agosto 13, 2025 13:15
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Câmara dá 30 dias para Bolsonaro mostrar resultados de exames de Covid-19

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Os presidentes da República, Jair Bolsonaro e do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, fazem declaração à imprensa no Planalto

A Câmara dos Deputados estabeleceu o prazo de 30 dias para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) apresentar os resultados dos seus exames para o novo coronavírus. Bolsonaro fez testes em 12 e 17 de março, após voltar de missão oficial nos Estados Unidos.

Nas duas ocasiões, o presidente anunciou em suas redes sociais que os exames deram negativo para a doença, mas não mostrou cópia do resultado.

O prazo foi determinado pela Mesa Diretora da Casa, tendo como base um requerimento de informações apresentado pelo deputado federal Rogério Correia (PT-MG). O documento foi encaminhado ao ministro Jorge Antônio de Oliveira Francisco, chefe da Secretaria-Geral da Presidência.

Caso não ocorra resposta e omissão de informações, tanto o ministro como o presidente poderão incorrer em crime de responsabilidade. Já que a lei obriga autoridades do Executivo a prestarem informações solicitadas pela Câmara ou Senado.

 

Conteúdo: Exame

Foto: Carolina Antunes/PR

Instituto Butantan planeja desenvolver anticorpos contra Covid-19

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Os pesquisadores do Instituto Butantan estão em busca de identificar anticorpos que poderão ser usados em composto para combater o novo coronavírus. Os chamados anticorpos monoclais neutralizantes serão produzidos por células de defesa selecionadas pelos pesquisadores. Elas se encontram no sangue de pessoas que se curaram da doença.

“Temos que identificar os linfócitos B [células de defesa] que produzem anticorpos contra o coronavírus. E, entre esses, identificar aqueles que produzem anticorpos que são de fato capazes de neutralizar a ação do vírus e são capazes de bloquear a entrada do vírus na célula, que são os que a gente chama de anticorpos neutralizantes, aqueles que de fato neutralizam o vírus”, explicou a pesquisadora Ana Maria Moro, do Instituto Butantan, que coordena o estudo.

O estudo segue o conceito da transferência passiva de imunidade, sendo o mesmo da transfusão de plasma sanguíneo de pessoas curadas do coronavírus, que contém anticorpos contra a doença, para tratamento de pacientes contaminados.

O uso do plasma é uma forma de tratamento imediata, que já está sendo testada em pacientes no Brasil e depende de constantes doações para manter os estoques.

A identificação dos anticorpos neutralizantes deve levar pelo menos um ano, mas vai possibilitar uma maior precisão do tratamento. De acordo com Ana Maria, o anticorpo já foi selecionado e é apenas o do tipo neutralizante.

“Nós buscamos, no sangue das pessoas [curadas de covid-19], os linfócitos que produzem os anticorpos específicos e, a partir disso, por engenharia genética, nós criamos as células no laboratório produzindo especificamente esses anticorpos. Então são produtos padronizados, isso a gente precisa fazer no laboratório, é demorado”, explicou a pesquisadora.

Com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), este estudo utiliza uma plataforma já existente criada para o desenvolvimento de anticorpos monoclonais humanos para diferentes doenças.

A plataforma está em fase avançada para obtenção de anticorpos monoclonais para o tratamento de zika e tétano.

 

 

Conteúdo: Agência Brasil

Foto: Divulgação

TRF suspende exigência de CPF regular para auxílio emergencial

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Na noite da última quarta-feira, 15, o juiz federal Ilan Presser, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), suspendeu a exigência de regularização do Cadastro de Pessoa Física (CPF) para a aquisição do auxílio emergencial do governo durante a pandemia do novo coronavírus.

Foi determinado um prazo de dois dias para a Caixa retirar a exigência, sob pena de diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento.

O magistrado atendeu a um pedido de liminar (decisão provisória) feito pelo Pará, com parecer favorável do Ministério Público Federal.

Além disso, o juiz destacou que a exigência estava provocando aglomerações nas agências da Receita Federal, algo que deve ser evitado e indo contra as medidas de distanciamento social definidas para o combate ao covid-19.

“As aglomerações, com sérios e graves riscos à saúde pública, continuam a se realizar, o que tem o condão de provocar o crescimento exponencial e acelerado da curva epidêmica, para atender à finalidade exigida pelo decreto regulamentar: de que sejam regularizadas as indigitadas pendências alusivas aos CPFs dos beneficiários junto à Receita Federal”, escreveu o magistrado.

Auxilio Emergencial

O auxílio de R$ 600,00 pode ser pedido por trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados. O valor pode chegar a R$ 1.200,00 no caso de famílias em que a mulher seja a única responsável pelas despesas da casa.

 

 

 

Conteúdo: Agência Brasil

Foto: A7 Press/ Agência O Globo

URGENTE: Juiz suspende contrato de aluguel do Hospital Nilton Lins pelo Estado

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Atendendo a uma ação popular com pedido de liminar de autoria de Eduardo Humberto Deneriaz Bessa, o juiz titular da 5ª Vara da Fazenda Pública Estadial, Cezar Bandieira, decidiu na noite desta quarta-feira, 15, proibir o aluguel do prédio do Hospital Nilton Lins pelo governo do Estado.

O governador Wilson Lima (PSC) havia anunciado, na semana passada, o contrato feito com o grupo empresarial, no valor de R$ 2,6 milhões por um aluguel por três meses, da unidade hospitalar para estender o atendimento aos pacientes graves do coronavírus, devido à capacidade esgotada do HPS Delphina Aziz.

No entanto, verificando a denúncia contida na ação popular pelo oficial de justiça constatou-se que o valor a ser pago pelo Estado somente seria pelo aluguel do prédio, sem quaisquer equipamentos, haja vista o estado de precariedade que se encontra atualmente a estrutura e, vazio, sem leitos ou aparelhos apropriados para o atendimento a doentes da Covid-19.

Em seu despacho, o magistrado ressaltou o valor excessivo destes R$ 2,6 milhões por três meses apenas pelo aluguel do espaço e, determinou, ainda que, caso já tenho sido pago alguma quantia do contrato, que este recurso seja devolvido num prazo máximo de 48 horas sob pena de bloqueio judicial das verbas.

A ação popular foi impetrada contra o governador Wilson Lima, a nova secretária de Saúde, Simone Papaiz, ao governo do Estado, à Secretaria de Saúde (Susam) e ao Hospital Nilton Lins.

Confira a decisão:

0650287-29.2020.8.04.0001.pdf

 

Valéria Costa, para O Poder

Foto: Divulgação

MPF e MP-AM cobram na Justiça transparência do Estado sobre verbas recebidas para a Covid-19

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Em ação civil pública ajuizada na Justiça Federal nesta quarta-feira, 15, os Ministérios Público Federal (MPF) e do Estado do Amazonas (MP-AM) cobram transparência das informações relativas às medidas adotadas pelo governo estadual no enfrentamento da pandemia de covid-19.

Os dois órgãos ministeriais pedem que o Estado do Amazonas e a Fundação de Vigilância Sanitária (FVS) sejam condenados a publicar informações claras e atualizadas, no site na internet, sobre verbas federais já recebidas e a receber e sobre o repasse, pelo Ministério da Saúde, de respiradores, equipamentos de proteção individual (EPIs) e testes.

O MPF e o MP-AM citam, na ação, que deve ser dado amplo acesso à população em geral, aos órgãos de controle e à imprensa de dados sobre a evolução do número de infectados; quantidade de mortes e internações, com detalhamento por faixa etária, sexo e etnia; número e localização de leitos clínicos e de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) disponibilizados, incluindo dados sobre os inoperantes; número de médicos em atuação e afastados; fluxos de atendimento; eventual falta de insumos, EPIs, equipamentos e medicamentos; teor dos contratos celebrados em virtude da calamidade pública vigente; montante de recursos repassados pela União e sua destinação; número de testes realizados e dos que ainda aguardam resultado; embasamento técnico para medidas sanitárias adotadas; entre outras informações.

O acesso à informação qualificada permite que os órgãos de controle analisem a compatibilidade das medidas adotadas pelo poder público e da legislação vigente, efetivando a fiscalização, e ainda contribuir para maior engajamento e adesão, por parte da população, às medidas propostas para redução da disseminação do vírus, como o distanciamento social.

Apesar de o Amazonas ser um dos estados brasileiros em situação mais grave e precária, com o Sistema Único de Saúde (SUS) à beira do colapso, necessidade de auxílio do governo federal reforço de profissionais de outras regiões para atendimento, o MPF e o MP-AM destacam que não foram adotadas até hoje, mais de um mês após o início do surto, medidas que assegurem a transparência das ações públicas.

Verificação do MPF e do MP-AM nos sites do governo estadual mostra que a maior parte das informações citadas na ação civil pública que deveriam ser disponibilizadas, para garantir a transparência e permitir a fiscalização, estão ausentes ou incompletas.

Em ranking organizado pela organização não-governamental Open Knowledge Brasil (OKBR), disponível em https://transparenciacovid19.ok.org.br, o Amazonas aparece com nível de transparência média, na margem para o nível inferior, com 40 pontos em um total de 100. Ainda que restrita a informações epidemiológicas, sem considerar dados orçamentários, a avaliação da OKBR revela a precariedade das informações disponibilizadas publicamente pelo Estado do Amazonas.

Recomendação não atendida

Diante da falta de transparência observada, o MPF e o MP-AM expediram recomendação, em 7 de abril, relativa à disponibilização das informações necessárias para acompanhar e fiscalizar a execução da política pública estabelecida para combater a pandemia. Até o momento, as medidas recomendadas não foram implementadas pelo governo estadual.

Na ação civil pública, o MPF e o MP-AM destacam que a integração do SUS nas diferentes esferas da federação faz com que a falta de transparência estadual repercuta não apenas no Amazonas, mas na União e seus órgãos de controle. Sem informações precisas sobre o número de leitos disponíveis, por exemplo, não é possível que órgãos como o Ministério Público atuem para cobrar do governo federal apoio efetivo para a ampliação da estrutura de atendimento.

O MPF e o MP-AM pedem que a Justiça Federal determine, de forma imediata, que o Estado do Amazonas e a FVS disponibilizem, no prazo de três dias, as informações descritas na ação civil pública nos sites oficiais na internet, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

A ação civil pública tramita sob o número 1006593-65.2020.4.01.3200 na 9ª Vara Federal no Amazonas, onde aguarda julgamento.

 

Da Redação O Poder

Foto: Divulgação

Moto Honda e Yamaha estendem paralisação para mais duas semanas

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A fábricas Yamaha Motor da Amazônia e Moto Honda da Amazônia decidiram estender as respectivas paralisações até o final deste mês. Em nota à imprensa na tarde desta quarta-feira, 15, ambas as empresas confirmaram as decisões. A Yamaha retorna sua produção fabril dia 30 deste mês, já a Moto Honda, dia 4 de maio.

As duas fábricas retornariam suas atividades dia 20 deste mês, mas com o avanço indiscriminado do coronavírus no Amazonas, que até esta quarta somava 1554 pacientes positivos e 106 mortes, decidiram prorrogar este retorno para mais duas semanas.

A Yamaha informou, ainda, que novas medidas, quando definidas, serão informadas oportunamente.

Em nota, a Moto Honda informa que os colaboradores retornam das férias coletivas no dia 20 de abril. As horas não trabalhadas entre essa data e o dia 3 de maio serão acumuladas em um banco de horas e compensadas posteriormente.

A empresa mantém parte do grupo que desempenha atividades administrativas em regime de home office e um contingente mínimo na unidade para realização das atividades imprescindíveis, que não podem ser realizadas a distância. Nesse caso, são adotadas as medidas de prevenção recomendadas pelas autoridades de saúde.

 

Da Redação O Poder

Foto: Divulgação

Aleam aprova projeto do governo que cria fundos previdenciários para os militares

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Em regime de urgência, durante votação na sessão virtual da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) desta quarta-feira, 15, os deputados aprovaram o projeto de lei complementar 42/2020, oriundo de mensagem governamental, em que cria o Fundo de Proteção Previdenciária dos Militares (FPPM) e o Fundo Temporário (FTEMP).

A medida vai reforçar o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus permitindo ao Executivo a convocação imediata dos 796 profissionais de saúde aprovados no concurso do Corpo de Bombeiros, realizado em 2009, que já podem ser chamados a partir desta quinta-feira, 16, para atuar no combate a pandemia.

De acordo com o PLC 42/2020, os fundos passam a fazer parte do patrimônio da unidade gestora do Regime Próprio de Previdência do Estado do Amazonas, a Fundação Amazonprev e darão suporte financeiro para que o governo convoque estes concursados e os coloque na linha de frente nas ações de combate à pandemia do Covid-19.

O relator da matéria, deputado Delegado Péricles (PSL), que havia apresentado requerimento há duas semanas sugerindo ao governo estadual a convocação dos concursados, disse que o objetivo do projeto é reforçar o combate ao Covid-19.

“Minha proposta leva em consideração, acima de tudo, a necessidade de urgente ação diante da pandemia que nosso Estado vive. Os aprovados no Concurso dos Bombeiros de 2009 são profissionais especialistas em áreas fundamentais nesta luta que travamos. A partir da agora a convocação já pode ser feita, pois este fundo não só assegura o pagamento a esses profissionais, mas também não prejudica outras correntes orçamentárias da saúde”, explicou.

Segundo a líder do governo, deputada Joana Darc (PL) ,a partir desta quinta-feira, 16,  os concursados já poderão ser convocados e começar a “trabalhar” no combate ao Covid-19.

Antes da votação final durante o pedido do regime de urgência, o deputado Serafim Corrêa (PSB) pediu cautela e solicitou que fossem consultados o Tribunal de Contas do Estado (TCE), o Ministério Público do Estado (MPE) e a própria Aleam que deveriam ser consultados. “Eu entendo que nós devemos ter cautela quanto a isso aqui mexe com outros poderes, outros órgãos seria bom se eles fossem ouvidos”, justificou.

Votaram a favor os deputados Álvaro Campelo (PP), Delegado Péricles, Alessandra Campelo  (MDB), Serafim Corrêa, Therezinha Ruiz (PSDB), Wilker Barreto (Podemos), Dermilson Chagas (sem partido), Augusto Ferraz (DEM), Sinésio Campos (PT), Fausto Júnior (PV), Mayara Pinheiro (PP), Saullo Viana (PPS), Dr. Gomes (PSC), Cabo Maciel (PL), Joana Darc (PL), João Luiz (Republicanos), Felipe Souza(Patriota) e Belarmino Lins (PP).

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Aleam

COVID-19: Delphina Aziz tem apenas três leitos de UTIs disponíveis, diz titular da Susam

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Durante a atualização dos casos do novo coronavírus (Covid-19) no Amazonas, na tarde desta quarta-feira, 15, a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) revelou que o Estado dispõe de apenas três Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para novos pacientes do vírus no Hospital Delphina Rinaldi Abdel Aziz. O Estado já registrou 1.554 casos, sendo 1.350 concentrados na capital e 204 espalhados no interior.

Com o limite de atendimento no Hospital Delphina Aziz praticamente na sua totalidade, a secretária de saúde, Simone Papaiz, disse que os pacientes só devem procurar o Hospital 28 de Agosto, Platão Araújo, além do próprio Delphina somente se constatarem a gravidade dos sintomas.

“O Hospital Delphina Rinaldi Abdel Aziz é uma unidade hospitalar com uma capacidade operacional que ainda não está na sua totalidade. Saímos de 134 leitos para 213 leitos. Desses 213 leitos, temos 75 leitos de UTI, saímos de 50 leitos e avançamos para esse total. Desses 75, hoje, às 8h tínhamos três leitos”, ressaltou a secretária.

Simone Papaiz explicou que as unidades de atendimento para a Covid-19 estão no atendimento máximo, por isso, ela reforçou as pessoas a procurarem as unidades hospitalares somente em casos urgentes. “Casos levem devem ficar em casa, e procurem em primeiro lugar, em casos leves e moderados, a atenção básica do município. O nosso fluxo de atendimento está muito alto, por isso, é interessante as pessoas terem essas distinções de procurar uma unidade básica e hospitalar”, destacou Simone Papaiz.

Conforme a secretária, o paciente que chega na unidade hospitalar é encaminhado para uma “sala rosa” que é preparada com leitos. Simone explicou que nesta terça-feira, 14, no Hospital 28 de Agosto já havia 40 salas rosas reservadas para a Covid-19.

Crianças

O Estado do Amazonas registou até a tarde desta quarta-feira, um total de três crianças com menos de 5 anos infectadas pelo novo coronavírus (Covid-19), além de oito casos suspeitos. As informações foram confirmadas pela FVS e Secretaria de Estado da Saúde (Susam).

De acordo com o infectologista da Fundação de Medicina Tropical (FMT), Marcus Vinícius, existe uma grande preocupação dois pais por conta de suspeitas de infecção pela Covid-19. “O que temos visto no Amazonas é o que estamos vendo no mundo inteiro. As crianças se infetam, passam a ser portadoras do vírus, mas, o quadro clínico dessas crianças, geralmente são muitos leves”, ressaltou o médico.

Marcus Vinícius destacou que no Hospital Delphina Rinaldi Abdel Aziz não tem crianças internadas. “Essas crianças não estão indo para leitos de UTIs (Unidade de Terapia Intensiva). É uma tranquilidade que as pessoas precisam ter, pois, nós precisamos se concentrar no atendimento daqueles pacientes que estão em maior risco. Estamos falando das pessoas com hipertensão, com diabetes e as pessoas mais idosas”, disse Marcus.

Gabinete de crise

De acordo com a secretária de saúde, o estado do Amazonas iniciou um trabalho nesta terça-feira, 14, com profissionais do Hospital Sírio Libanês para fazer um desenho da crise do Covid-19 no Amazonas. “Esse é composto por profissionais estratégicos da Susam, da FSV, das cooperativas médicas e representantes do município”, disse Simone.

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Divulgação

TCE realiza 1ª sessão virtual e reforça a fiscalização dos órgãos públicos neste período de Covid-19

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O Tribunal de Contas do Estado (TCE) enviou ofícios à Prefeitura de Manaus, ao governo do Estado do Amazonas e à Associação Amazonense dos Municípios (AAM) para saber quais medidas relacionadas ao combate do novo coronavírus estão sendo tomadas, bem como a disponibilização dos respectivos Portais da Transparência.

A informação foi comunicada na manhã desta quarta-feira, 15, durante a primeira sessão virtual da corte do tribunal. Os documentos foram enviados pelo Comitê de Monitoramento de Recursos Públicos.

Além disso, o tribunal notificou, ainda, as secretaria de Educação de Manaus (Semed) e do Estado do Amazonas (Seduc-AM) e Associação dos Municípios para informar as medidas que estão sendo tomadas para assegurar o acesso ao programa de alimentação escolar aos alunos da rede estadual e municipal de ensino.

Durante o período de calamidade pública, foi desenvolvido pelo Comitê uma tecnologia baseada em robôs de inteligência artificial para a coleta e monitoramento de dados relativos às despesas executadas pelas unidades gestoras.

Essas ações, segundo o tribunal, são para garantir a atividade fiscalizatória da corte neste período de pandemia.

Durante a primeira sessão virtual, o presidente do tribunal, conselheiro Mario de Mello, fez uma homenagem às famílias das vítimas do coronavírus no Amazonas, estendendo a solidariedade do órgão a estas vítimas.

“Como é de conhecimento de todos, estamos vivendo um período de anormalidade, marcado pela pandemia do novo coronavírus o qual tem se alastrado de forma avassaladora inclusive em nossa querida cidade Manaus, trazendo sofrimento e lamentáveis perdas à nossa população, sendo assim, é com pesar que essa presidência se solidariza com os familiares dessas vítimas desejando conforto e esperança de um novo tempo”, anunciou.

Além disso, o presidente reforçou em seu discurso a homenagem aos profissionais de saúde e pesquisadores que trabalham arduamente diariamente para combater o covid-19 “registro o respeito a essas pessoas e estimo coragem e força para continuarem a desempenhar essa nova função”.

Indicação de proposta

Em razão dos efeitos ocasionados pela pandemia do covid-19 que resultou na paralisação das presenciais dos órgãos estaduais e municipais, o TCE emitiu as portarias nº 1582020, nº 1592020 e nº 1602020 com o intuito de prorrogar os prazos de entrega das prestações de contas anuais e mensais (relativas a janeiro e fevereiro) para 30 de abril.

Além de Mario de Mello estiveram presentes na sessão virtual os conselheiros Júlio Assis Corrêa Pinheiro, Érico Xavier Desterro e Silva, Josué Cláudio de Souza Filho, Ari Jorge Moutinho da Costa Júnior e a Conselheira Yara Amazônia Lins Rodrigues dos Santos.

O conselheiro Julio Cabral, que está de licença médica, foi substituído pelo auditor Mário José de Moraes Costa Filho.

Entre os auditores estiveram presentes Alípio Reis Firmo Filho, Luiz Henrique Pereira Mendes, Alber Furtado de Oliveira Júnior e o Procurador Geral de Contas João Barroso de Souza.

 

Da Redação O Poder

Foto: Reprodução

‘Nós vamos trabalhar juntos até o momento de sairmos juntos’, diz Mandetta

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O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante a coletiva de imprensa sobre à infecção pelo novo coronavírus

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, rejeitou o pedido de demissão do secretário de Vigilância em Saúde Wanderson de Oliveira, da pasta. A decisão foi feita nesta quarta-feira, 15, após uma conversa entre o ministro e o secretário.

“Entramos no Ministério juntos, estamos no Ministério juntos e sairemos do Ministério juntos. Hoje teve muito ruído por causa do Wanderson. Por conta de toda essa ambiência, o Wanderson já mandou lá para o setor dele, falando que ia sair, e aquilo chegou lá para mim. Eu falei que não aceito, o Wanderson continua, tá aqui, acabou esse assunto. Nós vamos trabalhar juntos até o momento de sairmos juntos” disse Mandetta.

Mais cedo, ocorreram rumores de que o ministro da Saúde será demitido nos próximos dias, em decorrência da entrevista feita para o programa O Fantástico da emissora Globo.

Na ocasião, Mandetta fez críticas à postura do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em razão as práticas de prevenção do covid-19.

 

 

Conteúdo: Carta Capital

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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