outubro 25, 2025 07:46
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RR: Prefeito de Boa Vista, Arthur Henrique, pula para o lado de Bolsonaro e se filia ao PL

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O prefeito de Boa Vista, Arthur Henrique (MDB), se filiará na próxima sexta-feira, 17, ao Partido Liberal (PL), sigla do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. O evento deve ocorrer no Clube de Tradições Gaúchas (CTG), em Nova Querência, às 19h.

O anúncio foi feito por meio das redes sociais. No vídeo, a ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro, convoca os filiados do PL e a sociedade em geral para acompanhar a filiação de Arthur.

“É um momento muito especial na minha vida política, a filiação ao Partido Liberal. Será no CTG. Quero convidar todos os parceiros políticos, amigos, as pessoas que se preocupam com o futuro da nossa cidade, do nosso estado, do nosso país”, diz Artur em postagem, ao lado de Michelle.

A cerimônia deve contar com a presença do presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, do senador Rogério Marinho, líder da oposição no Senado, além de diversas autoridades locais, como o vice-prefeito Marcelo Zeitoune, presidente estadual do PL.

Nos bastidores, há especulações de que Arthur deseja disputar o Senado nas eleições de 2026, decisão que fará com que o vice, Marcelo, assuma a prefeitura.

 

Da Redação

Foto: Giovani Oliveira

Saída de Jacqueline movimenta CMM e possível sucessor é cotado

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A vereadora Jacqueline (União Brasil) tomou posse na manhã de terça-feira, 14, na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), assumindo o posto de deputada estadual em decorrência da saída de Joana Darc para a Secretaria de Estado de Proteção Animal (Sepet). O Secretário de Cultura e Economia Criativa (SEC-AM), Caio André, pode assumir o cargo deixado pro Jacqueline na Câmara Municipal de Manaus (CMM).

Caio André, que já atuou na Casa, foi cotado por ser primeiro suplente do União Brasil. Vale ressaltar que o político afirmou, dias atrás, que continuaria como titular da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Amazonas. Informações indicam que ele pode tomar posse na próxima sexta-feira, 17, mas deve solicitar licença para continuar como secretário na SEC ou deverá assumir outra Pasta.

O segundo nome cotado para substituir Jacqueline na Câmara, com maiores probabilidades de assumir o cargo, é do ativista ambiental e protetor de animais, Amauri Gomes.

O Portal O Poder entrou em contato com a assessoria do partido, que não confirmou o nome do substituto na CMM.

Dança das cadeiras

O possível ingresso de novos vereadores e a saída de outros é previsto para os próximos dias. Iniciando com o vereador Rosinaldo Bual (Agir), que foi preso no início do mês de outubro. Até o momento, ele segue no cargo de vereador, mas pode perder o cargo por causa das acusações que enfrenta. O primeiro suplente de Bual é o ex-vereador Alonso Oliveira, atual Secretário Municipal de Trabalho e Empreendedorismo e Inovação (Semtepi).

Outro conhecido da CMM que pode retornar é Sassá da Construção (PT), visto que o vereador Jaildo dos Rodoviários (PV) teve o pedido de perda de mandato pelo Ministério Público Federal (MPF) solicitado.

A saída do vereador João Carlos (Republicanos) não aconteceu pois Silas Câmara (Republicanos) afirmou que não iria se ausentar das suas funções como deputado federal.

O vereador Elan Alencar (DC) teve mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) após a Corte recusar o recurso de candidata laranja do partido. A candidata que pode assumir o cargo é Glória Carratte, por atingir a quantidade mínima de votos para ser eleita.

 

Ludmila Dias, para o Portal O Poder

Foto: Reprodução

Ipaam multa Águas de Manaus em R$ 80 mil por falta de resposta sobre estações de esgoto

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O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) multou a empresa Águas de Manaus em R$ 80 mil por não atender à Notificação nº 491/2025-GERH, que solicitava informações detalhadas sobre a gestão das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) sob responsabilidade da concessionária. A medida foi formalizada nessa terça-feira, 14, por meio do Auto de Infração nº 58/2025-GERH, após o fim do prazo de sete dias para resposta. 

A notificação pedia que a empresa informasse ao Ipaam a lista completa de empreendimentos atendidos, a gestão dos contratos firmados para tratamento de esgoto e os dias e horários de manutenção realizados nas ETEs. Essas informações são essenciais para garantir transparência, planejamento e eficiência nas ações de fiscalização ambiental.

O diretor-presidente do Ipaam, Gustavo Picanço, ressaltou que a exigência dessas informações faz parte de um esforço contínuo de fiscalização e controle ambiental.“A gestão adequada do esgoto é uma questão de saúde pública e de proteção ao meio ambiente. Sem informações claras e atualizadas, fica comprometida a capacidade de planejar ações de fiscalização e de assegurar que os empreendimentos estejam cumprindo suas obrigações legais. O Ipaam vai continuar atuando com firmeza para que seja cumprida a legislação ambiental”, afirmou. 

De acordo com o gerente de Recursos Hídricos (GERH) do Ipaam, Daniel Nava, o não fornecimento dos dados compromete o monitoramento dos sistemas de esgotamento sanitário e evidencia a necessidade de maior transparência por parte da concessionária.“Apenas 14% da população da Amazônia tem acesso a esgoto tratado, segundo dados do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Em Manaus, há um esforço em curso para recuperar esse passivo histórico, e isso precisa estar constantemente acompanhado pelos órgãos de controle”, destacou Nava. 

O gerente acrescentou que o Ipaam, por meio dos seus licenciamentos, atua para oferecer governança institucional e permitir que as obras ocorram de forma regular, mas reforçou que é fundamental que as empresas repassem as informações solicitadas dentro dos prazos legais. Segundo ele, quando as respostas não são apresentadas, notificações e multas cumprem também um papel educativo, ao chamar a atenção para a importância do controle ambiental e do cumprimento das obrigações legais.

Novo prazo 

A empresa tem dez dias, contados a partir da ciência da penalidade, para apresentar defesa administrativa. A multa foi aplicada com base no Decreto Estadual nº 5.135/2025, Artigo 101, que estabelece sanções pelo descumprimento de solicitações e determinações do órgão ambiental, incluindo a omissão ou a recusa em fornecer informações necessárias para fins de fiscalização e controle ambiental, e está sujeita às demais medidas legais cabíveis. 

O Ipaam reforça que segue atuando de forma contínua para fiscalizar atividades potencialmente poluidoras e controlar sistemas de saneamento, com foco na proteção dos recursos naturais e na qualidade de vida da população amazonense.

 

Da Redação com informações da assessoria de imprensa 

Fotos: Reprodução/Internet

Corregedoria Nacional inicia inspeção no TJAM nesta quarta

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A Corregedoria Nacional de Justiça inicia nesta quarta-feira, 15, a inspeção nos setores administrativos, judiciais de 1º e 2º graus, além das serventias extrajudiciais do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM). A fiscalização ocorre até sexta-feira, 17, sem suspensão dos prazos processuais ou trabalhos forenses, conforme previsão da Portaria n.46/2025.

Os trabalhos serão realizados das 9h às 17h, com exigência de ao menos um juiz e um servidor em cada setor para prestar informações. O Tribunal deverá manter a Base Nacional de Dados (Datajud) atualizada e garantir acesso irrestrito aos sistemas judiciais e administrativos à equipe da Corregedoria Nacional de Justiça.

A portaria determina ainda a disponibilização de estrutura física adequada para os trabalhos da equipe, bem como o convite para autoridades locais, como representantes do Ministério Público, da Defensoria Pública e da OAB, para acompanharem a inspeção, se desejarem.

Os trabalhos serão liderados por juízes auxiliares da Corregedoria Nacional, com possibilidade de nomeação de outros participantes posteriormente.

A visita faz parte do calendário da Corregedoria Nacional de Justiça e integra a estratégia institucional de acompanhamento contínuo dos tribunais brasileiros, considerando as especificidades de cada unidade de federação.

 

Da Redação, com informações do CNJ
Foto: Divulgação 

TJAM aposenta juiz que contrariou colega e favoreceu réus em ações criminais

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O juiz Celso de Paula, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), foi aposentado compulsoriamente pelo Tribunal Pleno da Corte por preferir decisões fora de sua competência e favorecer réus em ações criminais O julgamento do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) foi realizado nessa terça-feira, 14. 

O juiz teria “atropelado” o seu colega de Vara Criminal, juiz George Hamilton Lins Barroso e proferido decisões em 14 processos. Um dos destaques durante o julgamento foi a decisão de impronúncia de um réu, quando o juiz não o envia a julgamento por falta de provas. Porém, George Hamilton já tinha decidido pela pronúncia, ou seja, o envio a julgamento, em uma primeira ação. 

Outro caso foi em junho de 2019 quando o juiz George Hamilton Lins Barroso acolheu um pedido do MInistério Público e concedeu um pedido de restituição de mais de R$ 1 milhão apreendido com um réu em Piauí (PI)  com pedido de mandado de prisão em aberto emitido pela 1ª Vara do Tribunal do Júri de Manaus,  por homicídio qualificado e homicídio simples tentado. Por estar escondido na lataria do carro que o homem estava, George sustentou que o esconderijo mostrava uma possível vinculação a atividades criminosas. 

Pouco dias depois, analisando um pedido de reconsideração da defesa, o juiz Celso de Paula contrariou a decisão do colega e do MP sob o argumento de que não haveria prova ilícita da origem do valor milionário. Celso proferiu a decisão sem nova vista do Ministério Público. Ele também pediu a expedição imediata de alvará de restituição pouco mais de 20 minutos depois de sua decisão. 

Segundo a defesa, a Vara em que os dois magistrados trabalhavam possuía uma organização interna que permitia a atuação conjunta em diferentes fases dos processos.  

Julgamento

Na semana passada, a relatora Vânia Marinho votou pela aplicação da penalidade máxima e classificou a conduta do juiz Celso de Paula como “dolosa e reiterada” por ter comprometido a legalidade e a segurança jurídica ao reconsiderar decisões sem competência e sem ouvir o Ministério Público. O processo retornou ao plenário nessa terça-feira, após pedido de vista, com o voto da desembargadora Carla Reis, que acompanhou a relatora Vânia Marinho pela aplicação da penalidade máxima. 

 

A votação pela punição foi unânime. No curso do processo, os desembargadores Mirza Cunha, Cezar Bandieira, Yedo Simões e Socorro Guedes se declararam suspeitos para julgar o caso. O presidente da sessão foi o desembargador Jomar Fernandes.

Aposentadoria de R$ 39,7 mil

O juiz Celso de Paula irá receber proventos proporcionais ao tempo de serviço, calculados com base na remuneração que tinha no momento da punição, como prevê a regulamentação. Atualmente, a remuneração de um juiz no TJAM é de R$ 39.753,21 sem descontos. 

O caso famoso mais recente que Celso de Paula atuou foi o da ex-sinhazinha do boi Garantido, Djidja Cardoso, encontrada morta em maio de 2024. Sete réus foram presos em dezembro do ano passado pelo tráfico de Cetamina, como desdobramento da “Operação Mandrágora”.

Pleno pode aposentar outro juiz 

O Tribunal de Justiça também analisa o juiz Manoel Amaro Pereira de Lima, acusado de liberar irregularmente cerca de R$ 26 milhões em desacordo com determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O processo segue em andamento e o julgamento do Pleno deve ser realizado nas próximas sessões, após retorno do pedido de vistas do desembargador Flávio Pascarelli. 

 

Da Redação

Foto: Divulgação/TJAM

Em Parintins, vereador é retirado de palco após se envolver em briga

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Na madrugada desta quarta-feira, 15, o vereador Babá Tupinambá (PP) foi retirado do palco em comemoração ao aniversário da cidade de Parintins. O evento ocorria no Bumbódromo.

A situação que levou à retirada do vereador da festa ocorreu logo após as autoridades presentes cantarem parabéns para a aniversariante. Segundo o BNC Amazonas, Babá discutiu com o artista do Caprichoso, Edwan Oliveira, que é também secretário do cerimonial do município.

Conforme divulgado, Babá partiu para desafiar o secretário, que se retirou sem discutir. Há relatos nas redes sociais de que o vereador teria sido agredido pelas costas e, por isso, houve a confusão.

O parlamentar foi contido por vários presentes, entre eles outros dois vereadores, Azamor Pessoa (MDB) e Fábio Cardoso (Podemos). No vídeo, Babá aparece sendo retirado com o apoio da guarda civil que estava no local.

A confusão teria se iniciado após o vice-presidente do Caprichoso, Diego Mascarenhas, ter se aproximado do boi de pano, que estava no palco para fazer a foto. Nesse momento, Babá teria tentado impedir o registro, mas foi afastado por Oliveira.

Ao BNC, o parlamentar relatou que foi agredido pelo secretário Edwan, que negou a violência. O prefeito Mateus Assayag, o ex-prefeito Bi Garcia e os deputados estaduais Mayra Dias e Thiago Abrahim estavam presentes no palco.

Com informações de BNC Amazonas

Foto: Divulgação

Recurso de Mateus Assayag contra Brena Dianná é anulado pelo TRE-AM 

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O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) julgou pelo conhecimento e desprovimento de recurso interposto por Mateus Assayag contra a candidata à Prefeitura de Parintins, Brena Dianna, nas eleições de 2024, por propaganda irregular.

A representação questionou a divulgação de conteúdo eleitoral, jingle de campanha, em uma plataforma digital, cujo endereço eletrônico não havia sido informado previamente à Justiça Eleitoral, conforme a exigência por lei estipulada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em primeira instância, o Juízo Eleitoral da 4ª Zona Eleitoral em Parintins julgou a representação procedente e condenou a candidata ao pagamento de multa no valor de R$ 5 mil. A recorrente entrou com recurso e alegou ausência de comprovação de autoria ou prévio conhecimento do perfil na plataforma digital, sendo uma página administrada por terceiro sem vínculo com a campanha.

A juíza Giselle Falcone Medina decidiu por conhecer e desprover o recurso de representação, em dissonância com o parecer ministerial. A sentença foi anulada, sendo determinado o retorno dos autos ao juízo de origem por ausência de elementos probatórios suficientes para afirmar com segurança que a candidata administrou ou autorizou o perfil.

Confira decisão do TRE-AM aqui:

TRE-Parintins
 

Da Redação

Justiça Eleitoral cassa vereador Elan Alencar por fraude à cota de gênero

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A 62ª Zona Eleitoral de Manaus, por meio do juiz Rafael Rodrigo da Silva Raposo, cassou o mandato do vereador Elan Alencar por fraude à cota de gênero. A sentença inicial decretou a nulidade de todos os votos recebidos pelo Partido Democracia Cristã (DC).

Essa cassação se deu após uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) e foi movida pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), sendo julgado como procedente o pedido. A investigação apurava fraude na candidatura de Joana Cristina França da Costa, resultante dos votos recebidos pelo Democracia Cristã.

O modus operandi para alegar a fraude foi a caracterização de candidaturas fictícias, que visam deliberadamente burlar a legislação eleitoral relativa à proporção de candidaturas mínimas para determinado gênero.

Na sentença, foi destacado que a candidata foi inclusa no rol de postulantes tardiamente, no dia 5 de agosto de 2024, ano das eleições, para suprir a exigência da cota de gênero, na tentativa de burlar a lei.

A ex-vereadora Glória Carratte pode retornar ao plenário por possuir quantidade mínima de votos para ser eleita. A sentença foi divulgada nesta terça-feira, 4, por meio do Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (DJE/TRE-AM).

Confira a decisão da Justiça Eleitoral aqui:

TRE-Elan Alencar

 

 

Da Redação

Foto: Divulgação/CMM 

Após saída de Joana Darc, Professora Jacqueline é empossada deputada estadual

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A vereadora Professora Jacqueline (União Brasil) tomou posse, na manhã desta terça-feira, 14, como deputada estadual na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). Ela assume o mandato no lugar da também parlamentar do União Brasil, Joana Darc, que se licenciou para comandar a Secretaria de Proteção e Bem-Estar Animal do Governo do Estado.

Jacqueline obteve 14.729 votos nas eleições de 2024 e era a primeira suplente da sigla. A cerimônia de posse reuniu parlamentares, familiares e apoiadores, em um clima de emoção e reconhecimento pela trajetória da professora, que chega à Aleam após quatro mandatos consecutivos como vereadora de Manaus. Em seu discurso, a professora destacou o desafio de representar as mulheres em um espaço ainda dominado por homens e reafirmou o compromisso com a população amazonense.

“Somos 53% do eleitorado, mas ainda temos uma representatividade muito pequena do ponto de vista estatístico. Fomos criadas para entender que mulher tem que ser cuidadora e isso nós já fazemos muito bem. Mas também podemos estar aqui. A política é lugar de mulher, e, se a gente não sabe, aprende. O importante é sermos respeitadas, oportunizadas e fazermos o nosso trabalho com eficiência”, afirmou.

A parlamentar também se dirigiu a mulheres da zona rural presentes à solenidade, reconhecendo o apoio que recebeu ao longo de sua caminhada política. Segundo ela, sua presença na Assembleia deve simbolizar esperança e representatividade, mas com os pés no chão quanto aos desafios do mandato.

Cerimônia de Posse

Jacqueline ressaltou ainda que pretende manter a atuação voltada à educação, às mulheres e ao interior do estado, áreas que, segundo ela, sempre estiveram no centro de sua vida pública.

“A amplitude do cargo e da responsabilidade é infinitamente maior porque nós temos muitos municípios do interior que precisam de uma visita, que precisam de um acolhimento, que precisam de uma pessoa que olhe com diferença. São 24 deputados e 62 municípios, estamos centrados em Manaus, que é uma metrópole muito grande. Imaginem que os problemas são grandes, mas o interior do estado precisa desse olhar. Eu estou aqui para somar, para contribuir e para honrar esse mandato que a sociedade de Manaus e o estado do Amazonas me deu”, pontuou.

O presidente da Aleam, Roberto Cidade, comandou a solenidade de posse com a presença de deputados estaduais, vereadores e secretários estaduais.

Despedida na Câmara Municipal

Na segunda-feira,13, antes de assumir a nova função, Jacqueline se despediu da Câmara Municipal de Manaus (CMM), onde exerceu o cargo de vereadora por 12 anos. Em tom emocionado, ela lamentou a redução da presença feminina na Casa, que agora terá uma mulher a menos após sua saída.

“Lamento que vai sair uma mulher e vamos substituir por um homem. Hoje temos apenas três mulheres e perdemos uma cadeira. É normal dentro da política, mas seria importante que tivéssemos mais mulheres nesta Casa”, destacou.

A parlamentar encerrou a despedida agradecendo aos colegas e servidores, destacando o aprendizado e a experiência acumulada ao longo de mais de uma década na Câmara. Agora, na Aleam, promete dar continuidade a um trabalho pautado no diálogo, na educação e na defesa da participação feminina na política.

 

Da Redação
Foto: Reprodução

Discussão entre desembargadores suspende julgamento da Lei da Sala de Estado Maior; veja vídeo

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Os desembargadores Hamilton Saraiva e Flávio Pascarelli, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), bateram boca durante o julgamento sobre a Lei da Sala de Estado Maior. A Sessão do Tribunal Pleno desta terça-feira, 14, também foi marcada por várias divergências acaloradas entre os magistrados.

A Lei da Sala de Estado Maior refere-se ao direito garantido a advogados pelo Estatuto da Advocacia (Lei nº 8.906/94), que assegura que eles sejam presos, antes do trânsito em julgado de uma sentença, apenas em Sala de Estado Maior ou prisão domiciliar. O assunto foi debatido entre os desembargadores após a leitura da relatora, desembargadora Onilza Gerth, no âmbito de um processo que julga a procedência da Ação da Inconstitucionalidade da Lei Estadual nº 5661/2021. 

Pontos divergentes

Entre os pontos levantados por Pascarelli na sessão do Tribunal Pleno, está a análise do voto da relatora sobre o princípio da isonomia e se há violação do artigo 22 da Constituição Federal. Ele defendeu que a competência de julgar ADI teria que ser feita pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e não pelo TJAM. “Nós não tínhamos nem que estar discutindo isso aqui, nós temos que, simplesmente, declarar a incompetência do Tribunal para examinar essa questão. Examinar essa questão é pura perda de tempo, desde a decisão da relatora até alguns argumentos que foram levantados aqui”, disse Pascarelli. 

Por sua vez, Hamilton Saraiva ressaltou que os desembargadores deveriam se ater ao que STF diz sobre a Lei da Sala de Estado Maior. Em tom irônico, Saraiva disse que, se fosse para manter o argumento do desembargador Décio Santos, teria que ter uma instituição prisional para cada profissão. Ao contrário de Pascarelli, Saraiva manteve o posicionamento do assunto ser julgado pelo tribunal. 

“No meu entendimento, temos que julgar sem usar o fígado. Eu já ouvi conceitos de isonomia que não encontrei em livro nenhum”, disse Hamilton ao rebater Décio Santos, que sustentou que o Estado tenha uma estrutura compatível com o que a lei estadual prevê. 

O bate boca

Hamilton Saraiva continuou divergindo da visão dos colegas e Pascarelli interviu. “Eu acho que o problema de Vossa Excelência é o conceito do conceito, por isso, não estamos entendendo e essa explicação dada não tem nada a ver com o conceito”, frisou Pascarelli para Hamilton, que continuou a se defender. “Para falar de conceito, a gente tem que entender o que é conceito”, rebateu Pascarelli. 

“Vossa Excelência não é o único desembargador aqui não. Vossa Excelência é igual a todos”, disse Saraiva. “É verdade”, concordou Pascarelli. “Eu não chamo atenção de desembargador, não questiono voto de desembargador”, destacou Saraiva. “Vossa Excelência acabou de chamar. Acabou de dizer sobre conceitos absurdos que nunca leu, como que não está chamando atenção?”, questionou Pascarelli, que logo em seguida, falou que os desembargadores precisam definir sobre as questões processuais. Veja vídeo:

Críticas ao comportamento dos desembargadores 

Após a fala de Pascarelli, a desembargadora Graça Figueiredo, ao se direcionar ao presidente da sessão, desembargador Jomar Fernandes, criticou a interrupção na fala dos colegas e disse que os posicionamentos pareciam paixões a serem defendidas e não o Direito. “Por isso que estou falando para Vossa Excelência e aos meus ilustríssimos colegas para que os debates sejam respeitados. Quando um estiver falando, o outro escuta e não ficar interrompendo o tempo todo, porque isso é desagradável para quem está ouvindo, para a plateia e para quem está assistindo”, disse. 

Por sua vez, Jomar Fernandes concordou com a colega, mas relembrou que houve outra discussão parecida em outras sessões e, por causa da discordância dos pares, se propôs apenas a ouvir. Porém, o magistrado ressaltou que o código de conduta deve ser obedecido no plenário. “Desde aquela sessão, eu me determinei a respeitar a manifestação de Vossas Excelências, deixei a critério de cada um o momento e a forma de se manifestar. Faço essa anotação porque não quero ser responsabilizado pela forma como está indo esse tipo de discussão”, advertiu. 

O desembargador Airton Gentil também pediu pelo cumprimento do Regimento Interno. Com isso, Jomar suspendeu o julgamento do processo. 

Após o ocorrido, a sessão continuou com o julgamento de outros processos. 

 

Priscila Rosas, para Portal O Poder

Foto: Reprodução/Youtube

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