novembro 19, 2025 04:25
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PA: Helder realiza ‘dança da paz’ com lideranças indígenas

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Depois de repercutir negativamente até internacionalmente por se recusar a  atender as lideranças indígenas, o governador do Pará, Helder Barbalho, voltou atrás e recebeu nesta segunda-feira, 3, representantes dos povos originários, quando participou da ‘dança da paz’ com as lideranças, após a greve dos professores e da ocuáção da Secretaria de Educação (Seduc), por 400 indígenas de diversas etnias do estado.

O governador já admite suspender os efeitos da Lei 10.820 e criar imediatamente uma issão para revisar a legislação, garantindo direitos dos profissionais da educação sem prejuízos financieros. Alem disso, Helder Barbalho propôsa  reformulação do Plano de Cargos, Carreiras e Remureação (PCCR) da categoria com prazo de até 30 dias para conclusão dos trabalhos.

Helder Barbalho só não abiu mão sobre a pressão para substituir o secretário do Estado de Educação, Rossiele Soares, que contnua mantido  na pasta da ediucação.

Apesar de não fazer parte do seu perfil. a repercussão foi tão negativa que Helder Barbalho teve que ser flexível, pois até a mídia internacional estava repercutindo o caso.

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Reprodução

 

 

Bosco Saraiva e Pioneer do Brasil discutem recolocação de trabalhadores após núncio de fechamento da fábrica da ZFM

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O titular da Zona Franca de Manaus  (Suframa) e a empresa Pioneer do Brasil Ltda. se reuniram nesta segunda-feira , 3, para discutir o fechamento da fábrica da companhia japonesa na Zona Franca de Manaus (ZFM). A unidade -, localizada na avenida Torquato Tapajós, bairro da Colônia Santo Antônio, zona Norte da capital amazonense – encerrará as atividades em 31 de março de 2025 e a Suframa se colocou à disposição da empresa para auxiliar na recolocação dos
172 colaboradores no mercado de trabalho.

Segundo o superintendente da Autarquia, Bosco Saraiva, a instituição irá solicitar uma lista com os nomes dos trabalhadores para repassá-la a novas empresas com projetos de implantação na ZFM. “Temos 59 fábricas com projetos de implantação e solicitamos essa lista de funcionários para oferecê-la a elas, sem nenhum prejuízo para a empresa de Recursos Humanos, que continuará fazendo a intermediação normalmente. Essa é uma maneira de contribuirmos para lidar com esse processo tão complicado”, afirmou Saraiva.

Com atuação no Polo Industrial de Manaus (PIM) desde 2003, a Pioneer relatou durante a reunião que vem enfrentando dificuldades no mercado há aproximadamente dez anos e que foram intensificadas durante a pandemia da Covid-19. Com o encerramento das atividades, a empresa informou que está contratando uma empresa de recursos humanos para realocar os 172 empregados.

Atualmente, a fábrica opera em um único turno comercial, e todos os trabalhadores estão de aviso prévio, com garantia do pagamento de seus direitos e negociação de um plus indenizatório.

Representando a Suframa, participaram da reunião o superintendente Bosco Saraiva, o superintendente-adjunto de Projetos, Leopoldo Montenegro, o superintendente-adjunto de Desenvolvimento Tecnológico, Waldenir Vieira, e o gerente de Projetos da Superintendência-Adjunta Executiva (SAE/Suframa), Ozenas Maciel. Pela Pioneer do Brasil Ltda., estavam presentes o vice-presidente Shinichi Shimazaki e o gerente geral, Hélio Nonaka.

Trabalhadores

após a reunião na Pioneer, o superintendente Bosco Saraiva recebeu, na sede da Suframa, representantes do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas (Sindmetal-AM) e da Superintendência Regional do Trabalho no Amazonas para compartilhar os detalhes discutidos com a empresa japonesa. Participaram do encontro o presidente do Sindmetal-AM, Valdemir Santana, a secretária-geral Dulce Sena e a superintendente regional do Trabalho, Maria Francinete Correia de Lima.

Bosco Saraiva reiterou que a decisão do fechamento partiu da matriz no Japão e a Suframa está focada em apoiar os trabalhadores na transição para novas oportunidades. “Nosso papel é auxiliar da melhor forma possível na recolocação desses funcionários. Felizmente, há 59 projetos de implantação aprovados para o Polo Industrial de Manaus e acredito que essa mão de obra qualificada será absorvida rapidamente”, afirmou o superintendente.

Com informações da Suframa

Foto: Divulgação

Na Mensagem Governamental, Wilson Lima apresenta resultados positivos de sua gestão

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Os trabalhos de 2025 da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) iniciaram nesta segunda-feira, 3. A abertura teve a tradicional leitura da Mensagem Governamental, por Wilson Lima.

Após cumprimentar as autoridades presentes no plenário Ruy Araújo, o governador do Amazonas apresentou as metas e prestou contas da administração estadual. Lima relembrou, também, desafios que teve desde 2018.

“Temos um novo desafio que é reestruturar o sistema de Saúde do Amazonas. Ouvi que não íamos conseguir, mas estamos vendo resultados positivos. Todas as unidades de Saúde do Estado terão um ‘Padrão Delphina’ de atendimento”, afirmou o governador ao apresentar indicadores históricos na área da Saúde.

Wilson Lima destacou projetos como Auxílio Estadual, o Prato Cheio, além de propostas para a Educação, Moradia, Segurança, Esporte, Cultura, entre outras áreas. “São inúmeras conquistas do povo, o que me motiva e faz ter certeza de levar mais serviços públicos para a população. Nossas demandas exigem rapidez nas respostas”, enfatizou.

O pagamento do Auxílio Estadual também foi destaque ao ser antecipado aos beneficiários. O programa Asfalta Amazonas, com mais de 32 quilômetros, é outro ponto alto do atual governo.

“A qualidade dos ramais está acima da média. Esse asfalto é para durar entre 10 e 15 anos. O sistema de drenagem está a todo vapor”, ressaltou o governador ao frisar que a BR-319 também está no radar da atual administração por sua importância econômica e social.

Ao fim do seu discurso, Wilson Lima anunciou que enviará para a Aleam o projeto de criação da Secretaria de Pesca e Aquicultura, Secretaria de Proteção e Bem-estar Animal, além da recriação da Secretaria da Pessoa Com Deficiência.

 

 

Da Redação

PF realiza operação em garimpo ilegal que causa prejuízo bilionário

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A Polícia Federal deflagrou a Operação Mineração Obscura para combater o garimpo ilegal em minas subterrâneas e trabalhos análogos à escravidão em Maués. A ação iniciou no último dia 31 e encerrou nesta segunda-feira, 3.

A investigação teve início a partir de denúncias de exploração de mão-de-obra degradante e uso de cianeto na extração ilegal de ouro, sendo esta operação um desdobramento da Operação Déjà Vu, que já identificara práticas semelhantes na região.

Durante a ação, as equipes de campo constataram que os trabalhadores enfrentavam jornadas exaustivas sem acesso a direitos básicos e estavam expostos aos riscos decorrentes do uso de substâncias químicas tóxicas. Além disso, a PF identificou que a extração do minério ocorria por meio de minas subterrâneas – um método incomum e de alto risco. Os danos ambientais avaliados superam R$ 1 bilhão, considerando desmatamento, contaminação de lençóis freáticos e degradação de áreas de preservação.

O garimpo alvo desta operação é um dos mais antigos do Brasil, sendo esta a primeira vez que a Polícia Federal realiza a desintrusão de um garimpo subterrâneo. Além da PF, participaram da ação a Polícia Rodoviária Federal, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público do Trabalho e Fundação Nacional dos Povos Indígenas.

 

 

Da Redação, para o Portal O Poder

Foto: Divulgação

RR: Salário dos deputados estaduais é maior que o de Denarium

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O salário dos 24 deputados estaduais de Roraima sofreu reajuste de 5,3% no último sábado (1º) e chegou a R$ 34.774,64. Com isso, o valor supera o subsídio do governador Antonio Denarium (Progressistas), que recebe mensalmente R$ 34.299 desde 2023.

Assim, os parlamentares passam a ganhar o equivalente a quase 23 salários mínimos (fixados em R$ 1.518 em 2025). Neste ano, a folha de pagamento anual dos deputados chegará a R$ 10,8 milhões. Até sexta-feira (31), o salário deles era de RS 33.006,39, válido desde fevereiro de 2024.

A medida foi aprovada em dezembro de 2022, pela legislatura anterior, e previa reajuste gradual para os parlamentares em quatro parcelas, sendo a deste sábado a última. O impacto financeiro total aos cofres da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) completará R$ 2,9 milhões neste ano.

A justificativa da antiga legislatura para conceder o reajuste era para “buscar o equilíbrio remuneratório entre as autoridades máximas dos
Poderes do Estado de Roraima”. Os deputados também alegaram inflação acumulada de 60% em oito anos e subsídios “bem abaixo” em relação ao dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) – que é o teto remuneratório do funcionalismo público.

Na mesma ocasião de dois anos atrás, a ALE-RR fixou, além do novo salário do governador, o do vice-governador Edilson Damião (Republicanos), de R$ 30.748, e dos secretários estaduais, sendo R$ 29.211 para os titulares e R$ 24.829 para os adjuntos.

 

 

Com informações do Roraima Ao Vivo

Senado elege Alcolumbre e Câmara Hugo Motta

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A Câmara dos Deputados e o Senado Federal escolheram, neste sábado (1º), seus novos presidentes para os pelos próximos dois anos. Também foram escolhidos os ocupantes dos demais cargos das mesas diretoras.

A votação foi mera formalidade: o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) e o senador Davi Alcolumbre (União-AP), apoiados pelos atuais presidentes de ambas as casas, eram francos favoritos para serem eleitos sem dificuldades.

Enquanto isso, o todo-poderoso Arthur Lira (PP-AL) e o fiel da balança Rodrigo Pacheco (PSD-MG) se preparam para voltar ao “chão de fábrica” do Congresso e aguardam um convite do presidente Lula (PT) para integrar o governo.

Câmara e Senado: o passo-a-passo da votação

  • Câmara: Eleição do presidente e 10 cargos da Mesa Diretora. São necessários 257 votos para vencer no primeiro turno. Votação secreta
  • Senado: Escolha do presidente e 10 membros da Mesa. Vitória no primeiro turno exige 41 votos.

Os favoritos construíram alianças que vão do PT ao PL, garantindo ampla vantagem. Na Câmara, houve o recorde estabelecido por Lira na disputa de 2023: 464 votos dos 513 possíveis. O resultado garantiu ainda mais poder ao alagoano, que não hesitou em demonstrar sua força para emparedar o governo.

Já no Senado, Pacheco recebeu 49 dos 81 votos em sua reeleição. Na corrida de dois anos atrás, o PL lançou Rogério Marinho (RN) e conquistou 32 votos, mas ficou sem qualquer cargo relevante no comando da Casa. A sigla de Jair Bolsonaro resolveu não insistir no erro e se aliou rapidamente a Alcolumbre.

Oposição tenta marcar posição

Na Câmara, o PSOL, com Pastor Henrique Vieira (RJ), e o Novo, com Marcel van Hattem (RS), apresentaram candidaturas próprias para marcar posição.

No Senado, três postulantes ligados à extrema-direita também se lançaram: Marcos Pontes (PL-SP) — sem o apoio formal de seu partido —, Marcos do Val (Podemos-ES) e Eduardo Girão (Novo-CE). Não possuem chances de vencer, mas defendem bandeiras caras ao bolsonarismo, como a ofensiva contra o Supremo Tribunal Federal.

O que pode mudar para Lula na Câmara?

As vitórias de Motta e Alcolumbre mantém o chamado ‘Centrão’ no controle do Congresso. Para Lula, isso significa uma relação previsível com o Senado, mas a manutenção de incertezas na Câmara.

Arthur Lira— que vestiu literalmente a camisa de Bolsonaro em 2022 — segue pressionando o governo por mais poder e emendas. O Planalto conseguiu aprovar projetos importantes, como o arcabouço fiscal, a reforma tributária e o pacote de corte de gastos, mas o custo para Lula, tanto político quanto fiscal (via emendas), foi alto.

Motta tende a adotar um tom mais moderado, sem abrir mão da influência do Centrão. Paulo Henrique Cassimiro, doutor em Ciência Política e professor da UERJ, descreve o deputado como um presidente da Câmara de perfil “clássico”, à semelhança de Lira e de seu antecessor, Rodrigo Maia: grande capacidade de articulação interna, mas baixa popularidade fora do Congresso.

Para Cassimiro, o fator decisivo na relação da nova cúpula da Câmara com o governo será a possibilidade de o Centrão lançar um candidato — ou mais de um — à Presidência em 2026. Essa equação inclui o União Brasil, que pode apostar em Ronaldo Caiado, o Republicanos, principal avalista de Tarcísio de Freitas, e o PSD, onde desponta Ratinho Junior. Esses três partidos, contudo, já ocupam ministérios.

O cientista político não enxerga interesse do Centrão em tensionar sua relação com Lula antes de 2026, ainda que pretenda lançar um nome da direita contra o petista. “A dois anos da eleição, aproximar-se da extrema-direita teria um custo político alto. Para quê?”.
Cláudio Couto, cientista político da FGV-EAESP, também destaca a capacidade de articulação de Motta, mas aponta incertezas sobre sua postura como presidente da Câmara.

“Imagino que ele será mais moderado na relação com o Executivo do que foi Lira, que adotou uma postura excessivamente agressiva, de chantagem mesmo, colocando a faca no pescoço”, diz Couto. “Acho pouco provável que ele seja tão ou mais agressivo do que Lira”.

E no Senado?

A extrema-direita vê no Senado uma peça-chave para 2026, especialmente no objetivo de viabilizar o impeachment de ministros do STF. Bolsonaro quer ampliar sua bancada a partir de 2027 e já testa os limites de sua influência.

A anistia aos golpistas do 8 de Janeiro segue na pauta do bolsonarismo, e o ex-presidente não esconde sua estratégia. “Estamos negociando a primeira-vice-presidência. Em uma ausência do Alcolumbre, dá para colocar a anistia em votação. Não queremos esperar um futuro presidente de direita ser eleito em 2026”, disse Bolsonaro em 24 de janeiro.

Pacheco, que retaliou o PL por não apoiar sua reeleição em 2023, ignorou a proposta de anistia. O partido de Bolsonaro agora aposta que Alcolumbre será mais receptivo, embora ele também seja aliado do mineiro.

Para Cláudio Couto, a chance de a anistia avançar com Alcolumbre é maior do que era com Pacheco, mas ainda incerta.

“Vimos o que aconteceu no 8 de Janeiro, vemos o Supremo atuando. Será que Alcolumbre vai querer confrontar o STF?”, questiona. “A possibilidade é um pouco maior, mas ainda longe de garantir a aprovação desse projeto.”

Além disso, as descobertas da Polícia Federal sobre a trama golpista de 2022, incluindo planos de sequestro e até assassinato de autoridades, tornaram o ambiente ainda mais hostil para a proposta bolsonarista, ressalta o cientista político.

2026 e o xadrez ministerial

A eleição no Congresso ocorre em meio a negociações para uma reforma ministerial. Gleisi Hoffmann (PT) deve assumir a Secretaria-Geral da Presidência, em um movimento mais voltado ao PT do que ao Centrão.

Lula enfrenta dilemas: ampliar o espaço de partidos infiéis nas votações, como União Brasil, Republicanos, PP e PSD, ou redistribuir forças? Vale a pena levar Pacheco para o Executivo e fortalecê-lo em Minas Gerais? E Lira, deixá-lo na Câmara ou dar-lhe um ministério?

Além de não garantirem apoio consistente, esses partidos podem ser adversários em 2026. O presidente do PSD, Gilberto Kassab, já afirmou que o PT perderia se a eleição fosse hoje. Lula ironizou: “A eleição é só daqui a dois anos”. No dia seguinte, Marcos Pereira (Republicanos) cravou que o governo “está sem rumo”.

Com a proximidade de 2026, o preço do apoio partidário sobe — e não só no Centrão. O PSB já dá sinais de insatisfação. Nesse cenário de ebulição política e disputas por emendas, Lula tenta reverter a queda na popularidade em 2025 e chegar revigorado para 2026.

 

 

Com informações da Carta Capital

PA: Encurralado, Helder suspende lei que mudava educação

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Sob intenso desgaste e pressionado por todos os lados, o governador do Pará, Helder Barbalho, viu-se forçado a recuar diante da greve dos professores e da ocupação da Secretaria de Educação (Seduc) em Belém por cerca de 400 indígenas de diversas etnias do estado. A queda de braço com os movimentos sociais resultou em uma derrota política para o governo, que agora busca reverter a narrativa por meio da mídia estatal.

Até o momento, Helder resistiu à principal exigência dos manifestantes: a demissão do secretário de Educação, Rossieli Soares, que enfrenta forte rejeição e está politicamente fragilizado. Ainda não está claro se ele permanecerá no cargo ou se acabará pedindo demissão diante da crise.

Segundo apuração do portal Ver-o-Fato junto ao movimento dos professores, o governador apresentou uma proposta na tentativa de estancar a crise. O pacote inclui a suspensão dos efeitos da Lei 10.820 e a criação imediata de uma comissão para revisar amplamente a legislação, garantindo direitos dos profissionais da educação sem prejuízos financeiros. Além disso, propôs a reformulação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) da categoria, com prazo de até 30 dias para conclusão dos trabalhos.

Fica evidente, pela proposta do governador, que a famigerada lei 10.820 virou letra morta. A tal “suspensão dos efeitos da lei” é apenas um gigantesco esforço retórico de camuflar a verdade dos fatos.

Os professores convocaram uma assembleia para a próxima segunda-feira (3), às 9h, no ginásio dos Bancários, onde avaliarão a proposta do governo e definirão os próximos passos da greve.

Em nota divulgada no site oficial do governo, Helder Barbalho tenta transformar a derrota em vitória ao afirmar que “reforça o compromisso com o diálogo aberto e transparente, visando garantir o fortalecimento da educação e a valorização dos profissionais da área”. A estratégia é clara: reverter a narrativa e amenizar os danos políticos causados pela crise.

 

 

Com informações do Portal Ver-O-Fato

Beto Simonetti é reeleito de forma histórica para a presidência da OAB Nacional

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Nesta sexta-feira, 31, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se reuniu em Brasília para oficializar a reeleição de Beto Simonetti para o cargo de presidente da entidade entre o período de 2025 a 2028.

Esta é a primeira reeleição na OAB Nacional desde a redemocratização do país. Simonetti registrou chapa única, nomeada “OAB Portas Abertas”, sendo ele o presidente, como vice-presidente Felipe Sarmento, secretário-geral: Roseline Rabelo de Jesus Morais, secretária-geral adjunta Christina Cordeiro dos Santos, diretor-tesoureiro Délio Fortes Lins e Silva Júnior.

Com ausência de oposição, a chapa única foi alvo de críticas dentro da advocacia. Simonetti foi eleito em 2022 sem concorrência, na ocasião exercia a função de secretário-geral da OAB.

Composição da Chapa “OAB Portas Abertas”

  • Presidente: José Alberto Ribeiro Simonetti Cabral (OAB/AM 3.725 e OAB/DF 45.240)
  • Vice-presidente: Felipe Sarmento (OAB/AL 5.779, entre outras seccionais)
  • Secretária-Geral: Roseline Rabelo de Jesus Morais (OAB/SE 500-B)
  • Secretária-Geral Adjunta: Christina Cordeiro dos Santos (OAB/ES 12.142)
  • Diretor-Tesoureiro: Délio Fortes Lins e Silva Júnior (OAB/DF 16.649)
  • Protocolo: 49.0000.2024.012999-4

Conselheiros Nacionais

No sábado, 1, a programação será da posse dos membros da Diretoria e dos Conselheiros Federais de todas as seccionais eleitos para o triênio 2025-2028. A cerimônia será transmitida pelo YouTube, no canal oficial da OAB Nacional, às 10 horas, no horário de Brasília.

Amanhã à tarde, a partir das 16 horas, haverá sessões ordinárias das três câmaras do Conselho Federal, seguidas às 17 horas pela sessão do Órgão Especial. Ambas serão realizadas no B Hotel, na Asa Norte, em Brasília (DF).

Trajetória de Beto Simonetti

José Alberto Ribeiro Simonetti Cabral, conhecido como Beto Simonetti, é formado em Direito pela Universidade Nilton Lins e possui pós-graduação em Direito Penal e Processo Penal pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Natural de Manaus, atua como advogado criminalista e lidera a OAB neste novo ciclo com desafios significativos pela frente.

 

Ludmila Dias, para Portal O Poder

Ilustração: Neto Ribeiro/ O Poder

“Se for da vontade do povo sempre colocarei meu nome à disposição”, diz Roberto Cidade

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O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), deputado Roberto Cidade (União Brasil), durante entrevista nesta sexta-feira, 31, no programa Manhã de Notícias, na TV Tiradentes, falou da abertura dos trabalhos na Aleam que iniciam no dia 3 de fevereiro com a pose da nova Mesa Diretora e também com a mensagem governamental e do seu futuro político.

Roberto Cidade ao ser questionado sobre a última eleição que disputou para prefeito, afirmou que sempre vai estar disponível. “Primeiramente não posso perder a oportunidade de agradecer a população manauara que me concedeu mais de 180 mil votos no pleito de 2024. Agradeço a oportunidade eu acredito que temos muito mais a fazer por Manaus e pelo Amazonas e acredito que estamos no começo da carreira política .Se for da vontade do povo, sempre colocarei meu nome à disposição. Não sou um político que vou me furtar de desafios e quem decide é o povo”, afirmou.

Em relação a 2026 e se poderia disputar uma vaga na Câmara dos Deputados e se o caminho natural seria ser deputado federal ou uma possibilidade no governo do Estado, Roberto Cidade foi enfático

“Eu acredito que a gente tem que aguardar um pouquinho. Trabalhar e cumprir o nosso papel na Assembleia, temos mais dois anos pela frente de muito trabalho, entrega de projetos, e avanços na Assembleia. Temos muitos projetos em 2025”, disse.

Entre as metas do presidente da Aleam é criar o Centro Sensorial para Crianças Autistas. “Vamos criar o Centro Sensorial para Crianças Autistas e também para os PCDs como tem na Assembleia do Ceará e vamos implantar no Amazonas que será a primeira do Norte. Conclui o Plano de Carreiras e Salários dos servidores da Aleam esse ano e pretendo fazer o concurso público”, prometeu.

Aumento de deputados

Roberto Cidade disse que é a favor do aumento do número de deputados estaduais no Amazonas de 24 para 30 parlamentares. “Sou totalmente a favor. Acredito que quanto mais deputados, mais pessoas para debater. O parlamento é isso o diálogo, a conversa, você não aprova projetos sozinho. O Amazonas precisa ter o aumento de deputados estaduais e federais. Somos mais de 4 milhões de habitantes. Crescemos muito a população nos últimos anos é natural e um direito nosso. Tem as questões políticas e vamos esperar o que vai acontecer na Câmara Federal”, destacou.

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Reprodução 

 

 

 

 

Prefeita de Manacapuru estreia com um dos maiores contratos da história sem licitação

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A prefeita de Manacapuru, Valcileia Flores Maciel (MDB), fechou contrato milionário com uma empresa conhecida da gestão anterior. A contratação foi assinada no dia 22 de janeiro, na categoria de “plano emergencial”, com dispensa de licitação, para a realização de terraplanagem, construção de muros de arrimo e outras atividades no Cais/Píer Terra Preta. A vigência do acordo é de 180 dias, contados a partir da assinatura. O valor total do contrato é de R$33,266.449,93 milhões.

A publicação saiu no Diário Oficial dos Municípios na manhã desta sexta-feira, 31. A empresa contratada é a HBT Arquitetura e Engenharia Ltda., inscrita no CNPJ 15.631.381/0001-84, para a realização da reconstrução do Cais/Píer Terra Preta, consistindo em obras de contenção com muros de arrimo e outros serviços voltados para limpeza, drenagem e aterramento. A obra deve ser concluída até o dia 21 de julho deste ano.

O engenheiro responsável é Paulo Onety de Souza Filho para fiscalizar a obra. O projeto é financiado pelo Fundo Municipal de Proteção e Defesa Civil, com recursos oriundos de um processo administrativo emergencial.

Herança da gestão anterior

Valcileia segue os passos do gestor anterior, Betanael da Silva D’Ângelo (Republicanos), contratando a mesma empresa para realizar as obras mais importantes de Manacapuru. O dono da empresa HBT Arquitetura e Engenharia é André Alessandro da Silva Telles, que foi ex-secretário de obras no município. Apesar de ser uma nova gestão, contratos milionários seguem sendo firmados, deixados como herança do ex-prefeito.

Empresa velha conhecida

A empresa HBT Arquitetura e Engenharia Ltda. é uma velha conhecida em contratos com o município. O ex-prefeito, Beto D’Ângelo, contratou diversas vezes a empresa para a realização de obras de pavimentação asfáltica, drenagem e outras atividades. Com valores milionários, a empresa já faturou, com apenas três contratos, no período de julho a setembro de 2024, o valor de R$43 milhões.

Vale ressaltar que o valor do contrato para a reconstrução do Porto de Terra Preta é o maior contrato sem licitação já visto no município. Por conta da importância da obra para Manacapuru, o processo licitatório seria importante para garantir a melhor proposta para a utilização correta dos recursos públicos. Outro ponto a ser destacado é que a dispensa de licitação é uma medida excepcional e deve ser utilizada apenas em casos previstos por lei.

 

Ludmila Dias, para Portal O Poder

Foto: Divulgação

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