novembro 23, 2025 18:12
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Governadores da Amazônia Legal assinam carta de apoio para indicação de Sammy Barbosa ao STJ

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Os nove governadores do Consórcio da Amazônia Legal assinaram uma carta enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, manifestando apoio à escolha do procurador do Ministério Público do Acre (MPAC), Sammy Barbosa, para a vaga no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Sammy Barbosa foi incluído recentemente na lista tríplice de candidatos ao cargo.

No documento, os governadores enfatizam a importância de garantir representatividade de todas as regiões do país na corte superior. Eles destacaram que, atualmente, a Região Norte conta com apenas um ministro, Mauro Campbell, do Amazonas, que é um dos maiores apoiadores de Sammy Barbosa e também foi nomeado por Lula em 2008. Além disso, os governadores ressaltaram a trajetória profissional de Barbosa no MPAC, destacando sua competência e comprometimento.

“Vimos perante Vossa Excelência hipotecar total e irrestrito apoio à indicação do procurador de Justiça, Sammy Barbosa Lopes, integrante do Ministério Público do Estado do Acre, à vaga de Ministro do Superior Tribunal de Justiça, destinada ao Ministério Público naquela Corte, cuja trajetória de vida e profissional denotam competência, probidade, responsabilidade, equilíbrio e qualificação que bem representam a Região Norte, hoje exclusivamente exercida no STJ pelo Senhor Ministro Mauro Campbell Marques, do Estado do Amazonas, também indicado por Vossa Excelência, quando em maio de 2008, teve a ousadia de indicar um amazônida para contribuir na uniformização da interpretação do Direito em nosso país”, escreveram.

A carta é assinada por Gladson Cameli (Acre), Clécio Luís (Amapá), Wilson Lima (Amazonas), Carlos Brandão (Maranhão), Mauro Mendes (Mato Grosso), Helder Barbalho (Pará), Marcos Rocha (Rondônia) e Antônio Almeida (Roraima).

Veja:

Com informações de AC24horas 

Foto: Divulgação

TCU aponta irregularidades em construção de muro em Parintins

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O Tribunal de Contas da União (TCU) apontou, por meio de relatório, que, de 23 obras que foram fiscalizadas, 17 delas têm indícios de irregularidade grave. No Amazonas, a obra em Parintins que faria a contenção de erosão fluvial foi apontada como suspeita e teve os recursos federais bloqueados como medida provisória.

A obra custaria R$ 67 milhões, conforme publicado pelo Portal O Poder, e teria o objetivo de prevenir desastres. O serviço seria fornecido pela empresa Costaplan Construções LTDA., que venceu a licitação da Concorrência nº 3/2024, feita pela prefeitura de Parintins. Na inspeção feita pelos técnicos do TCU, foram identificadas diversas fragilidades na licitação, colocando em risco a conclusão integral do empreendimento.

A construção do muro de arrimo foi planejada na tentativa de reduzir danos causados pela erosão que afeta as margens do município, banhado pelo Rio Amazonas, tendo em vista a segurança de quem trafega na região, principalmente no período em que ocorre o festival de Parintins, conhecido nacionalmente.

Segundo o ministro do TCU, Jhonatan de Jesus, relator do processo, foi concedido o uso de R$ 7 milhões para dar início às obras, “montante suficiente para custear os serviços por quase 90 dias, nos termos do cronograma previsto”. No documento, também foi relatado que a medida cautelar se fez necessária para corrigir os rumos do contrato e “evitar inexecução do empreendimento e desperdício do recurso erário”, acrescentou o ministro.

 

 

Da Redação

Foto: Divulgação

Aneel diz que assinaturas para transferência da Amazonas Energia foram feitas fora do prazo

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) afirmou à Justiça Federal que a assinatura do aditivo que garantia a transferência da Amazonas Energia ao Grupo J&F, dos irmãos Batista, aconteceu após a Medida Provisória 1.232/2024 perder a validade. Em consequência, pela perda do objeto, o órgão regulador argumenta que nenhuma decisão administrativa ou judicial pode ser adotada, inclusive a troca de controladores da concessionária.

A MP foi assinada no dia 12 de junho com prazo de 120, que encerrou no dia 10 de outubro. De acordo com informações da Aneel, apenas o diretor-geral da agência, Sandoval Feitosa, assinou o termo aditivo da Amazonas Energia dentro do prazo. Exatamente às 23h59 do dia 10. Os representantes da Oliveira Energia, da Future Venture e Fundo Milão assinaram na madrugada do dia 11, portanto, após o prazo. Para o órgão, todos deveriam ter assinado antes de terminar o prazo. 

Conforme a Aneel, o termo aditivo foi disponibilizado aos interessados no dia 8 de outubro. Em seguida, houve uma série de pedidos de alteração em dispositivos contratuais pela Âmbar, pertencente ao Grupo J&F, mas o órgão regulador rejeitou. 

Segundo a agência, nenhuma medida que vise a implementação da MP 1.232/2024 poderia ser adotada, administrativamente ou por decisão judicial, após o dia 11 de outubro, incluindo conversão de contratos originais em contratos de energia de reserva e a transferência da Amazonas Energia. 

Para a Aneel, o atual controlador e os interessados na Amazonas Energia deixaram de usufruir os benefícios previstos na MP. Ela também pede que seja declarada a perda do objeto na ação judicial que está em andamento, com a condenação da Amazonas Energia por litigância de má-fé. Segundo a autarquia, a concessionária entrou com ao menos quatro ações com diferença de poucos minutos, assuntos diferentes e valores da causa próximas, numa tentativa de escolher o juiz da ação.  

Dirigentes da Aneel são investigados 

Na última quarta-feira, 16, a Controladoria Geral da União (CGU) anunciou a abertura de uma investigação para apurar alegações de irregularidades envolvendo os dirigentes da Aneel. A denúncia foi feita pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. O processo será conduzido em sigilo. 

Silveira também acusou a Aneel de negligência na investigação de possíveis falhas no contrato de concessão da Enel, responsável pelo fornecimento de energia elétrica em São Paulo. Desde sexta-feira, 11, a capital paulista enfrenta um apagão ocasionado por um temporal. A CGU abriu uma auditoria para esclarecer a responsabilidade pelo apagão na última segunda-feira, 14.  

 

Da Redação

Foto: Divulgação

 

TCE-AM manda suspender obra de viaduto por possíveis irregularidades

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O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) divulgou, por meio do Diário Oficial Eletrônico na última quarta-feira, 16, o despacho do pedido feito pelo vereador municipal, Lissandro Breval (PP), contra a Prefeitura de Manaus, a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) e a Construtora Etam Ltda por suspeita de má gestão e desvio de verbas públicas.

A contratação da empresa especializada em obras e serviços de engenharia para executar a interligação entre a avenida Efigênio Sales e Governador José Lindoso foi considerada irregular, visto que os projetos executivos de arquitetura e engenharia não foram divulgados ou disponibilizados pela Seminf ou pela prefeitura.

Essa atitude viola os princípios de publicidade e transparência, bem como impede a cópia de documentos importantes para a aplicação de verba pública, sendo configurado como dano ao erário e havendo indícios de que houve irregularidade na condução do certame.

O TCE pediu a suspensão imediata das obras do contrato administrativo firmado entre o município e a empresa. O Tribunal também irá apurar se houve ilegalidade ou má gestão pública. O documento foi assinado pela conselheira-presidente Yara Amazônia Lins Rodrigues.

 

 

Ludmila Dias, para portal O Poder

Foto: Divulgação

Justiça Eleitoral decide que campanha de David Almeida usa informações inverídicas

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Conforme decisão da Justiça Eleitoral, o candidato à reeleição para a Prefeitura de Manaus, David Almeida, utiliza informações inverídicas em sua campanha. As informações foram veiculadas em diversos blocos de programas de rádio e televisão, na última segunda-feira, 14.

Em ação formulada pela coligação “Ordem e Progresso”, do candidato Alberto Neto, é mencionado que o objetivo de David Almeida é prejudicar a imagem de seu adversário “imputando-lhe condutas criminosas e indevidas, além de omissões em sua atuação parlamentar”.

A Justiça Eleitoral determinou a imediata cessação da veiculação das inserções impugnadas em quaisquer meios de comunicação (televisão, rádio, redes sociais, etc.), sob pena de multa diária no valor de R$ 10 mil para cada descumprimento.

 

 

Da Redação

Ilustração: Neto Ribeiro

Bi Garcia continua ocultando valores de contratos em Parintins

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O mandato do prefeito de Parintins, Bi Garcia, segue sendo marcado por incoerências e falta de transparência com a população. Apesar de já ter sido cobrado no passado pelo Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) e Ministério Público de Contas (MPC), o gestor continua ocultando valores.

No Diário Oficial dos Municípios do Amazonas (DOE), desta quinta-feira (17), a Prefeitura de Parintins divulgou o Pregão Eletrônico nº 021/2024 para “eventual e futura” aquisição de gêneros alimentícios em atendimento às necessidades da administração municipal.

(Foto: Reprodução)

Outro Pregão Eletrônico nº 023/2024 também foi publicado na mesma edição do DOE para compra de materiais de higiene e limpeza.

Nos dois pregões, Bi Garcia omitiu os valores a serem pagos às empresas fornecedoras, ferindo o princípio da transparência na administração pública.

Frequência

Esta não é a primeira vez que o prefeito omite valores. Em julho deste ano, o TCE cobrou a atualização do Portal da Transparência referente aos atos de gestão do município.

Outra incoerência na gestão foi a escolha da Control Tecnologia da Informação LTDA para manutenção do site/portal da Prefeitura de Parintins e sistema de transparência, além da gestão do e-mail institucional. Mas, não consta o valor global do contrato para prestação do serviço.

Bi Garcia vai encerrar seu mandato da forma como começou: sem indicar valores e a duração de prestação do serviço.

 

 

Da Redação O Poder

Ilustração: Neto Ribeiro

Prefeita em exercício de Apuí faz licitação de R$ 4,9 milhões em gêneros alimentícios

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A prefeita em exercício de Apuí, Gesiane Pereira, autorizou uma licitação no valor de, aproximadamente, R$ 4,9 milhões. O processo é referente à aquisição de gêneros alimentícios.

O montante será divido entre três empresas. A primeira é a Washington de Souza Paula, que receberá pouco mais de R$ 2,2 milhões pelo contrato. Mais conhecida como Mercadinho Souza, a empresa é atuante no ramo de comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – minimercados, mercearias e armazéns, e está localizada no Centro de Apuí.

Outra empresa contratada é a Super Pão Confeitaria e Padaria LTDA. De CNPJ 63.668.222.0001-05, a Super Gobbi, como é mais conhecida, vai receber pouco mais de R$ 1,9 milhão da Prefeitura de Apuí. A empresa tem como atividade principal o ramo de padaria e confeitaria com predominância de revenda e também possui sede no Centro de Apuí.

O menor valor do contrato é de R$ 705,6 mil e será repassado para a Lisboa Comércio de Materiais de Construção LTDA. Inscrita no CNPJ 02.338.791/0001-90, a empresa atua, principalmente, com o comércio varejista de materiais de construção em geral e também está localizada no Centro de Apuí.

Vale ressaltar que, no pleito deste ano, o atual prefeito de Apuí, Marcos Lise foi derrotado e não conseguiu a reeleição. O novo gestor do município será Marquinhos Macil, que teve mais de 40% dos votos válidos, no último dia 6.

 

 

Da Redação

Empresa vai pagar indenização para comunidades indígenas por pesca esportiva

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(Foto: Reprodução)

A Amazon Sport Fishing Empresa de Turismo LTDA assinou o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para compensar danos morais coletivos causados às comunidades indígenas do rio Negro por prática de pesca esportiva, entre 2021 e 2022, sem autorização dos moradores. O extrato foi publicado no Diário Oficial do Ministério Público Federal (MPF) desta quinta-feira, 17.

No documento, a empresa se comprometeu a transferir R$ 150 mil para a coordenadoria das Associações Indígenas do Médio e Baixo Rio Negro. O valor deve ser pago em oito parcelas mensais, de R$ 18.750, sempre no primeiro dia útil do mês.

O TAC estipula, ainda, que a coordenadoria envie informações ao MPF sobre gastos, orçamentos e comunidades beneficiadas. Até março do próximo ano, a coordenadoria deverá prestar contas dos valores utilizados.

Até a quitação integral, a Amazon Sport Fishing não poderá participar de editais de chamamento público para parceria de pesca esportiva em comunidades indígenas.

(Foto: Reprodução/MPF)

 

 

Da Redação

Câmara Municipal de Manaus cobra de David Almeida repasse de R$ 7,3 milhões

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A Câmara Municipal de Manaus (CMM) acionou o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM). O motivo é a cobrança de um repasse de R$ 7,3 milhões, por parte do prefeito de Manaus, David Almeida.

O valor é referente às aplicações feitas sobre o duodécimo ao poder legislativo municipal relativo aos últimos cinco anos. A Casa entrou com uma Representação com Pedido de Medida Cautelar.

“(…) tal postura configura ato ilegal e abusivo que fere a autonomia financeira do Poder Legislativo e impede o regular funcionamento da Câmara Municipal”, diz trecho da decisão do conselheiro Júlio Assis Corrêa Pinheiro.

 

‘Congelamento’

Em novembro do ano passado, a CMM já estava com recursos “congelados”. O bloqueio das contas da Casa foi divulgado um dia após o Parlamento rejeitar o pedido de empréstimo de R$ 600 milhões da Prefeitura de Manaus junto ao Banco do Brasil.

À época, o presidente da CMM, vereador Caio André, relatou que as contas foram bloqueadas pouco depois da votação em que o empréstimo foi rejeitado. “Não havia a menor necessidade de bloqueio do sistema financeiro da Câmara para fazer qualquer ajuste. Isso porquê é feito de forma corriqueira, quando há problemas ou não. Nada justifica o fato de a prefeitura ter efetuado o bloqueio das contas da CMM. Isto é uma invasão de competência”, explicou.

 

 

Da Redação

Motociclistas protestam contra lei de David Almeida que pode acabar com transporte particular de aplicativo em Manaus

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Na manhã desta quarta-feira, 16, um grupo de motociclistas fez um protesto na Câmara Municipal de Manaus (CMM) contra a Lei Municipal nº 3.379/2024, que regulamenta o transporte particular de passageiros por motocicletas, como o Uber e o 99. O objetivo desses trabalhadores é pressionar para que o Poder Legislativo revogue a medida. 

Segundo os manifestantes, a lei cria uma série de exigências para a categoria, dificultando a execução do serviço na capital amazonense. Por isso, querem a revogação dela. 

Exigências da lei

De autoria do Executivo Municipal, chefiado por David Almeida (Avante), a lei diz que o transporte por aplicativo será gerido pela Prefeitura Municipal de Manaus e não por empresas de aplicativos, como é o modelo atual. A lei não especifica qual Pasta seria responsável pela aplicação, limitando-se a estipular que seria o gerenciamento e a administração seria competência de um “órgão gestor de transportes”. O prefeito chegou a falar que a Prefeitura iria fazer um aplicativo próprio. 

A determinação cria uma série de taxas que, somadas dão mais de R$ 700, uma vez que a UFM está calculada em R$ 139,82, para regulamentar o serviço de mototáxi e os trabalhadores teriam que ter moto própria, não utilizando mais os aluguéis de veículos, prática comum na categoria. Além disso, a lei exige que eles façam um cadastro na Prefeitura e atualizem anualmente. 

Ainda de acordo com a Lei Municipal nº 3.379/2024, os mototaxistas teriam que trocar para a placa vermelha. Motos com mais de 4 anos não poderiam circular como mototáxi e a motocicleta só poderia circular no período máximo de 10 anos. Seriam “aceitas” motocicletas entre 125 e 300 cilindradas. A norma ainda estipula que, em caso de sinistro ou furto, os motociclistas estão obrigados a substituírem o veículo em até 180 dias. 

Trabalhadores veem medida como prejudicial à população 

Segundo os manifestantes, os trabalhadores veem a lei como uma forma de sobrecarregar o transporte público de Manaus e acabar com a fonte de renda de mais de 60 mil pessoas. Por outro lado, David Almeida vê a lei como uma forma de tirar os mototaxistas de uma escravidão. Ele manteve esse posicionamento no debate da Band, realizado na última segunda-feira, 14. 

“O aplicativo não é mais luxo, hoje é uma necessidade. E se nós ficarmos fora do mercado, a população vai sofrer e vai pagar mais caro. Uma corrida que você paga R$ 7 reais para rodar 3 quilômetros, você vai pagar R$ 15, R$ 20, porque vai ser mototáxi e táxi de novo. Eu queria chamar a população para nos ajudar”, exemplificou um dos manifestantes na CMM.    

Demora na execução é estratégia para poupar David Almeida 

O vereador da oposição, Rodrigo Guedes (PP), chamou a atenção para o período eleitoral e que, por isso, o prefeito David Almeida não se movimentou e não executou a lei com o objetivo de não se expor politicamente e deixar possíveis eleitores descontentes com a medida.    

“A qualquer momento a Prefeitura pode executar. Não estão fazendo agora para não gerar uma briga política e não desagradar milhares de trabalhadores que irão ficar fora do sistema”, explicou o parlamentar. 

Guedes ainda disse que a Prefeitura pode começar a fazer as blitzes um dia após o segundo turno e que, a depender do resultado, a irritação dos trabalhadores não surtirá efeito para David Almeida. 

“Depois da eleição, a qualquer momento pode fazer [a fiscalização] e quem irá perder é a população. Tanto o trabalhador, que vai sair de circulação e entrar na clandestinidade, quanto o cidadão que utiliza esse transporte, porque o transporte coletivo não presta”, finalizou. 

Veja íntegra aqui

 

Priscila Rosas, para Portal O Poder

Foto: Reprodução

 

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