Roraima – Incansável na tentativa de retornar à presidência da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), o deputado Jalser Renier (SD) sofreu mais uma derrota ao recorrer na Justiça de Roraima para ser reconduzido ao cargo de presidente da ALE. Desta vez, o desembargador Mozarildo Cavalcanti negou o pedido de Jalser, nesta segunda-feira, 6.
Na quinta-feira, 2, o deputado teve um pedido de recondução extinto pelo juiz de direito Luiz Alberto de Morais Júnior, do Tribunal de Justiça (TJRR). A defesa do deputado entrou com o pedido de tutela de urgência no início deste mês para que o deputado fosse reconduzido à Mesa Diretora da Casa Legislativa e barrar o processo de cassação do mandato dele que tramita na ALE.
No entanto, na avaliação do magistrado, já tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) o mesmo pedido para que Jalser volte à presidência, desta forma, não caberia à Justiça de Roraima tomar esta decisão.
Diante da derrota, Jalser recorreu e teve o novo pedido negado pelo desembargador Mozarildo Cavalcanti.
“Neste ponto, o pedido de suspensão do procedimento político de cassação do mandato também resta prejudicado, pois a alegação de ilegitimidade da mesa também esbarra na decisão do STF. Logo, mesmo que o pedido de tutela de urgência tenha fundamento em matéria vinculante do STF, esta Corte não possui legitimidade para apreciar o pedido”, diz em trecho da decisão.
Cassação
O deputado Jalser Renier, ex-presidente da Assembleia Legislativa de Roraima, é alvo de uma investigação conduzida pelo Ministério Público de Roraima, na qual é apontado como mandante do sequestro e tortura do jornalista Romano dos Anjos.
Devido ao suposto envolvimento no crime, Jalser também foi alvo de um pedido de cassação de mandato por quebra de decoro parlamentar, que foi protocolado pelo deputado federal Nicoletti. Dias após, o jornalista Iury Carvalho também protocolizou um pedido na Assembleia Legislativa de Roraima.
Da Redação O Poder
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