Em entrevista ao portal O Poder, o deputado estadual Sinésio Campos (PT) explicou que é preciso pensar no gás natural para disponibilizar à população em geral e descentralizar o monopólio do produto, especialmente no interior do Amazonas, gerando emprego e renda. O comentário é baseado na nova Lei do Gás, criada para disciplinar o serviço de distribuição e comercialização do insumo em todo o Estado.
De acordo com o parlamentar, que preside a Comissão de Geodiversidade, Recursos Hídricos, Minas, Gás, Energia e Saneamento da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), ainda é preciso baratear o custo do produto. “Tem município no Amazonas em que o comerciante cobra até R$ 150 pela botija de gás, o que chega a ser um absurdo, ainda mais nessa época de cheia dos rios e de pandemia de covid-19”, salientou Sinésio Campos.
Se o gás, na avaliação de Sinésio, não estiver mais sob monopólio, o povo será beneficiado. “Só assim será capaz de fortalecer a economia de municípios como Careiro, Itapiranga, Silves, entre outros, com a geração de emprego e renda provenientes da abertura exploração de gás natural”, destacou.
Em março deste ano, a nova lei do gás foi aprovada na Aleam e sancionada pelo governo do Estado. O objetivo é reduzir o valor da comercialização do gás natural, por meio da modernização das regras que orientam e integram sua cadeia de produção, distribuição e comercialização.
Com a nova lei, as empresas do setor têm direitos e obrigações a serem seguidas. Além disso, o governo deve atuar com fiscalização de dados relativos à administração e demais informações financeiras.
Da Redação O Poder
Foto: Divulgação Aleam