Nesta quinta-feira, 18, o ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), classificou o inquérito das fake news como uma “afronta ao sistema acusatório do Brasil” e que “magistrados não devem instaurar (inquéritos) sem previa percepção dos órgãos de execução penal”.
O ministro foi o único que votou contra a continuidade das investigações.
Para ele, o inquérito é “natimorto”, e se manifestou contra a decisão do presidente do STF, Dias Toffoli, de escolher o ministro Alexandre de Moraes para cuidar do caso. A iniciativa foi feita sem a realização de um sorteio.
Na sessão da última terça-feira, 17, votaram a favor do inquérito os ministros: Alexandre de Moraes, relator do inquérito no Supremo, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.
Inquérito
Sendo aberto em março de 2019, por ordem do presidente do STF, Dias Toffoli, o inquérito apura a existência de notícias falsas, ameaças, infrações e entre outros que atingem a segurança do Supremo, assim como os membros e seus familiares.
A ação que deu origem ao julgamento foi proposta pelo partido Rede Sustentabilidade.
Conteúdo: UOL
Foto: Nelson Jr /SCO /STF