novembro 24, 2024 04:19

Falta de quórum atrasa início da votação da CMM desta quarta-feira

O retorno do recesso na Câmara Municipal de Manaus (CMM) ganhou uma nova polêmica nesta quarta-feira, 3.  A falta de quórum atrasou a votação de Projetos de Lei do dia e o líder do prefeito David Almeida (Avante), Marcelo Serafim (Avante), pediu suspensão da Sessão Ordinária para que os parlamentares atrasados chegassem no Plenário Adriano Jorge.

Uma das matérias avaliadas é o reajuste dos conselheiros tutelares do Município. Por sua vez, o vereador Joelson Silva (Patriota) pediu que o presidente da Sessão Ordinária, Caio André (PSC), fizesse o apelo para que quem estivesse na Casa se dirigisse ao local. 

“Os vereadores devem ter compromisso de chegar na hora certa, às 9h. O compromisso é com a população. Fiz minha parte”, comentou Sassá da Construção Civil (PT). 

Enquanto os vereadores reclamavam, o quórum da votação foi estabelecido. “Eu concordo com o vereador Sassá. Todo dia a Sessão começa às 9h30 pelo horário do relógio no painel e, regimentalmente, deveria começar às 9h15. Se é uma pauta de importância, sequer deveríamos começar a Sessão mais tarde”, protestou Amom Mandel (Cidadania).

O vereador também reclamou que o setor responsável não colocou a pauta com antecedência e que a liderança da Prefeitura de Manaus não conversou com os parlamentares sobre o projeto dos conselheiros tutelares. “Todo mundo aqui é maior de idade e sabe que tem que estar às 9h no plenário, não precisa de convocação do presidente. Existem pessoas que cobram e falam e que, às 9h, não estão aqui presentes, mas no discurso estão uma ‘maravilha’. O projeto chegou ontem e minha obrigação como líder é botar o PL para votar. Esse projeto já foi discutido com os conselheiros tutelares de forma exaustiva, não dá para esse momento querer ‘ficar aparecendo’ aqui”, alfinetou Marcelo Serafim.

O vereador Professor Samuel (PL), um dos parlamentares com mais mandatos da Casa, também não ficou contente com o atraso dos colegas e nem com as críticas proferidas em plenário. “Os candidatos para vereador devem ter 18 anos de idade e cada um é responsável pelo que faz. Não precisamos de ninguém para ficar chamando a atenção do colega. O que tem que acontecer é que, se o vereador faltar e não tiver justificativa, que seja punido como um trabalhador comum. Eu acho ridículo chegar depois das 9h20 e querer ‘jogar pedra e ficar com a mão suja de lama’. Eu estou aqui no décimo ano, nunca vi isso, cada um assume sua responsabilidade. Não precisamos que um fique rebaixando a imagem do outro. Precisamos nos unir”, reclamou o vereador. 

Após as reclamações, os vereadores aprovaram a inversão de pauta e a votação começou. 

 

 

Priscila Rosas, para Portal O Poder 

Foto: Robervaldo Rocha/CMM 

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