novembro 5, 2025 04:35
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AC: PF deflagra operação Akeldama para investigar desvio de recursos públicos e crimes eleitorais

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Na última quinta-feira, 11, a Operação Akeldama foi deflagrada pela Polícia Federal para investigar suposto desvio de recursos públicos da prefeitura municipal de Brasiléia, que teriam sido utilizados para financiamento de campanha eleitoral em 2024.

Ao todo, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, sendo determinado a quebra do sigilo bancário de um dos alvos. A investigação iniciou a partir da denúncia de um cidadão que identificou depósitos bancários da prefeitura em seu nome e sem justificativa.

As apurações apontaram uma simulação de prestação de serviços, cujos pagamentos eram depositados na conta do denunciante e, em seguida, repassados a um então candidato a vereador.

Os suspeitos poderão responder pelos crimes de falsidade ideológica, peculato e por infrações eleitorais. A investigação continua com a análise do material apreendido.

 

Com informações da Polícia Federal

Quando Bolsonaro será preso? Saiba o que deve acontecer após condenação no STF

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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e 3 meses de prisão, por liderar uma trama golpista para tentar manter-se no poder após a derrota eleitoral de 2022. Além do ex-presidente, outros sete aliados foram condenados. O julgamento terminou em 4 a 1. Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin votaram pela condenação; Luiz Fux, pela absolvição.

Apesar da pena estabelecida em regime, inicialmente, fechado, Bolsonaro não deve ser preso imediatamente. Isso, porque a execução da pena só ocorre depois do chamado trânsito em julgado, quando todos os recursos possíveis forem analisados.

Veja o que acontece após a condenação de Jair Bolsonaro:

Publicação do acórdão

Após a conclusão do julgamento, o próximo passo é a publicação do acórdão, documento que formaliza os votos e a decisão dos ministros. Esse prazo pode se estender até 60 dias, mas há possibilidade de ocorrer antes.

Em abril deste ano, por exemplo, o acórdão que tornou Bolsonaro réu foi publicado em apenas 15 dias.

A partir da publicação do acórdão, abre-se o prazo para que as defesas dos condenados apresentem recursos. É esse marco que define o início da próxima fase do processo.

Recursos da defesa

Com o acórdão publicado, a defesa terá cinco dias para protocolar recursos. O primeiro recurso cabível, neste caso, é o embargo de declaração, que serve para apontar contradições, omissões ou erros materiais na decisão. A defesa de Bolsonaro já sinalizou que vai recorrer com esse instrumento, alegando possíveis contradições nos votos.

Esse recurso, no entanto, não muda o mérito da condenação. Ele tem apenas a função de esclarecer pontos da decisão. Durante o tempo em que tramita, ele pode atrasar a execução da pena.

Já os embargos infringentes, que poderiam levar o caso da Primeira Turma ao plenário do STF (composto por 11 ministros), não são possíveis nesse caso. Esse recurso só é admitido quando pelo menos dois ministros da Turma votam pela absolvição. Como apenas Luiz Fux divergiu, o requisito não foi cumprido.

Prisão e execução da pena

A pena imposta pelo STF prevê início em regime fechado, o que significa que Bolsonaro deverá ser conduzido a um estabelecimento prisional. Existe a possibilidade de que seja destinada a ele uma cela especial, como nas instalações da Polícia Federal. No entanto, a chance de permanência no complexo penitenciário da Papuda, em Brasília, não é descartada.

A execução, porém, só ocorrerá depois que os recursos forem julgados. Enquanto isso não acontece, o processo não transitou em julgado e, portanto, não há ordem definitiva de prisão.

A experiência do julgamento do mensalão, em 2013, mostra como esse trâmite pode ser relativamente rápido. Naquele caso, os embargos de declaração foram julgados em cerca de um mês, e José Dirceu, por exemplo, começou a cumprir pena pouco tempo depois.

No caso de Bolsonaro, a expectativa é que a análise dos recursos também seja acelerada, antes de o relator Alexandre de Moraes decidir sobre data e local de cumprimento da pena.

Atualmente, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar em Brasília, mas em outro inquérito, que apura a atuação de seu filho, Eduardo Bolsonaro, nos Estados Unidos. Essa prisão não está relacionada ao processo da tentativa de golpe.

Inelegível

Além da pena de prisão, a Primeira Turma do STF decidiu tornar inelegíveis por oito anos sete dos oito réus condenados no processo da trama golpista, incluindo Bolsonaro.

O ex-presidente já estava inelegível desde junho de 2023, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que o condenou por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Essa punição já o impedia de disputar eleições até 2030.

No entanto, com a nova condenação no STF, o prazo de inelegibilidade foi ampliado: Bolsonaro só poderia voltar a disputar eleições em 2062, já que a restrição passaria a valer após o término da pena. Na prática, ele ficará afastado da política eleitoral por mais de três décadas.

Impactos para eleições de 2026

Esse cenário também tem reflexos imediatos. Preso ou submetido a medidas restritivas, Bolsonaro não poderá participar de campanhas de aliados nem atuar diretamente em eleições, inclusive a de 2026.

Pesquisas de intenção de voto mostram que, neste momento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece com vantagem contra adversários. Entre os nomes da direita mais bem posicionados, estão Michelle Bolsonaro (PL-DF), Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Ratinho Júnior (PSD-PR).

Anistia

A condenação de Jair Bolsonaro e de outros sete réus pela Primeira Turma do STF volta os holofotes para o Congresso, no que diz respeito à discussão sobre a anistia. A ideia tem sido impulsionada, principalmente, por parlamentares do PL, partido do ex-presidente.

Segundo aliados, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é esperado em Brasília na próxima segunda-feira, 15, para reforçar essa articulação. Na semana anterior ao julgamento, ele já havia se reunido com lideranças políticas na capital federal em busca de apoio à proposta. Com a condenação consolidada, a expectativa é que ele volte ainda com mais força a atuar pelo projeto.

Chances do projeto da anistia

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), será peça-chave nessa negociação. Ele tem sido pressionado a pautar o requerimento de urgência para a proposta, o que permitiria levá-la diretamente ao plenário, sem passar por comissões. Parte do PL gostaria que a urgência fosse votada já na próxima semana.

 

Da Redação, com informações do Metrópoles
Foto: Divulgação

PF investiga prefeitura por uso de recursos públicos para compra de votos em 2024

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A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira, 12, a Operação Compra Casada, para apurar um esquema de corrupção eleitoral envolvendo a utilização de recursos públicos da Prefeitura de Barra de Santo Antônio, Litoral Norte de Alagoas, na “compra de votos” durante o pleito municipal de 2024.

Segundo os autos do procedimento policial, materiais de construção adquiridos pelo município eram entregues diretamente a eleitores de um povoado mediante autorização de agentes políticos locais.

O fornecimento teria ocorrido sem programa social regular, cadastro prévio ou critérios transparentes, em período próximo às eleições, configurando fortes indícios de corrupção eleitoral.

Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão nos municípios de Barra de Santo Antônio e Maceió, todos expedidos pela Justiça Eleitoral da 14ª Zona. O objetivo é identificar todos os envolvidos, compreender a extensão do esquema e buscar indícios de provas.

A prefeitura não se manifestou sobre a operação, até o momento.

 

Da Redação, com informações do G1
Foto: Divulgação

PA: COP30 é ‘a mais inacessível de todos os tempos’

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Faltando 95 dias para a COP30, o governo Lula afirma que os problemas referentes aos preços das hospedagens estão sendo resolvidos e que as delegações não terão nenhuma barreira. O ministro Celso Sabino tem repetido esse discurso nos últimos dias, mas as evidências evidenciam o contrário.

A assessora de mobilização e campanhas do Climate Action Network Latin America, braço latino-americano da maior coalizão de ONGs climáticas do mundo, Karla Maass, classificou a situação como vergonhosa e alertou para a falta de soluções concretas.

“Acredito que está claro que o governo não tem condições de conter os preços, nem de criar as condições para atender a um evento da magnitude que se espera. Tornou-se a COP mais inacessível de todos os tempos, com o debate carecendo da substância necessária. Parece uma oportunidade perdida e uma vergonha”, afirmou a assessora.

Essa indefinição sobre as hospedagens, se terão os preços reduzidos, se haverá espaço para todas as delegações, acaba por descredibilizar o governo, que vem prometendo melhorias nesses aspectos. Enquanto nada é solucionado, o ceticismo dos países convidados não se altera.

 

Com informações de O Globo

Trama golpista: veja as penas de prisão e as multas para cada um dos condenados

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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) definiu nesta quinta-feira, 11, as penas e multas aplicadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a outros sete réus acusados de participação na Trama Golpista, que tentou impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2023.

Além de sentenças que preveem prisão, os réus também sofrerão punições que incluem:

  • o pagamento, em conjunto, de uma indenização de R$ 30 milhões por danos morais coletivos;
  • a perda dos cargos de delegado da Polícia Federal para Anderson Torres e Alexandre Ramagem;
  • a comunicação ao Superior Tribunal Militar (STM) – após a condenação se tornar definitiva – para a “declaração de indignidade para o oficialato” de Bolsonaro, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira, Braga Netto e Almir Garnier, o que pode levar às perdas dos postos e das patentes nas Forças Armadas;
  • a perda do mandato de deputado federal por Alexandre Ramagem, devido à condenação ao regime fechado em prazo superior a 120 dias (limite máximo de faltas). A declaração da perda deve ser feita pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados;

Com base no voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, a maioria dos ministros fixou as condenações após analisar individualmente a conduta de cada acusado.

Jair Bolsonaro

  • Organização criminosa: 7 anos e 7 meses
  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito: 6 anos e 6 meses
  • Golpe de Estado: 8 anos e 2 meses
  • Dano qualificado: 2 anos e 6 meses
  • Deterioração de patrimônio tombado: 2 anos e 6 meses
  • Total: 27 anos e 3 meses de prisão + 124 dias-multa (cada um equivalente a 2 salários mínimos)
  • Regime inicial: fechado

Walter Braga Netto

  • Organização criminosa: 6 anos
  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito: 6 anos e 6 meses
  • Golpe de Estado: 8 anos e 6 meses
  • Dano qualificado: 2 anos e 6 meses
  • Deterioração de patrimônio tombado: 2 anos e 6 meses
  • Total: 26 anos de prisão (24 anos de reclusão) + 100 dias-multa
  • Regime inicial: fechado

Almir Garnier

  • Organização criminosa: 5 anos
  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito: 6 anos
  • Golpe de Estado: 8 anos
  • Dano qualificado: 2 anos e 6 meses
  • Deterioração de patrimônio tombado: 2 anos e 6 meses
  • Total: 24 anos de prisão (21 anos e 6 meses de reclusão) + 100 dias-multa
  • Regime inicial: fechado

Anderson Torres

  • Organização criminosa: 5 anos
  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito: 6 anos
  • Golpe de Estado: 8 anos
  • Dano qualificado: 2 anos e 6 meses
  • Deterioração de patrimônio tombado: 2 anos e 6 meses
  • Total: 24 anos de prisão (21 anos e 6 meses de reclusão, 2 anos e 6 meses de detenção) + 100 dias-multa
  • Regime inicial: fechado

Augusto Heleno

  • Organização criminosa: 4 anos e 5 meses
  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito: 4 anos e 9 meses
  • Golpe de Estado: 5 anos
  • Dano qualificado: 2 anos e 1 mês
  • Deterioração de patrimônio tombado: 2 anos e 1 mês
  • Total: 18 anos e 8 meses de reclusão + 84 dias-multa
  • Regime inicial: fechado

Paulo Sérgio Nogueira

  • Organização criminosa: 4 anos e 5 meses
  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito: 5 anos
  • Golpe de Estado: 4 anos
  • Dano qualificado: 2 anos e 1 mês
  • Deterioração de patrimônio tombado: 2 anos e 1 mês
  • Total: 19 anos de prisão + 84 dias-multa
  • Regime inicial: fechado

Alexandre Ramagem

  • Organização criminosa: 5 anos
  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito: 4 anos, 3 meses e 15 dias
  • Golpe de Estado: 7 anos
  • Total: 16 anos, 1 mês e 15 dias de prisão + 50 dias-multa (cada um equivalente a 1 salário mínimo).
  • Regime inicial: fechado

Mauro Cid

  • Total: pena única de até 2 anos de prisão em regime aberto, em razão do acordo de colaboração premiada.
  • Não há previsão de multa.
  • Benefícios: restituição de bens, extensão das garantias à família e medidas de segurança da PF.

Próximos passos

Mesmo após a fixação das penas, os réus ainda podem apresentar recursos (embargos). A execução das condenações só será determinada quando o processo transitar em julgado, ou seja, quando não houver mais possibilidade de recurso.

Atualmente, Bolsonaro e Braga Netto já estão presos preventivamente, por descumprimento de medidas judiciais e por obstrução de Justiça, respectivamente.

 

Da Redação com informações de G1

Foto: Divulgação

 

Após 8 anos, Fonte Boa recebe obras de pavimentação para melhorar mobilidade e tráfego no município

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As ruas de Fonte Boa começam a ganhar um novo cenário neste verão. Depois de anos de espera por melhorias na malha viária, a cidade vive agora um momento de transformação com a maior obra de pavimentação já realizada no município. São 23 quilômetros de ruas que receberão asfaltamento, fruto de um investimento de R$ 55 milhões do Estado, emendas parlamentares, e prefeitura.

As frentes de trabalho foram iniciadas em julho e, com o avanço da estação seca, os serviços ganharam ritmo acelerado. Bairros como Mãe Creuza e Vila Martins, além da estrada do Porto Novo, já recebem equipes e máquinas, movimentando trabalhadores e moradores em um cenário para melhorar a rotina da cidade.

O prefeito Dr. Lázaro (Republicanos) está acompanhando de perto o andamento das obras. No início desta semana, ele fiscalizou as obras de Tapa Buraco no Bairro Mãe Creuza, que já está com 60% da pavimentação realizada.

 

Além do bairro Mãe Creuza, o prefeito também esteve na estrada do Porto Novo, ao lado do engenheiro responsável pela execução, e Vila Martins, reforçando a fiscalização e o acompanhamento das etapas da pavimentação.

A expectativa é que, com a conclusão dos serviços, a mobilidade urbana seja completamente reestruturada em Fonte Boa, facilitando o tráfego de veículos, melhorando o acesso aos bairros e reduzindo transtornos históricos enfrentados pela população, especialmente no período chuvoso.

Para os munícipes, a chegada do asfalto representa um marco para a cidade, que há mais de oito anos não recebia investimentos dessa magnitude na área de infraestrutura.

Da Redação
Foto: Divulgação

Lula desafia reduto bolsonarista em visita a Manaus

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A presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Lula (PT), em Manaus, na última terça-feira, 9, foi muito além de uma simples agenda administrativa. Em uma capital que deu a Jair Bolsonaro 61,28% dos votos no segundo turno de 2022, a visita do petista foi também um gesto político calculado: mostrar que ainda há espaço para seu governo dialogar e marcar posição em território adversário.

A data escolhida reforçou o simbolismo. Enquanto o Supremo Tribunal Federal retomava o julgamento de Bolsonaro e aliados, com o voto do relator Alexandre de Moraes, Lula inaugurava o Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia (CCPI Amazônia), além de cumprir outros compromissos oficiais. O recado, nas entrelinhas, foi claro: a disputa política e simbólica também existe no coração de uma cidade onde o bolsonarismo mantém força consolidada.

No Amazonas, o cenário eleitoral é dividido. Enquanto o interior garantiu a Lula vitórias em boa parte dos municípios, Manaus se consolidou como reduto bolsonarista. Ao escolher a capital para sua agenda de segurança com integração internacional, o presidente não apenas ocupou espaço institucional, mas também testou sua capacidade de enfrentar o contraponto político que a cidade representa.

A ofensiva do governo no estado tem sido gradual. Em agosto, quem abriu caminho foi a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, em visita oficial para participar do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável.. Agora, Lula assume o protagonismo, com promessa de retorno já para outubro, quando deve inaugurar uma das pontes em construção pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). O movimento sinaliza que o petista não pretende ceder terreno no Amazonas — e que a disputa com o bolsonarismo não se restringe a Brasília, mas passa, de forma estratégica, por Manaus.

 

Da Redação 

Farra no INSS: PF faz buscas no escritório do advogado Nelson Willians

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A Polícia Federal (PF) prendeu, em Brasília, nesta sexta-feira, 12, Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, e, em São Paulo, o empresário Maurício Camisotti, em mais uma fase da investigação sobre o esquema bilionário de fraudes contra aposentados e pensionistas, revelado pelo Metrópoles. A ação também atingiu o advogado Nelson Willians, que foi alvo de mandados de busca e apreensão em sua residência e em seu escritório, em São Paulo.

O esquema provocou um rombo estimado em R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. Segundo a PF, a fraude era sustentada por associações que cadastravam beneficiários sem autorização, com assinaturas falsificadas, para justificar descontos mensais nos pagamentos do INSS. O dinheiro, então, era desviado para empresas ligadas ao grupo investigado.

Antunes, apontado como o facilitador do esquema, movimentou R$ 12,2 milhões em apenas quatro meses. Parte desses recursos — mais de R$ 9 milhões — foi transferida a pessoas ligadas diretamente ao INSS, segundo a investigação. As apurações indicam que suas empresas recebiam os valores desviados e repassavam imediatamente às entidades e intermediários, dificultando o rastreamento das operações.

Já Camisotti é investigado como sócio oculto de uma das entidades que participavam da fraude, atuando como beneficiário direto do dinheiro desviado.

A operação foi autorizada pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), e ocorre um dia após a CPI do INSS aprovar a quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico de Antunes, que está convocado a depor na próxima semana.

O outro lado

Confira a nota enviada pela defesa de Nelson Willians:

“Em relação ao mandado de busca e apreensão cumprido nesta data, Nelson Wilians esclarece que tem colaborado integralmente com as autoridades e confia que a apuração demonstrará sua total inocência.

Nelson Wilians já afirmou, anteriormente, que sua relação com um dos investigados — seu cliente na área jurídica — é estritamente profissional e legal, o que será comprovado de forma cabal. Os valores por ele transferidos referem-se à aquisição de um terreno vizinho à sua residência, transação lícita e de fácil comprovação.

Ressaltamos que a medida cumprida é de natureza exclusivamente investigativa, não implicando qualquer juízo de culpa ou responsabilidade. O advogado permanece à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários e reafirma seu compromisso com a legalidade e a transparência.”

 

Da Redação com informações de Metrópoles 

Foto: Divulgação

‘Transporte público é responsabilidade da Prefeitura, nosso valor para estudante já está depositado em juízo para Sinetram’, diz Wilson Lima; Veja o vídeo

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Nesta quinta-feira, 11, o governador do Amazonas, Wilson Lima, esclareceu por meio de nota oficial e coletiva de imprensa que não é de responsabilidade do Estado o pagamento dos salários dos rodoviários.

A declaração se fez necessária após a paralisação total do transporte coletivo em Manaus. Os trabalhadores cobravam o pagamento dos salários referentes ao mês de agosto.

Segundo o governador, o valor de R$ 19 milhões referente à meia-passagem estudantil já havia sido depositado, garantindo a gratuidade para os estudantes, e que o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetram) não conseguiu acessar os valores por estar com certidões negativas.

“Nossa relação é diretamente com o aluno, para quem estamos pagando a meia-passagem, conforme já foi confirmado pela Justiça. Qualquer informação além disso é especulação”, afirmou.

Acrescentou ainda que o Estado buscou diálogo com o Sinetram e a Prefeitura, mas não houve acordo para receber os valores. Vale destacar que a obrigação de custeio dos salários dos trabalhadores é das concessionárias e da Prefeitura, sendo esta a última instância.

Veja o vídeo;

Da Redação

Bolsonaro é condenado a 27 anos e 3 meses de prisão em regime fechado

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A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) condenou nesta quinta-feira, 11, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e 3 meses de prisão, com início em regime fechado.

O ministro relator, Alexandre de Moraes, votou pela pena, considerando o agravamento de liderar de organização criminosa e atenuantes, em todos os crimes, em razão da idade avançada do ex-presidente.

Ele foi acompanhado por Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Luiz Fux, por ter votado pela absolvição de Bolsonaro, decidiu não participar da definição de pena.

Além da prisão, Bolsonaro também foi condenado a 124 dias multa, no valor de dois salários mínimos o dia.

De início, Moraes sugeriu apenas um salário mínimo, mas o valor foi aumentado por sugestão de Dino, que ressaltou o alto poder aquisitivo do ex-presidente.

Condenação

Por maioria de votos, Bolsonaro se tornou o primeiro presidente do Brasil a ser condenado por golpe de Estado.

O relator, ministro Alexandre de Moraes, foi acompanhando por Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Luiz Fux votou pela absolvição. O placar final foi de 4 a 1.

Ele foi condenado pelos seguintes crimes:

  • organização criminosa armada;
  • tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • golpe de Estado;
  • dano qualificado pela violência e ameaça grave (com exceção de Ramagem); e
  • deterioração de patrimônio tombado (também com exceção de Ramagem).

Mesmo com a definição da pena, ainda cabe recurso da decisão, o que significa que Bolsonaro e os outros réus não serão presos de imediato.

 

Da Redação com informações da CNN Brasil

Foto: Divulgação

 

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