setembro 7, 2024 21:17

Regime Híbrido da Aleam vira motivo de discussão entre deputados

A falta de quórum para a votação das Matérias na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) desta quarta-feira, 26, foi motivo de discussões “acaloradas” entre os deputados. A principal alegação dos parlamentares diz respeito ao regime híbrido adotado pela Casa Legislativa durante as Sessões Plenárias.

Ao fim do grande expediente da Casa, o presidente, deputado Roberto Cidade (PV), começou a Ordem do Dia e pediu para os colegas registrarem suas presenças. Houve uma suspensão de três minutos para a distribuição da pauta e verificação de quórum.

“Peço que os chefes de gabinete comuniquem aos deputados que iremos começar a Ordem do Dia e que estamos com falta de quórum”, declarou Cidade após ouvir o apelo de Serafim Corrêa (PSB).

Roberto Cidade teve que suspender a sessão por mais cinco minutos por falta de quórum no Plenário. O primeiro a reclamar da ausência dos demais parlamentares no plenário Ruy Araújo foi Wilker Barreto (Podemos).

“Senhor presidente, sei do Vosso Esforço. Faço um apelo para que convoque a reunião dos líderes. Temos que fazer um pacto, principalmente, às quartas-feiras. Estamos a um ano e meio das eleições e quando chegarmos a seis meses? Não podemos chegar ao recesso branco”, pediu Barreto, que teve apoio do presidente do parlamento estadual.

“Quando olhamos as redes sociais, todo mundo tem entrega de rancho. Por que não acaba com o virtual e deixa todo mundo no presencial? Acho que isso resolve já que todos são obrigados a vir para cá”, propôs Dermilson Chagas (Podemos).

A fala de Chagas gerou um contraponto dentro do plenário. Sinésio Campos (PT) concordou com o colega, porém, sugeriu que houvesse flexibilização para o formato virtual às terças e quintas, quando não há pauta de votação.

Carlinhos Bessa (PV) não concordou com algumas falas dos colegas. “Todo deputado tem suas atividades parlamentares e temos que respeitar isso”, defendeu.

“É importante que os deputados estejam presentes de forma presencial ou virtual para votar as principais matérias. A Casa não pode parar. Na quarta, quem não vier pega falta para evitar vexames “, pontuou Dr. Gomes (PSC).

A única deputada explicitamente contra o retorno presencial foi Nejmi Aziz (PSD). Como justificativa, a parlamentar alegou não ter tomado a vacina ainda, ter mais de 50 anos e estar preocupada com a possível terceira onda.

“Eu preservo pela minha vida. Eu acho que também temos que zelar pelos outros. Todo dia eu estou aqui de forma virtual e não concordo. É muito complicado estar em um local fechado, no qual muitas pessoas pegaram Covid”, disse.

Tony Medeiros (PSD) sugeriu para contabilizar faltas às quarta-feira, seja em regime presencial ou virtual.

Após a discussão, Roberto Cidade (PV) constatou que havia parlamentares presentes no Plenário, de forma virtual e híbrida, e iniciou a Ordem do Dia.

 

Priscila Rosas, para O Poder

Foto: Divulgação 

 

 

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