Nesta quarta-feira, 8, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) protocolou um pedido de investigação sobre factoides levantados nos últimos dias contra os procuradores da força-tarefa da Lava Jato no Conselho Nacional do Ministério Público.
Inicialmente existe uma suposta investigação “camuflada” que Curitiba teria feito sobre os presidentes da Câmara e do Senado.
A suspeita começou diante de uma tabela anexada em denúncia contra o dono da cervejaria Petrópolis, Walter Faria, apresentada no ano passado, em que os nomes de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre aparecem incompletos, sem os últimos sobrenomes.
Por meio de nota, a força-tarefa informou que a tabela foi feita em razão da prestação de contas eleitoral de empresas que Faria usava para realizar doações aos políticos. Ainda de acordo com ele, os nomes apareciam incompletos devido a uma formatação na planilha.
A denúncia tem como foco nomes de políticos, como Maia e Alcolumbre, que até o momento, não foram investigados pela força-tarefa.
“Os fatos mencionados e que estão vindo à tona são graves, merecendo pronta e imediata atuação deste i. Conselho, no sentido de promover as investigações republicanamente necessárias. Nesse cenário não há como objetar que qualquer garantia funcional de quaisquer membros do Ministério Público seria óbice à necessidade de apuração dos fatos noticiados”, informa o pedido, assinado por Felipe Santa Cruz e outros dirigentes da OAB.
Conteúdo: O Antagonista
Foto: EUGENIO NOVAES/OAB