novembro 5, 2025 19:59
Início Site Página 36

Anistia, sanção dos EUA e mais 3 recados na fala de Moraes

0

A primeira fala do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus pela trama golpista teve uma defesa da Corte na condução do processo e críticas à pressão do governo dos Estados Unidos e à defesa de uma anistia para os envolvidos.

Moraes ainda fez um aceno ao ministro Luiz Fux, principal esperança de divergência entre as defesas, e citou o inquérito aberto contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que levou à prisão domiciliar de Bolsonaro. 

Antes da leitura do relatório, tradicionalmente a primeira etapa do julgamento, Moraes fez uma declaração inicial, tratando de diversos aspectos da tramitação da ação penal e rebatendo críticas e pressões. Depois leu o relatório, uma espécie de resumo de todo o processo até aqui. 

Confira os principais pontos:

‘Impunidade’

Sem citar diretamente os pedidos de anistia, Moraes afirmou que a “impunidade, a omissão e a covardia não são opções para a pacificação”. Os defensores de um perdão para os envolvidos nos atos golpistas do 8 de janeiro costumam citar como objetivo a “pacificação” do país.

— A História nos ensina que a impunidade, a omissão e a covardia não são opções para a pacificação. Pois o caminho aparentemente mais fácil, e só aparentemente, que é da impunidade, que é da omissão, deixa cicatrizes traumáticas na sociedade.  

O ministro acrescentou que a impunidade pode levar ao um incentivo de outras tentativas de golpe:

— Confundir a saudável e necessária pacificação com a covardia do apaziguamento, significa impunidade e desrespeito à Constituição federal e mais, significa incentivo a novas tentativas de golpe de Estado”.   

Pressão dos Estados Unidos

Moraes também afirmou que foi descoberta uma “verdadeira organização criminosa” que teria tentado coagir o STF e submetê-lo “ao crivo de outro Estado estrangeiro”. 

— Lamentavelmente, no curso da ação penal se constatou a existência de condutas dolosas e conscientes de uma verdadeira organização criminosa, e de forma jamais vista anteriormente em nosso país, passou a agir de covarde e traiçoeira, com a finalidade de tentar coagir o Poder Judiciário, em especial esse Supremo Tribunal Federal e submeter o funcionamento da Corte ao crivo de outro Estado estrangeiro.  

O governo do presidente Donald Trump cassou os vistos da maioria dos ministros do STF e ainda incluiu Moraes na Lei Magnitsky, que prevê restrições econômicas, como o bloqueio de contas bancárias e de bens que tenham relação com o sistema financeiro americano. Além disso, o julgamento de Bolsonaro foi citado por Trump como um dos motivos para aplicar uma tarifa de 50% em produtos brasileiros. 

— A história desse Supremo Tribunal Federal demonstra que jamais faltou ou jamais faltará coragem aos seus membros para repudiar as agressões contra os inimigos da soberania nacional, da democracia, do Estado de Direito ou da independência do Poder Judiciário — acrescentou o magistrado. 

‘Devido processo legal’

O relator afirmou que o STF vai analisar as provas produzidas, respeitando o “devido processo legal, a ampla defesa, o contraditório”, e que os réus serão inocentados caso “qualquer dúvida razoável sobre a culpabilidade”. 

— A missão desse Supremo Tribunal Federal é analisar as acusações oferecidas pela Procuradoria-Geral da República, a partir das provas produzidas, segundo o devido processo legal, a ampla defesa, o contraditório, como foi verificado na presente ação penal e será detalhado no relatório. Existindo provas acima de qualquer dúvida razoável, as ações penais serão julgadas procedentes e os réus condenados. Havendo prova da inocência, ou mesmo qualquer dúvida razoável sobre a culpabilidade dos réus, os réus serão absolvidos. Assim se faz a Justiça. 

De acordo com Moraes, a Constituição deu “uma competência penal” ao STF, que está sendo exercida agora de forma legítima

— Esse julgamento é que se inicia, do denominado núcleo crucial, pela Procuradoria-Geral da República, é mais um desdobramento do legítimo exercício pelo Supremo Tribunal Federal de sua competência penal, conferida pelo legislador constituinte em 1988.  

Inquérito e cautelares

Já na leitura do relatório, Moraes destacou que foi instaurado um outro inquérito, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), para investigar se Eduardo Bolsonaro atuou para pressionar o governo dos Estados Unidos a sancionar autoridades brasileiras, como forma de atrapalhar a ação penal da trama golpista. 

O ministro ressaltou que foram impostas “uma série de medidas e cautelares”. O principal alvo delas foi Jair Bolsonaro, que primeiro teve que colocar tornozeleira eletrônica e ficou proibido de usar redes sociais, e depois foi colocado em prisão domiciliar. 

— Por pedido da Procuradoria-Geral da República, determinei a instauração do inquérito policial para apurar a conduta delitiva do deputado federal Eduardo Nantes Bolsonaro — afirmou, acrescentando: — A pedido da Procuradoria-Geral, também determinei uma série de medidas e cautelares. 

Participação de Fux

Ao relembrar as audiências com as testemunhas de acusação e defesas, realizadas entre maio e junho, Moraes destacou a “honrosa participação” do ministro Luiz Fux. Depois, acrescentou que no primeiro dia estavam presentes todos os ministros da Primeira Turma. 

— As audiências foram realizadas por videoconferência, sob a minha presidência, e com honrosa participação do eminente ministro Luiz Fux. Na verdade, no primeiro dia, com honrosa participação de todos os ministros.  

Fux é visto, por parte dos réus e da defesa, como o ministro que tem mais chances de pedir vista, interrompendo o julgamento, ou de divergir de Moraes, votando pela absolvição ou por penas menores.

 

Da Redação com informações de O Globo

Foto: Reprodução/STF

TCE-AM suspende licitação em Manacapuru por possíveis irregularidades 

0

O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), por meio de decisão monocrática, decidiu suspender o procedimento licitatório relativo ao pregão de número 020/2025, realizado pela Prefeitura de Manacapuru.

O motivo da suspensão se deu por possíveis irregularidades no curso da licitação por condução equivocada do pregão. A empresa representante afirmou que tentou realizar a entrega das documentações de habilitação, aceitas pelo sistema, e a proposta de preços, que não foi aceita pelo sistema.

Mesmo a representante se manifestando junto à prefeitura do município, explicando o erro no sistema e apresentando provas da falha, a empresa foi desclassificada. A prefeitura contratou, por fim, outra empresa com valor substancialmente superior ao do laboratório desclassificado.

O pregão tem por objetivo a contratação de empresa que preste serviços laboratoriais, de análises clínicas, incluindo equipamentos automatizados, mão de obra, insumos, entre outros. Além disso, o processo de licitação tinha prazo para o término no dia 29 sendo antecipado para o dia 28.

Na decisão monocrática, o conselheiro Mário José de Moraes Costa Filho destacou que a empresa não se negou a entregar os documentos e o motivo de desclassificação no certame não era coerente.

Foi concedido o pedido de medida cautelar com a suspensão do pregão, a fim de evitar, sob qualquer hipótese, contratações indevidas e desarrazoadas, mediante a prática de atos ilegais por parte da administração pública. A prefeitura tem o prazo de 15 dias para apresentar documentos e justificativas para a desclassificação do Laboratório.

Confira a decisão monocrática do TCE-AM:

TCE-Manacapuru.1

 

Ludmila Dias, para o Portal O Poder

Foto: Divulgação

PA: Servidores e empresários são alvo de operação que apura fraude com verbas da saúde e educação

0

A ‘Operação Expertise’ foi deflagrada nesta terça-feira, 2, para investigar fraude em licitações e contratos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro. Cinco pessoas foram presas e 17 são alvo de mandados de busca e apreensão em Belém e Marituba.

A investigação da Polícia Federal, com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), aponta desvios em contratos da Saúde e Educação do Pará que somam R$ 198 milhões. Um dos endereços onde a PF cumpriu mandado foi a Assembleia Legislativa do Pará (Alepa).

A Operação Expertise apura um esquema fraudulento de direcionamento de licitações, lavagem de dinheiro e empresas de fachada financiadas com verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) e do Fundo Nacional de Saúde (FNS).

A PF apura quanto foi desviado. A suspeita é que os recursos eram sacados em espécie e redistribuídos entre os envolvidos. Um dos mandados foi cumprido na sede da Assembleia Legislativa do Pará. Dinheiro, joias e equipamentos eletrônicos foram apreendidos. A PF apreendeu dezenas de notas de R$ 200 e de outros valores, joias e equipamentos eletrônicos.

Alvos da operação

Dos 17 investigados, estão Fabricio Buarque Corrêa, assessor lotado no gabinete do presidente da Alepa, deputado Chicão (MDB), e Sandro Rogerio Nogueira Sousa Matos, servidor da Casa Legislativa. Embaixo da cama dele, a Polícia Federal encontrou uma mala com quase R$ 200 mil.

Entre os locais onde foram cumpridos mandados de busca e apreensão está a Assembleia Legislativa do Pará, a Secretaria de Educação de Marituba, empresas e residências. Além das prisões, seis servidores públicos foram afastados de suas funções. A PF não detalhou de quais órgãos eles são.

Do material apreendido, foram encontrados:

  • R$ 881.000,00 entre moedas nacionais e estrangeiras;
  • 31 carros, alguns deles importados, mas não foi especificado quantos
  • 88 peças de joias;
  • sete relógios de luxo.

Início das investigações

A investigação começou em abril de 2024 e aponta desvios em contratos da Saúde e Educação do Pará que somam R$ 198 milhões. A PF apura quanto foi desviado, mas já pediu bloqueio de ativos no montante de até R$ 198 milhões, além do afastamento de sigilo bancário e fiscal dos 17 investigados e suspensão, por tempo indeterminado, das atividades econômicas de quatro empresas investigadas.

Foram analisados alguns contratos do período entre 2018 e 2024. A investigação segue em andamento e apura a atuação de organização voltada ao cometimento de crimes contra a Administração Pública e à lavagem de dinheiro. Em nota, a Alepa informou que o fato foi isolado e as investigações correm em segredo de justiça.

Já a Prefeitura de Marituba informou que a investigação visa somente um prestador de serviço que mantém contrato com vários órgãos públicos municipais e estaduais, que a secretaria está colaborando com as investigações e fornecendo as informações necessárias para maior esclarecimento.

 

 

Com informações de G1 Pará

Prazo para Raylan Barroso apresentar paradeiro de emendas parlamentares finaliza nesta terça-feira

0

Finaliza nesta terça-feira, 2, o prazo para Raylan Barroso apresentar documentos ao Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) que comprovem a utilização de recursos federais destinados ao município de Eirunepé referente ao período em que exercia o cargo de prefeito.

A denúncia foi apresentada pela atual gestora, Áurea Marques, que apontou a não utilização de recursos oriundos de emendas parlamentares federais. Os valores de R$ 990 mil e R$ 2 milhões foram destinados pelo senador Plínio Valério e pelo deputado federal Sidney Leite.

Segundo a representação, o ex-prefeito teria desviado os valores e não houve nenhuma prestação de contas ou registro da aplicação dos recursos.

 

 

Da Redação

Em Maués, Macelly Veras recebe coordenadores indígenas em ato inédito do Planejamento Participativo

0

A prefeita de Maués, Macelly Veras, iniciou nessa segunda-feira, 1º, o quarto mês de atendimentos do ‘Planejamento Participativo’, que já recebeu cerca de 170 coordenadores comunitários no gabinete da prefeita desde o início do programa. Os atendimentos seguem até esta terça-feira, 2.

Nessa nova etapa, dedicada às lideranças indígenas, mais de 50 coordenadores e representantes da área indígena participam do Planejamento Participativo Indígena (PPI), apresentando diretamente suas demandas e prioridades à gestora municipal. Na segunda, Macelly Veras ouviu individualmente 25 coordenadores, ao lado do secretariado municipal, do secretário indígena Eleomar Santos, do tuxaua-geral da Terra Indígena Andirá-Marau, Ideir Batista, e de um intérprete indígena, que acompanha e facilita a comunicação durante as reuniões.

A prefeita destaca a importância do encontro. “Receber os coordenadores indígenas no gabinete é um grande passo para nossa gestão. É fundamental que suas vozes sejam ouvidas de forma direta e respeitosa, para que possamos trabalhar juntos em soluções reais para cada comunidade”, ressaltou. 

A iniciativa reforça o compromisso da gestão com a escuta ativa, a inclusão e a construção conjunta de políticas públicas voltadas às comunidades indígenas. A ação dá continuidade à agenda realizada em abril, quando a Prefeitura esteve na Terra Indígena Andirá-Marau para mapear as demandas prioritárias do território.

O Planejamento Participativo Indígena evidencia a gestão Macelly Veras como um governo pautado no cuidado, respeito e diálogo com os povos originários que vivem em Maués.

 

Da Redação com informações da assessoria de imprensa 

Foto: Divulgação

Funai cria grupos técnicos para estudos fundiários em áreas indígenas do Amazonas

0

A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) constituiu dois Grupos Técnicos (GT) para estudos de natureza fundiária necessários à identificação e delimitação de Terras Indígenas. As portarias foram publicadas na edição desta segunda-feira, 1º, no Diário Oficial da União (DOU) e foram assinadas pela presidente do órgão, Joenia Wapichana.

Um GT irá estudar a área do Baixo Rio Madeira, localizada no município de Autazes, e outro, o Médio Rio Madeira, localizada nos municípios de Manicoré e Humaitá. 

Ainda conforme a publicação, as despesas com os servidores da Funai e seus deslocamentos serão custeadas por meio do Plano Operacional Identificação, Delimitação, Georreferenciamento e Regularização Fundiária de Terras Indígenas e de Reservas (PO002), Plano de Trabalho Resumido (PTRES) 232174 – Plano Interno 9069IDE, Centro de Custos 123G16. Veja:

PORTARIA DE PESSOAL FUNAI Nº 788, DE 26 DE AGOSTO DE 2025 - PORTARIA DE PESSOAL PORTARIA DE PESSOAL FUNAI Nº 789, DE 26 DE AGOSTO DE 2025 - PORTARIA DE PESSOAL

 

Força Nacional apoiará Funai 

A Funai também contará com o apoio da Força Nacional de Segurança Pública nas Terras Indígenas em Tapauá e Lábrea, nas atividades e serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e patrimônio. A duração é de 90 dias e a portaria foi assinada pelo titular do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. Veja: 

PORTARIA MJSP Nº 1.012, DE 28 DE AGOSTO DE 2025 - PORTARIA MJSP Nº 1.012, DE 28

 

Priscila Rosas, para Portal O Poder 

Foto: Divulgação

Com Bolsonaro e aliados no banco dos réus, STF inicia julgamento por tentativa de golpe

0

O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de mais sete aliados começa nesta terça-feira, 2, na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), sob forte esquema de segurança e com os olhares da imprensa do mundo voltados para o Brasil. Os cinco ministros da Turma analisarão a ação penal sobre suposta trama golpista atribuída ao ex-chefe do Palácio do Planalto e aos outros sete réus que visou anular as eleições de 2022.

No total, o STF recebeu mais de 3 mil inscrições para acompanhar o julgamento, sendo 501 profissionais de imprensa, do Brasil e do exterior, credenciados para as datas de análise.

Por segurança, a Praça dos Três Poderes amanheceu cercada por grades. E cerca de uma hora antes do julgamento, agentes da Polícia Judicial fizeram varreduras com cães no STF.

O julgamento poderá ser acompanhado ao vivo a partir das 9h pelo YouTube. 

O núcleo 1, chamado de crucial, é composto por Alexandre Ramagem (deputado federal e ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência – Abin); Almir Garnier Santos (almirante e ex-comandante da Marinha); Anderson Torres (ex-ministro da Justiça); Augusto Heleno (general da reserva e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional); Jair Bolsonaro (ex-presidente da República); Mauro Cid (tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, além de delator do caso); Paulo Sérgio Nogueira (general e ex-ministro da Defesa) e Walter Braga Netto (general da reserva e ex-ministro da Casa Civil e da Defesa).

 

 

Até o momento, a previsão é que somente Paulo Sérgio Nogueira acompanhe o julgamento no STF. Os outros réus devem assistir pela TV, pois o julgamento será transmitido.

O grupo responde por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e privacidade de patrimônio tombado.

Veja datas e horários do julgamento:

  • 2/9 (terça)  – das 9h às 12h/ das 14h às 19h.
  • 3/9 (quarta)  – das 9h às 12h.
  • 9/9 (terça)  – das 9h às 12h/ das 14h às 19h.
  • 10/9 (quarta)  – das 9h às 12h.
  • 12/9 (sexta)  – das 9h às 12h/ das 14h às 19h.

Primeira semana

A primeira semana de julgamento se iniciará com o presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin, abrindo a sessão. Na sequência, o relator da Ação Penal nº 2.668, ministro Alexandre de Moraes, lê o relatório, que é uma espécie de resumo do caso

A expectativa é que a leitura do relatório por parte do ministro Alexandre de Moraes seja breve. Após a apresentação do “resumo do caso”, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, terá até duas horas para sustentar a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que pede a condenação de Bolsonaro e dos sete aliados. Não necessariamente Gonet vai usar todo o tempo que tem disponível.

 

Da Redação, com informações do Metrópoles

Foto: Divulgação 

PA: Faltando 71 dias para COP30, crise continua sendo nas hospedagens

0
default

Na coluna do jornalista Lauro Jardim, do O Globo, do último domingo, 31, ele destacou o retorno da crise da hospedagem em Belém do Pará, sede da COP30. Com o início do evento faltando 71 dias, os debates acerca da conferência se voltam aos altos preços dos hotéis, deixando de lado o tema central, o clima.

No domingo, também foi divulgado pelo G1 que o governo propôs multa de até 100% do faturamento dos hotéis por conta da alta nos preços de hospedagem. O texto não foi assinado e efetivado. A tentativa era de auxiliar os países que ainda não conseguiram estadia a poderem contratar por preços mais justos.

A expectativa do governo é receber todos os países na COP, mas, até o momento, somente 61 países garantiram espaço para as delegações de 196 países que compõem a cúpula. Por conta das reclamações, foi instaurada uma força-tarefa na tentativa de mitigar os efeitos da crise.

Também conhecida como Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP é o órgão responsável por tomar decisões internacionais no combate à mudança do clima. A COP1 aconteceu em Berlim, Alemanha, em 1995. E é realizada anualmente desde então.

 

Da Redação

MPAM apura denúncia de peculato, superfaturamento e assédio no SAAE de Parintins

0
Screenshot

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) instaurou um Inquérito Civil para apurar possíveis irregularidades na administração do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parintins (SAAE). A portaria foi assinada pela promotora de Justiça, Marina Campos Maciel.

De acordo com o documento, denúncias feitas ao MPAM apontaram indícios de prática como a nomeação supostamente irregular para cargo de Subdiretor; possível desvio de recursos públicos (peculato); suspeita de superfaturamento em contratação por dispensa de licitação; assédio moral e perseguição institucional; ausência de repasse de contribuições previdenciárias.

Além disso, o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE) já havia julgado irregulares as contas do SAAE nos exercícios de 2021 e 2022, conforme os Acórdãos nº 3.335/2023 e nº 952/2024, impondo multas, glosas e determinações para correção de falhas estruturais de gestão e controle interno.

Segundo a promotora, os fatos investigados podem configurar atos de improbidade administrativa, sobretudo por dano ao erário e afronta aos princípios da administração pública.

Dentre as determinações do MPAM estão: requisição de esclarecimentos ao SAAE sobre destituições de servidores e alegações de represálias; solicitação de relatório sobre a regularidade do Portal da Transparência da autarquia; expedição de relatório de dados no sistema INFOSEG sobre pessoa investigada; verificação de resposta de ofício enviado à Receita Federal.

O SAAE-Parintins foi incluído formalmente como investigado no procedimento.

 

Da Redação
Foto: Divulgação 

TCE-AM notifica Prefeitura de Alvarães por indícios de má gestão financeira

0

A Prefeitura de Alvarães (a 531 quilômetros de Manaus) foi notificada pelo Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) por meio de decisão monocrática do conselheiro Mário José de Moraes Costa Filho, para apurar possível má gestão financeira e climática.

O caso foi apresentado pelo Ministério Público de Contas (MPC), em desfavor do prefeito do município, Lucenildo de Souza Macedo, apontando omissão de políticas públicas, de planos e de finanças para o clima.

Conforme consta na decisão, há riscos para a população e comunidades, ao sofrer riscos por conta dos impactos negativos e de recuperação complicada nos sistemas econômicos, social, ambiental, escolar, de saúde, de abastecimento, ignorando a urgência da temática.

O TCE, por meio do relator, decidiu que a prefeitura, por meio do prefeito Lucenildo, tem o prazo de cinco dias para prestar esclarecimentos sobre possível má gestão e dano ao erário.

Confira decisão monocrática aqui:

TCE-Alvarães

 

Ludmila Dias, para o Portal O Poder

Foto: Divulgação

error: Conteúdo protegido!!