novembro 5, 2025 01:30
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TCE-AM aplica multa ao ex-prefeito de Caapiranga por irregularidades em licitações e contratos administrativos

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O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) multou o ex-prefeito de Caapiranga (a 134 quilômetros de Manaus), Francisco Andrade Braz, conhecido como Tico Braz, por irregularidades na ordem cronológica de pagamentos e na contratação de prestadora de serviços jurídicos com inexigibilidade de licitação.

A multa foi estipulada no valor de R$ 13.654,39 e pode ser paga no prazo de até 30 dias. Foi determinado que a prefeitura, na pessoa do ex-prefeito Tico Braz, adote providências para a disponibilização mensal dos pagamentos.

O auto do processo será encaminhado ao Ministério Público do Estado para apurar eventual crime de improbidade administrativa. A representação foi formulada por um escritório jurídico, que solicitava a determinação de pagamentos supostamente devidos pela prefeitura.

Em decisão parcialmente favorável, o TCE-AM destaca que não é função da Corte proteger interesses privados.

Confira a decisão do TCE-AM:

TCE- Caapiranga.pdf

 

Ludmila Dias, para o Portal O Poder

Foto: Divulgação

Wilson Lima anuncia redução do IPVA e Refis 2025, com descontos de multas e juros em até 95%

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O governador Wilson Lima lançou, nesta segunda-feira, 15, um pacote de medidas fiscais que moderniza a política tributária do Amazonas e reduz a carga de impostos no Estado. Entre as medidas estão a redução em 50% do valor do IPVA, a partir de 1º de janeiro de 2026, que passa a ser o imposto médio mais barato do Brasil, além do Refis 2025, que vai oferecer descontos em multas e juros de até 95% em débitos com impostos como ICMS, IPVA e ITCMD.

“Essa não é uma decisão isolada do Executivo. É uma decisão de Estado, construída com base em estudos da Secretaria de Fazenda e em diálogo com a Assembleia Legislativa. Essas medidas garantem equilíbrio fiscal e permitem dividir esse resultado com a população, que é quem sustenta a máquina pública”, afirmou Wilson Lima.

O anúncio contou com a presença de parlamentares, entre eles o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), Roberto Cidade, além de Adjuto Afonso, Abdala Fraxe, Alessandra Campelo, João Luiz, Felipe Souza, Carlinhos Bessa, Cristiano D’Angelo, Doutor Gomes, George Lins, Thiago Abrahim, Mário César Filho e o deputado Rozenha; e do secretário de Fazenda, Alex Del Giglio. Também participaram autoridades estaduais, associações e instituições ligadas ao setor comercial.

As mudanças serão formalizadas em dois projetos de lei enviados pelo Executivo à Assembleia Legislativa, com expectativa de apreciação pela Casa legislativa nesta semana.

O presidente da Casa Legislativa, deputado Roberto Cidade, explicou que a tramitação das matérias deve ser rápida. “Assim que os projetos chegarem, vamos reunir as comissões e a CCJ nesta semana. Nossa expectativa é que a votação ocorra ainda esta semana ou, no mais tardar, na próxima. A Assembleia vai garantir celeridade para que as medidas beneficiem logo a população”, afirmou.

IPVA 2026

A partir de janeiro de 2026, as alíquotas do IPVA terão redução de 50%. Veículos acima de 1.000 cilindradas — incluindo SUVs e picapes — terão a taxa reduzida de 4% para 2%. Veículos até 1.000 cilindradas — como carros populares 1.0 e motocicletas nessa faixa — passarão de 3% para 1,5%.

A medida também contempla veículos elétricos e híbridos, que terão a alíquota diminuída de 3% para 1,5%. Caminhões, tratores, ônibus, micro-ônibus e transporte escolar e coletivo terão redução de 2% para 1%. No caso do transporte escolar, a redução só se aplica a veículos registrados no Detran-AM.

Atualmente, o Estado possui 775 mil veículos registrados, incluindo motos. Desses, 244 mil já são beneficiados pelo programa IPVA Social, que concede isenção para motocicletas de até R$ 420. Com o novo pacote, outros 531 mil contribuintes terão a cobrança do imposto reduzida.

ITCMD

Além da redução das alíquotas do IPVA, a partir do próximo ano também passam a valer mudanças nas cobranças do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD). A partir de 2026, heranças de até R$ 1 milhão estarão isentas do imposto, contra o limite atual de R$ 400 mil.

As doações de numerários em vida terão isenção ampliada de R$ 50 mil para R$ 150 mil por ano, por pessoa beneficiada. Além disso, imóveis de até R$ 1 milhão poderão ser doados em vida, sem cobrança de imposto, a cada cinco anos, também por pessoa beneficiada.

Refis 2025

O Refis/2025 vai permitir a regularização de débitos com descontos entre 60% e 95%, tanto para pagamentos à vista quanto parcelados, conforme o tributo e o número de parcelas. O programa contempla dívidas de ICMS, IPVA, ITCMD e de contribuições para o Fundo de Fomento ao Turismo, Infraestrutura, Serviço e Interiorização do Desenvolvimento do Amazonas (FTI), Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e ao Desenvolvimento Social do Estado do Amazonas (FMPES) e Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

O prazo de adesão vai até 31 de março de 2026, com entrada mínima de 10% do débito atualizado. No caso de inadimplência superior a 90 dias ou falta de pagamento de tributos correntes, o benefício será cancelado.

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL), Ralph Assayag, destacou os reflexos positivos para o comércio e para os trabalhadores. “Muitas empresas não deixaram de pagar por falta de vontade, mas por dificuldades financeiras. Agora, com redução de juros e multas, terão chance de regularizar e voltar a investir. Isso significa mais confiança para o empresário, mais empregos e mais dinheiro circulando no comércio do nosso Estado”, avaliou.

 

Da Redação com informações da assessoria de imprensa 

Foto: Alex Pazuello e Diego Peres/Secom

Após rejeição de recurso, prefeito e vice de Caapiranga têm cassação mantida 

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Nesta segunda-feira, 15, o recurso apresentado pelo prefeito de Caapiranga (a 134 quilômetros de Manaus), Matulinho Braz, e o vice-prefeito Jorge Martins foi rejeitado pelo juiz da 6ª Zona Eleitoral do Amazonas.

Com a rejeição, a condenação de ambos por abuso de poder político e econômico na eleição de 2024 foi mantida. O juiz do caso, Marco Aurélio Plazzi Palis, destacou que os embargos são tempestivos e não merecem prosperar.

A tentativa, conforme sentença, é de “reexame da causa ou reexame da matéria já decidida”. O embargo foi rejeitado integralmente, por não ser vislumbrada qualquer omissão, contradição ou obscuridade na sentença embargada.

Relembre o caso

No dia 29 de agosto, foi publicada no Diário do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM) a determinação de cassação do prefeito e vice, por desvio de finalidade e uso da máquina pública.

A ação se deu por conta do abuso de poder na contratação de servidores temporários e remoção ou transferência de funcionários no município durante o período eleitoral. Foi apontada a finalidade de obter vantagem eleitoral.

Vale ressaltar que a prática é vedada durante o período de campanha. Foi decidido que o prefeito Matulinho e vice, com o ex-prefeito e tio do atual gestor, Tico Braz, ficam inelegíveis por oito anos.

Confira a decisão na íntegra:

TRE- Cassação Caapiranga

 

 

Ludmila Dias, para o Portal O Poder

Foto: Divulgação

DNIT dobra valor de contrato milionário com empresa alvo de operação da PF

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O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), por meio da Superintendência Regional no Amazonas, assinou o 6º Termo Aditivo ao contrato nº 479/2022, firmado com a Construtora Soma Ltda. O novo ajuste prevê prorrogação de prazos e um acréscimo financeiro de R$ 8,4 milhões, elevando o valor total atualizado do contrato para R$ 91.083.459,03.

Segundo o extrato publicado no Diário Oficial, nesta segunda-feira, 15, os recursos adicionais têm como objetivo garantir a continuidade dos serviços de manutenção e recuperação da BR-174/AM, no trecho que vai do entroncamento da AM-010 até o igarapé Veados, em Presidente Figueiredo (AM), com extensão de 107,3 km. O novo prazo de execução vai de 4 de junho a 30 de novembro de 2025, com vigência estendida até 25 de abril de 2026.

Histórico

O contrato original foi assinado em setembro de 2022, com valor inicial de R$ 34,1 milhões e prazo de execução de dois anos. Desde então, vem sendo renovado sucessivamente, resultando em mais que o dobro do valor inicial após sucessivos termos aditivos.

Construtora sob investigação

A Construtora Soma Ltda., registrada sob o CNPJ 01.088.713/0001-11, possui capital social declarado de R$ 17 milhões e tem como sócios Mauro Lúcio Mansur da Silva e José Paulo de Azevedo Sodré Neto. Ambos foram presos em junho de 2024, durante a Operação Entulho, deflagrada pela Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal e o Ministério Público Federal (MPF).

A operação investigou fraudes em licitações, contratos públicos e lavagem de dinheiro. De acordo com o MPF, o esquema teria movimentado milhões de reais em contratos de obras públicas por meio de um complexo sistema de irregularidades.

Apesar do histórico dos sócios e das investigações, a empresa segue executando contratos milionários para o DNIT.

 

Thaise Rocha, para o Portal O Poder
Foto: Divulgação 

Preso pela PF, ‘Careca do INSS’ presta depoimento à CPI que investiga fraudes no órgão

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CPMI quebra sigilos de lobista, ex-diretores do INSS e associações de aposentados A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS aprovou 399 requerimentos nesta quinta-feira (11): um acordo entre governistas e oposicionistas priorizou a quebra de sigilo de pessoas e empresas vinculadas a associações de aposentados, e também de sindicatos e entidades supostamente envolvidos em fraudes contra beneficiários da Previdência. Uma das pessoas que teve os sigilos bancário e fiscal quebrados foi Antônio Carlos Camilo Antunes, que ficou conhecido como o “Careca do INSS”. Além disso, há entre os requerimentos aprovados solicitações de relatórios de inteligência financeira (RIFs) ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Também há pedidos de documentos e relatórios sobre visitas a instituições como Câmara dos Deputados, Palácio do Planalto, Receita Federal, Tribunal de Contas da União (TCU) e Controladoria-Geral da União (CGU), entre outras. Foto: Reprodução

Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o “Careca do INSS”, presta depoimento nesta segunda-feira, 15, na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, do Congresso Nacional, que investiga descontos ilegais em aposentadorias.

Ele é considerado pelos investigadores um dos articuladores do esquema que desviou bilhões de reais do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

A informação foi confirmada pelo presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), e pela defesa de Antunes.

Anteriormente, a defesa havia afirmado que o “Careca do INSS” não compareceria após o ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), facultar a ida ao colegiado.

O empresário foi convocado na condição de investigado e não terá obrigação de responder a todas as perguntas feitas pelos parlamentares, caso entenda que isso poderá incriminá-lo. Foram 14 pedidos de convocação para ouvi-lo.

“Estamos em contato com a defesa do suspeito e ele confirmou que deseja ir à CPMI para apresentar a versão que ele tem de todo esse escândalo, de todos os fatos que estão sendo divulgados”, afirmou Viana.

Sem citar nomes, o presidente da CPMI afirmou ainda que está em contato também com “outros envolvidos no recebimento do dinheiro, que também estão se predispondo a ir à CPMI”.

Investigação da PF

Na sexta-feira, 12, Antunes e o empresário Maurício Camisotti foram presos pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento nas fraudes do INSS.

Após a operação, a comissão enviou um pedido para o relator do inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro André Mendonça, para que Antunes fosse liberado para participar da oitiva na CPI, que foi acatado.

Uma investigação da PF revelou um amplo esquema de fraudes e desvios de dinheiro de aposentadorias e pensões do INSS. Antunes é o lobista apontado pela PF como “facilitador” do caso.

A PF afirma que associações e entidades que oferecem serviços a aposentados cadastravam pessoas sem autorização, com assinaturas falsas, para descontar mensalidades dos benefícios pagos pelo INSS.

Segundo as investigações, Antunes transferiu R$ 9,3 milhões para pessoas relacionadas a servidores do INSS entre 2023 e 2024.

Por telefone, a defesa de Antunes afirmou à TV Globo que vai buscar a liberdade do seu cliente.

Já Camisotti, que foi preso em São Paulo, é apontado pelos investigadores como sócio oculto de uma entidade e beneficiário das fraudes na Previdência.

A defesa do empresário disse não haver “qualquer motivo que justifique sua prisão no âmbito da operação relacionada à investigação de fraudes no INSS”.

Quebra de sigilos

Na quinta-feira, 11,  a CPMI aprovou a quebra dos sigilos bancários, fiscal e telefônica de Antunes.

Além disso, os parlamentares – todos da oposição – ainda aprovaram pedidos para que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) envie relatórios de inteligência financeira (RIF) sobre as transações feitas por Antunes entre 2017 e 2025.

Ao todo, a comissão aprovou 364 requerimentos para transferências de sigilos de pessoas e entidades relacionadas sobre o caso, como Antunes, o empresário Maurício Camisotti, o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, o ex-ministros da Previdência Social, Carlos Lupi e Ahmed Mohamad Oliveira Andrade.

Há também pedidos de quebra de sigilo contra os ex-servidores do INSS, Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho e André Fidelis, o empresário Danilo Trento, empresário que também foi investigado na CPI da Pandemia.

Como funcionava o esquema

Segundo a PF e a Controladoria-Geral da União (CGU), as entidades investigadas:

  • ofereciam pagamento de propina a servidores do INSS para obter dados de beneficiários;
  • usavam assinaturas falsas para autorizar descontos;
  • criavam associações de fachada, muitas vezes presididas por idosos, pessoas de baixa renda ou aposentados por incapacidade.

As associações cadastravam, sem autorização, aposentados e pensionistas do INSS e passavam a descontar mensalidades diretamente na folha de pagamento. Em muitos casos, os idosos nem sabiam que estavam sendo “associados”.

Há registros de aposentados que, no mesmo dia, foram filiados a mais de uma entidade com erros de grafia idênticos nas fichas, apontando para fraudes.

 

Da Redação, com informações do G1
Foto: Divulgação 

 

STF busca virar página e encerrar ações da trama golpista ainda em 2025

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O Supremo Tribunal Federal (STF), após a condenação de Jair Bolsonaro e sete aliados, terá pela frente mais julgamentos sobre a tentativa de golpe de Estado.

A Corte já vislumbra uma mudança de foco a partir de 2026. O objetivo é analisar até o fim de 2025 os outros núcleos da trama golpista para entrar no ano eleitoral em uma fase de menos atritos.

A posse do ministro Edson Fachin, considerado um candidato discreto para a presidência do tribunal, também é considerado um fator que pode reduzir a tensão.

Integrantes do STF reconhecem que ainda haverá momentos de turbulência a curto prazo. O caso das emendas, com parlamentares na mira, e já provocou trocas de farpas entre integrantes do Congresso e do Judiciário, tem à frente o ministro Flávio Dino.

A avaliação de interlocutores do Supremo é que essas apurações devem ganhar ainda mais expressividade até o fim do ano, com o avanço das apurações.

 

Com informações de O Globo

Planalto e STF sinalizam ao Senado aceitar ‘anistia light’

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O Palácio do Planalto e uma ala do STF (Supremo Tribunal Federal) sinalizaram à cúpula do Congresso Nacional que aceitam a “anistia light” que vem sendo debatida no Senado.

Segundo fontes que vêm ajudando na confecção do texto, a proposta envolve quatro aspectos:

  • Redução de penas para crimes de tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • Agravamento da pena se a abolição violenta do Estado Democrático de Direito for cometida mediante tentativa de golpe de Estado;
  • Criação de um tipo penal específico, com penas menores, para quem comete crimes contra a democracia influenciado por multidão, mas sem ter exercido papel de liderança ou financiamento;
  • Aumento da pena para quem liderar atos antidemocráticos.

Essa “anistia light” se diferenciaria da que vem sendo discutida na Câmara por não impor um perdão judicial, como deseja parte da bancada bolsonarista, mas por propor uma mudança nos tipos penais e na forma de aplicação das penas.

Na prática, ela teria impacto reduzido nas penas aplicadas a Jair Bolsonaro (PL) e demais condenados na semana passada, mas alteraria significativamente a situação dos julgados pelos atos de 8 de janeiro.

O Planalto sinalizou a senadores que aceita esse formato, desde que o STF concorde. Um ministro da Corte disse à CNN que uma posição definitiva só poderá ser tomada após a análise do texto do projeto em si, que ainda não existe.

Segundo senadores, alguns esboços já foram elaborados por consultores legislativos a pedido do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). O projeto alteraria a Lei 14.321, de 2021, sancionada por Bolsonaro, que trata de crimes contra a democracia.

Hoje, a lei prevê reclusão de 4 a 8 anos para o crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, e de 4 a 12 anos para tentativa de golpe de Estado. O texto em construção, além de reduzir essas penas, consideraria que a punição para abolição do Estado Democrático de Direito seria agravada se cometida mediante tentativa de golpe de Estado.

Isso porque, segundo o entendimento dos consultores que tratam do assunto, toda tentativa de golpe é uma abolição violenta do Estado Democrático de Direito, mas nem toda abolição do Estado Democrático de Direito configura uma tentativa de golpe.

O problema para o avanço dessa proposta é que parte dos bolsonaristas a rejeita por ela ter impacto reduzido na pena imposta aos condenados na semana passada pela trama golpista, como Bolsonaro e generais da reserva. O Planalto e o STF já sinalizaram não aceitar nenhum texto que implique, na prática, em perdão ao ex-presidente.

 

Da Redação com informações de Caio Junqueira da CNN Brasil 

Foto: Divulgação

 

TRE-AM solicita restituição do Fundo de Campanha de candidato à Prefeitura de Nova Olinda do Norte

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O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) desaprovou as contas do candidato a prefeito, Josiel Barroso da Silva, conhecido como Amado, e sua vice, Alzira Tavares Soares, em Nova Olinda do Norte. Eles participaram das eleições de 2024.

No pleito, Amado e Alzira obtiveram 72 votos nominais, equivalentes a 0,43% do eleitorado, ficando em quarto lugar na corrida eleitoral do município. Referente à prestação de contas, foram apontadas improbidades que não foram sanadas, não havendo documento de comprovação de profissional habilitado em contabilidade e ausência de documentos fiscais.

Por conta da não comprovação de utilização de recursos, foi solicitada a devolução do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) no valor de R$ 10 mil. Foi estabelecido o prazo de 15 dias para o pagamento, após o trânsito em julgado.

Segundo o juiz eleitoral da 35ª Zona Eleitoral, Pedro Ésio Correia de Oliveira, as irregularidades detectadas comprometem a confiabilidade e a integridade da campanha apresentada e, por isso, foram desaprovadas.

Confira a decisão na íntegra:

TRE-Nova Olinda do Norte

 

Ludmila Dias, para o Portal O Poder

Foto Divulgação

TSE manda Alfredo Nascimento devolver R$ 125 mil ao Tesouro Nacional

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve a decisão do Tribunal Regional Eleitoral que desaprovou as contas de campanha de Alfredo Nascimento (PL). O presidente do PL foi candidato a deputado federal nas eleições de 2022. A Corte determinou a devolução de R$ 125 mil ao Tesouro Nacional e fixou prazo de 15 dias para o pagamento.

A decisão foi unânime entre os ministros do TSE, que negaram provimento a um recurso interposto pela defesa do político. 

Segundo o processo, Alfredo Nascimento omitiu uma conta bancária de campanha, mesmo sem movimentação, o que foi considerado irregularidade grave pela jurisprudência do TSE. De acordo com a Justiça Eleitoral, mesmo que a conta bancária não possua movimentação, a omissão compromete a fiscalização e por si só justifica a desaprovação das contas.

Para a defesa, não houve prejuízo pela ausência de movimentação na conta omitida. Assim, alegou cerceamento de defesa quanto à cobrança da despesa de R$ 81,2 mil. No entanto, o TSE entendeu que o candidato foi devidamente intimado, mas permaneceu inerte.

Além disso, o político não apresentou documentos fiscais para comprovar despesas de R$ 81,2 mil em impulsionamento de conteúdo pago com recursos públicos e também apresentou falhas em registros de gastos e na transparência da movimentação financeira.

A votação no TSE ocorreu em sessão virtual entre os dias 20 e 27 de junho de 2025, sob relatoria do ministro Antonio Carlos Ferreira.

Decisão publicada em diário

A decisão do Cumprimento de Sentença foi publicada no Diário do TRE-AM nesta sexta-feira, 12. Agora, com a manutenção, o político deverá devolver R$ 125 mil aos cofres públicos no prazo de 15 dias.

Veja:

desaprovação alfredo

 

 

Da Redação

Foto: Reprodução/Instagram

Prefeito de Urucurituba coloca esposa na Secretaria de Saúde sem ter qualificação, aponta MPAM

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O Ministério Público do Amazonas (MPAM) recomendou ao prefeito de Urucurituba, Leôncio Tundis(PT), a exoneração da esposa, Adna Marinho Albuquerque Carvalho, do cargo de secretária municipal de Saúde. O órgão aponta que a nomeação caracteriza nepotismo e fere os princípios da moralidade e da eficiência administrativa.

A recomendação foi assinada pelo promotor de Justiça Kleyson Nascimento Barroso, que cita a Súmula Vinculante nº 13 do Supremo Tribunal Federal (STF). O entendimento proíbe a nomeação de cônjuges e parentes até o terceiro grau para cargos em comissão, funções gratificadas ou de confiança na administração pública.

Segundo o MPAM, mesmo após a solicitação de documentos que comprovassem a qualificação técnica da nomeada, não foi apresentada experiência profissional suficiente para justificar sua permanência no cargo. Para o promotor, a ausência de preparo compromete a gestão de uma das áreas mais sensíveis do município.

Improbidade administrativa

O órgão ministerial ressalta que a prática pode configurar ato de improbidade administrativa, conforme previsto no artigo 11 da Lei nº 8.429/1992, que trata da violação aos princípios da administração pública. Nesse caso, o prefeito pode responder judicialmente por uso indevido da função pública em benefício pessoal.

Esta não é a primeira ação contra a prática de nepotismo na gestão de Tundis. O MPAM identificou mais de 20 servidores nomeados na prefeitura com vínculos familiares que vão de cônjuges a sobrinhos, irmãos, cunhados e primos de secretários municipais e vereadores.

Controle de servidores

O MPAM também determinou que a Prefeitura adote medidas para garantir o controle de frequência dos servidores municipais. O promotor orienta a implantação de ponto eletrônico com identificação biométrica no prazo de 60 dias, além da criação de normas para regulamentar atrasos, compensações e justificativas de ausência.

O prazo dado ao município para se manifestar sobre o acatamento das medidas é de dez dias úteis. Em caso de descumprimento, o Ministério Público poderá adotar providências judiciais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Thaise Rocha, para o Portal O Poder
Foto: Reprodução/Instagram

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