novembro 19, 2025 17:17
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Novo prefeito de Carauari pretende gastar R$ 10 milhões em pavimentação

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O novo prefeito de Carauri, Airton Siqueira (MDB), firmou um dos primeiros contratos milionários da sua gestão para pavimentar o município. A prefeitura vai gastar mais de R$ 10 milhões com o serviço de infraestrutura, conforme homologação publicada no Diário Oficial do Município desta sexta-feira, 17.

A Concorrência nº 002/2024 prevê a execução de obras e serviços de engenharia voltados à pavimentação de ruas na sede do município. A vencedora do contrato foi a Advisor Assessoria Empresarial Ltda, inscrita no CNPJ nº 30.190.353/0001-62, com a proposta no valor global de R$ 10.018.609,28.

AVISO DE HOMOLOGAÇÃO E ADJUDICAÇÃO - AVISO DE HOMOLOGAÇÃO E ADJUDICAÇÃO - DOU -

Conforme o Extrato do Contrato nº 25/2024, também publicado no DOU, o acordo tem vigência de um ano, valendo de 19 de dezembro de 2024 a 19 de dezembro de 2025. A maior parte dos recursos é de transferências da União, totalizando R$ 9.998.612,06. A execução será gerida pela Secretaria Municipal de Obras e Urbanismo.

A Advisor Assessoria Empresarial Ltda tem capital social declarado de R$ 1.800.000,00 e o sócio-administrador é o empresário Samuel Monteiro Neves. A contratação foi realizada de acordo com os critérios legais e técnicos estipulados no edital, sem registro de recursos durante o processo licitatório, sendo a empresa selecionada a fazer a oferta do “menor valor global” para realizar o serviço.

 

 

Thaise Rocha, para o Portal O Poder

Foto: Divulgação 

PA: Professores anunciam greve e pedem saída de Rossieli

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A ocupação de lideranças indígenas no prédio da Secretaria de Estado de Educação do Pará (Seduc) contra alterações no sistema de ensino chega ao terceiro dia e garante ainda mais força com a chegada de quilombolas, anúncio de greve dos professores do estado, interdições em rodovias e protestos.

Os manifestantes pedem a revogação da Lei nº 10.820, aprovada em dezembro de 2024 pelo governador Hélder Barbalho que, entre outras alterações, substitui as aulas presenciais pelo ensino online em áreas distantes de centros urbanos, a exemplo de comunidades do campo, tradicionais e quilombolas e terras indígenas, que historicamente sofrem com o fornecimento irregular ou ausência de energia e internet.

Há 44 anos, as aulas são fornecidas por meio do Sistema Modular de Ensino (Some) e do Sistema Modular de Ensino Indígena (Somei), em que professores se deslocam até as comunidades onde, segundo o governo, não é possível construir uma escola com toda a estrutura do ensino regular por ter menos alunos.

Greve, interdições e protestos

Desde o início da ocupação, na manhã de terça-feira (14), uma série de irregularidades relacionadas à violência, censura e cerceamento de liberdade têm sido denunciadas pelo movimento de ocupação e apoiadores, a exemplo do corte de energia, uso de spray de pimenta e proibição de entrada de parlamentares, advogados e imprensa.

Sem diálogo com o governo, os professores da rede de ensino do estado anunciaram na manhã desta quinta-feira (16) o indicativo de greve a ser iniciada no dia 23. O anúncio foi feito à população por meio de uma passeata nas ruas de Belém que culminou na ocupação do Congresso Internacional de Direitos Humanos, que acontece na Estação das Docas e deve receber a presença da ministra Macaé Evaristo.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp), quem vai pagar pelo prejuízo da retirada dos docentes das terras indígenas e ribeirinhas são as comunidades. Por isso, a reação à ameaça de fechamento das turmas foi imediata.

“Nosso estado tem mais de 55 etnias e uma população indígena de mais de 60 mil pessoas. Não podemos aceitar que o estado da COP30 tire o direito destas comunidades à formação integral. Queremos ser ouvidos pelo governador do Pará”, declarou Conceição Holanda, coordenadora geral do Sintepp.

No sudeste paraense, indígenas da etnia Gavião interditaram a BR-222 durante a manhã desta quinta. Na região do Baixo Tapajós, 14 povos indígenas interditam desde 13h a BR-163, em apoio à ocupação da Seduc, em defesa da manutenção do Some e Somei e pela saída do Secretário de Educação, Rossieli Soares.

“Esse é um ato pela educação e contra os retrocessos que a Lei 10.820 vai causar à população indígena, não-indígena e ao próprio estado. Os grandes impactos estão sendo feitos ao longo dos anos pelo secretário e governador, por isso estamos aqui sem tempo determinado e só sairemos depois da revogação da lei no Diário Oficial”, destaca Lucas Tupinambá, vice-coordenador do Conselho Indígena Tapajós e Arapiuns (Cita).

A deputada federal professora Luciene Cavalcante (Psol-SP) oficiou o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, o Ministério de Estado da Educação e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) no sentido de garantirem providências emergenciais e defesa do direito à educação dos povos indígenas.

“O secretário Rossieli precisa sair do cargo imediatamente, pois ele comete inúmeros crimes com a destruição da rede de educação pública estadual do Pará e esse ataque mais recente aos povos indígenas. É racismo institucional o que ele está promovendo no estado do Pará, impedindo acesso a um direito fundamental. É crime de omissão, de responsabilidade, violação de direitos e não vamos permitir. O MEC precisa agir, os ministérios precisam agir de forma integrada para a proteção dos indígenas, conjunto de servidores e população”, explica Luciene.

Em razão do cerceamento de liberdade imprensa, já comunicado à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), a rede de comunicadores indígenas tem mantido jornalistas e apoiadores informados dos desdobramentos da ocupação por meio de uma força tarefa diária nas redes sociais do Conselho Indígena Tapajós e Arapiuns.

A reportagem do Brasil de Fato entrou em contato com a Secretaria de Educação (Seduc) e Secretaria de Comunicação (Secom) do governo paraense, mas não recebeu retorno até a publicação deste texto. O espaço segue aberto para manifestações.

 

 

Com informações do Brasil de Fato

Presidente Lula sanciona e senador Omar destaca defesa dos empregos da Zona Franca de Manaus

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Na tarde desta quinta-feira, 16, o presidente Luíz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou o Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 68, de 2024, que trata da reforma da tributação sobre consumo. O texto assegura a manutenção do regime diferenciado da Zona Franca de Manaus, uma conquista fundamental para a economia do Amazonas, resultado da atuação decisiva da bancada federal do estado, liderada pelo senador Omar Aziz (PSD-AM).

A proteção das vantagens competitivas da Zona Franca foi uma prioridade no debate legislativo e reforça o compromisso de promover o desenvolvimento econômico e sustentável da Amazônia. Na ocasião, Aziz parabenizou o senador Eduardo Braga (MDB-AM) pela relatoria, além da mobilização da bancada em torno da pauta.

“A Zona Franca está preservada, a sua competitividade está preservada e, principalmente, a segurança jurídica dela. A nossa luta não é por uma indústria ou por outra indústria. A nossa luta é pelo modelo Zona Franca de Manaus. A bancada foi muito firme, uma bancada pequena, mas atuante, que deu a competitividade necessária para manter essas indústrias, trazer novas indústrias, gerar mais emprego e mais distribuição de renda”, destacou o senador do Amazonas.

A nova legislação também traz medidas que visam a justiça fiscal, como a isenção total de impostos para itens da cesta básica nacional, incluindo alimentos essenciais como arroz, feijão, carnes e leite. Também estabelece regimes diferenciados com redução de alíquotas para setores estratégicos, como saúde, educação e segurança cibernética, além de produtos culturais e agropecuários.

 

Da Redação

Foto: Reprodução

Veículos de luxo apreendidos durante Operação Creditum estão na sede da PF em Manaus

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A Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram nesta quinta-feira, 16, a Operação Creditum, que investiga grupo criminoso que atua na fraude em financiamento de veículos de luxo, sonegação fiscal, falsificação ideológica e lavagem de capitais. Estas operações fraudulentas realizadas pelo grupo, movimentaram ilegalmente a quantia estimada de R$15 milhões.

Foram mobilizados 60 policiais federais e 15 auditores-fiscais e analistas-tributários da Receita Federal para o cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão nas cidades de Manaus (AM), Manacapuru (AM) e Rio de Janeiro (RJ). As ordens judiciais também abrangem o sequestro e a indisponibilidade de bens móveis e imóveis dos investigados.

Veículos de luxo eram obtidos por meio de fraude 

A investigação realizada pela Polícia Federal apontou que os alvos da operação obtinham, mediante fraude, diversos financiamentos de veículos de luxo, com descontos angariados por meio de benefício fiscal, com o intuito de revender os veículos financiados para terceiros sem o conhecimento da instituição bancária.

Os financiamentos eram obtidos por meio de empresas, tanto em nome dos investigados quanto em nome de “laranjas”. Para tanto, eles falsificavam documentos e contavam com a participação de funcionários/gerentes/diretores de instituição financeira e de concessionárias de veículos.

O nome da operação, “creditum”, vem do latim e significa “coisa confiada”. O grupo criminoso repassava veículos de luxo, obtidos mediante fraude, para terceiros compradores sem realizar a transferência de propriedade, ou seja, eram baseadas na confiança.

Os envolvidos poderão ser responsabilizados pelos crimes de obtenção de financiamento mediante fraude, sonegação fiscal, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, entre outros. A soma das penas previstas para os delitos investigados pode alcançar até 21 anos de reclusão.

 

Da Redação com informações da PF e da Receita Federal 

Foto: Divulgação/PF

 

TCE-AM analisará se Sabugo apropriou-se de recursos previdenciários

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Sabugo TCE

Na última quarta-feira, 15, o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) publicou, por meio do Diário Oficial, o recurso em desfavor da Prefeitura de Urucurituba para apuração de possível apropriação indébita de recursos previdenciários referente ao período de 2018 e 2019. O município estava sob administração de José Claudenor Pontes, conhecido como Sabugo (PT).

A Corte de Contas acatou o pedido para analisar a possível apropriação indébita do recurso previdenciário de Sabugo. Esse processo está previsto para pauta e deve ser julgado na próxima sessão.

SabugoContas reprovadas em 2019

O TCE-AM reprovou as contas da prefeitura em 2019 com desaprovação unânime na Corte de Contas. O motivo foi o envio de balancetes mensais fora do prazo, a não observância à aplicação dos gastos mínimos na área da saúde, a criação de um Fundo Municipal de Saúde sem autorização por lei própria e outras irregularidades.

Foi destacado que a execução orçamentária e financeira do Poder Executivo não havia sido disponibilizada para a população, o que contraria o princípio da transparência, conforme consta no documento da reprovação.

 

Ludmila Dias, para Portal O Poder

Ilustração: Neto Ribeiro/ O Poder

Roraima faz testes para importar energia da Venezuela

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O Brasil iniciou, na última segunda-feira, 13, testes para uma futura importação de energia da Venezuela para o estado de Roraima. O objetivo, conforme informou o Operador Nacional do Sistema Elétrica (ONS), é verificar as condições da linha de transmissão que liga Boa Vista, capital de Roraima, à cidade de Santa Elena de Uiarén, na Venezuela.

Os testes, que ajudam a avaliar a viabilidade da linha, terão duração de 96 horas e devem ser finalizados na próxima sexta-feira, 17. O estado de Roraima é o único que não está interligado ao Sistema Elétrico Nacional (SIN), que permite a troca de eletricidade entre os estados, garantindo maior estabilidade e eficiência. Devido à sua localização geográfica, contudo, Roraima encontra-se isolada dessa rede.

O estado já recebia energia venezuelana até 2019, quando o abastecimento eletricidade proveniente do país vizinho foi interrompido. A importação foi suspensa durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), devido à deterioração das relações entre os dois países. Desde então, a rede elétrica do estado depende exclusivamente de usinas termelétricas locais, que geram custos elevados para os consumidores.

Essas usinas, embora possam fornecer eletricidade e reduzam a dependência da Venezuela, geram custos elevados devido ao uso de combustíveis fósseis importados, como óleo diesel. O uso desse combustível é compensado por uma taxa extra na conta de luz, chamada Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), o que pesa para o bolso do consumidor.

Com os testes em andamento, o governo busca uma alternativa que seja mais barata e confiável para abastecer o estado. De acordo com o ONS, a operação de importação de eletricidade da Venezuela foi autorizada pelo Ministério de Minas e Energia e pode gerar uma economia diária de até R$ 500 mil. Isso porque a importação de até 15 MW de energia da Venezuela deve ser mais barata, com um custo de R$ 1.096,11 por Megawatt-hora, o que gera menos custo do que a energia gerada pelas usinas térmicas locais.

Após a conclusão dos testes, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) irá avaliar o desempenho da linha de transmissão. Se tudo correr bem, a transferência de eletricidade poderá ser oficialmente autorizada, trazendo benefícios econômicos e uma maior segurança no fornecimento de energia para Roraima.

 

Da Redação com informações de A Gazeta do Povo

Foto: Divulgação

Novo prefeito de Tabatinga vai gastar super cachê com atração nacional

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O novo prefeito de Tabatinga, Plínio Cruz(Republicanos), vai desembolsar quase meio milhão de reais para contratar o cantor Tierry e banda para celebrar 42º aniversário da emancipação política do município. O Extrato n° 05/2025 foi publicado no Diário Oficial do Municípios do Estado do Amazonas.

O contrato, registrado no dia 13 de janeiro de 2025, foi firmado por meio de inexigibilidade de licitação. A prefeitura vai pagar o valor de R$ 403 mil para a empresa Tierry Produções Artísticas LTDA, CNPJ 39.500.794/0001-98.

Os recursos destinados ao evento são oriundos da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. A data do evento ainda não foi divulgada oficialmente, entretanto deve ser no mesmo dia de celebração da emancipação, 1° de fevereiro.

Após o anúncio nas redes sociais, alguns cidadãos questionaram o uso do recursos e criticaram a escolha.

 

 

Thaise Rocha, para o Portal O Poder

Foto: Divulgação

Concessionária Audi é alvo de operação da Polícia Federal

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A operação realizada pela Polícia Federal (PL) é a concessionária Audi, localizada avenida Constantino Nery, bairro Chapada, Zona Centro-Sul de Manaus. A atividade é feita na manhã desta quinta-feira, 16.

Há um mandado de busca e apreensão de um grupo que é suspeito de cometer fraudes fiscais com carros de luxo avaliados em, aproximadamente, R$ 500 mil. O cliente pessoa física emprestava o CNPJ de uma empresa fantasma para conseguir desconto no veículo, que ficaria no nome da empresa falsa, mas usado pela pessoa física.

Os agentes da Polícia Federal e da Receita Federal precisaram aguardar a abertura da loja para início da operação.

Outras informações em instantes.

 

 

Da Redação

PF realiza grande operação em Manaus

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Viaturas da Polícia Federal estão nas ruas de Manaus em atividade que iniciou nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (16). Ainda não há detalhes sobre esta grande operação.

Outras informações em instantes.

 

 

Da Redação

Denúncia diz que Anderson Sousa atrasou salário de funcionários da AAM

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O Portal O Poder recebeu uma denúncia de que a gestão de Anderson Sousa na Associação Amazonense de Municípios (AAM) atrasou os salários de seus colaboradores. Os funcionários receberam nesta quarta-feira, 15, o pagamento referente ao mês de dezembro e temem que a situação se repita com o pagamento de janeiro. 

Ainda de acordo com a denúncia, o atraso não foi comunicado aos colaboradores e quem tinha planejado usar seu dinheiro, foi frustrado. Essa é a primeira vez que isso acontece na associação e na gestão de Anderson Sousa, que foi reeleito para comandar a instituição. 

O Portal O Poder procurou a AAM que até o fechamento desta matéria não retornou à solicitação de nota. 

 

Priscila Rosas, para Portal O Poder 

Foto: Neto Ribeiro, Portal O Poder 

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