Entre 2010 e 2022, a população do Amazonas cresceu 13,12%, saindo de 3.483.985 pessoas no estado para 3.941.175. Os dados são do Censo 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e que foram divulgados nesta quarta-feira (28).
O Censo também indicou que a população brasileira aumentou em 6,45%. Hoje, há 203.062.512 pessoas no país.
Os novos dados mostram que Manaus teve um crescimento populacional de 14,5%, sendo a capital mais populosa do Norte e, ainda, a sétima com mais gente em todo Brasil, abrigando 2.063.547 pessoas, número que representa mais da metade da população amazonense.
Em 2010, o Censo indicava Parintins como a segunda cidade mais populosa do Amazonas. Este ano, a cidade ocupa o quarto lugar. Itacoatiara recuperou a segunda posição e Manacapuru encostou, ficando em terceiro lugar no ranking.
Veja a lista:
1) Manaus: 2.063.547
2) Itacoatira: 103.826
3) Manacapuru: 102.736
4) Parintins: 96.251
5) Tefé: 74.142
6) Coari: 71.130
7) Tabatinga: 66.837
8) Maués: 61.167
9) Iranduba: 59.767
10) Humaitá: 59.504
O Censo e os recursos públicos
O Censo do IBGE funciona como uma espécie de ‘farol’, uma ‘bússola’, que norteia a destinação de recursos públicos para que haja maior eficiência nos serviços prestados, como na Saúde e na Educação. Também são com esses dados que é calculado o Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
E é claro que isso já acende um alerta e preocupa alguns gestores que, com o novo recenseamento, viu o número populacional cair.
Como é o caso de Nova Olinda do Norte que caiu de 38 mil para 27.088 pessoas. No entanto, o prefeito da cidade, Adenilson Reis (MDB), já adiantou ao Portal O Poder que vai acionar a Justiça. Segundo ele, muitos pontos do município não foram visitados pelos agentes do IBGE por conta da seca e que tal redução impactará negativamente no repasse de, pelo menos R$ 600 mil do Governo Federal.
Da Redação O Poder
Ilustração: Neto Ribeiro, Portal O Poder