outubro 24, 2025 04:38
Início Site Página 3

MPAM ajuíza 33 ações contra postos de combustíveis por práticas abusivas em Manaus

0

De olho em práticas abusivas na comercialização de gasolina comum, o Ministério Público do Amazonas (MPAM) ajuizou 33 ações civis públicas (ACPs) contra postos de combustíveis de Manaus. As ações, de autoria da 81ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa e Proteção dos Direitos do Consumidor (Prodecon), pedem a condenação dos estabelecimentos por reajustes expressivos e uniformes de preços, considerados lesivos para os consumidores.

As medidas foram propostas após a conclusão de inquéritos civis instaurados em 2024, que tiveram origem em fiscalizações realizadas pelo Instituto de Defesa do Consumidor do Amazonas (Procon-AM), em maio de 2023. As pesquisas de preços identificaram a adoção simultânea dos valores de R$ 5,99 e R$ 6,59 por diversos postos da capital, o que motivou a abertura das investigações pelo MPAM.

De acordo com a promotora de Justiça, Sheyla Andrade dos Santos, titular da 81ª Prodecon, em parte dos casos houve acordo e assinatura de termos de ajustamento de conduta (TACs). Já nos demais, em que não foi possível chegar a uma composição, o Ministério Público ingressou com ACPs. Ainda há cerca de dez ACPs em fase de preparação para ajuizamento, informou a promotora.

Um dos processos se refere a um posto localizado na Avenida Carvalho Leal, bairro Cachoeirinha, zona sul de Manaus, no qual o MPAM requer indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 263 mil. O documento aponta que o estabelecimento reajustou o preço da gasolina de forma expressiva e simultânea com outros postos da cidade, restringindo a livre escolha do consumidor.

As ações têm como fundamento o Código de Defesa do Consumidor, que proíbe a elevação de preços sem justa causa e a exigência de vantagem manifestamente excessiva. Além dos relatórios do Procon-AM, o MPAM anexou às ações a Nota Técnica nº 33/2023 da Agência Nacional do Petróleo (ANP), a qual identificou “indícios de colusão entre revendedores de gasolina comum em Manaus”, entre 2021 e 2023.

Segundo o MPAM, a uniformização dos preços compromete a livre concorrência e impõe prejuízos à coletividade, configurando prática abusiva no mercado de combustíveis.

Da Redação, com informações da assessoria
Foto: Agência Brasil

Secretária de TCE em Pernambuco tentou fraudar prova da Polícia Civil, diz PF

0

Uma funcionária do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) é apontada pela Polícia Federal por tentativa de fraude no concurso da Polícia Civil de Pernambuco em 2024. Segundo a PF, Sandra Cristina Neves de Queiroz Soares era secretária da Diretoria de Controle Externo do TCE-PE até o dia 6, sendo exonerada no dia 7 de outubro, um dia após a operação da PF desmantelar uma rede criminosa que fraudou o Concurso Nacional Unificado (CNU).

Em 2024, Mariana Abreu prestou concurso no lugar de Sandra para ser delegada da Polícia Civil de Pernambuco, segundo a PF. A corporação aponta que Mariana estava envolvida na rede criminosa que fraudou o CNU. A operação de busca e apreensão foi autorizada pela Justiça Federal da Paraíba.

Apesar da tentativa de fraude, Sandra não passou de fase e foi reprovada no concurso da Polícia Civil. Por isso, não foi possível consultar a quantidade de acertos e a nota dela na prova.

Sandra também se inscreveu no concurso do TCE-PE, que foi suspenso por fraudes no último dia 6, mas não realizou a prova. Ela pleiteava os cargos de analista de gestão e analista de controle externo. As provas foram realizadas nos dias 31 de agosto e 7 de setembro.

O concurso do TCE-PE foi suspenso por conta da aprovação de Laís Gisely Nunes de Araújo. Ela é apontada pela PF como integrante da organização criminosa que fraudava concursos. Laís prestou ao menos 14 seleções com suspeita de fraude, com três delas apenas em 2022, segundo as investigações.

Sandra foi exonerada após tribunal tomar conhecimento do inquérito da Polícia Federal, segundo o TCE-PE. “Tratando-se de cargo de livre nomeação, a instituição optou por exonerá-la ao tomar conhecimento do inquérito da PF, ainda que os fatos relatados não se relacionassem ao atual concurso do TCE-PE”.

 

Com informações de UOL Notícias

STF julga ‘núcleo da desinformação’ da trama golpista com expectativa sobre voto de Fux

0

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) julga nesta terça-feira, 21, os sete acusados de integrar o “núcleo quatro” da trama golpista, acusado de ser responsável pela tática de desinformação do grupo que tentou um golpe de Estado. A maior expectativa é em relação ao voto do ministro Luiz Fux, que no mês passado votou para absolver o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a maioria dos réus do “núcleo crucial”.

Os sete réus desse núcleo são o ex-major do Exército Ailton Barros; o major da reserva Angelo Denicoli; o engenheiro Carlos Rocha; o subtenente Giancarlo Rodrigues; o tenente-coronel Guilherme Marques Almeida; o policial federal Marcelo Bormevet; e o coronel Reginaldo Vieira de Abreu.

O julgamento começou na semana passada, com o procurador-geral da República, Paulo Gonet, pedindo a condenação dos sete. Já as defesas pediram a absolvição dos seus clientes, alegando que não há provas da participação deles nos fatos investigados, que a atuação foi técnica e que a acusação utilizou fatos isolados ou mesmo ilações.

A análise será retomada nesta terça-feira com o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes. Depois, votam os demais ministros da Primeira Turma, na seguinte ordem: Cristiano Zanin, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Flávio Dino

No julgamento do núcleo crucial, em setembro, Fux votou para condenar apenas dois dos oito réus, o ex-ministro Walter Braga Netto e o tenente-coronel Mauro Cid, e somente por um dos cinco crimes pelos quais foram acusados, o de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. 

Dino, Cármen e Zanin, por outro lado, acompanharam integralmente o voto de Moraes, que condenou os oito réus pelos cinco crimes. As penas ficaram entre 27 anos e três meses, para Bolsonaro, e dois anos, para Mauro Cid, que fez acordo de delação premiada. 

No julgamento anterior, Fux também votou para aceitar pedidos preliminares das defesas dos réus, que poderiam anular todo o julgamento. O ministro considerou, por exemplo, que o julgamento não deveria ocorrer no STF, já que os acusados não tinham foro privilegiado. Também concordou com a reclamação de que houve um grande volume de dados, tática conhecida como “document dump”.  

Preliminares são questões processuais que precisam ser analisadas antes do mérito — ou seja, antes de se discutir se os réus participaram ou não dos crimes. Elas tratam de pontos como a validade de provas, a competência do juiz para julgar o caso ou eventuais nulidades processuais. Os demais magistrados da turma, no entanto, rejeitaram essas solicitações. 

Precedente de desinformação

Como o GLOBO mostrou, uma eventual condenação dos integrantes do núcleo quatro pode criar um precedente criminal no STF sobre a desinformação contra o sistema eleitoral. Já houve punições na seara eleitoral por mensagens falsas sobre as urnas eletrônicas, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-deputado Fernando Francischini, mas não na área penal.

A Procuradoria-Geral da República afirma que o grupo “fabricou e disseminou narrativas falsas contra o processo eleitoral, os Poderes constitucionais e as autoridades que os representam, fazendo nascer e crescer a instabilidade social necessária para a ruptura institucional”. Além da campanha contra o sistema eleitoral, os réus também são acusados de utilizar ataques virtuais para pressionar os comandantes das Forças Armadas a aderir ao plano de ruptura.

 

Da Redação com informações de O Globo

Foto: Divulgação/STF

Ex-prefeito de Barcelos entra na mira do MPAM por compra de água vencida para distribuir na seca

0

O ex-prefeito de Barcelos, Edson Mendes, vai responder um Inquérito Civil do Ministério Público do Amazonas (MPAM) por compra de águas vencidas para distribuir no período da seca. A portaria, assinada pela promotora de Justiça substituta, Taize Moraes Siqueira, foi publicada no Diário Oficial do MPAM, de 17 de outubro.

O MP investiga a suposta malversação de recursos públicos na aquisição de garrafões de água mineral de 20 litros com validade vencida, comprados pela administração municipal anterior. O material, segundo o órgão, estava armazenado na garagem da Prefeitura e seria distribuído a famílias ribeirinhas atingidas pela estiagem amazônica em julho de 2024. Um procedimento preparatório foi aberto em janeiro deste ano para reunir informações e identificar os responsáveis. No entanto, diante da complexidade do caso e da ausência de respostas por parte do ex-prefeito, o Ministério Público decidiu converter o procedimento em Inquérito Civil, que permite uma investigação mais ampla e formal.

De acordo com o documento, a atual gestão municipal informou ao MPAM que não há registros documentais da aquisição dos garrafões, além de relatar falhas no setor de licitações, ausência de transição formal de governo e indícios de irregularidades cometidas pela administração anterior.

A promotoria reiterou o ofício enviado ao ex-prefeito Edson Mendes, solicitando no prazo de 10 dias úteis a apresentação de cópias dos documentos de compra, justificativas para a aquisição de produtos vencidos e explicações sobre a falta de transição administrativa. A omissão no envio das informações poderá resultar em medidas legais por obstrução da investigação ministerial, conforme prevê a legislação.

O Ministério Público também expediu ofício ao Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), requisitando, no prazo de 15 dias úteis, cópias de prestações de contas, relatórios de auditoria e informações sobre eventuais fiscalizações no município de Barcelos entre janeiro de 2023 e janeiro de 2025. O órgão de controle deverá informar ainda se houve instauração de Tomada de Contas Especial relacionada à compra de água mineral.

Da Redação
Foto: Divulgação

Governador afastado do TO fez turismo com jato contratado por R$ 20 milhões

0

O governador afastado do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), e a primeira-dama, Karynne Sotero, utilizaram um jatinho locado pelo governo do Estado para realizar diversas viagens de turismo e fins particulares. Documentos, divulgados pela TV Anhanguera, revelaram os destinos e os altos valores dessas viagens, que foram custeadas com dinheiro público.

O caso veio à tona em meio ao afastamento do governador e da primeira-dama, determinado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 3 de setembro deste ano. A medida cautelar ocorreu no contexto da Operação Fames-19, que investiga um suposto esquema de desvio de recursos públicos na compra de cestas básicas.

Os documentos mostram que além das viagens institucionais justificadas, o casal também fez viagens de turismo com a família, acompanhou partidas de futebol dentro e fora do Estado, além de viajar para participar de uma reunião familiar.

Contrato do Jatinho

O contrato anual de locação do jatinho executivo de médio porte e alta performance, firmado pelo governo do Tocantins com uma empresa de táxi aéreo, previa um custo fixo em torno de R$ 20 milhões. Independentemente da quantidade de voos, o valor do contrato era o mesmo.

Assim que assumiu o cargo, o governador em exercício, Laurez Moreira (PSD), suspendeu o contrato e devolveu a aeronave, afirmando que esse tipo de despesa não é prioridade para o Estado.

Na época da suspensão do serviço, a defesa de Wanderlei alegou que o contrato estava estritamente dentro da legalidade, tendo passado por todas as fases licitatórias, e era utilizado exclusivamente em serviço.

Fins particulares

A documentação aponta que o jatinho locado com recursos estaduais foi usado em diversas oportunidades para viagens de turismo pelo governador afastado e pela primeira-dama.

Quais os valores das viagens feitas por Wanderlei Barbosa com o uso do jatinho?

Os documentos mostraram que diversas viagens, nas quais ocorreram atividades particulares, custaram milhares de reais aos cofres públicos. Confira:

  • R$ 141 mil: Retorno dos Lençóis Maranhenses (Maranhão) para Palmas, em 13 de janeiro de 2025, com o casal e familiares;
  • R$ 86 mil: Deslocamento em fevereiro de 2025 para acompanhar uma partida de futebol (Atlético Mineiro vs. Tocantinópolis), junto com o presidente da Assembleia Legislativa, Amélio Cayres (Republicanos);
  • R$ 89 mil: Viagem em 19 de março de 2025 para Brasília (DF), onde assistiram ao jogo da Seleção Brasileira, em comitiva que incluía neto e filhos, como o deputado estadual Léo Barbosa.
  • R$ 165 mil: Trajeto de ida e volta para Campina Grande (PB), em 5 de maio de 2025, justificado como “missão oficial” (sem compromissos públicos localizados), incluindo filha e genro sem vínculo com o Estado. Neste dia Wanderlei postou que estava no lago de Palmas.
  • R$ 286 mil: Novo voo entre Palmas, Brasília e Campina Grande, entre 21 e 22 de maio de 2025, com a comitiva que incluía Wanderlei, a primeira-dama, além de parentes como Rérison e sua esposa. Porém, o governador postou nas redes sociais que, na verdade, estava voltando ao Tocantins de carro.
  • R$ 50.000,00: Viagem para Minaçu (GO) em 12 de julho de 2025 para participar de uma reunião familiar. A bordo estavam Wanderlei, a primeira dama, o filho Rérison e um irmão do governador.

Consequências

O uso indevido do jatinho, em meio à investigação de corrupção, levou o governador em exercício, Laurez Moreira (PSD), a suspender o contrato de locação da aeronave, que custava R$ 20 milhões anuais aos cofres públicos.

Laurez afirmou que o gasto não era prioridade e que o governo teria maior rigor com despesas do tipo, inclusive barrando uma viagem de comitiva do Palácio Araguaia aos Estados Unidos, prevista para o mês de setembro.

Questionada sobre a possibilidade de investigação do uso da aeronave, a Polícia Civil informou que chefes do poder executivo estadual possuem prerrogativa de foro no Superior Tribunal de Justiça. Por essa razão, qualquer investigação sobre eventuais denúncias de crimes supostamente cometidos no exercício do mandato ficam a cargo da Polícia Federal – mesmo em casos de afastamentos ou quando a pessoa já não ocupa mais o cargo em questão.

A Polícia Federal e o Ministério Público Estadual do Tocantins foram questionados sobre uma investigação a respeito das denúncias, mas não se posicionaram até o momento.

Resposta

A TV Anhanguera e o g1 pediram posicionamento para Wanderlei, Karynne e Rérison sobre as viagens, mas não houve resposta até a atualização desta reportagem. Em nota, Léo Barbosa informou que acompanhou o então governador em agenda institucional no dia 20 de março e que sua presença em qualquer evento público ou privado após o fim da agenda institucional não configura ilegalidade ou aumento de despesas para o Estado.

Nota de Léo Barbosa

O deputado estadual Léo Barbosa informa que acompanhou o Governador Wanderlei Barbosa em agenda institucional em Brasília durante todo o dia 20 de março em vários Ministérios, como o de Infraestrutura e o DNIT, em busca de soluções para os problemas do Estado. A sua presença em qualquer evento público ou privado após o fim de sua agenda institucional não configura qualquer tipo de ilegalidade e não representa um aumento de despesas para o Estado.

Nota do Sebrae Tocantins

O Sebrae Tocantins esclarece que não tem relação com as viagens mencionadas, realizadas em aeronave locada pelo Governo do Estado do Tocantins.

 

Da Redação, com informações do G1
Foto: Divulgação

RR: Testemunha diz que ex-reitor da UERR foi afastado, mas colocou esposa e amigo em cargos estratégicos

0

Na última terça-feira, 14, a Polícia Federal deflagrou uma operação para apurar possíveis fraudes no concurso da Universidade Estadual de Roraima (UERR). Foram cumpridos mandados de busca e apreensão no setor de Controle Interno da universidade.

De acordo com o depoimento de uma testemunha, o ex-gestor, Régys Freitas, se afastou do cargo, mas nunca deixou de comandar a Uerr. Régys havia colocado a sua esposa no setor de controle interno, o mesmo que analisa processos de licitação dos órgãos públicos.

A operação foi para saber se houve prevaricação ou passada de mão em processos de licitação, com o objetivo de detectar irregularidades por meio de análise dos documentos.

Os indícios de desvio de dinheiro na UERR são evidentes. Segundo fontes, o padrão de vida do ex-reitor é elevado demais para alguém com o cargo de reitor. Ele tem três mansões, sendo uma em um condomínio aeronáutico de luxo, três aviões, sete carros de luxo (entre eles uma BMW X4, avaliada em R$ 533 mil), fazenda, sítios, mais de 600 cabeças de gado.

O salário de um reitor é de cerca de R$ 30 mil e o padrão de vida de Régys não é compatível com tamanha fortuna. Conforme as investigações da PF, os desvios na universidade ultrapassam os R$ 100 milhões.

Interferência em concurso

As investigações apontam que o ex-reitor Regys Freitas interferiu no resultado do concurso para o cargo de analista técnico-jurídico da UERR, que aconteceu entre 2022 e 2023, para beneficiar a esposa e um amigo que trabalhava como comissionado em cargo de diretor na universidade.

De acordo com as apurações, o concurso tinha quatro vagas e, ao todo, houve 222 inscrições. Mas somente duas pessoas foram aprovadas. A esposa e o amigo. Depois que Régys saiu da Uerr, o governador Antonio Denarium o nomeou como controlador-geral do Estado. Logo em seguida, o amigo de Régys, beneficiado no concurso suspeito, foi nomeado também na Controladoria-Geral do Estado.

 

Com informações de Roraima em Tempo

Ativista Amauri Gomes assume vaga deixada por Professora Jacqueline na CMM nesta terça

0

O ativista ambiental Amauri Gomes irá tomar posse como vereador nesta terça-feira, 21. A informação foi confirmada, com exclusividade, pelo 2º suplente do União Brasil ao Portal O Poder no final da manhã desta segunda-feira, 20. 

“Entrarei com empenho total para enfrentar problemas crônicos da causa animal e da sociedade em geral, que há anos aguardam soluções efetivas. Nossa cidade ainda sofre com graves deficiências de saneamento básico e infraestrutura urbana, e esses temas precisam ser tratados com seriedade e continuidade. Um dos assuntos que pretendo abordar com rigor e fiscalização constante é o acúmulo de lixo nos igarapés, um problema ambiental e social que exige políticas públicas permanentes e ações conjuntas entre Estado, Município e sociedade civil”, disse ao Portal O Poder. 

Em relação à causa animal, carro-chefe de sua campanha e de como ficou conhecido, o futuro vereador disse que chamará atenção para os animais que estão na rua. “Da mesma forma, é urgente voltarmos o olhar para os animais de rua, especialmente os gatos, que continuam morrendo vítimas da esporotricose, uma doença que pode e deve ser controlada com políticas públicas eficientes. É fundamental fortalecer os órgãos de controle de zoonoses, garantindo recursos, estrutura e campanhas permanentes de castração, tratamento e prevenção. Com fé, trabalho e responsabilidade, acredito que podemos construir uma Manaus mais justa, saudável e sustentável  para as pessoas e para os animais”, finalizou. 

Mudanças na bancada do União Brasil na CMM

Amauri assumirá a vaga de Professora Jacqueline que deixou a Câmara Municipal de Manaus (CMM) para assumir a cadeira de Joana Darc na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). Caio André, que é o 1º suplente do partido, se licenciou para continuar como titular da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Amazonas (SEC), abrindo as portas para o ativista. 

Novato na política, Amauri atua como ativista da causa animal e recebeu 7.788 votos nas Eleições de 2024. 

Dança das cadeiras

Por enquanto, Amauri é o mais novo nome na Casa Legislativa municipal, porém, outras mudanças podem acontecer até o término desta Legislatura. 

Iniciando com Rosinaldo Bual (Agir), que foi preso no início do mês de outubro. Até o momento, ele segue no cargo de vereador, mas pode perder o cargo por causa das acusações que enfrenta. O primeiro suplente de Bual é o ex-vereador Alonso Oliveira, atual Secretário Municipal de Trabalho e Empreendedorismo e Inovação (Semtepi).

Outro conhecido da CMM que pode retornar é Sassá da Construção (PT), visto que o vereador Jaildo dos Rodoviários (PV) teve o pedido de perda de mandato pelo Ministério Público Federal (MPF) solicitado.

O vereador Elan Alencar (DC) teve mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) após a Corte recusar o recurso de candidata laranja do partido. A candidata que pode assumir o cargo é Glória Carratte, por atingir a quantidade mínima de votos para ser eleita.

 

Priscila Rosas, para Portal O Poder

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Substituto de Barroso e nomeação de Boulos devem sair antes da viagem de Lula para Ásia

0

O presidente Lula (PT) deve anunciar, antes de sua viagem para a Ásia, o substituto de Luís Roberto Barroso para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e a nomeação do deputado Guilherme Boulos (PSol-SP) como ministro. A informação foi obtida pelo comentarista de política e economia da GloboNews, Valdo Cruz.

Lula embarca na manhã desta terça-feira, 21, para a Indonésia, de onde seguirá para a Malásia.

Segundo dois assessores diretos do presidente, a expectativa dentro do Palácio do Planalto é que os anúncios ocorram até, no máximo, a manhã desta terça. Os dois auxiliares de Lula não cravam, porém, que os anúncios são garantidos, porque Lula já mudou de planos tanto em relação ao STF como no caso de Boulos, em outros momentos.

O favorito para o lugar de Barroso segue sendo o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias.

Mas, ministros do Supremo Tribunal Federal ainda não descartam a escolha do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O senador mineiro também tem como padrinho o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (UB-AP).

A indicação de Guilherme Boulos para comandar a Secretaria Geral da Presidência, responsável pelos contatos com movimentos sociais, é aguardada desde o início do ano.

Lula já teve mais de uma conversa com o deputado para tratar do assunto. A missão de Boulos seria fazer o contato com os movimentos sociais visando a eleição presidencial do próximo ano.

Um interlocutor de Lula disse que o presidente deve tratar do assunto com o atual ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Marcio Macêdo, em despacho previsto para esta segunda-feira, 20, no final da tarde.

Em relação ao substituto de Barroso, Lula manifestou para sua equipe o desejo de fazer a mudança sem muita demora. Por sinal, o anúncio era esperado para a última sexta-feira, 17, mas acabou não acontecendo.

 

Da Redação, com informações do G1
Foto: Divulgação 

Prefeitura de Canutama é investigada por supostas contratações de parentes de secretários e vereador

0

O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) instaurou um Procedimento Preparatório para investigar supostas irregularidades em nomeações e contratações de servidores municipais na Prefeitura de Canutama, que teriam parentesco com agentes públicos. A portaria foi publicada no Diário Oficial do órgão.

Assinado pela promotora de Justiça, Maria Cynara Rodrigues Cavalcante, o procedimento foi baseado em uma Notícia de Fato que denunciou a prática de nepotismo na prefeitura do município.  Entre os nomes citados estão Audinéia Silva Souza, Alison Bruno Alves de Souza, Lucinéia Alves de Souza, Renato Correa Medeiros e Danilo das Chagas Silveira Souza, que teriam sido nomeados para cargos comissionados ou contratados temporariamente, sem atender os princípios constitucionais da impessoalidade e moralidade administrativa.

De acordo com o despacho ministerial, as informações enviadas pelo Executivo municipal ao MPAM foram consideradas insuficientes, pois não esclareceram a natureza dos cargos, o processo de seleção, a motivação das nomeações nem a existência ou não de laços familiares com autoridades da prefeitura.

Indícios

O MPAM aponta que há indícios de parentesco entre alguns dos servidores citados e secretários municipais ou ocupantes de cargos de direção na administração, o que, em tese, pode caracterizar prática de nepotismo.  Devido à falta de esclarecimentos da prefeitura e necessidade de mais informações, a promotora converteu a Notícia de Fato em inquérito para a verificação documental dos vínculos familiares e funcionais, bem como da regularidade das nomeações, para avaliar a possível ilegalidade

Próximos passos

No despacho, a promotoria determinou o envio de ofícios à Prefeitura de Canutama solicitando, no prazo de 15 dias, cópias integrais dos atos administrativos que formalizaram as nomeações ou contratações dos servidores investigados, bem como informações sobre o regime jurídico, a base legal e a justificativa para cada contratação.

Outro ofício foi expedido à Câmara Municipal de Canutama, para que informe se há registro de parentesco entre o vereador Leonardo Alves de Souza e os servidores citados. Caso exista, o Legislativo deverá especificar o grau e a natureza do vínculo (consanguíneo ou por afinidade).

 

Da Redação
Foto: Divulgação

Inquérito sobre venda de decisões divide STJ e menções geram queixas a PF e STF

0

As notícias a respeito do conteúdo dos inquéritos da Polícia Federal sobre suspeitas de vendas de decisões judiciais provocaram uma divisão no STJ (Superior Tribunal de Justiça). As menções geraram queixas a respeito do órgão de investigação e também do STF (Supremo Tribunal Federal), onde correm as apurações.

A deflagração da primeira fase da operação completa um ano em novembro, e as investigações não têm perspectiva de serem finalizadas. A expectativa, inclusive, é de que novas frentes de apuração ainda serão abertas.

Embora a Sisamnes lide com suspeitas que aconteceram em gabinetes do STJ, até agora apenas servidores são investigados, além de outras pessoas suspeitas de integrarem o esquema, como advogados e lobistas.

Divisão no STJ

Uma ala da corte acredita que o Supremo deve aprofundar as investigações e eliminar qualquer possibilidade de irregularidade cometida por ministros, antes de remeter o caso para outros tribunais.

De forma reservada, outra parcela do tribunal questiona a necessidade de as apurações continuarem no STF, com relatoria do ministro Cristiano Zanin, mesmo que nenhum dos 33 integrantes do STJ seja investigado.

As principais reclamações começaram a aparecer pelas citações existentes nos documentos da PF sobre decisões de ministros. Ministros do STJ se queixam que a polícia tem, com isso, deixa suspeitas sobre eles sem indícios de suas participações terem aparecido em qualquer tipo de crime.

Essa ala se irrita quando informações de inquéritos sigilosos chegam à imprensa.

A investigação prossegue no Supremo, responsável por supervisionar investigações que envolvam integrantes do STJ e outras autoridades com foro especial, por três motivos, segundo um relatório da PF.

O primeiro é evitar que diligências consideradas sensíveis, inclusive em dependências do próprio STJ, sejam anuladas. Outro motivo é resguardar a investigação contra ingerências externas. O terceiro é preservar a possibilidade de que novas provas possam envolver autoridades com foro no STF —como os próprios ministros.

Procurado por meio da sua assessoria e questionado se gostaria de comentar sobre as queixas, o ministro Cristiano Zanin não se manifestou. A Polícia Federal, por sua vez, afirmou que não se manifesta sobre investigações em andamento.

Entenda a investigação

As investigações foram enviadas ao STF no ano passado porque um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) mencionou uma operação financeira relacionada a uma autoridade com foro na corte.

Além de ministros do STJ, têm foro no STF os próprios integrantes do Supremo, além de parlamentares federais, ministros de estado, do TCU (Tribunal de Contas da União) e o presidente da República.

No entanto, as investigações não avançaram sobre suspeitas nesse sentido e passaram a se concentrar em assessores, advogados e lobistas que rondam os tribunais.

A principal linha de investigação da Sisamnes está baseada em suspeitas de que o lobista Andreson de Oliveira Gonçalves teve acesso antecipado a minutas de votos e decisões do STJ. Ele é acusado de utilizar essas informações para extorquir pessoas envolvidas nas disputas judiciais e simular influência em cortes superiores.

Além disso, há suspeita de que houve vazamentos de operações policiais contra autoridades por integrantes dos gabinetes da corte e também da PGR (Procuradoria-Geral da República).

Pessoas que acompanham o STJ dizem que o tribunal tem dificuldade até para obter informações que subsidiem apurações administrativas para a demissão de servidores envolvidos no escândalo.

Em 1º de setembro, o STJ fez a primeira demissão de um servidor suspeito de envolvimento em esquema de venda de decisões.

O demitido é o técnico judiciário Márcio José Toledo Pinto, que trabalhou em diversos gabinetes da corte. Ele era alvo de uma investigação interna do STJ, aberta após a revelação de relações de servidores do tribunal com Andreson.

As investigações relatadas por Zanin envolvem diferentes suspeitas em vários tribunais, como o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul e de Tocantins, além do próprio STJ.

Apenas uma parte das apurações, que envolvem suspeitas a respeito do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, foram enviadas de volta ao STJ, e estão sob relatoria da ministra Nancy Andrighi.

Recentemente, operações da Polícia Federal relacionadas à Sisamnes foram além do nível de sigilo normal, e não houve nem divulgação posterior de que elas existiram.

Uma delas envolveu busca e apreensão em um servidor da Procuradoria-Geral da República, que também foi exonerado.

A outra, que aconteceu no dia 3, foi uma busca e apreensão na casa de Andreson, em Primavera do Leste (MT), onde ele está em prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica.

A desconfiança é de que o lobista estava reiterando atividades criminosas.

Além disso, houve mudanças na PF. O delegado que estava à frente das investigações, Marco Bontempo, decidiu deixar o caso, alegando motivos pessoais. Ele comunicou aos chefes em setembro que não ficaria mais à frente da operação.

Quando a Sisamnes foi deflagrada, no ano passado, a polícia disse que suspeitas de que alvos “solicitavam valores para beneficiar partes em processos judiciais, por meio de decisões favoráveis aos seus interesses”.

 

Da Redação com informações da Folha de São Paulo

Foto: Divulgação

error: Conteúdo protegido!!