 alega estar sendo vítima de ameaças por parte de empresário ligado à Jalser){kind=link}
Roraima – Horas após o empresário Walker Tomé ser expulso do Plenário da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) a pedido do deputado estadual Renato Silva (sem partido), a Casa Legislativa emitiu uma nota de repúdio afirmando que as ‘providências’ já estão em curso e que não vai tolerar atos contra o parlamentar. O caso ocorreu na manhã dessa quarta-feira, 13.
Ao solicitar a retirada do homem, Renato reafirmou ter sofrido ameaças e disse que o empresário estaria presente na sessão para insultá-lo. O deputado chegou a chamá-lo de marginal e garantiu que Walker já manteve contrato com a Assembleia pela prestação de serviço de digitação.
Antes desse episódio, o deputado publicou um vídeo nas redes sociais na noite da sexta-feira, 8, denunciando que estava sendo vítima de ameaças e ataques por ter sido favorável à manutenção da prisão do deputado Jalser Renier (SD), investigado por envolvimento no sequestro do jornalista Romando dos Anjos.
Áudios e vídeos
Ainda na sexta-feira, 8, começaram a circular áudios e vídeos em aplicativos de mensagem, onde Walker afirma ter relações com a esposa do deputado e chama, em tom de ironia, o deputado de ‘corno’, além de várias frases impublicáveis.
No vídeo publicado nas redes sociais do deputado, a esposa do parlamentar garante não conhecer o homem e afirma ter sido humilhada e agredida como mulher, esposa e filha. Logo em seguida, ela diz que as medidas judiciais já estão sendo tomadas.
‘Atos não serão tolerados’
A Assembleia reagiu em nota de repúdio enviada à imprensa por volta das 20h25 dessa quarta-feira, 13. A Mesa Diretora afirma que repudia “todo ato de ameaça, injúria e difamação contra qualquer membro deste Parlamento”.
Além disso, a nota garante que “os atos promovidos pelo empresário Walker Thomé contra o Deputado Renato Silva e sua família, no âmbito desta Casa, não serão tolerados. As providências sobre o caso já estão em curso, inclusive, a comunicação aos órgãos competentes e a adoção das medidas judiciais cabíveis”.
Da Redação O Poder
Foto: Divulgação