outubro 25, 2025 10:28
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STF começa a julgar ‘núcleo da desinformação’ e pode criar jurisprudência para fake news contra as urnas

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A primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar nesta terça-feira, 14, o núcleo quatro da trama golpista, acusado de ser responsável pela tática de desinformação do grupo que tentou um golpe de Estado.

Caso sejam considerados culpados, será a primeira condenação na Corte por desinformação contra o sistema eleitoral, criando um precedente sobre o tema. Houve outras punições na seara eleitoral por mensagens falsas sobre as urnas eletrônicas, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-deputado Fernando Francischini, mas não na área criminal.

O julgamento desta terça começa com a sustentação oral dos réus e da Procuradoria-Geral da República (PGR). Foram reservadas seis sessões, até o dia 22 de outubro, para a Turma julgar o grupo.

A PGR pediu a condenação dos sete réus desse núcleo: o ex-major do Exército Ailton Barros; o major da reserva Angelo Denicoli; o engenheiro Carlos Rocha; o subtenente Giancarlo Rodrigues; o tenente-coronel Guilherme Marques Almeida; o policial federal Marcelo Bormevet; e o coronel Reginaldo Vieira de Abreu.

Todos os sete declararam inocência e pediram absolvição. Em linhas gerais, as defesas alegam que não há provas da participação dos réus nos fatos investigados, que a atuação deles foi técnica e que a acusação utilizou fatos isolados ou mesmo ilações.

Professor de Direito Penal da PUC-Rio, Breno Melaragno avalia que o STF pode criar uma jurisprudência: “O precedente que se cria é o seguinte: quem, sem qualquer prova, sem qualquer elemento, propagar notícia falsa, questionando a lisura do processo eleitoral, atenta contra o Estado democrático de Direito, contra a democracia, criminalmente”.

 

Com informações O Globo

PF mira esquema de fraudes em vestibular de medicina e concurso público da UERR

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A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação para investigar um esquema de fraude e corrupção em vestibulares de medicina e em concursos públicos da Universidade Estadual de Roraima (UERR). Ao todo, são cumpridos 9 mandados de busca e apreensão nesta terça-feira,14, em Boa Vista.

A PF esteve nessa manhã na sede administrativa da instituição. A operação foi batizada de Operação Meritum.

As investigações, apontam indícios de manipulação de resultados de provas, com favorecimento indevido de candidatos por meio de acesso privilegiado às provas com direcionamento de vagas.

Além dos mandados, a Justiça também autorizou quebra de sigilo telemático e afastamento de servidores das funções na UERR.

Também foi determinada a instauração de sindicância administrativa para apuração de irregularidades funcionais.

Até o momento, a universidade não se pronunciou sobre o assunto.

 

Da Redação, com informações do G1
Foto: Divulgação

Com chapa única homologada, gestão Zogahib consolida liderança na UEA

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O reitor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), André Zogahib, e a vice-reitora da instituição, Kátia Couceiro, tiveram a inscrição da chapa “União, Ética e Ação” homologada pela Comissão Eleitoral Geral, responsável pela condução do pleito, nessa segunda-feira, 13. A chapa única reflete a aprovação e a força da atual gestão, que se consolida como uma das mais estruturadas da história da universidade.

“Estamos felizes pela oportunidade. Queremos continuar atuando em prol da UEA. Vamos prestar contas do que já fizemos, nós cumprimos mais de 90% do nosso plano de trabalho apresentado em 2022. Também vamos apresentar as novas propostas, conversar com a comunidade acadêmica e escutar as demandas para tornar nossa administração ainda mais inclusiva”, reiterou André Zogahib.

“A UEA é a maior universidade multicampi do país e precisa de um olhar permanente e sensível sobre as demandas da educação superior, na capital e interior. Queremos nos dedicar mais à captação de recursos, fazer novos investimentos e levar a nossa universidade a um patamar tecnológico diferenciado no país”, completou Kátia Couceiro.

Entre as ações implantadas pela gestão atual estão melhorias salariais, benefícios a servidores, implantação do plano de saúde, quitação de passivos antigos, modernização administrativa e expansão tecnológica da universidade. 

 

Da Redação

Foto: Divulgação

 

PA: STF rejeita pedido de Helder Barbalho sobre criação de novos municípios

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O Supremo Tribunal Federal (STF) negou pedido de fixação de prazo para que o Congresso Nacional edite lei sobre a criação de novos municípios. O entendimento da Corte foi de que não há inércia do Parlamento no caso. A decisão foi tomada, por maioria, no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) 70, no fim de setembro.

Lentidão no congresso

Em 2021, o governador do Pará, Helder Barbalho, ajuizou a ADO 70 no STF, para que fosse declarada a demora do Congresso Nacional para editar lei complementar federal sobre o período para a criação de municípios.

A Emenda Constitucional (EC) 15/1996 incluiu no, parágrafo 4º do artigo 18 da Constituição Federal, a necessidade de lei complementar federal para determinar o período de criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios, que deverão ser feitos por lei estadual e dependerão de consulta prévia às populações das cidades envolvidas. O governador aponta que o STF, em maio de 2007, no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3682, determinou o prazo de 18 meses para que o Congresso Nacional editasse essa lei complementar, mas isso ainda não aconteceu.

Segundo Helder Barbalho, a inércia do Parlamento tem provocado “gravíssimo quadro de desrespeito” ao princípio federativo, ao ordenamento territorial em nível estadual, à soberania popular e ao regime democrático. Ele destaca que, nas eleições municipais de 2020, foram realizados três plebiscitos no Pará com o objetivo de criar municípios, mas o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não homologou o resultado das consultas em razão da falta da lei complementar.

O governador requer que, enquanto não for editada a lei complementar, seja aplicada a limitação temporal referente ao princípio da anualidade eleitoral. Assim, somente se poderiam realizar os atos de criação, fusão, incorporação ou desmembramento de município até um ano antes das eleições para prefeito e vereador.

Dificuldades políticas  

Em voto que conduziu o julgamento, o relator, ministro Dias Toffoli, destacou que já foram aprovados pelo Congresso Nacional e enviados à sanção presidencial três projetos de lei complementar relacionados à matéria. Todos, no entanto, foram integralmente vetados pelo Poder Executivo. Dessa forma, o Supremo concluiu que não há mora legislativa, uma vez que houve deliberação parlamentar sobre o tema.

Toffoli também enfatizou que as dificuldades políticas e federativas enfrentadas no processo legislativo, desde a tramitação até a sanção, sucessivamente frustraram a edição da norma complementar exigida constitucionalmente. No voto, o ministro ainda fez um apelo aos Poderes Legislativo e Executivo para que promovam diálogo institucional em torno do tema, a fim de viabilizar a concretização do mandamento previsto na Constituição.

Da Redação, com informações do STF
Foto: Divulgação

Em tramitação na Aleam, proposta do presidente Roberto Cidade prevê redução do uso de plásticos descartáveis nas escolas estaduais

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Segue em tramitação na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o Projeto de Lei (PL) nº 674/2025, de autoria do presidente do Legislativo Estadual, deputado Roberto Cidade (União Brasil), que estabelece diretrizes para a formulação da Política Estadual de Redução do Uso de Plástico na Rede Pública de Educação do Estado.

A medida busca diminuir os impactos ambientais provocados pelo consumo excessivo e pelo descarte inadequado de plásticos descartáveis.

O projeto define orientações voltadas à promoção da educação ambiental, da sustentabilidade e à redução progressiva do uso de plásticos de uso único nas instituições de ensino estaduais, por meio de políticas públicas que fortaleçam o consumo consciente e o respeito ao meio ambiente.

“O ambiente escolar é um espaço fundamental para a formação de uma consciência ambiental sólida e transformadora. Mas, para que isso se torne realidade, é essencial que cada um de nós faça a sua parte. Precisamos incentivar, orientar e criar políticas que nos ajudem a enfrentar um problema que afeta toda a sociedade. Ao instituirmos diretrizes para uma política estadual de redução do uso de plásticos nas escolas, damos um passo importante rumo ao consumo consciente, à diminuição de resíduos, ao fortalecimento da educação ambiental e à preservação dos nossos rios, florestas e solos amazônicos”, destacou o deputado-presidente Roberto Cidade.

As principais diretrizes do PL são:

  • Incentivar o uso de materiais reutilizáveis nas escolas, substituindo copos, garrafas, talheres e outros utensílios plásticos descartáveis;
  • Propor a distribuição gratuita de garrafas reutilizáveis aos estudantes da rede pública estadual, preferencialmente fabricadas com materiais duráveis, livres de BPA (Bisfenol A) e de fácil higienização;
  • Estimular a instalação de bebedouros com filtros ou outros sistemas de purificação de água potável nas unidades escolares, de forma segura e acessível;
  • Realizar campanhas permanentes de conscientização sobre o impacto ambiental do uso excessivo de plásticos e a importância do consumo consciente, envolvendo alunos, professores, servidores e comunidade escolar;
  • Estabelecer parcerias com órgãos ambientais, universidades, organizações da sociedade civil e empresas para apoio técnico, logístico e educativo na implementação das ações;
  • Integrar a temática da sustentabilidade e do consumo consciente aos projetos pedagógicos das escolas, conforme diretrizes curriculares nacionais e estaduais.

 

Da Redação com informações da assessoria de imprensa

Foto: Divulgação

Rodrigo Guedes e Radyr Júnior batem boca no Parque Cidade da Criança; veja vídeo

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Screenshot

O vereador Rodrigo Guedes (PP) e o subsecretário de Infraestrutura e Logística da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Radyr Júnior, protagonizaram um bate-boca na tarde desta segunda-feira, 13, durante uma fiscalização no Parque Cidade da Criança, localizado no bairro Aleixo, zona Centro-Sul de Manaus.

O desentendimento teve início quando o vereador apontou problemas estruturais no local. Em uma transmissão ao vivo nas redes sociais, Guedes aparece questionando o subsecretário.

“O senhor não quer ver os problemas do parque. Estou querendo lhe mostrar. Vamos lá comigo. Pode ver ou não?”, diz o parlamentar, enquanto mostra uma lixeira solta.

Durante a fiscalização, o vereador Raulzinho (MDB), também presente na vistoria, tentou intermediar a situação e afirmou que a equipe estava buscando resolver as questões levantadas, mas que Guedes “não queria resolver nada”.

O clima acirrou quando Guedes insistiu: “Eu quero mostrar os problemas.” E o subsecretário rebateu:“Eu quero mostrar o que estamos fazendo.” Radyr afirmou que estava no local a pedido de Raulzinho para apresentar as melhorias realizadas pela Prefeitura.

“Eu vim aqui a pedido do vereador Raulzinho para mostrar à cidade o que está sendo feito, inclusive em cima do que o senhor apontou. Eu sei do seu trabalho e da atuação que o senhor tem, mas não assim, desse jeito.”

Durante o embate, Guedes insistiu em mostrar as irregularidades do parque. O subsecretário reagiu afirmando: “Eu estou aqui trabalhando, vereador.” O parlamentar respondeu: “Eu estou aqui fiscalizando.” Radyr, por sua vez, encerrou a troca de farpas dizendo: “Deveria fiscalizar com respeito, que é o que o senhor não está tendo.”

O embate foi interrompido momentaneamente, mas a tensão continuou. Os representantes continuaram andando pelo parque, sem chegar a um entendimento.

Em outro momento, Guedes discutiu com o vereador Raulzinho, acusando-o de ser “puxa-saco”. O parlamentar respondeu dizendo que Rodrigo não tinha essa postura quando ocupava o cargo de secretário municipal e o chamou de “Zé”.

O subsecretário então se aproximou e voltou a se manifestar.  “O tempo que os senhores estão batendo boca era o tempo que eu havia reservado para mostrar o trabalho que vem sendo feito no parque. Quando o senhor[Rodrigo] vier aqui, venha para discutir com respeito. Eu não lhe acompanho porque o senhor não respeita. Não vou ficar discutindo com o senhor, vereador.” Após a fala, Radyr deixou o local.

Veja o vídeo:

 

Tensão começou na CMM

O desentendimento entre os parlamentares e o subsecretário teve origem ainda pela manhã, durante a sessão plenária da Câmara Municipal de Manaus (CMM).

Na tribuna, Rodrigo Guedes criticou a promessa de entrega do parque reformado até o Dia das Crianças, celebrado no último domingo, 12. Segundo o vereador, o espaço público segue em condições precárias.

Em resposta, o vereador Raulzinho (MDB), aliado do prefeito, rebateu as críticas e defendeu que o Parque Cidade da Criança está passando por melhorias sob a responsabilidade da Semed.

“Quando vi o vídeo do Parque da Criança, entrei em contato com o subsecretário responsável pela infraestrutura da Semed. Hoje à tarde estarei no local, acompanhando de perto os trabalhos e mostrando à sociedade o que foi realizado até agora. Também vou solicitar o cronograma completo da reforma”, afirmou Raulzinho durante a sessão.

Após o anúncio da visita, Rodrigo Guedes insistiu em acompanhar o vereador Raulzinho e realizar uma transmissão ao vivo, o que acabou gerando um atrito ainda durante a sessão na CMM e, mais tarde, durante a fiscalização no parque.

Da Redação
Foto: Reprodução/Instagram

Eleições: Congresso perde prazo e Novo Código Eleitoral fica para 2028

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Câmara Federal

O Congresso Nacional não votou o Novo Código Eleitoral a tempo de valer para as próximas eleições. As regras do pleito deveriam ter sido aprovadas e sancionadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) até 4 de outubro, mas ficaram paradas no Senado sem chegar ao plenário por falta de acordo. Com isso, as próximas eleições serão regidas pelas regras de 2024 e as recentes alterações na Lei da Ficha Limpa.

Com cerca de 900 artigos, o substitutivo do relator Marcelo Castro (MDB-PI) chegou a ser aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), em 20 de agosto, onde a oposição aliada ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) articulou a inclusão de propostas, como voto impresso e regras mais brandas para divulgação de informações inverídicas

Além do voto impresso imposto pela oposição, a bancada feminina conseguiu incluir, por meio de um destaque (o voto de uma emenda em separado), a obrigatoriedade de os partidos reservarem ao menos 30% das candidaturas em eleições proporcionais para mulheres e de recursos do fundo eleitoral.

A proposta também não é consenso no Senado. Alcolumbre, inclusive, já se manifestou publicamente contra a reserva de vagas para mulheres como um mecanismo de inclusão.

Por ser proveniente da Câmara dos Deputados, o relatório de Marcelo Castro ainda deveria ser referendado pelos 513 deputados, o que desanimou ainda mais os senadores a darem celeridade à proposta.

Valem regras de 2024 e mudanças na Ficha Limpa

A Constituição Federal estabelece que as regras eleitorais não podem ser alteradas a menos de um ano da realização do primeiro turno de votação. Sendo assim, a proposta só valeria se fosse aprovada pelo Senado e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) até 4 de outubro. Diante da demora, se o Código Eleitoral for aprovado depois, as mudanças só valem para as eleições de 2028.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda precisa determinar as instruções normativas para as eleições de 2026, mas essas não deverão englobar alterações na lei propostas pelo código eleitoral, como explica o advogado e ex-ministro da Corte Henrique Neves.

As mudanças recentes válidas para as próximas eleições são as alterações na Lei da Ficha Limpa, aprovadas pelo Senado, mas sancionadas com vetos por Lula. O petista descartou as flexibilizações mais profundas na legislação anticorrupção, como a retroatividade e a contagem do prazo da inelegibilidade a partir das eleições do pleito em que ocorreram irregularidades. Agora, os 8 anos longe das urnas passam a ser contados a partir da condenação por órgão colegiado, ao invés de depois do cumprimento da pena.

Da Redação, com informações do Metrópoles
Foto: Divulgação

RR: Superintendente do DNIT é exonerado pelo Ministro dos Transportes

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O superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes de Roraima (Dnit-RR), Igo Gomes Brasil, foi exonerado do cargo. A decisão foi publicada por meio do Diário Oficial da União (DOU) na última sexta-feira, 10.

A nomeação foi realizada em maio de 2023 pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, e ocupava a cadeira desde então. O mesmo ministro que o nomeou também assinou sua exoneração no dia 8 de outubro deste ano.

Histórico

Nascido em Boa Vista, Brasil é formado em Direito pela Faculdade Estácio da Amazônia. Ele já trabalhou como escrivão da Polícia Civil e soldado do Corpo de Bombeiros Militar de Roraima.

Igo ingressou na Polícia Rodoviária Federal em 2006 e chegou a ocupar o cargo de corregedor regional em Roraima e do Rio Grande do Norte. Em 2017, tornou-se superintendente da instituição. No ano seguinte, assumiu a presidência do Departamento de Trânsito de Roraima (Detran-RR), chegando ao Dnit-RR em 2023.

 

Com informações de Roraima em Tempo

MPAM investiga tarifa de esgoto cobrada pela Águas de Manaus

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O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) instaurou um Inquérito Civil para apurar a regularidade da cobrança de tarifa de esgoto pela Concessionária Águas de Manaus e a fiscalização efetiva da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman) sobre os serviços prestados. A medida foi assinada pelo promotor de Justiça, Lincoln Alencar de Queiroz, no dia 8 de outubro de 2025, e publicada no Diário Oficial do órgão.

Conforme a portaria, o inquérito tem como objetivo verificar a base legal e contratual da cobrança da tarifa de esgoto em Manaus, identificar as Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) em operação e os bairros efetivamente atendidos, além de apurar o percentual de cobertura da população e as medidas de fiscalização já adotadas pela Ageman desde dezembro de 2024.

O Ministério Público também solicitou à agência a apresentação de relatórios de vistorias, autos de infração eventualmente lavrados e informações sobre o cumprimento das obrigações previstas no Termo de Ajustamento de Gestão celebrado com a concessionária.

Após a realização das diligências, será marcada uma audiência com representantes da Ageman para discutir os pontos levantados e avaliar as providências necessárias à proteção dos direitos dos consumidores manauaras.

 

 

 

Da Redação
Foto: Divulgação 

‘Fim da era do terror’, diz Trump no Parlamento de Israel após libertação de reféns em Gaza

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“Este é um dia histórico, o fim de uma era de mortes e terror, e um novo amanhecer para o Oriente Médio”, afirmou Donald Trump em discurso no Parlamento israelense nesta segunda-feira, 13.

O discurso aconteceu depois que o Hamas libertou nesta segunda-feira os 20 últimos israelenses vivos que mantinha como reféns em Gaza. Os restos mortais de outros 28 reféns ainda serão entregues a Israel, mas ainda não há um prazo. Em troca, Israel libertou quase 2 mil prisioneiros palestinos. A ação concretiza o acordo de cessar-fogo, mediado pelos Estados Unidos

Ovacionado, em um discurso de mais de uma hora, o presidente dos Estados Unidos:

  • Comemorou a libertação e retorno dos 20 últimos reféns do Hamas e defendeu a paz na região.
  • Falou sobre a reconstrução da Faixa de Gaza;
  • Citou o Irã dizendo que poderia ajudar com um acordo sobre o programa nuclear.

Momento histórico e apelo pela paz

Trump começou seu discurso dizendo que esse era um momento histórico para a região. “Este é um dia histórico para o Oriente Médio e um triunfo incrível para Israel e para o mundo. (…) Os Estados Unidos se unem a vocês nesses dois votos eternos — nunca esquecer e nunca mais repetir. (…) Contra todas as probabilidades, fizemos o impossível e trouxemos nossos reféns de volta para casa” , disse. 

Em sua fala, o presidente americano disse que Israel já havia conquistou tudo o que podia pela “força das armas”, e que esse é o momento de traduzir as vitórias feitas no campo de batalha em paz e prosperidade na região.

Antes dele, o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, também discursou e disse estar comprometido com a paz.

“Juntos, mostramos que a paz não é apenas uma esperança com que sonhamos, é uma realidade que a gente pode construir dia após dia. Por causa disso, agora o Oriente Médio está finalmente pronto para abraçar seu extraordinário potencial. Agora deve estar claro para todos que décadas fomentando o terrorismo, o extremismo e o antissemitismo não deu certo. Dos horrores em Gaza ao Irã, esses ódios amargos só trouxeram miséria, sofrimento e fracasso e a aniquilação dos que semearam o terror”, discursou Trump no parlamento em Israel.

Futuro da Faixa de Gaza

Em seu discurso, Trump também falou sobre o futuro da Faixa de Gaza no pós-guerra. Sobre isso, disse que quer ser um parceiro para a reconstrução do território palestino.

Segundo o presidente americano, a equipe de governança de Gaza formada por ele e que terá sua supervisão é composta por “pessoas ricas e poderosas que querem e vão fazer o bem”. “Esta é a chance dos palestinos abandonarem de uma vez por todas o caminho da violência”, disse.

O presidente norte-americano defendeu que os habitantes de Gaza se concentrem em “restaurar a estabilidade, a segurança, a dignidade e o desenvolvimento econômico para finalmente terem a vida que suas crianças merecem após décadas de horror”.

Trump ovacionado

Os EUA são os maiores aliados de Israel. O presidente americano e Netanyahu foram ovacionados diversas vezes pelos presentes durante suas falas. Netanyahu, no entanto, teve algumas vaias entre os aplausos.

Enquanto falava sobre o acordo e o esforço feito para as libertações dos dois lados, Trump era interrompido por salva de palmas.

Em sua fala, o presidente norte-americano elogiou o chefe das Forças Armadas israelenses, Eyal Zamir, que estava presente no Parlamento. Vale lembrar que, durante a guerra, Zamir teve desavenças com Netanyahu sobre os próximos no conflito.

Em um momento, o discurso de Trump foi brevemente interrompido pelo protesto de um parlamentar israelense de esquerda. Ele gritou e ergueu um papel com a mensagem “reconheçam a Palestina”. O político foi rapidamente retirado do local onde acontecia a cerimônia. 

Aceno ao Irã

Em sua fala, o presidente americano fez um aceno ao Irã, maior inimigo de Israel.

Trump relembrou o ataque que os EUA fizeram a instalações nucleares iranianas, em junho e disse que estão prontos para ajudar com o acordo sobre o programa nuclear iraniano, caso o Irã esteja pronto.

“Mesmo para o Irã, cujo regime causou tanta morte no Oriente Médio, a mão da amizade e da cooperação está sempre estendida”, frisou Donald Trump.

O regime iraniano do aiatolá Ali Khamenei é o financiador do Hamas e de grupos extremistas que atacaram Israel nos últimos dois anos, como o Hezbollah e os Houthis. O enfraquecimento do Irã também contribuiu para a construção do cenário que possibilitou o fim da guerra em Gaza.

Antes do início do discurso, Trump falou rapidamente com jornalistas enquanto caminhava para no Parlamento. Ele afirmou que “este é um grande dia, um novo começo, porque a guerra acabou” e garantiu que o Hamas irá cumprir com o plano de desarmamento proposto por ele.

Reféns israelenses libertados

O republicano chegou a Israel enquanto a entrega dos reféns ocorria com intermédio da Cruz Vermelha.

Os 20 reféns israelenses vivos que ainda estavam sob poder do grupo terrorista Hamas foram libertados na madrugada desta segunda-feira (13), após mais de dois anos de cativeiro. A operação faz parte de um acordo de cessar-fogo assinado entre Israel e o Hamas.

 O Hamas sequestrou 251 pessoas durante os ataques terroristas de 7 de outubro de 2023. Segundo Israel, o grupo ainda mantinha 48 vítimas na Faixa de Gaza, das quais 28 estão mortas. Os demais sequestrados foram libertados em outros dois acordos de cessar-fogo ou resgatados por militares israelenses.

Em troca, Israel libertou quase 2 mil prisioneiros palestinos, incluindo 250 que cumpriam penas de prisão perpétua. A Reuters informou que os detentos embarcaram em ônibus da Cruz Vermelha para serem enviados para Gaza, Cisjordânia e outros países.

O Hamas tinha até as 6h desta segunda-feira, pelo horário de Brasília, para concluir a libertação — o que incluía os restos mortais dos reféns mortos. Parentes dos reféns mortos disseram que apenas quatro dos 28 corpos que teriam de ser devolvidos vão ser entregues hoje.

O grupo pediu mais tempo para localizar todos os corpos dos reféns mortos. Ainda não há prazo para que todos sejam devolvidos.

O acordo

O plano de paz entre Israel e Hamas foi apresentado no fim de setembro pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e negociado com a mediação de Egito, Catar e Turquia. Veja alguns pontos a seguir:

Reféns: segundo Israel, o Hamas mantinha 48 dos 251 sequestrados no ataque terrorista em 2023. As demais vítimas foram libertas durante a vigência de outros dois acordos de cessar-fogo ou por meio de operações militares israelenses.

A proposta apresentada pelos Estados Unidos determinou que o Hamas libertasse todos os reféns, vivos ou mortos, até 72 horas após o início do cessar-fogo.

Em troca, Israel tinha que libertar quase 2 mil prisioneiros palestinos, incluindo condenados à prisão perpétua.

Ataques em Gaza: o plano prevê o fim dos bombardeios na Faixa de Gaza e o recuo das tropas israelenses

  • O plano divulgado pela Casa Branca no fim de setembro prevê uma retirada gradual das tropas do território palestino.
  • Logo após o anúncio do cessar-fogo, as forças israelenses recuaram para uma linha acordada com o Hamas.
  • Com isso, Israel diminuiu a área de ocupação em Gaza de 75% para 53%.
  • O chefe do Estado-Maior de Israel instruiu as tropas a se prepararem para todos os cenários e para a operação de retorno dos reféns.

O que falta esclarecer: Apesar do início do cessar-fogo, vários detalhes do plano de paz ainda não foram divulgados.

  • Segundo o presidente Trump, outras fases do acordo estão em negociação. Ainda não se sabe como serão as próximas etapas.
  • Também não está claro como será a transição de governo na Faixa de Gaza, proposta pela Casa Branca.
  • Além disso, não há confirmação de que o Hamas tenha se comprometido a entregar suas armas. O grupo terrorista tem indicado que não concorda com a ideia.
  • O Hamas disse também que não vai acertar uma tutela estrangeira na governança de Gaza, algo previsto no plano dos Estados Unidos.

Uma cerimônia para oficializar a assinatura do acordo será feita nesta segunda-feira, no Egito. Trump e outras 20 lideranças internacionais devem participar do evento.

 

 

Da Redação com informações de G1 

Foto: Evelyn Hockstein/Reuters

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