nos ajudar nesse combate ao Covid-19. Estamos nos precavendo ao máximo em Eirunepé. Até o momento não tivemos casos na cidade. Teremos que esperar o boletim que é liberado pelo setor de saúde no final do dia. Ficarei em Manaus”, disse o prefeito.

Raylan confirmou que está com a Covid-19 e em isolamento em Manaus e que somente retornará a Eirunepé depois que receber a contraprova do exame que ele ainda vai fazer no laboratório Sabin, mas ainda não definiu a data.

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Assessoria de Eirunepé

Cepal prevê encolhimento de 5,2% na economia do Brasil por causa de pandemia

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A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) prevê encolhimento de 5,2% na economia do Brasil em decorrência da pandemia do novo coronavírus. O órgão é vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU) e afirma que a América Latina sofrerá a pior crise social em décadas, com milhões de pessoas passando por desemprego e pobreza.

Ainda de acordo com a Cepal, o número está próximo da previsão para o impacto na América Latina, cuja economia se contrairá 5,3% em 2020, o pior desempenho desde que começaram os levantamentos no continente, em 1900.

Os pontos específicos que resultarão no impacto econômico serão principalmente a queda no valor das matérias-primas, onde muitos países, incluindo o Brasil, dependem das exportações, e também a paralisação de setores como o turismo.

Países mais afetados

De acordo com a Cepal, os países mais afetados pela crise econômica provocada pela covid-19 serão Venezuela (-18%), México (-6,5%), Argentina (-6,5%), Equador (-6,5%), Nicarágua (-5,9%) e Brasil (-5,2%). No pelotão intermediário, estão Chile (-4%), Peru (-4%), Uruguai (-4%), Cuba (-3,7%), Costa Rica (-3,6%), Haiti (-3,1%), El Salvador (-3%), Bolívia (-3%) e países do Caribe (-2,5%).

Menos afetados

As economias menos impactadas pela pandemia serão Guatemala (-1,3%), Paraguai (-1,4%), Panamá (-2%), Colômbia (-2,6%) e Honduras (-2,8%). A República Dominicana, de acordo com as projeções, será o único país da América Latina e do Caribe a não registrar recessão, com variação de 0% no Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas em um país).

Antes da pandemia

Antes da pandemia do novo coronavírus, a o órgão estimava que a América Latina e o Caribe cresceriam 1,3% em 2020. No ano passado, o crescimento somou apenas 0,1% na região, de 626 milhões de habitantes e com altos índices de desigualdade.

Desempregos

A taxa de desemprego na América Latina e no Caribe subirá de 8,1% em 2019 para 11,5% em 2020. Significando que a região fechará o ano com 37,7 milhões de desempregados, alta de 11,6 milhões em relação ao ano passado.

 

 

 

Conteúdo: Agência Brasil 

Foto: Shutterstock

 

PSTU-AM entra com ação para que rede privada de saúde esteja à serviço da população

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O presidente do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado no Amazonas (PSTU-AM), Gilberto Vasconcelos, entrou com uma Ação Popular na Justiça, nesta segunda-feira, 20, para que se obrigue o Estado do Amazonas, administrativamente, a demandar a totalidade de serviços e bens prestados a assistência da saúde à população em setor privado.

A ação está em andamento na 2ª Vara da Fazenda Pública, a cargo do Juiz Leoney Figliuolo e pode ser consultada por meio do número 0652952-18.2020.8.04.0001.

O intuito do processo é fazer com que o governo estadual seja responsável por todo o sistema de sistema de saúde, incluindo até a rede privada, garantindo todo atendimento e acolhimento necessário à população durante a pandemia.

Na petição, dirigente partidário afirmou que o PSTU defende “o gerenciamento único e estatal de toda a rede de saúde para enfrentar a pandemia, estatizando a saúde”.

Crise no sistema de saúde

A principal preocupação do PSTU-AM é a situação atual do sistema de saúde do Estado, que passa por calamidade pública desde 15 de abril. Os dados mais recentes da Covid-19 no Amazonas mostram mais de 2 mil casos e 185 mortes.

E mesmo em consentimento disso, segundo a petição do partido, o governo do Amazonas optou pelo aluguel do prédio do hospital particular Nilton Lins, no valor de R$ 2,6 milhões por três meses e pela compra de “respiradores inadequados com valor superior ao gasto pelo próprio governo federal”.

Ao O Poder, Gilberto Vasconcelos afirmou que o Estado vive uma calamidade reconhecida por todas as autoridades. “Então, creio ser justo que toda a estrutura de saúde existente seja colocada para salvar vidas. Isso é legal e necessário. A rede de saúde privada deve dar sua contribuição”, informou o professor.

Sobre a questão dos respiradores destinados aos pacientes que apresentam problemas respiratórios em decorrência da Covid-19, não há confirmações se todos os aparelhos estão em pleno estado de funcionamento, segundo o presidente do partido.

“A situação do sistema público de saúde é de colapso. Dos poucos mais de 400 respiradores existentes em Manaus, apenas 104 ou 106 são públicos e nem sabemos se todos estão funcionando. Mais 300 estão na rede privada. É muito provável que vidas já teriam sido salvas se todos estivessem à disposição das pessoas doentes”, explicou.

“Espero que a Justiça reconheça a justeza dessa necessidade e determine que toda a rede de saúde, pública e privada seja colocada à serviço para população amazonense”, acrescentou.

Confira a Ação Popular PSTU Amazonas.

 

Ana Flávia Oliveira, para O Poder

Foto: Secom

Petrobras anuncia redução nos preços do diesel em 4% e gasolina em 8%

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Nesta segunda-feira, 20, a Petrobras anunciou uma nova redução nos preços médios dos combustíveis vendidos nas refinarias. Agora, o diesel terá queda de 4% e a gasolina será 8% mais barata.

Se for analisar o acumulado do ano, preço da gasolina já caiu 52,3% e o do diesel caiu 38%.

Os preços começam a valer a partir desta terça-feira, 21, e são referentes ao valor vendido para as distribuidoras a partir das refinarias. Porém, o valor final ao motorista irá depender do mercado, já que cada posto possui a sua própria política de preços, incluindo impostos, custos operacionais e mão de obra.

De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio para a gasolina nos postos do país, entre 12 e 18 de abril, era de R$ 4,095. O valor do diesel S-500, era de R$ 3,318. O do etanol, de R$ 2,796. O botijão de GLP, de 13 kg, está com o valor médio de R$ 69,96.

A estatal explicou por meio de nota que a política de preços para o diesel e a gasolina vendidos às distribuidoras possuem como base o preço de paridade de importação.

“Formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo. A paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos”, informou.

Diferença

Ainda de acordo com a companhia, a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras são diferentes dos produtos no posto de combustíveis. São os combustíveis tipo A: gasolina antes da sua combinação com o etanol e diesel sem adição de biodiesel. Os produtos vendidos nas bombas ao consumidor final são formados a partir do tipo A misturados a biocombustíveis.

 

Conteúdo: Agência Brasil

Foto: Arquivo/RSN

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