julho 16, 2025 19:35
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Povos Apurinã, Paumari, Katukina e Deni avançam na luta pela demarcação da Terra Mamori

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A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) instituiu mais um Grupo Técnico responsável por realizar estudos complementares de natureza fundiária na área reivindicada como Terra Indígena Mamori, localizada nos municípios de Tapauá e Canutama.

A região é reivindicada pelos povos Apurinã, Paumari, Katukina e Deni, e o objetivo do grupo é avançar nos processos de identificação e delimitação do território, etapa essencial para o reconhecimento e a regularização fundiária da terra indígena.

O grupo técnico será composto por especialistas em diferentes áreas, incluindo fundiária, geográfica e indigenista, e terá a seguinte formação: Antônio Braz de Almeida Júnior (zootecnista), coordenador do trabalho de campo; Carolina Boccato Dias de Góes (geógrafa); Danilo Andrade Borges (especialista em indigenismo e servidor da Funai); Gilberto Kaywa, representante técnico titular da Fundação Estadual dos Povos Indígenas do Amazonas (FEPIAM); Tony Everton Alves de Sena, suplente, da Secretaria de Estado das Cidades e Territórios do Amazonas; e Raimundo Lucas Teixeira de Amorim, representante técnico da Prefeitura de Tapauá (AM).

As despesas com os servidores da Funai e os deslocamentos necessários serão custeadas por meio do Plano Operacional de Identificação, Delimitação, Georreferenciamento e Regularização Fundiária de Terras Indígenas e de Reservas.

 

 

Da Redação

Foto: Divulgação

Pela 1ª vez, professores indígenas de Maués recebem capacitação em gramática da língua Sateré-Mawé

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Pela primeira vez na história da educação do município, professores indígenas da etnia Sateré-Mawé recebem formação específica em gramática de sua própria língua. A iniciativa inédita é parte do projeto MUSUEMPO, lançado pela Prefeitura de Maués e coordenado pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), com foco na valorização e fortalecimento da cultura indígena local.

O curso será ministrado pelo professor José de Oliveira, natural de Maués e referência em Linguística Sateré-Mawé. Ele será responsável por capacitar educadores indígenas na estrutura formal da língua, o que representa um avanço significativo na preservação e no ensino do idioma em sua forma escrita.

A ação marca um momento histórico para o município, que abriga a maior população indígena da região do Andirá-Marau — território que compreende também os municípios de Parintins e Barreirinha. Só em Maués, são mais de 7,2 mil indígenas distribuídos em 58 aldeias.

Além da gramática, o projeto inclui formações em letramento e numeramento, com o objetivo de fortalecer a atuação pedagógica dos professores nas aldeias. Durante o lançamento, a prefeitura também entregou kits pedagógicos e formalizou contratos com os educadores aprovados no Processo Seletivo Simplificado (PSS) de 2025.

A prefeita Macelly Veras, que assumiu a gestão há pouco mais de seis meses, tem direcionado atenção inédita às comunidades indígenas do município. Em abril, criou a primeira Secretaria Municipal de Assuntos Indígenas, após aprovação da Câmara Municipal durante uma sessão itinerante realizada em uma aldeia- outro marco para a política pública de inclusão em Maués.

“O projeto MUSUEMPO é um passo firme na preservação de uma das maiores riquezas culturais do nosso povo: sua língua”, afirmou a prefeita. “Valorizamos a identidade dos povos originários e vamos continuar trabalhando para garantir respeito, inclusão e educação de qualidade para todos.”

O secretário municipal de Educação, Fredy Veras, também destacou a relevância da iniciativa:

“Estamos fazendo história em Maués ao capacitar nossos professores indígenas com foco na língua Sateré-Mawé. Essa formação fortalece a prática pedagógica e reafirma o nosso compromisso com uma educação inclusiva, que respeita as raízes e a identidade dos povos originários.”

As ações em curso colocam Maués como referência na proteção das línguas indígenas no Amazonas e servem de exemplo para outros municípios brasileiros que buscam políticas públicas comprometidas com a diversidade e o futuro dos povos tradicionais.

 

 

Com informações da assessoria 

RR: Hospital do governo está em situação de abandono

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A mãe de uma paciente internada no Hospital Geral de Roraima (HGR) denunciou a precariedade em uma das enfermarias da unidade. Segundo o relato, o local está sem ar-condicionado e até a entrada de um ventilador foi dificultada, já que a equipe inicialmente não permitiu a passagem do item. A situação se agravou com a chuva, que passou a invadir o quarto, formando poças d’água no chão.

Além disso, a umidade que escorre pelas paredes já provocou o surgimento de mofo no ambiente. O Ministério Público de Roraima (MPRR), instaurou um Procedimento Administrativo para apurar a falta da realização de exames laboratoriais nos finais de semana no Hospital de Bonfim.

É que existe uma lei para garantir o acesso pleno e contínuo à saúde. Isso inclui sábados, domingos e feriados, afinal, doenças não escolhem dia nem hora para se manifestar, por isso o hospital não pode deixar de oferecer exames básicos durante parte da semana, o que configura como desrespeito à população.

 

 

Com informações do Roraima Em Tempo 

Após decisão do STF, presença da Força Nacional é prorrogada por 90 dias para combater queimadas

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A presença da Força Nacional de Segurança Pública foi prorrogada por mais 90 dias nas regiões da Amazônia Legal e Pantanal. A medida foi oficializada por meio da Portaria MJSP nº 972 publicada nesta terça-feira, 8, no Diário Oficial da União (DOU).

Atendendo uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), a nova fase da operação ocorrerá entre os dias 15 de julho e 12 de outubro de 2025, e atenderá a uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) e tem como objetivo intensificar o combate aos incêndios florestais e fortalecer ações de polícia judiciária e perícia forense nas áreas mais afetadas.

Segundo a portaria assinada pelo ministro Ricardo Lewandowski, a Força Nacional atuará de forma planejada, em articulação com os órgãos de segurança pública dos Estados da Amazônia Legal, do Pantanal e com entidades federais de proteção ambiental. O foco principal é o enfrentamento aos incêndios causados por ação humana e o apoio às investigações conduzidas pelas Polícias Civis e pela Polícia Federal.

Além das atividades de contenção e prevenção ao fogo, o efetivo da Força Nacional prestará suporte técnico e científico às autoridades locais, por meio de serviços de perícia forense e atuação em áreas de difícil acesso. O planejamento operacional será coordenado pela Diretoria da Força Nacional, vinculada à Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

 

 

Da Redação

Foto: Divulgação

Em Tefé, Nicson Marreira garante pavimentação em diversos bairros

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A Prefeitura de Tefé está com obras de pavimentação asfáltica em diversos bairros. Os trabalhos resultam em ruas mais acessíveis, valorizadas e seguras para motoristas, pedestres e moradores.

O asfaltamento já chegou a dezenas de vias, promovendo melhorias esperadas há anos pela população. Os bairros Centro, São João, Mutirão, Jerusalém, São Raimundo, Santa Tereza, Monte Castelo, Juruá e Santa Luzia estão entre os beneficiados, com ruas completamente recuperadas e outras em fase de finalização.

Somente no Centro, foram asfaltadas as ruas Daniel Sevalho, Hermes Tupinambá, São Pedro e travessa Lucas Pereira Filho. Vias dos bairros São João, Mutirão, Jerusalém, São Raimundo, Santa Tereza, Monte Castelo, Juruá e Santa Luzia também receberam os trabalhos da Prefeitura de Tefé.

“Esse asfalto vai vir para melhorar a vida dos mototaxistas. Agradeço ao prefeito Nicson Marreira por trazer essa melhoria que a gente esperava há muito tempo”, afirmou um morador.

As obras seguem avançando com responsabilidade, planejamento e foco na melhoria da qualidade de vida da população tefeense. A pavimentação continua em ritmo acelerado em várias regiões da cidade.

 

 

Com informações da assessoria

Saullo Vianna anuncia programa ‘Leite em Casa’ para Manaus

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O programa Leite do Meu Filho passará por uma modernização. O anúncio foi feito pelo titular da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), Saullo Vianna.

De acordo com o secretário, o programa passará a se chamar “Leite em Casa”. O objetivo continua sendo o combate à desnutrição infantil, mas o leite será entregue na casa dos beneficiários.

“O leite é comprado diretamente na fábrica da Nestlé para os 14 mil beneficiados pelo programa. Atualmente, são apenas dois pontos de distribuição, onde as pessoas fazem a retirada do produto. Mas nem todos têm condições de irem aos locais para buscarem o leite. Vamos implementar em Manaus a partir de setembro para que tudo seja entregue na casa dos beneficiários. Ainda estamos em transição”, explicou Vianna.

A entrega, conforme explicou o secretário, será feita pelos Correios. “Será mantida a mesma política pública do programa, para garantir a segurança alimentar dos beneficiários. Mas agora com a facilidade de receber em casa”, comentou o titular da Semasc.

A parceria com os Correios permitirá que a entrega seja feita com maior rapidez. O processo foi inspirado na estratégia usada em São Paulo, onde os produtos são entregues diretamente na residência.

“Na cidade de São Paulo, que é a maior cidade do Brasil, o programa funciona com muita eficiência”, disse o secretário.

Os testes de entrega no programa “Leite em Casa” estão previstos para iniciarem em setembro. Após o período de transição e adaptação, a expectativa é de que a retirada presencial deixe de ser necessária, tornando o serviço 100% domiciliar.

 

 

Com informações da assessoria

Precariedade nos serviços de saúde no Vale do Javari resulta em investigação do MPF

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O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um Procedimento Administrativo para acompanhar a reestruturação dos serviços de saúde indígena no Vale do Javari. A portaria foi publicada nesta terça-feira, 8, no Diário Oficial do órgão.

De acordo com a publicação, assinada pelo Procurador da República, Guilherme Diego Rodrigues Leal, a iniciativa tem como base a Notícia de Fato nº 1.13.001.000253/2025-26, que foi autuada na Procuradoria de Tabatinga. O documento aponta falhas e limitações na assistência médica prestada aos povos indígenas do Vale do Javari, uma das regiões mais isoladas da Amazônia brasileira.

O prazo fixado para a conclusão do procedimento é de 12 meses, e o trabalho será vinculado à 6ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, responsável pela atuação em temas ligados à população indígena e comunidades tradicionais.

 

 

Da Redação 

Foto: Divulgação

Trump impõe novas tarifas a 14 países a partir de 1º de agosto

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O presidente dos EUA, Donald Trump, impôs novas tarifas entre 25% e 40% para produtos importados de 14 países. As taxas passarão a valer a partir de 1.° de agosto, segundo a Casa Branca. O anúncio, feito um dia após o republicano ameaçar com taxas de 10% nações que se alinharem ao Brics – o que inclui o Brasil -, mexeu com o mercado, com o dólar em alta em todo o mundo e as Bolsas americanas e brasileira em queda.

No começo da tarde, em publicação em sua rede social, a Truth Social, o presidente americano disse que as novas tarifas seriam de 25% para Japão, Coreia do Sul, Malásia e Casaquistão; 30% para África do Sul; e 40% para Mianmar e Laos. Horas depois, ele anunciou taxas de 36% para Tailândia e Camboja; de 35% para Sérvia e Bangladesh; 32% para a Indonésia; 32% para a Bósnia; e 25% para a Tunísia.

Juntos, esses países representam por volta de 15% do que os EUA importam, com destaque para Japão (4,5% do total) e Coreia do Sul (4%). Os dois países são o segundo e o terceiro maiores exportadores de automóveis para os Estados Unidos, depois do México.

O anúncio do tarifaço foi feito por meio de uma série de cartas quase idênticas publicadas na rede social do presidente. Trump disse que os EUA “concordaram em continuar trabalhando com cada país”, apesar dos déficits comerciais.

“Infelizmente, nossa relação tem estado longe de ser recíproca”, escreveu ele, acrescentando que as tarifas propostas são apenas um ponto de partida. “Se, por qualquer motivo, vocês decidirem aumentar suas tarifas, qualquer que seja o valor que vocês escolherem, elas serão adicionadas” às taxas de importação do país, acrescentou o republicano.

Entenda a situação:

Em abril, Trump anunciou uma tarifa básica de 10% sobre todas as importações dos EUA, bem como taxas mais altas sobre produtos de cerca de 60 países parceiros comerciais. Com a reação ruim do mercado, ele recuou e adiou o início da cobrança para amanhã. Ontem, porém, houve novo adiamento.

Segundo analistas, negociadores americanos têm encontrado mais obstáculos do que o presidente americano planejava para fechar novos acordos.

Segundo a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, agora as novas tarifas só passarão a valer no começo de agosto.

Autoridades do governo indicaram que o republicano deve anunciar nesta semana novos acordos. Até o momento, os EUA firmaram apenas dois pactos comerciais preliminares, com o Reino Unido e com o Vietnã, e em ambos os detalhes são escassos. Com a China, os americanos conseguiram uma trégua para evitar retaliações tarifárias até que haja um novo acordo.

 

 

Com informações do Estadão

Lula e Congresso não cedem em nada sobre IOF a uma semana da reunião no STF

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A uma semana da audiência de tentativa de conciliação no STF (Supremo Tribunal Federal), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e integrantes do Congresso Nacional têm indicado pouco espaço para ceder na crise do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), apurou a CNN.

A audiência de conciliação está marcada para a terça-feira da semana que vem, dia 15. Não há expectativa de que todo o conflito se resolva nessa primeira reunião. Mas que uma saída seja discutida com o tempo, até para entenderem quanto cada um está disposto a ceder.

Lula disse que vai se reunir com o advogado-geral da União, Jorge Messias. Até quarta (9), no entanto, ele sinalizou foco em receber os mandatários da Índia e da Indonésia, em Brasília.

É esperado que Lula também se reúna com a cúpula do Congresso ao lado dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. Mesmo assim, em fala a jornalistas, em público, Lula não arredou o pé.

“Eu não estou participando de nenhuma mesa de conciliação. Veja, nós mandamos uma proposta para o Congresso. E o Congresso resolveu fazer uma coisa, na minha opinião, totalmente inconstitucional. Porque decreto é uma prerrogativa do governo, do Executivo”, declarou.

Oficialmente, é a AGU (Advocacia-Geral da União) que representa o governo na tentativa de mediação.

Enquanto isso, membros do governo e aliados têm dobrado a aposta no discurso de “nós contra eles” e da taxação BBB — bilionários, bets e bancos.

Ao menos nas redes sociais, governo está levando a melhor. Pesquisa Quaest mostra que, de cerca de 4,4 milhões de menções ao IOF, 61% foram de críticas ao Congresso, 28% tiveram tom neutro e 11% desaprovaram a atitude do governo. O levantamento monitorou postagens sobre o assunto entre 24 de junho e 4 de julho, quando Executivo e Legislativo começaram a brigar em torno do imposto.

Parlamentares da oposição e do Centrão ficaram incomodados com o Planalto, com o que chamam de discurso de ódio de classe e campanha digital com viés partidário, de olho nas eleições de 2026.

A liderança da oposição na Câmara quer convocar o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Sidônio Palmeira, a se explicar.

Embora tenha entrado na mira da base popular de Lula, Hugo Motta não demonstra disposição para mudar de postura.

Ele sinaliza que continuará a manter uma postura crítica ao Planalto no IOF, sem se fechar ao diálogo. Até porque avalia que a polarização entre lulismo e bolsonarismo não afeta sua situação eleitoral na Paraíba.

Nos bastidores, ele nega haver uma programação anti-governo na pauta, mas ressalta que tentar emplacar no Congresso a defesa dos ricos contra os pobres só piora a disposição dos parlamentares.

Governo e Congresso têm até sexta-feira (11) para apresentar ao Supremo as respectivas argumentações jurídicas sobre o IOF.

A ideia é abastecer o relator, ministro Alexandre de Moraes, com subsídios de ambos os lados. Há acusações e dúvidas a serem analisadas. Por exemplo, se o governo aumentou as alíquotas do imposto só com o objetivo de arrecadar mais — e se o Congresso derrubou um decreto que não poderia.

Governistas também estão de olho para evitar que a crise do IOF tenha reflexos em outras pautas legislativas, como a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais e o fim da escala de trabalho 6 x 1.

Aliados de Lula querem mais rapidez, mas há dúvidas se haverá espaço para avanços antes do recesso, daqui a uns 10 dias.

Uma ala do Congresso se sente fortalecida de ter ganho a primeira batalha, ainda que possa ser momentânea. Isso porque, na prática, o IOF segue sem aumentos com a decisão de Moraes de suspender todos os decretos sobre o assunto.

 

 

Com informações da CNN Brasil 

Eleições para definir presidentes dos diretórios do PT no Amazonas são contestadas 

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As eleições para definir os presidentes dos diretórios do Partido dos Trabalhadores (PT) municipal e estadual no Amazonas ocorreram no domingo, 6, de 8h às 17h. O resultado foi contestado após denúncia sobre irregularidades nas urnas.

Segundo fiscais da chapa do vereador José Ricardo (PT), que concorre à presidência estadual do partido, as urnas da Zona Leste de Manaus adiaram a divulgação do resultado, por conta de 14 votos de quatro urnas na Zona Eleitoral 02.

Segundo Sebastião Magalhães, membro das comissões eleitorais estadual e municipal, ao menos quatro pessoas votaram sem estarem aptas. A denúncia será analisada pelo PT nacional e somente após análise o resultado será divulgado.

A área em questão é considerada reduto eleitoral do deputado estadual Sinésio Campos, que busca a reeleição ao cargo de presidente estadual do partido. Segundo Magalhães, a tendência é que o partido reeleja Valdemir Santana no comitê municipal e Sinésio Campos na presidência estadual.

 

Com informações de BandNews Difusora

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