novembro 7, 2025 05:58
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‘Não há a menor possibilidade de recuar’, diz Moraes ao Washington Post

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou, em entrevista publicada pelo Washington Post nesta segunda-feira, 18, que “não há a menor chance de recuar um milímetro sequer” em suas decisões envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e à pressão imposta pelos Estados Unidos, que sancionou o magistrado com base na Lei Magnitsky.

“Faremos o que é certo: receberemos a acusação, analisaremos as evidências e quem tiver de ser condenado será condenado. Quem tiver de ser absolvido será absolvido”,Alexandre de Moraes em entrevista ao Washington Post

O ministro do Supremo é relator da ação penal que apura uma tentativa de golpe de Estado após a eleição presidencial de 2022. A manobra, segundo as investigações, garantiria a permanência de Bolsonaro no poder mesmo depois da derrota nas urnas.

Ao todo, a PGR (Procuradoria-Geral da República) denunciou 34 pessoas, das quais 31 tornaram-se réus no STF – entre elas, Bolsonaro e aliados. O julgamento do chamado “Núcleo 1” da denúncia, do qual faz parte o ex-presidente, está agendado para setembro.

Ao periódico norte-americano, Moraes disse que o Brasil foi infectado pela “doença” da autocracia e que seria seu trabalho aplicar a “vacina”.

“Não há chance de recuarmos no que precisa ser feito. Digo isto com completa tranquilidade”, reiterou o ministro da Suprema Corte.

Para embasar seu argumento, Moraes fez um paralelo com os Estados Unidos e relembrou os períodos ditatoriais experimentados pelo Brasil no último século.”Entendo que para a cultura norte-americana é difícil compreender a fragilidade da democracia, porque nunca houve um golpe de Estado lá [nos Estados Unidos]. Porém, o Brasil teve vinte anos de ditadura sob Getúlio Vargas, outros vinte de ditadura militar e inúmeras tentativas de golpe. Quando você é repetidamente atacado por uma doença, você desenvolve anticorpos e busca uma vacina preventiva.”

Em outro momento, o magistrado defendeu a legalidade da ação penal que apura a tentativa de golpe. “Este é um processo legal. Cento e setenta e nove testemunhas já foram ouvidas”, discorreu Moraes.

Questionado pela reportagem do jornal se acumula muito poder no STF, Moraes rejeitou esta percepção. O ministro destacou que seus pares na Corte revisaram mais de 700 ordens proferidas por ele após apelos. “E sabe quantas eu perdi? Nenhuma”, respondeu.

Tarifaço e sanções dos EUA

Na avaliação de Moraes, “falsas narrativas” envenenaram a relação entre Brasil e Estados Unidos. Aqui, ele evidenciou a atuação do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que tem feito coro para que Washington imponha sanções ao Brasil.

“Essas falsas narrativas acabaram envenenando a relação [Brasil-EUA] – falsas narrativas baseadas em desinformação espalhada por essas pessoas nas redes sociais. Então, o que precisamos fazer, e o que o Brasil tem feito, é esclarecer as coisas”, afirmou o magistrado.

Por fim, Moraes refletiu a respeito das restrições aplicadas a ele pelos Estados Unidos fundamentadas na Lei Magnitsky.

“É prazeroso passar por isso? Claro que não”, ponderou o ministro. No entanto, continuou Moraes, o Brasil enfrentou forças que queriam eliminar a democracia e cabia a ele interrompê-las.

“Enquanto houver necessidade, a investigação continuará”, concluiu.

 

Da Redação com informações de CNN Brasil

Foto: Divulgação

 

TCE-AM barra concorrência pública em Rio Preto da Eva por irregularidades

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Por meio de Decisão Monocrática, o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) suspendeu a Concorrência Pública nº 002/2025 da Prefeitura de Rio Preto da Eva e proibiu novos atos desta licitação. O documento foi publicado na edição de 8 de agosto do Diário Oficial da Corte de Contas e direcionado para a prefeita da cidade, Socorro Nogueira.

Denúncias

A Representação com Pedido de Medida Cautelar foi interposta pela Iza Construções e Comércio LTDA em desfavor da Prefeitura de Rio Preto da Eva por inabilitação irregular que contraria a legislação. De acordo com a empresa, ela foi desabilitada do processo por não apresentar validade da apólice de garantia da proposta de preços e por ausência de assinatura digital no seguro-garantia. Porém, ela apresentou duas apólices de seguro que garantem a cobertura do período de validade pretendido no edital.

“Como visto, considera-se formalismo exacerbado a falta de oportunidade de correção até mesmo quando existe divergência de assinaturas ou quando há omissões ou falhas sanáveis em documentações ou na proposta. Desta feita, o caso ora apresentado traz robustos indícios da probabilidade do direito alegado”, escreveu Luís Fabian Pereira Barbosa, conselheiro relator do caso. 

Também foi denunciado que o agente de contratação concedeu somente duas horas para que as empresas arrematantes enviassem seus documentos e propostas ajustadas, enquanto a PR Construções e Terraplanagem Ltda. teve um prazo de 24 horas, ferindo o princípio da isonomia e revelando um direcionamento no certame. 

O conselheiro frisou que o processo precisa de maiores esclarecimentos por parte da prefeitura e, por isso, o suspendeu. Veja:

TCE-Rio Preto da Eva

 

Priscila Rosas, para Portal O Poder 

Foto: Neto Ribeiro/Portal O Poder

Governo delega mais verba a estados e municípios, e obras do PAC atrasam

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O governo federal está repassando um volume recorde de recursos a estados e municípios por meio de convênios — R$ 60,8 bilhões em 2024, 130% mais que em 2023 —, mas esse modelo descentralizado de investimento, central no novo PAC, enfrenta problemas crônicos: atrasos na execução, falta de transparência e risco de desvios.

Especialistas alertam que a pulverização de obras e a dependência de decisões locais dificultam o controle público, enquanto a maioria dos projetos ainda nem foi licitada.

O governo afirma que fez aprimoramentos na transparência e que os entes que não cumprirem com suas obrigações serão excluídos do PAC, evitando desperdício de recursos.

Em 2024, o governo dedicou R$ 60,8 bilhões a convênios com outros entes da federação, um aumento de 130% em relação aos R$ 24 bilhões de 2023, considerando valores reajustados pela inflação.

Um convênio é um instrumento pelo qual o governo federal envia recursos a um estado ou município para que ele execute um projeto. Em alguns casos, são usadas emendas parlamentares para financiar esses contratos.

Uma análise da CGU (Controladoria-Geral da União) sobre o PAC apontou deficiências nesse modelo, criticando a falta de transparência sobre as obras.

Valor recorde

O valor investido em convênios é o maior da série histórica, que começa em 2009. O principal motivo é o PAC, feito de forma descentralizada, sem grandes obras executadas pelo governo federal.

Outro fator são as emendas parlamentares, que privilegiam esse tipo de investimento e também estão em seu auge histórico.

As emendas, porém, não explicam o aumento recente. No ano passado, os convênios com verba de emendas chegaram a R$ 7,5 bilhões, um valor dentro da média para a última década. A maior parte dos instrumentos foi firmada por decisão dos próprios ministérios, com verbas de investimento próprias.

Convênios com estados e municípios

Os ministérios que mais utilizaram convênios são das Cidades, Educação e Saúde, responsáveis por obras de infraestrutura urbana, construção de escolas, creches e unidades de saúde. Juntos, foram R$ 45 bilhões em obras.

São justamente as obras consideradas prioritárias para o Novo PAC, que foi pulverizado nessas pequenas obras. Em junho, o UOL mostrou que apenas 11% das obras do PAC já haviam sido licitadas, apesar de estarem dentro do prazo imposto pelo governo.

Em agosto, esse número continua baixo. Os estados e municípios concluíram as licitações de apenas 16,6% das obras financiadas pelo PAC por convênios.

Convênios do governo

Procurada, a Casa Civil disse que o aumento no valor total dos convênios estava previsto, já que a proposta do PAC atualmente é trabalhar parcerias com estados e municípios.

“O Novo PAC tem o cumprimento do pacto federativo como premissa, fundamentada na interlocução entre o Planalto, os estados e os municípios e no papel do Estado como ente articulador para a promoção, indução, apoio e estímulo às parcerias público-privadas.”

“Para isso, foram previstas três formas para a formação das carteiras de empreendimentos: os indicados pelo Governo Federal, alinhados aos planejamentos estratégicos dos setores; as obras prioritárias selecionadas a partir do diálogo direto com os governadores (…); e o PAC Seleções, por meio do qual os estados e os municípios inscrevem seus projetos.”

Ineficiência e atrasos

Os investimentos costumam enfrentar atrasos, já que seu prazo de execução original é de dois anos em média, e, muitas vezes, estados e municípios demoram meses para conseguir fazer a licitação e dar início às obras e compras.

A demora é de, em média, um ano e meio a mais que o previsto. A maioria dos convênios passa por prorrogações antes de acabar.

Quanto maior o projeto, maior o atraso. Convênios de menos de R$ 1 milhão demoram um ano e meio além do previsto. De R$ 10 milhões a R$ 50 milhões, o atraso é de três anos, em média. Em 771 convênios, o atraso é maior que dez anos.

Falta de transparência

A CGU apontou em uma nota técnica que “a disponibilidade de informações sobre os investimentos do Novo PAC é, até o momento, insuficiente”.

O órgão de controle criticou a ausência de dados sobre licenciamento ambiental prévio, consultas às populações e comunidades afetadas pelos empreendimentos e a execução física dos projetos.

“Há uma variação muito grande nos padrões de transparência de estado para estado”, diz Guilherme France, gerente de pesquisa de advocacy da Transparência Internacional no Brasil. “Recursos que têm a mesma origem não vão ter a mesma transparência e possibilidade de controle social.”

O modelo de escolha das obras do PAC, através do PAC Seleções, em que governadores elegeram as obras prioritárias sem um critério técnico claro, faz com que haja essa pulverização, que leva à falta de transparência.

A CGU recomendou que o governo federal crie mecanismos para garantir a divulgação pública e periódica de relatórios de monitoramento e gerenciamento dos projetos e investimentos do PAC, entre outras medidas de controle.

Por meio da Casa Civil, o governo federal disse que, mesmo antes da publicação da nota técnica da CGU, já apresentou aprimoramentos nos mecanismos de transparência, e continua trabalhando em conjunto com o órgão de controle para atender às suas exigências.

 

Da Redação com informações de UOL

Foto: Divulgação

Decreto emergencial de Apuí que suspendeu transparência vira alvo de investigação

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A Prefeitura de Apuí, sob a gestão de Marquinhos Macil (MDB), está sendo investigada pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM) por um decreto municipal de emergência no financeiro e administrativo. A transparência pública no município foi suspensa por 45 dias.

A medida, adotada pelo prefeito, teria sido tomada sem a apresentação de justificativas plausíveis, segundo apuração do MP. A investigação é baseada em uma denúncia apresentada ao órgão, por meio de uma notícia de fato.

Na portaria assinada pelo promotor de Justiça, Lucas Souza Pinha, o prazo para apuração preliminar se esgotou, mas ainda há diligências a serem realizadas. A Prefeitura de Apuí não atendeu integralmente às solicitações feitas na fase inicial e chegou a pedir prorrogações sem apresentar respostas definitivas.

O MPAM determinou que a prefeitura encaminhe, no prazo de 10 dias, informações concretas sobre as razões que levaram ao decreto de emergência financeiro e administrativo. O pedido inclui esclarecimentos sobre áreas como saúde, educação, assistência social, infraestrutura básica, limpeza pública e administração.

O órgão também advertiu que se a prefeitura não atender, sem justificativas, poderá resultar na adoção de medidas legais, inclusive judiciais, para obtenção das informações requisitadas e eventual responsabilização por desobediência.

DiarioOficialMPAM-2025-08-12-44-45

 

Thaise Rocha, para o Portal O Poder
Foto: Divulgação 

Termina hoje prazo para Mateus Assayag se explicar sobre irregularidades em contratos de transporte escolar

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O prefeito Mateus Assayag, de Parintins (a 369 quilômetros de Manaus), tem até esta sexta-feira, 15, para prestar esclarecimentos sobre irregularidades acerca da contratação de empresa para transporte escolar nas áreas de várzea do município.

Por meio de decisão monocrática, o conselheiro e relator do caso, Fabian Barbosa, pediu explicações ao gestor municipal sobre os argumentos apresentados na representação e na decisão monocrática.

O caso em questão é sobre a alteração do valor da contratação. No primeiro momento, a contratação do transporte escolar ficou em R$ 1.188 milhão, e sem justificativa foi alterada para R$ 1.485 milhão.

Parintins na mira do TCE-AM

Em outra decisão monocrática, o conselheiro Fabian recomendou ao prefeito de Parintins a suspensão imediata dos pagamentos decorrentes de prestação de serviços de assessoria de captação de recursos de gestão de convênios federais.

Na representação, foi apontado que, por se tratar de recursos federais e ser considerado de alta complexidade técnica, é necessária a contratação de empresa com mais tempo de experiência e que possua comprovação de qualificação técnica mínima.

O TCE determinou o prazo de 15 dias para que comprovem o cumprimento da decisão e apresentem justificativas, seguido de documentos, como extratos relacionados a todos os pagamentos eventualmente já efetuados à contrapartida do contrato em exame, com cópias dos processos de pagamentos que já foram consumados.

Confira as decisões do TCE-AM:

TCE-Parintins 2 TCE-Parintins

 

Ludmila Dias, para o Portal O Poder

Foto: Divulgação

Fux e Barroso discutem no STF: ‘Não está sendo fiel aos fatos’

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Os ministros Luiz Fux e Luís Roberto Barroso discutiram na sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) dessa quinta-feira, 14. O embate se deu em torno da relatoria de ação que ampliou a incidência da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para remessas ao exterior, sem restringi-la às operações diretamente ligadas à importação de tecnologia.


 

Fux não gostou que relatoria não ficou com ele 

No fim da sessão, Fux fez questão de demonstrar insatisfação por não ter permanecido com a relatoria da ação sobre a Cide-tecnologia. O ministro ressaltou que já foi voto vencido em outros julgamentos, como o do juiz de garantias, mas nunca teve a relatoria retirada.

No entanto, Fux argumentou que, no caso da Cide, Barroso passou a relatoria para o ministro Flávio Dino por ter sido o voto vencedor. “Eu gostaria de consignar uma irresignação da minha parte com relação ao resultado de ontem (incidência da Cide-Tecnologia)”, disse.

Após argumentar, Fux concluiu: “Não sou de pedir relatoria, mas entendi, com essa tranquilidade que digo em plenário, que considerei essa manifestação completamente dissonante do que ocorreu, até então, aqui no plenário. Gostaria de consignar minha irresignação, porque pode se repetir com outros colegas”.

Barroso, então, discordou. Disse que Fux tinha todo o direito de apontar o descontentamento, mas não achava justo. “Na ocasião, perguntei à vossa excelência se gostaria de reajustar [o voto] para permanecer como relator. Vossa excelência disse que não reajustaria”, assinalou.

Fux afirmou, então, que “não podia, nem deveria [reajustar], por uma questão de lisura com os colegas” que o acompanharam. Em seguida, disse: “Vossa excelência passou direto, não me ofereceu”.

Resposta de Barroso

Nesse momento, após acalorado debate, Barroso se irritou. O presidente da Corte disse que Fux poderia resgatar a sessão, que é transmitida e gravada pela TV Justiça, e que lá estaria a pergunta se ele queria ou não permanecer na relatoria.

“Vossa excelência não está sendo fiel aos fatos. Eu perguntei: Não quer reajustar para permanecer? E vossa excelência disse não. Portanto, vossa excelência está criando uma situação que não existiu”, alegou.

O decano da Corte, ministro Gilmar Mendes, tentou apaziguar a situação, mas Barroso encerrou a sessão e fechou o computador com força.

A discussão, no Recurso Extraordinário (RE) 928943 (Tema 914 da repercussão geral), foi sobre a possibilidade de aplicar o tributo de qualquer remessa ao exterior, mesmo se o contribuinte não for da área a ser beneficiada pela intervenção do Estado.

Voto de Dino

Prevaleceu o entendimento do ministro Flávio Dino no sentido de que a Constituição não restringe às hipóteses de incidência da contribuição. Ele explicou que não é necessário haver correlação entre o fato gerador da contribuição com a exploração de tecnologia, desde que a arrecadação seja integralmente destinada à área em que se pretende fazer a intervenção econômica, neste caso, em ciência e tecnologia, como está previsto na lei.

No voto, o ministro analisou que a ampliação foi opção consciente da política econômica adotada, ocorrendo, em contrapartida, a redução da alíquota do imposto de renda retido na fonte sobre as remessas para não implicar ônus adicional ao setor produtivo. Dino foi acompanhado pelos ministros Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso.

 

Da Redação com informações de Metrópoles 

Foto: Divulgação

 

 

Tefé realiza agenda intensa com presença de importantes autoridades

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O município de Tefé viveu um dia histórico marcado por grandes conquistas e pela presença de lideranças que têm contribuído de forma significativa para o desenvolvimento da região.

O prefeito Nicson Marreira recebeu, ao longo do dia, o Senador Eduardo Braga, o Deputado Federal Saullo Vianna, o Deputado Federal Sidney Leite e o Deputado Federal Silas Câmara, além de autoridades locais, para uma série de compromissos institucionais.

Entre os destaques da programação, aconteceu a inauguração da Escola Municipal Indígena João Hamilton, um espaço moderno e pensado para valorizar a educação e preservar a identidade cultural do povo indígena. A nova unidade escolar é um marco para a comunidade, reafirmando o compromisso da gestão com a inclusão e o futuro das crianças e jovens tefeenses.

Na mesma data, a Câmara Municipal promoveu uma Seção Solene para a entrega do Título de Cidadão Tefeense ao Senador Eduardo Braga e ao Deputado Federal Saullo Vianna, reconhecendo o trabalho e a parceria de ambos em favor do município.

A agenda também incluiu visitas às obras da orla de Tefé, onde os visitantes puderam apreciar a vista privilegiada e conhecer de perto os avanços do projeto, que vai transformar o espaço em um ponto turístico e de lazer para a população.

Segundo o prefeito Nicson Marreira, a presença das autoridades reforça a união de esforços para garantir mais investimentos e melhorias para a cidade.
“Tefé vive um momento de progresso, e contar com parceiros comprometidos é fundamental para seguirmos avançando. Hoje foi um dia de celebrar, agradecer e renovar nossa determinação de trabalhar por nossa gente”, afirmou.

 

Da Redação com informações da assessoria de imprensa

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Presa na Itália, Zambelli é alvo de ao menos três investigações no Brasil

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A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) volta a ser julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira, 15. Ela está presa na Itália desde 29 de julho.

Com maioria formada pela condenação da parlamentar, o plenário virtual da Corte retoma o julgamento sobre os crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal.

Além desse processo, a deputada é alvo de ao menos outras duas investigações no Brasil, entre inquéritos e ações penais. Zambelli já foi condenada em outros dois casos — um no STF e outro na Justiça Eleitoral.

Os inquéritos que estão em aberto se tratam de obstrução de justiça e Fake News. Das decisões, a deputada foi condenada por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e uso indevido dos meios de comunicação e abuso de poder político.

Como foi presa na Itália, o Ministério da Justiça brasileiro entrou com pedido de extradição ao Ministério do Interior da Itália. A decisão caberá à Justiça italiana.

 

Com informações de CNN Brasil

TCE-AM multa Prefeitura de Carauari por irregularidades na previdência dos servidores da educação

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O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) julgou procedente o pedido de representação contra a prefeitura de Carauari (a 788 quilômetros de Manaus) por irregularidades decorrentes da ausência de comprovação dos recolhimentos previdenciários dos servidores municipais.

A representação foi formulada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT-11), que indicou que essa ausência de recolhimentos prejudica os professores da rede municipal de ensino.

O valor de R$ 13.654,39 foi fixado como multa ao ex-prefeito do município de Bruno Luis Litaiff Ramalho, em decorrência das irregularidades, e deu o prazo de 30 dias para o pagamento. Foi recomendado que a prefeitura, em conjunto com o regime próprio de previdência social local, realize o levantamento dos servidores públicos efetivos que se encontram em situação irregular.

Confira a decisão do TCE aqui:

 

Ludmila Dias, para o Portal O Poder

Foto: Divulgação

 

RR: Após 1 ano, Cármen Lúcia pauta processo de cassação de Denarium

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Após um ano, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, finalmente pautou o julgamento do governador de Roraima, Antonio Denarium (PP), e do vice, Edison Damião (Republicanos), para o dia 26 de agosto. 

Ambos foram condenados à perda de mandato pelo Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR) por crimes na eleição de 2022. A relatora é a ministra Isabel Galotti. 

A Corte estava desfalcada desde maio e só voltou a ficar completa recentemente, com a posse dos ministros Estela Aranha e Floriano de Azevedo Marques. 

Na última quarta-feira, 13, aniversário de um ano em que o processo foi retirado de pauta, o Portal O Poder informou que a demora para o julgamento no TSE beneficia Denarium, uma vez que ele continua na cadeira de governador, exercendo influência e fazendo planos para concorrer ao Senado em 2026. Parte da demora foi causada pelas declarações de incompetência da relatora e da própria Cármen Lúcia

Os prazos processuais foram retomados no dia 6 de agosto, gerando expectativa para que o caso Denarium retornasse à pauta. Além deste processo, outros processos relevantes que se encontram parados podem voltar à pauta nas próximas sessões.

Cassação 

Denarium e seu vice foram cassados no Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR) por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2022, incluindo compra de votos. A Corte ainda determinou novas eleições para o Governo de Roraima, que não aconteceram porque a chapa recorreu ao TSE.

Ao todo, Denarium sofreu quatro cassações pelo TRE-RR, sendo uma delas anuladas. Enquanto seu vice, Damião, teve duas.

A ação

A chapa Denarium e Damião, eleita com 163.167 votos em 2022, responde a uma  Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (Aime) apresentada pela Coligação Roraima Muito Melhor, da ex-prefeita Teresa Surita (MDB), rival dos governantes. Ao todos, são nove crimes elencados:

  • Distribuição de cestas básicas e cartões de R$ 200 por meio do programa Cesta da Família em ano eleitoral;
  • Reforma de residências, por meio do Morar Melhor, em ano eleitoral;
  • Transferência emergencial de R$ 70 milhões do governo estadual a 12 dos 15 municípios afetados pelas fortes chuvas sem observar os critérios legais, cidades cujos prefeitos eram aliados da reeleição do governador;
  • Publicidade institucional com elevada promoção pessoal dos agentes públicos;
  • Excesso de gastos com publicidade institucional no ano do pleito.
  • Uso de recursos públicos para proselitismo político no Festival da Melancia de Normandia;
  • Finalidade eleitoral na distribuição de cestas básicas em Alto Alegre;
  • Nomeação de centenas de cabos eleitorais às vésperas das eleições; e
  • Desvio de R$ 22,6 milhões para a campanha.

O TRE-RR levou em consideração os quatro primeiros tópicos para decidir a cassação de Denarium e de seu vice. O que motivou a chapa a instância maior para permanecer no poder. 

Agora, fica a cargo do colegiado do TSE decidir o futuro do governador de Roraima.

 

Da Redação com informações da Folha de São Paulo

Foto: Divulgação

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