novembro 19, 2025 05:45
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Justiça Federal multa Cigás por má fé em processo da Amazonas Energia

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A juíza Jaiza Maria Pinto Fraxe, da 1ª Vara Federal Cível da Sessão Judiciária do Amazonas, indeferiu os recursos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás) contra a decisão que prorrogou em 60 dias o prazo para cumprimento da venda da Amazonas Energia para a Âmbar.

Na decisão, ficou estabelecido que sejam pagas em dez dias as parcelas de flexibilizações referentes aos meses de novembro e de dezembro de 2024, bem como as que vencerem durante o período de prorrogação do prazo do aditivo contratual – janeiro e fevereiro de 2025, decorrente das flexibilizações regulatórias a serem cobertas com recursos da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC).

A magistrada ainda determinou que a Cigás pague uma multa de litigância de má-fé após a empresa afirmar que foi excluída do processo e deveria ter sido consultada antes da transferência dos contratos de compra de energia, já que é a responsável por repassar o gás até as termelétricas que abastecem o estado do Amazonas. A companhia de distribuição de gás tem como sócios o governo do Amazonas, majoritário nas ações ordinárias, e a Manausgás, que tem 83% das ações preferenciais, que pertence ao empresário Carlos Suarez.

Má-fé da Cigás

Segundo decisão da juíza, a Cigás foi regularmente intimada acerca da decisão anterior sobre a transferência e teve prazo de cinco dias úteis para se manifestar, porém, entrou com recurso depois. Em sua argumentação, a magistrada cita o veredito do desembargador federal João Batista Moreira, presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que derrubou uma liminar que inviabilizava a operação da distribuidora de energia, assim como a transferência de seu controle, hoje da Oliveira Energia, para a Âmbar, da holding J&F.

No processo, o presidente do TRF1 entendeu que a Cigás, neste caso, atuou não em defesa da distribuição de gás no Amazonas, e sim por “interesses meramente comerciais, representados, em última instância, no temor de que alterações na composição societária da Amazonas Energia repercutam na execução dos contratos de fornecimento de gás”.

“A empresa Cigás faltou deliberadamente com a verdade ao afirmar não haver sido regularmente intimada […]. Além disso, a empresa Cigás vem tumultuando o feito mediante peticionamentos diversos, apesar de não possuir legitimidade para tanto, o que, inclusive, já foi reconhecido pelo TRF1”, diz a juíza Jaíza em sua decisão.
Na avaliação da magistrada, até que comprove interesse jurídico contraposto, não havendo ainda qualquer comprovação nesse sentido, a Cigás deve manejar recurso próprio às instâncias superiores, “deixando de tumultuar”.

 

 

Com informações do MegaWhat

ANP autoriza mais investimentos no Campo de Azulão

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A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizou a realização de mais investimentos no Campo do Azulão. A determinação está publicada no Diário Oficial da União dessa quinta-feira, 30.

De acordo com o documento, a Azulão geração de Energia S.A. pode operar instalação de acondicionamento de Gás Natural Liquefeito (GNL) em Silves e Itapiranga. O objetivo é a produção, armazenamento e expedição de 18.500 kg/h de GNL.

Em caso de descumprimento das condições técnicas previstas, a autorização será cancelada. A autorização já está em vigor.

Roraima com 70% de energia

Em dezembro do ano passado, o Ministério de Minas e Energia (MME) acautelou a Fundação Nacional de Povos Indígenas (Funai) para as possíveis consequências na extração de gás natural de Silves. O Ministério Público Federal do Amazonas (MPF-AM) havia recomendado a interdição imediata nas áreas com presença de indígenas.

Segundo a Funai, as indicações de que havia presença de indígenas foram confirmadas após uma inspeção na região. A usina termelétrica Jaguatirica II, localizada em Boa Vista, Roraima, depende do suprimento do Amazonas para operar.

O Parlamento Amazônico destaca que o projeto desenvolvido na região Norte é estratégico e abastece cerca de 70% da energia elétrica de Roraima, possui investimento avaliado em R$ 6 bilhões e gera mais de 3 mil empregos. A entidade defende a continuidade das operações.

 

 

Da Redação

Candidaturas ‘Laranjas’ Femininas: Artigo publicado chama atenção para representação feminina na política

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A participação feminina na política tem sido pauta de debates tanto negativos quanto positivos. No entanto, entre todos os assuntos mencionados referentes a esse tema, grande parte entra em consenso sobre a mulher ser utilizada como ‘candidata laranja’. É nesse ponto que o artigo publicado e o escrito pela diretora operacional dos portais O Convergente e Manaós, Letícia Barbosa L. Aguiar, busca analisar no cenário político do Amazonas.

Publicado no livro ‘Direito em Foco’, volume 3, da Faculdade Santa Teresa, o artigo “Candidaturas ‘Laranjas’ Femininas: Subversão das Cotas de Gênero na Política Amazonense em Face do Direito Eleitoral Brasileiro” teve como objetivo analisar, a partir de candidaturas laranjas, os desafios da participação da mulher na política.

Além do artigo sobre as candidaturas laranjas femininas, o terceiro volume do ‘Direito em Foco’ também traz outros 20 artigos científicos de conclusão do curso de direito da Faculdade Santa Teresa.

Para Letícia Barbosa, autora do artigo, durante o processo de elaboração, chamou a atenção o fato da violência de gênero ir além do processo eleitoral, uma vez que as candidatas que participaram do estudo entraram em uma relação societária, onde a mulher é menosprezada.

“O artigo científico tem muita relevância para a sociedade, levando em consideração como nós enquanto sociedade e o próprio ordenamento jurídico precisam evoluir e realmente buscar resoluções práticas que visem a melhoria para as mulheres nesse processo político e eleitoral”, destacou.

Com as análises feitas, o estudo revelou como as candidaturas “laranjas” femininas prejudicam a implementação das cotas de gênero e a representatividade das mulheres na política no Brasil.

“A prática de incluir mulheres nas chapas eleitorais apenas para cumprir formalidades legais, sem fornecer o devido suporte institucional e financeiro, prejudica a participação efetiva das mulheres e subverte o objetivo das cotas de gênero”, pontuou o artigo.

Processo de construção

Para o estudo, foi realizada uma pesquisa qualitativa, onde foi analisado o discurso de duas candidatas. Uma das candidatas entrevistas conseguiu se eleger no processo eleitoral, mas foi vítima de processo de cassação, além de violência de gênero durante o mandato.

“Nós elegemos quatro vereadores e eu era a única mulher dessa chapa que foi eleita do partido. Eu que era mulher, que já é difícil entrar na política, acabei sendo vítima de um processo de cassação por uma fraude na Cota que nada tinha a ver comigo”, relatou a candidata entrevistada.

Já a segunda candidata, não conseguiu êxito na primeira participação em eleição, onde passou por dificuldades no que diz respeito ao apoio partidário. A candidata tentou participar do processo eleitoral pela segunda vez, onde encontrou novamente os mesmos problemas.

Além das duas candidatas que deram o direcionamento na pesquisa qualitativa, o estudo também ouviu o desembargador eleitoral, Fabrício Frota Marques, e o analista judiciário, Walber Oliveira, onde foram abordadas as jurisprudências do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e os mecanismos de combate às fraudes eleitorais.

Debatendo o tema

Para Letícia Barbosa, a escolha do tema ocorreu após vivenciar profissionalmente, após participar de um julgamento no Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) sobre candidaturas fictícias.

“Me chamou muita atenção como as mulheres são violentadas em diversos aspectos. Não somente no que tange a violência financeira, moral; […] a mulher realmente não é levada em consideração nesse processo eleitoral, não é valorizada, ela é só objetificada como um número ou como algo a se cumprir, não realmente como ser que pode colaborar nesse processo”, comentou.

Segundo a autora do artigo, é importante que a sociedade discuta sobre a participação feminina no processo eleitoral e que o estudo publicado no livro ‘Direito em Foco’ é uma pauta que vai agregar na sociedade e na visibilidade da mulher como agente político.

“Eu fico muito feliz de ter realizado um trabalho que eu sei que vai agregar societariamente, que vai abrir os olhos dentro desse processo eleitoral e que vai colaborar – mesmo com uma sociedade bem melhor – e com um processo eleitoral feminino muito melhor, muito mais justo, muito mais amplo”, disse.

De acordo com ela, a representação feminina precisa ser discutida, uma vez que a mulher deve ter representantes dentro dos espaços de poder, além de poder ser uma representante e uma voz ativa.

“A Representatividade só será realmente verdadeira, quando as mulheres não forem apenas usadas durante as candidaturas, mas sim de fato em cargos eletivos. Na minha opinião pessoal isso ocorrerá quando as mulheres participarem desse processo eleitoral, dentro de um cenário com equidade, recebendo apoio do partido, dos pares políticos e da sociedade”, pontuou.

Sobre a autora

Letícia Barbosa L. Aguiar, é uma profissional multifacetada, destacando-se como diretora operacional do Portal O Convergente e do Portal Manaós. Com registro de jornalista 1966/AM, Letícia possui uma carreira robusta no jornalismo, aliada a uma trajetória acadêmica em Direito, onde é finalista do curso.

Como ativista social, Letícia se dedica a causas importantes e é colunista do “Sociedade e Direito”, onde aborda questões cruciais sobre justiça e sociedade.

Sua atuação notável rendeu-lhe o prêmio Inaô de Igualdade, tornando-a a mulher mais jovem a receber essa distinção. Letícia é integrante da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil, seccional Amazonas (AJEB/AM), onde também atua como Diretora da Juventude.

Seu comprometimento com o direito e a justiça social a posiciona como uma referência inspiradora para jovens profissionais e ativistas.

Documento

Com informações do livro  ‘Direito em Foco’ 

Foto: Reprodução

 

 

Todos os municípios do Amazonas estão na lista para receber adicional para transporte escolar

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Os 62 municípios do Amazonas irão receber o apoio financeiro adicional no âmbito do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate), para o fornecimento do transporte escolar aquaviário. Outros 671 municípios de todo o país também receberão o recurso. A divulgação partiu da Confederação Nacional de Municípios (CNM).

O repasse tem a soma de R$32,5 milhões, que foi pago no fim do mês de dezembro de 2024, equivalente a 50% do valor anual transferido para os municípios. A medida foi publicada no dia 6 de dezembro, e consta que o valor foi distribuído levando em conta a per capita do programa, diferenciando o custo.

A CNM fez uma cobrança ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e pediu orientação para os municípios que foram contemplados no programa, a fim de que a utilização da verba seja realizada dentro do prazo estabelecido e que não considere o repasse adicional como saldo em conta.

Pnate 

O Programa de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate) auxilia o transporte dos estudantes das redes públicas de educação básica que residem em áreas rurais, por meio de assistência técnica e financeira, em caráter suplementar.

O programa consiste na transferência automática de recursos para custear despesas, como manutenção, seguros, licenciamentos, impostos, taxas, câmaras, serviços de mecânica, combustível e lubrificantes da embarcação ou veículo utilizado para o transporte dos alunos. No Amazonas, o recurso vai facilitar a vida dos estudantes que vivem em comunidades ribeirinhas distantes e que precisam de um meio de transporte seguro.

 

Com informações de CNM

Foto: Divulgação

Proposta de Roberto Cidade incentiva doação de sangue a condutores que cometerem infrações leves de trânsito

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Como forma de incentivar e minimizar o problema de baixo estoque de bolsas de sangue na Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (FHemoam), o deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), apresentou o Projeto de Lei nº 13/2024, que regula a possibilidade de pagamento de multas leves de trânsito por meio de doação de sangue. A proposta deve ir à votação em plenário ainda no primeiro semestre deste ano.

“Nossa proposta quer incentivar a doação voluntária de sangue. Ao vincular a doação de sangue ao pagamento de multas leves, cria-se um estímulo a mais para que os cidadãos participem ativamente desse gesto altruísta. Ao permitir o pagamento de multas leves por meio da doação de sangue, conseguiríamos não apenas sanar uma infração leve cometida, mas também gerar benefícios significativos para a comunidade e o sistema de saúde”, defendeu o deputado presidente.

De acordo com a proposta, a doação será de livre escolha do condutor, podendo optar pelo pagamento pecuniário tradicional e caberá à autoridade de trânsito do Estado do Amazonas estabelecer quais infrações poderão ser sanadas com doação de sangue, limitadas a duas por ano para cada condutor.

As doações de sangue não poderão ser transferidas a terceiros, sendo destinadas exclusivamente ao atendimento das demandas da FHemoam. O não cumprimento dos pré-requisitos estabelecidos no PL apresentado acarretará na anulação da opção de pagamento por doação de sangue, devendo o infrator quitar a multa nos termos tradicionais estabelecidos pela legislação vigente.

Doador Legal

Desde 2014, a Assembleia Legislativa do Amazonas realiza a campanha “Doador Legal” e, desde então, já contribuiu com, aproximadamente, 1.200 bolsas de sangue.

Para doar é necessário:

– Ter entre 16 e 69 anos

– Estar saudável

– Pesar no mínimo 50 quilos

– Estar alimentado. Evite alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação

– Ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas

– Apresentar documento de identificação com foto

Pessoas com idade entre 60 e 69 anos só poderão doar sangue se já o tiverem feito antes dos 60 anos. Menores de 18 anos devem possuir consentimento formal do responsável legal.

A frequência máxima é de quatro doações de sangue anuais para o homem, com intervalo mínimo de 2 meses, e de três doações de sangue anuais para as mulheres, com intervalo mínimo de três meses.

Com informações da Aleam.

Foto: reprodução 

RR: Pela quarta vez, TRE condena Denarium

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Nesta quinta-feira, 30, o Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR) formou maioria para rejeitar os recursos e manter a cassação do governador Antonio Denarium (Progressistas) e do vice-governador Edilson Damião (Republicanos). Nas eleições de 2022, eles foram acusados de abuso de poder político e econômico, utilizando programas sociais para reforma de casa em ano eleitoral.

Dos sete juízes, quatro anteciparam o voto, mantendo a decisão a favor da condenação, sendo esses: Renato Albuquerque, relator do caso, Tânia Vasconcelos, Joana Sarmento e Elaine Bianchi, presidente da Corte. Outros dois juízes, Victor Queiroz e Marcus Gil Barbosa, ainda não votaram. E houve pedido de vista pelo juiz Fernando Pinheiro, que afirmou “Prefiro ter a cautela de bem entender tudo o que se passou e tem nos autos”, pois não havia participado dos julgamentos anteriores.

A defesa de Denarium e Damião afirma a inocência de ambos. O procurador do Ministério Público Eleitoral (MPE), Alisson Marugal, defendeu a rejeição dos recursos e alegou que “Se trata apenas de uma irresignação da parte embargante e não há obscuridade e contradição a serem reconhecidas”, disse.

Esta é a quarta cassação que Denarium enfrenta no TRE-RR, e a segunda cassação para Damião. Vale destacar que a decisão não afasta o governador e o vice de seus respectivos cargos. Eles permanecem no poder até o julgamento de todos os recursos serem finalizados.

 

Com informações de Folha BV

Foto: Divulgação

Promotoria de Manicoré investiga três casos de improbidade administrativa e dano ao erário

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A Prefeitura de Manicoré está na mira do Ministério Público do Amazonas (MPAM). A Promotoria de Justiça da Comarca do município vai investigar três casos de improbidade administrativa e dano ao erário.

Um dos casos diz respeito à uma uma contratação com recebimento de valores remuneratórios. Porém, não há a devida contraprestação dos serviços.

Outro caso é uma nomeação para o cargo em comissão de assessora e consultora jurídica. A nomeação também aconteceu com recebimento de valores e sem a devida contraprestação dos serviços.

A Prefeitura de Manicoré também fez uma nomeação para o cargo de assistente administrativa com recebimento de valores. No entanto, a pessoa nomeada não fez a devida contraprestação dos serviços.

 

 

 

Da Redação

TCE-AM dá prazo para David Reis justificar contrato sem licitação

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O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), David Reis, deverá explicar um contrato feito sem licitação. A justificativa precisa ser apresentada ao Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) em até cinco dias.

O contrato em questão é referente à prestação de serviços de limpeza e conservação do prédio da CMM. O acordo, publicado no último dia 21, foi firmado sem licitação.

Os serviços serão executados pela LS Serviços de Organização de Eventos LTDA por um ano. A empresa vai receber da CMM R$ 1.541.102,54.

Em caso de irregularidades, o contrato poderá ser anulado. Além disso, um processo licitatório deverá acontecer para a realização dos serviços de limpeza na sede do parlamento municipal.

 

Da Redação

Ilustração: Neto Ribeiro

Omar volta a fazer cobranças para ineficiência de Marina Silva

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O senador Omar Aziz (PSD-AM) criticou a falta de diálogo de alguns ministros do governo federal com diferentes segmentos da sociedade. Em entrevista nesta quarta-feira (29), o parlamentar afirmou que a postura inflexível de algumas autoridades prejudica a construção de consensos e o avanço de políticas públicas.

“Você não consegue sentar com alguns ministros para debater assuntos. Por quê? Porque eles já estão com uma viseira, não olham para o lado e não têm pragmatismo. Esse tipo de pessoa tem que ir para uma organização não governamental, para militar (sobre suas causas), mas não pode ser ministro do Brasil”, afirma Omar.

O parlamentar destacou que o governo federal tem condições de conduzir o país rumo ao desenvolvimento, mas que isso exige maior interlocução com setores estratégicos. Ele citou o agronegócio como exemplo e apontou a falta de diálogo entre a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e representantes do setor.

“Há dois anos eu não vi uma foto da ministra Marina Silva sentada com as lideranças do agronegócio”, critica Omar.

O senador do Amazonas ressaltou ainda que, apesar das dificuldades, o Brasil avançou nos últimos anos, especialmente na redução do desemprego e da insegurança alimentar. Ele defendeu que o governo melhore sua comunicação com a sociedade para consolidar esses avanços.

“As pessoas faziam fila de madrugada, às quatro horas da manhã, para pegar osso para comer em 2021. Isso não existe mais no Brasil. Hoje temos uma taxa de desemprego abaixo de 6%. Se não soubermos nos comunicar e ter essa interlocução, a culpa não é nossa, porque estamos fazendo nosso papel”, completa.

Com informações da assessoria 

Foto: Divulgação 

Em Nova Olinda do Norte, ex-prefeito ainda continua publicando contratos da antiga gestão

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O ex-prefeito de Nova Olinda do Norte, Adenilson Lima Reis (MDB), continua publicando contratos realizados no ano de 2024. Os extratos foram divulgados no Diário Eletrônico dos Municípios do Amazonas, nesta quarta-feira, 29. Essa prática não foi vista em nenhum outro município.

Mais de oito contratos foram publicados com o nome do antigo gestor. É importante ressaltar que a atual prefeita do município é Araci Rodrigues da Cunhas (MDB), eleita no ano de 2024 e que assumiu o cargo no primeiro dia de janeiro. A situação causa estranheza, visto que o ex-prefeito não possui mais autorização para realizar as publicações.

Os contratos são diversos, incluindo contratação de pessoa física para locação de imóvel até empresas do ramo de engenharia civil, consultoria de projetos e execução de serviços. Os dias que foram avaliados no Diário são referentes à sexta-feira, 24, e quinta-feira, 29, deste mês de janeiro.

A redação do Portal O Poder entrou em contato com o vice-prefeito do município, Cristian Martins (Republicanos), questionando se o ex-prefeito Adenilson ainda fará novas publicações de contratos e se há um cronograma para essas divulgações. Até o fechamento da matéria, o vice-prefeito não se manifestou sobre o caso.

Transição considerada produtiva pelo vice-prefeito

Por meio de suas redes sociais, Cristian afirmou que a transição estava sendo produtiva no dia 3 de dezembro de 2024. Ele havia sido nomeado pela prefeita como coordenador da equipe de transição. Na mensagem, o vice afirma que “É com muita transparência e orgulho que posso dizer: a casa está arrumada!”. Mas, ao que tudo indica, a nova administração ainda não tem gerência a respeito dos contratos anteriores. Quando perguntado, o vice se mostrou surpreso, pois chegou a pedir as publicações no Diário Eletrônico.

 

Confira as publicações aqui

 

Da Redação

Foto: Divulgação

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