agosto 21, 2025 03:42
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TCE-AM aponta omissão e falta de acessibilidade no site oficial da Câmara Municipal de Novo Airão 

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O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) aceitou o pedido de representação com pedido de medida cautelar, interposto pelo Ministério Público de Contas (MPC) para apurar possível omissão e falta de acessibilidade no oficial da Câmara Municipal.

No Brasil, é obrigatório que sites oficiais do governo, prefeituras e órgãos públicos tenham acessibilidade em cumprimento da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa Com Deficiência, n.º 13.146.

O TCE deu o prazo de 90 dias para que a Câmara e o presidente da casa, vereador José Roberto Nascimento da Silva, melhorem o respectivo portal institucional, conforme o estatuto da pessoa com deficiência.

Também solicita a implementação de alguns recursos para facilitar a navegabilidade do site, permitindo a leitura de tópicos na página apresentada, aumento e diminuição de fontes e a inserção de ferramenta específica para libras. Caso as alterações não sejam feitas no prazo estabelecido, haverá pena e aplicação de sanções.

Confira decisão do TCE-AM:

Ludmila Dias, para o Portal O Poder

Foto: Divulgação

PGR denuncia casal que arrecadou R$ 1 milhão para acampamento golpista

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um casal acusado de arrecadar dinheiro para manter o funcionamento do acampamento golpista montado em frente ao quartel do Exército, em Brasília, no final de 2022.

Na manifestação enviada no mês passado ao STF, a procuradoria acusa Rubem Abdalla Barroso Junior e Eloisa da Costa Leite dos crimes de associação criminosa e incitação das Forças Armadas contra os poderes constitucionais.

De acordo com as investigações da Polícia Federal, o casal montou uma tenda de alimentação dentro do acompanhamento e solicitou doações em dinheiro, via Pix, para compra de arroz, feijão, carne, salada e suco.

Segundo os investigadores, Eloisa da Costa realizou movimentações bancárias suspeitas de aproximadamente R$ 1 milhão.

“A dinâmica do casal consistia na arrecadação de recursos, por meio de chave Pix, vinculada à conta bancária de Eloisa da Costa Leite, para posterior repasse dos valores a Rubem Abdalla Barroso Junior. Parte da quantia angariada foi destinada para incitar a prática de atos antidemocráticos mediante o fornecimento de alimentos aos frequentadores do QGEx”, afirmou a PGR.

A denúncia foi encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes, relator dos processos da trama golpista no Supremo. Não há prazo para julgamento da denúncia, que vai decidir se os investigados se tornarão réus pelas acusações.

Rubem Abdalla e Eloisa da Costa não indicaram nenhum advogado para realizar a defesa das acusações no STF.

 

Da Redação com informações de Agência Brasil 

Foto: Divulgação

 

Roberto Cidade propõe protocolo integrado para proteger ribeirinhos de cheias e vazantes no AM

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Nos últimos anos, o Amazonas tem vivido intensas variações hidrológicas que agravam a vulnerabilidade das populações ribeirinhas. Diante desse cenário cada vez mais frequente, o deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), apresentou o Projeto de Lei (PL) nº 660/2025, que estabelece diretrizes para a utilização de um protocolo integrado de atendimento em situações de cheia e vazante no estado.

O PL tem como objetivo a prevenção do desabrigamento, manutenção de abrigos com estrutura adequada e prioridade no acesso a programas habitacionais no Estado.

“O projeto vai ampliar a proteção que já existe das famílias em situação de risco, fortalecendo o atendimento humanitário e permitindo o restabelecimento da dignidade habitacional da população afetada. É importante que possamos reunir num protocolo único as ações que já são realizadas e que, juntas, podem minimizar os danos causados tanto pela cheia quanto pela estiagem. Embora, nosso povo esteja acostumado com o fenômeno de subida e descida dos rios, nos últimos anos o clima extremo tem dificultado muito a vida da população”, afirmou o parlamentar.

Na proposta, o Poder Executivo pode utilizar um protocolo específico de atendimento emergencial em eventos hidrológicos extremos (cheias e vazantes severas), especialmente nas áreas ribeirinhas e de várzea. O protocolo será elaborado e continuamente atualizado por meio da articulação entre a Defesa Civil Estadual, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), Secretaria de Estado da Saúde (SES), Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), entre outros órgãos.

De acordo com a projeto de lei, deverão ser realizadas ações como o monitoramento hidrológico e meteorológico contínuo, com emissão de alertas prévios às comunidades; mapeamento atualizado de áreas de risco, vulnerabilidades sociais e estruturas logísticas de apoio; plano de retirada preventiva e transporte seguro das famílias afetadas; instalação de abrigos temporários em áreas seguras, com garantia de condições adequadas de higiene, saúde e segurança; fornecimento de alimentação, água potável, medicamentos e kits de higiene pessoal; atendimento psicológico e social às famílias desabrigadas ou desalojadas; e registro unificado das famílias atingidas para acompanhamento assistencial e inclusão em políticas públicas.

Outro ponto do projeto apresentado é que as famílias afetadas de forma recorrente por cheias e vazantes severas deverão ter prioridade nos programas habitacionais de interesse social do Estado, incluindo a concessão de aluguel social, reassentamento assistido ou construção de moradias definitivas em áreas seguras.

 

Da Redação, com informações da assessoria
Foto: Divulgação

Avante inicia expulsão de Wanderley Monteiro por quebra de fidelidade partidária

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Em reunião na noite desta segunda-feira, 11, o Avante Amazonas iniciou o processo de expulsão do deputado estadual Wanderley Monteiro por quebra de fidelidade partidária. Isso porque o parlamentar assinou a CPI do Asfalto da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), que tem como objetivo investigar a aplicação de um repasse de R$ 181 milhões feito pelo Governo ao projeto Asfalta Manaus da Prefeitura. 

Conforme bastidores, a atitude do parlamentar não agradou a gestão do Avante, uma vez que é o partido do prefeito de Manaus. Além do mais, David Almeida apoiou Monteiro durante a campanha de 2022 para deputado estadual. A ação foi vista como forma de traição.

Na sexta-feira, 8, Wanderley Monteiro enviou uma nota para imprensa local negando as especulações e ressaltando que “o mandato dele estava acima de qualquer alinhamento partidário, comprometido com a população do estado”. 

Segundo o partido, a base da decisão da executiva estadual e municipal foi o estatuto do Avante e a legislação eleitoral vigente. Veja publicação: 

Priscila Rosas, para Portal O Poder

Foto: Divulgação

MPAM investiga shows de Tierry e George Japa em Canutama; prefeito ignora requisições

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A gestão do prefeito de Canutama, Zé Roberto (UB), está na mira do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) por possíveis irregularidades na Saúde e Cultura. As portarias foram publicadas na edição de sexta-feira, 8, do órgão.

O primeiro trata-se de um Inquérito Civil para apurar supostas ilegalidades na contratação de atrações artísticas para a 1ª Festa Cultural de Canutama realizada, em junho de 2022, pela prefeitura no primeiro mandato de Zé Roberto.

Entre os pontos investigados estão a contratação do cantor Tierry, com custo estimado de R$ 220 mil, e o custeio integral do show do artista George Japa por uma empresa privada que mantém diversos contratos com a Prefeitura.

De acordo com a portaria assinada pela promotora de Justiça substituta, Maria Cynara Rodrigues Cavalcante, não há comprovação de que tenha sido realizado procedimento regular de inexigibilidade de licitação para a contratação de Tierry, como exige a Lei nº 8.666/1993. A norma determina, entre outros requisitos, que o artista seja consagrado pela crítica ou opinião pública e que a contratação não envolva intermediários sem vínculo direto com o contratado.

Outro ponto em apuração é a participação da empresa Tarciana Nascimento de Almeida(EPP) responsável pelo pagamento de R$ 30 mil diretamente ao artista George Japa. A companhia é detentora de diversos contratos administrativos com o município, o que, segundo o MPAM, pode caracterizar patrocínio irregular, desvio de finalidade contratual e violação aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade.

A investigação também busca esclarecer a origem dos recursos do evento. Embora a Prefeitura tenha informado que parte dos custos teria sido bancada pelo Governo do Estado, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa negou a existência de convênio, termo de fomento ou repasse de verbas para a festa até outubro de 2022.

Além disso, o MPAM registrou que o prefeito de Canutama não respondeu a requisições anteriores do órgão, mesmo após ter sido pessoalmente notificado.

A promotoria determinou o envio de ofícios à Prefeitura e à empresa Tarciana Nascimento de Almeida(EPP) para que, em até dez dias úteis, apresentem esclarecimentos e documentos, incluindo: cópia do procedimento de inexigibilidade de licitação referente ao show de Tierry, notas fiscais e comprovantes de pagamento, justificativas formais das contratações e informações sobre eventual contrapartida pelo patrocínio do show de George Japa.

Mais uma investigação

O Ministério Público também instaurou procedimento preparatório para investigar a destinação final inadequada de resíduos sólidos urbanos e hospitalares no município. A apuração foi motivada por denúncia de queima contínua de lixo a céu aberto, incluindo resíduos hospitalares, em área urbana de Canutama, prática que é proibida pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010) e pode configurar infração administrativa e crime ambiental.

A promotoria requisitou que a Prefeitura, no prazo de dez dias úteis, informe a atual forma de manejo e destinação dos resíduos, apresente detalhes sobre eventual licenciamento ambiental, contratos para coleta e transporte, e indique as medidas adotadas para regularizar a situação.

 

Da Redação 
Foto: Divulgação 

Em Humaitá, MPAM investiga advogados por suspeita de falsidade ideológica e advocacia predatória

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O promotor de Justiça do Ministério Público do Amazonas (MPAM), Weslei Machado, decidiu converter a Notícia de Fato n. 061-2023-000012 em Procedimento Preparatório para apurar suposta prática lesiva contra cidadãos de Humaitá por parte de advogados do município que estariam disparando ações de modo indiscriminado e sem autorização de clientes. O documento foi assinado no dia 4 de agosto. 

Segundo a denúncia, a prática seria de advocacia predatória, uma infração ao código de ética e disciplina da Ordem de Advogados da OAB. Também foram anexadas as procurações assinadas pelos clientes, sem autorização e ciência dos mesmos, o que pode ser considerado pelo MPAM como falsidade ideológica, como conduta punível pelo Código Penal. 

Os nomes dos advogados denunciados não foram divulgados, mas foi concedido a eles um prazo de dez dias para defesa. A denúncia também foi encaminhada à Delegacia Interativa de Humaitá para que eles investiguem a suposta falsidade ideológica. 

Veja:

advogado humaitá

Promotoria de Humaitá investiga outro advogado por falsidade ideológica

No final de julho, Machado também abriu um procedimento para investigar um advogado com OAB do Ceará. Ele foi acusado de entrar com uma ação judicial em nome de uma mulher sem sua autorização utilizando, supostamente, uma procuração falsificada.

De acordo com a denúncia apresentada, o advogado protocolou a ação no Juizado Especial Cível de Humaitá, sem o consentimento dela e com uso de um documento com assinatura falsificada. A noticiante afirmou que não concedeu qualquer autorização para representação judicial no caso e suspeita que sua ex-enteada também esteja envolvida na suposta fraude, uma vez que o imóvel objeto da ação pertence a ela.

 

 

Priscila Rosas, para Portal O Poder 

Foto: Divulgação

Gilmar Mendes e Davi Alcolumbre se tornam alvos de Trump

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Depois das sanções impostas ao ministro Alexandre de Moraes e o tarifaço imposto ao Brasil, Eduardo Bolsonaro vai recorrer ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que penalize o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União).

Eduardo vai se encontrar com integrantes do governo Trump na quarta-feira, 13, segundo informações da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo. O pedido de sanção ao ministro Gilmar Mendes será por conta dos pronunciamentos prestando apoio a Alexandre de Moraes. Já Davi Alcolumbre, por falar abertamente que não pautará o impeachment do ministro do STF.

Além de Gilmar Mendes, aliados do ex-presidente teriam buscado interlocução com o presidente da corte, Luís Roberto Barroso, que por enquanto tem sido poupado da sanha conspiracionista de Eduardo Bolsonaro. A ideia é tentar uma pena mais branda.

No entanto, na avaliação de ministros da Corte, não há como livrar Bolsonaro de uma iminente prisão, visto o montante de provas colhidas contra o ex-presidente.

 

Da Redação

Santo Antônio do Içá terá que apresentar justificativas sobre acúmulo de cargos ao TCE-AM

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O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) deu prazo para que a Prefeitura de Santo Antônio do Içá apresente justificativas por possível acúmulo de cargos de cinco servidores.

Conforme consta no processo, será instaurado um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apuração da conduta a respeito do acúmulo de cargos. Os servidores foram identificados e apontados nos autos.

O TCE deu o prazo de 60 dias para a abertura do PAD para três dos servidores e 180 dias para outros dois servidores. O aceite da representação foi por unanimidade, nos termos da Corte, em consonância com o Ministério Público.

Confira a decisão do TCE-AM:

Da Redação

PF quase prendeu Michelle em operação contra Bolsonaro

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A operação da Polícia Federal que cumpriu mandados contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e impôs tornozeleira eletrônica, em 18 de julho, quase teve como desdobramento a prisão da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Segundo informações divulgadas pelo colunista Lauro Jardim, de O Globo, Michelle discutiu com agentes durante o cumprimento das ordens judiciais e, diante do tom adotado, foi advertida de que poderia ser detida por desacato.

De acordo com os relatos, a ex-primeira-dama questionou procedimentos e se exaltou diante dos policiais, elevando o clima de tensão no local. Apesar do impasse, a prisão não foi efetivada, e Michelle permaneceu no imóvel ao lado do marido.

No mesmo dia da operação, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) alegou que a ação trouxe constrangimento à ex-primeira-dama. “Se era apenas para conduzi-lo, para colocar uma tornozeleira, por que entraram na casa fortemente armados? E por que forjaram situação de tamanho constrangimento a uma mulher de pijama?”, afirmou a senadora em coletiva de imprensa.

Na ocasião, ela também afirmou que Michelle será porta-voz de Bolsonaro. “Encontraram lá uma mãe que como uma leoa brigou por sua filha e como uma esposa brigou por seu lar. Nasceu uma grande líder.”

Da Redação, com informações da Gazeta do Povo
Foto: Divulgação 

 

Prefeito no MA não paga professores e põe a culpa em tarifaço de Trump

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O prefeito de Pedro do Rosário (MA), Toca Serra (PCdoB), enviou ofício para o Sindicato dos Trabalhadores da Administração e do Serviço Público Municipal afirmando que não iria pagar o retroativo de promoções, progressões e quinquênio de professores e agentes educacionais por causa do impacto na arrecadação do tarifaço dos Estados Unidos sobre produtos do Brasil.

O detalhe é que o município, de 24 mil habitantes, não exportou nenhum item em 2025, segundo dados do Monitor do Comércio Exterior Brasileiro.

“O presidente Trump determinou tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros importados ao EUA [sic]. Essa determinação prejudicará extremamente a importação de produtos brasileiros ao EUA, por consequência, a arrecadação de tributos pela União Federal e o repasse para Estados e Municípios”, diz no texto enviado pelo prefeito em 29 de julho ao sindicato.

Considerando ainda a possibilidade de queda da arrecadação federal e a diminuição nos valores dos repasses aos municípios, a municipalidade por prudência entendeu por adiar o pagamento do retroativo dos servidores até que melhore o cenário internacional, evitando o descumprimento do calendário do pagamento dos salários dos servidores públicos.

A justificativa revoltou o sindicato, que divulgou nota alegando que “os cofres da prefeitura estão vazios não por causa de sanções internacionais, mas por uma gestão que prioriza outros interesses em detrimento do bem-estar dos trabalhadores e da população”, escreveu o prefeito.

“A falta de planejamento, a ausência de transparência e o desrespeito aos direitos trabalhistas são as verdadeiras razões por trás da crise financeira que a cidade enfrenta”, diz o texto publicado no site sindical.

Segundo o vice-presidente da entidade, Ismael Meireles da Silva, os retroativos são referentes ainda ao ano de 2023. “São direitos dos servidores municipais adquiridos em nosso plano de cargos e carreiras, aprovado por meio da lei municipal de Pedro do Rosário”, explica.

Ele cita que o pagamento foi acertado com o próprio prefeito em reunião no começo do ano, quando Toca Serra assegurou que iria pagar os valores na folha de julho. Ele pagou apenas o salário. O retroativo de nossos direitos não foi pago”, disse Ismael.

O vice-presidente da entidade afirma que o sindicato decidiu que vai procurar o Ministério Público esta semana para denunciar a negativa de pagamento. “Houve diversas formas de diálogo, porém sem êxito”, completa.

A coluna tentou contato com a prefeitura, mas o telefone indicado no site oficial está errado. O prefeito Toca Serra não foi localizado para comentar o caso. O espaço segue aberto.

 

Da Redação com informações de UOL

Foto: Divulgação

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