outubro 18, 2024 06:27

Brasil encerra segundo trimestre com 12,8 milhões de desempregados, segundo IBGE

O Brasil encerra o segundo trimestre com a maior taxa de desemprego em três anos e apresenta uma redução recorde em número de pessoas ocupadas, em decorrência das medidas de prevenção da pandemia de coronavírus, que resultou no desemprego de 12,8 milhões de brasileiros.

O resultado da Pnad Contínua foi divulgado na última quarta-feira, 5, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Conforme o estudo, entre abril e junho, a taxa de desemprego chegou a 13,3%, de 12,2% no primeiro trimestre.

Em razão das medidas de contenção para evitar a propagação da Covid-19, em todo o país, houve o fechamento de empresas resultando nas perdas generalizadas de vagas de trabalho.

Entre abril e junho, ocorreu uma queda recorde de 9,6% no número de pessoas ocupadas na comparação com os três primeiros meses do ano, representando 8,876 milhões. Em relação ao mesmo período do ano passado, o recuo foi de 10,7%.

No caso do número de desempregados no país, o Brasil chegou a 12,791 milhões, um recuo de 0,5% em relação ao primeiro trimestre e alta de 0,2% sobre o mesmo período do ano passado.

Ainda de acordo com o levantamento, os empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada totalizavam 8,639 milhões no segundo trimestre, de 11,023 milhões nos três meses anteriores.

Em relação aos que já tinham a carteira assinada, no setor privado, no trimestre até junho eram 30,154 milhões, de 33,096 milhões no primeiro trimestre, chegando ao menor patamar da série histórica iniciada em 2012.

Comércio 

O comércio foi visto como o setor mais afetado no levantamento do IBGE, no total de 2,137 milhões de pessoas que perderam suas vagas no ramo, sendo uma redução de 12,3% em relação aos três primeiros meses do ano.

Paralelamente, o número de pessoas que não buscaram trabalho e gostariam de conseguir uma oportunidade de emprego, chegou a 5, 7 milhões de pessoas no trimestre com fim em junho, apresentando alta desde o início da série histórica.

Segundo o estudo mais recente da Focus divulgada pelo Banco Central, a previsão do mercado é de que a economia vai contrair 5,66% este ano, registrando um crescimento de 3,50% em 2021.

 

 

Conteúdo: Reuters

Foto: Divulgação 

 

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