novembro 20, 2025 00:52
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Wilson Lima entrega três ramais pavimentados, beneficiando 800 famílias em Iranduba

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O governador Wilson Lima entregou, nesta terça-feira, 7, três ramais pavimentados e urbanizados no município de Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus), beneficiando cerca de 800 famílias da região. Com a inauguração, o Governo do Amazonas alcança 38 ramais e estradas concluídas desde 2019, melhorando a infraestrutura viária.

“Tudo isso é importante do ponto de vista da atividade econômica, mas também do ponto de vista social: garantir o direito de ir e vir do cidadão. O paciente poder chegar em segurança ao hospital, a criança poder chegar com tranquilidade na escola. Isso indica que estamos no caminho certo, transformando a vida das pessoas”, disse o governador Wilson Lima durante visita aos ramais.

Em Iranduba, foram inaugurados os ramais do Ouro Verde, Laguinho e SIsPITA, os dois últimos receberam serviços de pavimentação pela primeira vez. As obras foram executadas pela Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra) com investimentos para a pavimentação de 5,8 quilômetros.

Em todos os ramais o Governo do Amazonas executou além dos serviços de pavimentação, terraplenagem, urbanização, drenagem superficial e profunda, sinalização horizontal e vertical. As mudanças permitirão maior segurança no tráfego de veículos e o escoamento da produção rural, atividade forte na área do ramal.

Em novembro de 2021, os moradores da área apresentaram ao governador a importância da pavimentação dos ramais. A agricultora Charlinha Reis, de 49 anos, afirmou que era um sonho dela e de toda a comunidade ver o ramal do SIsPITA pavimentado.

“Agora o ramal está asfaltado e o meu sonho do governador passar aqui e ajudar a agricultura familiar se realizou. Esse ramal era muito ruim, com cobras, lama e a nossa produção rural ficava prejudicada. Eu sonhava com esse ramal asfaltado”, disse a agricultora, Charlinha Reis, que também foi beneficiada com documentos do setor primário, uma licença para criação de abelhas e outorga para uso de poço artesiano.

Iranduba

O trabalho em infraestrutura viária e pavimentação de ramais, desde 2019, já concluiu dez obras no município de Iranduba: rodovias AM-070 e AM-151; ramais Ouro Verde, Laguinho, SIsPITA, Santa Maria, Uga-Uga, Caldeirão e Cachoeira do Castanho; além da recuperação do sistema viário dos bairros Novo Amanhecer, Morada do Sol e Graça Lopes. Os investimentos chegam a R$ 80 milhões.

Desde 2019, o Governo do Amazonas já concluiu a pavimentação de 38 ramais e estradas, totalizando 248,87 quilômetros, com investimento total no valor de R$ 319,4 milhões. Outras 20 obras em ramais e estradas seguem em andamento, totalizando 260 quilômetros, com investimentos que somam R$ 506,6 milhões.

Carreta da Saúde

O governador Wilson Lima acompanhou, nesta terça-feira, 07, o início dos trabalhos da primeira Carreta de Apoio à Saúde no interior, que começa 2025 ofertando exames em Iranduba. Em 2024, o serviço somou mais de 29 mil atendimentos na capital e em outros sete municípios, ampliando a oferta de exames de alta complexidade e reduzindo a fila de espera por um diagnóstico.

Na Carreta da Saúde, serão disponibilizados 2.470 procedimentos gratuitos de mamografia e ultrassonografia até o dia 31 de janeiro em Iranduba. Por meio da estrutura, estacionada no Pronto Atendimento ao Cidadão (PAC), o Governo do Amazonas vem descentralizando serviços de saúde e facilitando o diagnóstico para quem busca os exames.

 

Da Redação com informações da assessoria de imprensa 

Fotos: Alex Pazuello e Arthur Castro / Secom

Litro da gasolina nas distribuidoras diminui, mas Grupo Atem mantém preços elevados

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O preço do litro da gasolina em Manaus diminuiu R$ 0,10 na Refinaria da Amazônia (Ream) na última semana de dezembro. De R$ 3,92 passou para R$ 3,82 nas distribuidoras, porém esse valor não chegou ao consumidor. O preço de R$ 6,99 continua nos postos desde outubro, sem sofrer alterações.

O Grupo Atem, administrador da refinaria, recebe muitos incentivos oriundos da Zona da Franca de Manaus, porém, independentemente do preço nas distribuidoras, o valor é mantido, sofrendo alterações apenas quando se é para aumentar e prejudicar o consumidor. 

Atualmente, o valor cobrado no Amazonas é considerado o mais alto do país, que tem um preço médio de R$ 6,15. 

A pergunta que não quer calar é: será que um dia a gasolina no Amazonas vendida pelo Grupo Atem irá ser cobrada pelo preço justo?  

 

Da Redação

Bi Garcia deixa ‘herança’ para Mateus Assayag

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O ex-prefeito de Parintins, Bi Garcia, deixou uma herança para o novo gestor da cidade, Mateus Assayag. Os contratos publicados na edição desta terça-feira, 7, do diário da Associação Amazonense de Municípios (AAM), em sua maioria, são referentes às ações de combate à estiagem e foram assinados no início de dezembro, com validade por 90 dias, ou seja, contemplando o início da gestão do novo prefeito. 

Somados, os contratos custam aos cofres públicos de Parintins mais de R$ 673,7 mil. Eles foram firmados com diversas empresas para a compra de cestas básicas e água mineral e um de R$ 139,3 mil foi realizado para a aquisição de gasolina e diesel para as ações de assistência à população afetada pela estiagem. 

Outro extrato foi publicado para alterar o prazo de vigência de uma licitação para aquisição de materiais de processamento de dados para as secretarias municipais de Parintins. Veja:

 

Priscila Rosas, para Portal O Poder 

Foto: Divulgação

Mauro Campbell suspende julgamento de ação bilionária no TJSP

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No próximo dia 23 completará um ano desde que o ministro Mauro Campbell, do Superior Tribunal de Justiça, suspendeu o julgamento do Tribunal de Justiça de São Paulo sobre o controle da Eldorado Celulose. Tomada num plantão judicial, a decisão aguarda desde então análise da relatora do caso, ministra Nancy Andrighi.

A responsabilidade pela decisão ficou com Campbell na ocasião porque a presidente do STJ na época, Maria Thereza de Assis Moura, estava no seu período de folga durante o recesso e o então vice-presidente, Og Fernandes, se declarou impedido.

No processo suspenso por Campbell, o TJSP examinava uma decisão de primeira instância que garantiu à Paper o controle da Eldorado, contra a vontade da J&F. No TJSP, dois desembargadores, de três possíveis, votaram por validar a decisão da primeira instância.

A demora da ministra Nancy Andrighi em examinar a decisão de Campbell no plantão favorece J&F. Desde 2017, a holding dos irmãos Joesley e Wesley Batista disputa o controle da Eldorado com a Paper. Os Batista venderam a Eldorado à Paper Excellence por 15 bilhões de reais. Mas desistiram do negócio meses depois e judicializaram o negócio por meio de disputas em diversas instâncias judiciais.

O caso que aguarda decisão de Nancy Andrighi é a última discussão existente no TJSP sobre a compra da Eldorado pela Paper. A ministra já decidiu outros dois questionamentos que emperram a corte paulista devido a manobras jurídicas.

Um dos casos foi sobre a validade de uma arbitragem que também chancelou o controle da companhia de celulose pelos indonésios. O outro questionamento analisou quem seria o relator competente no TJSP para analisar o caso. Nancy decidiu que o desembargador responsável por conduzir o processo na corte paulista é Alexandre Lazzarini.

Não está só

Não é apenas a decisão envolvendo Paper e J&F que aguarda decisão do relator originário no STJ desde que houve decisão em plantão judicial. Segundo a assessoria de imprensa do Superior Tribunal de Justiça, 11 processos estão na mesma situação.

Porém, o STJ só divulgou o número de sete desses processos. Nenhuma dessas ações têm a mesma magnitude da disputa entre J&F e Paper. São habeas corpus e tutelas cautelares antecedentes.

A corte alega segredo de justiça sobre quatro dos 11 processos. Usa como argumento uma previsão regimental: o ministro responsável pelo caso é quem deve autorizar a divulgação do número processual e das decisões. Porém, a lei brasileira determina que, mesmo nas ações em segredo de Justiça, o número do processo e suas decisões devem ser publicizados.

 

 

Com informações de O Bastidor

Fundeb vai ultrapassar R$ 325 bilhões em 2025

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Os ministérios da Educação (MEC) e da Fazenda (MF) publicaram, em 31 de dezembro, a Portaria Interministerial nº 14/2024, com as estimativas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para 2025. O benefício somará R$ 325,5 bilhões neste ano, um aumento de R$ 19,8 bilhões em relação a 2024, o que representa 6,48% de acréscimo no financiamento da educação básica. 

Com base nas estimativas, a receita do Fundeb em 2025 será composta por R$ 269 bilhões provenientes das contribuições dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, bem como por R$ 56,5 bilhões de complementação federal. O cálculo foi realizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC. A complementação federal será aumentada em R$ 7,7 bilhões, um total de 15,8% a mais em relação ao ano anterior. 

“Com o financiamento maior, vamos valorizar ainda mais os nossos profissionais da educação e melhorar a infraestrutura das nossas escolas. Dinheiro para a educação não é gasto, é investimento nas pessoas e no país”, afirmou o ministro da Educação, Camilo Santana. 

Um dos principais focos do fundo é a valorização dos profissionais da educação, com um mínimo de 70% dos recursos sendo destinados a despesas de pessoal. O restante, de até 30%, deve ser aplicado pelas esferas federativas nas demais ações de manutenção e desenvolvimento do ensino (MDE), promovendo melhorias na infraestrutura das escolas e na qualidade do ensino. 

O novo Fundeb, implementado a partir de 2021, prevê uma complementação federal progressiva até alcançar 23% do total das receitas, conforme a legislação. Em 2025, o percentual de complementação federal será de 21%, distribuído em três modalidades: Valor Anual por Aluno (Vaaf), com R$ 26,9 bilhões; Valor Anual Total por Aluno (Vaat), com R$ 24,2 bilhões; e o valor decorrente da complementação do Valor Aluno Ano Resultado (Vaar), com R$ 5,4 bilhões. Esse percentual de 21% representa mais do que o dobro da complementação de 10% praticada no antigo Fundeb (2007-2020). 

Fernanda Pacobahyba, presidente do FNDE, destaca a importância do fundo para a educação do país: “O Fundeb é um pilar fundamental para a equidade no acesso à educação pública de qualidade em todo o Brasil. Com esse aumento significativo de recursos, estamos garantindo mais oportunidades de valorização para os profissionais da educação e melhorando a infraestrutura escolar, impactando diretamente o futuro de nossas crianças e jovens”. 

O FNDE é responsável pela gestão e execução do Fundeb, coordenando a distribuição dos recursos para garantir a sua aplicação eficiente e justa em todo o território nacional. Os recursos serão repassados em 13 parcelas mensais, de janeiro de 2025 a janeiro de 2026, conforme os cronogramas previstos na Portaria Interministerial nº 14/2024. Isso garante que os estados, o Distrito Federal e os municípios possam planejar e aplicar os recursos com transparência e eficiência. 

Confira a portaria na íntegra

PORTARIA INTERMINISTERIAL MEC_MF Nº 14, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2024 - PORTARIA INTERMINISTERI

 

 

Com informações do Fetamce

Ilustração: Neto Ribeiro

Ação da Cigás no TRF-1 trava venda de termoelétricas para irmãos Batista

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Em uma decisão duríssima, o juiz federal do TRF1 Ney Bello travou parcialmente nesta 2ª feira (6.jan.2025) a operação de compra de termoelétricas da Eletrobras no Amazonas por parte da Âmbar Energia, empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista (do Grupo J&F).
Com frequência citado para ocupar uma vaga do Superior Tribunal de Justiça, Ney Bello concedeu uma decisão em caráter liminar (provisório) que anula a conversão dos contratos de compra e venda de energia de térmicas da Eletrobras para a Âmbar Energia em CER (Contratos de Energia de Reserva). Essa conversão é importante porque só assim a operação se viabiliza como deseja a Âmbar.

A decisão de Ney Bello foi em resposta a uma ação da Cigás (Companhia de Gás do Amazonas), controlada pelo governo do Amazonas e pela empresa privada Termogás, do empresário Carlos Suarez. Para que a conversão dos contratos possa ser consumada, a Âmbar terá de ter anuência prévia da Cigás, segundo determinou o magistrado –atendendo a um pedido apresentado em 3 de janeiro de 2025 e que teve como peticionário o ex-presidente Michel Temer, agora atuando como advogado da distribuidora de gás.

Na sua argumentação ao acolher o pedido, Ney Bello faz também críticas duras contra o conjunto integral da operação de venda das termoelétricas da Eletrobras no Amazonas. “Observo facilmente que a complexa operação do mercado de energia –e da cadeia de fornecimento para o Estado do Amazonas– pode ser compreendida minimamente, ao ponto de se entender as razões pelas quais há fundamental risco para consumidores e para a sociedade como um todo por força da intervenção judicial nos contratos celebrados anteriormente”, escreveu o magistrado. Ele diz no final de sua decisão que “encerrado o recesso forense”, agora em janeiro, os autos do processo devem ser enviados à presidência do TRF1, “órgão competente para decidir o mérito e as questões incidentais a este pedido”. Ou seja, pede que todos os argumentos apresentados por Michel Temer em nome da Cigás sejam analisados.

Essa possível análise pela presidência do TRF1 poderá produzir mais consequências para o negócio de compra das termoelétricas da Eletrobras pela Âmbar, que também pretendia adquirir, na sequência, a Amazonas Energia, distribuidora de energia no Estado.

Na página 47 de seu despacho, Ney Bello explica:

“É que a cadeia operacional se dá a partir do momento em que a Petrobras realiza a lavra do gás e, em momento posterior, o repassa à Companhia de Gás do Amazonas –Cigás. Na sequência da cadeia operacional, o gás é distribuído para as termelétricas e logo utilizado na geração de energia que abastece todo o Estado. Esse abastecimento, portanto, se dá com base em Contratos de Compra e Venda de Energia (CCVE). A partir deles, a Amazonas Energia distribui a energia aos usuários finais. Logicamente há interligação entre os atos aqui questionados e o bem-estar do consumidor final. Por esta razão, há estreita ligação entre as cadeias de suprimento de gás natural e de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica para a comunidade como um todo. Observo, assim, que é exatamente a higidez desses contratos prévios que deve ser observada pelo Poder Judiciário, sem alteração ofensiva ao previamente pactuado –pacta sunt servanda– nem mesmo por medida provisória, que nada mais é do que medida administrativa formalmente legislativa”.

Quando fala que a operação fica comprometida, ainda que sustentada por medida provisória, Ney Bello se refere à MP 1.232 de 2024, que foi baixada logo depois de anunciada a compra das termoelétricas do Amazonas pela Âmbar. No mercado de energia, há uma interpretação de que a MP beneficiou a Âmbar –que nega esse tipo de inferência.
Ocorre que a decisão do TRF1 faz uma dura contestação do processo integral da venda das termoelétricas do Amazonas e cita de maneira direta a edição da MP 1.232 como nociva à maioria dos consumidores brasileiros caso não seja dada antes uma solução para os contratos das termoelétricas com a Cigás.

Um dos pontos centrais da operação gira em torno de um argumento da Cigás, expresso em uma carta enviada à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) em que manifesta preocupação com a venda das 13 usinas a gás natural da Eletrobras para a Âmbar.
Ao todo, são 5 processos que correm na Justiça Estadual do Amazonas e 2 em trâmite na Justiça do Distrito Federal e Territórios. Essas 7 ações contabilizam cerca de R$ 30 bilhões, segundo a Cigás. São referentes a acordos de compra e venda de gás e cobrança de impostos. Essa cifra se soma ao valor de outros conflitos entre Cigás, Petrobras e Eletrobras não judicializados, mas já estimados em R$ 15 bilhões.

A não resolução dessa disputa é que pode levar a um encarecimento da conta de luz de todos os brasileiros –e isso está expresso nos argumentos detalhados por Temer em sua petição e agora acolhidos parcialmente pelo juiz federal Ney Bello.

Ao Poder360, o sócio fundador e diretor do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura) e articulista deste jornal digital, Adriano Pires, disse que o país tem um histórico de empurrar custos adquiridos pelas empresas do setor elétrico para os consumidores.

Um exemplo desse histórico ocorreu justamente na venda das térmicas da Eletrobras –veio a MP 1.232 quase que imediatamente. Há uma interpretação de que com a MP haveria uma transferência das despesas com o gás das térmicas para a conta de luz de todos os brasileiros –algo que a Âmbar nega. O estranhamento com a medida levou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a dizer de maneira enfática que o texto tinha suas bases previstas e públicas desde fevereiro de 2024. Silveira rebateu as críticas e classificou-as como “choro de perdedor”.

“A única hipótese que tem é que se as partes não pagarem umas às outras, quem vai pagar é o consumidor. Agora, o problema todo é que o que eu escuto é que a Eletrobras, a J&F, a Âmbar, eles não reconhecem essa dívida, né? Agora, a Cigás diz que existe. Nesse cenário eu acho que enquanto isso não for resolvido, você não poderia passar as térmicas. Agora, a solução, como sempre, normalmente quando acontecem essas coisas, é o consumidor pagar”, explica Adriano Pires.

A decisão desta 2ª feira de Ney Bello anulou outra medida concedida anteriormente pela juíza Jaiza Fraxe. A magistrada havia decidido em outubro de 2024 excluir a Cigás como parte judicial do processo. Ela concordou com o argumento da Amazonas Energia (distribuidora de Energia do Amazonas) de que o contrato firmado entre a Cigás, a Eletronorte e a Petrobras no Estado não seria alterado com a operação.

Em 12 de dezembro de 2024, a juíza já havia rejeitado um pedido da Cigás solicitando que se declarasse impedida de atuar no caso. Jaiza Fraxe decidiu que a Aneel teria de aprovar as operações que estavam em curso.

Agora, Ney Bello vai em direção oposta e joga a próxima fase do processo para o presidente do TRF1, o juiz federal João Batista Moreira. Eis o que escreveu Bello:

“De toda sorte, a existência de problemas no adimplemento do previamente pactuado [os contratos que podem representar uma dívida de R$ 50 bilhões, como argumenta a Cigás], desrespeitando a regra básica de credibilidade contratual a que se submete o Estado, acarreta dano visível ao consumidor/cidadão. Noto que esse prejuízo, no caso concreto, passa da casa de bilhões de reais. Os negócios privados no setor de energia, mesmo com base em medidas provisórias, não podem jamais acarretar prejuízo para o cidadão, pois tanto patrimônio público quanto o patrimônio do cidadão são inegociáveis, seja na ótica do direito positivo, seja sob a perspectiva da moralidade que deve reger a Administração Pública. Atos administrativos, ainda que formalmente legislativos, não podem implicar prejuízos aos contratantes prévios e, menos ainda, ao patrimônio público e aos consumidores”.

Em seguida, faz uma critica direta à MP 1.232:

“Medidas provisórias e demais atos administrativos geram responsabilidade pelo ‘fato do príncipe’ [ato geral e abstrato praticado pelo Estado e que afeta indiretamente contrato administrativo, impedindo a sua execução nos termos inicialmente pactuados] e não é moral, nem razoável, que este prejuízo seja repassado ao consumidor. Observa-se claramente ao analisar o caso que a distribuição de gás natural para o setor termelétrico não é uma irrelevante parcela na cadeia complexa do fornecimento de energia no estado do Amazonas, mas uma fatia significativa dos serviços públicos locais de gás canalizado prestados pela requerente naquela unidade federativa. Demais disso, noto, em uma analisa comezinha, que essa diversidade contribui e muito para a redução da tarifária. Que sentido há em desrespeitar os contratos anteriores e causar um aumento da tarifa energética em virtude do repasse do prejuízo para o consumidor diretamente –ou indiretamente, por meio do ‘Estado indenizador’– em razão da ocorrência do ‘fato do príncipe’?”.

 

 

Com informações do Poder 360

Ilustração: Neto Ribeiro

Juiz manda CM7 apagar de redes sociais posts difamatórios

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O juiz Flávio Henrique Albuquerque de Freitas, da Central de Plantão Cível da Comarca de Manaus, determinou a retirada imediata de publicações consideradas difamatórias envolvendo o nome e a imagem de Flávio Cordeiro Antony Filho. A decisão liminar obriga a empresa CM7 Serviços de Comunicação LTDA a excluir, no prazo de 24 horas, conteúdos veiculados em redes sociais e no portal da empresa, sob pena de multa diária de R$ 5 mil, limitada a 20 dias.

Segundo o magistrado, as publicações extrapolam os limites da liberdade de imprensa ao insinuar, sem comprovação, a participação do autor em esquemas de manipulação eleitoral e difamação.

A decisão enfatiza que a liberdade de expressão não é um direito absoluto e deve respeitar outros direitos fundamentais, como a honra e a imagem.

A decisão destaca a urgência da medida devido ao risco de danos irreparáveis à reputação do autor.

O juiz determinou que a intimação da empresa seja realizada por meio de oficial de justiça, garantindo o cumprimento imediato da ordem judicial.

Decisao-liminar

 

Da Redação com informações de BNC 

Foto: Divulgação

‘Tivemos um fim de ano histórico, números são muito positivos’, destaca Wilson Lima ao apresentar balanço das operações

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O governador Wilson Lima apresentou, nesta segunda-feira, 6, um balanço das ações realizadas nas áreas de segurança pública e saúde durante o período das festas de fim de ano. Com a atuação de 2,6 mil servidores em operações de patrulhamento e fiscalização de trânsito nos feriados de Natal e Réveillon, o Governo do Amazonas alcançou redução de 66,7% de acidentes com vítimas fatais e 28,5% sem vítimas fatais, diminuindo a demanda nos principais hospitais e prontos-socorros de Manaus.

“Nós tivemos um fim de ano histórico, tanto do ponto de vista da segurança quanto da saúde. Os números são muito positivos, resultado de uma ação conjunta feita com o Detran, Polícia Militar, Polícia Civil, Bombeiros, Secretaria de Segurança Pública, Secretaria de Saúde, e isso fez com que o número de procura nas unidades diminuísse significativamente”, afirmou o governador Wilson Lima, acompanhado dos secretários de Segurança, Vinícius Almeida, e de Saúde, Nayara Maksoud.

Durante os dias 24 e 25 e 31 dezembro e 1º de janeiro, o efetivo foi intensificado com 2,6 mil agentes das Polícias Militar e Civil, do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AM) e do Corpo de Bombeiros, com atuação em todas as zonas da cidade.

“Nós montamos 10 barreiras na cidade em pontos estratégicos e montamos estruturas de policiamento naqueles locais de grande movimento, como foi o caso da Ponta Negra, o Largo São Sebastião, do Amarelinho, enfim, onde tinha festa e aglomeração nós estávamos lá com as equipes”, acrescentou o governador Wilson Lima.

O governador Wilson Lima destacou, ainda, que o mesmo planejamento realizado no fim de ano, que autuou ainda 179 motoristas dirigindo sob o efeito de álcool, para o Carnaval seguirá a mesma estrutura de trabalho preparada para o Natal e Ano Novo.

Saúde

O resultado das operações pode ser sentido nos atendimentos realizados nos três principais prontos-socorros de Manaus: João Lúcio, Platão Araújo e 28 de Agosto, que no mesmo período de Natal e Réveillon de 2024, apresentaram redução de 37% no número de atendimentos em comparação com 2023.

As demandas mais procuradas nas unidades também apresentaram diminuição nos três hospitais, resultado das operações voltadas para a fiscalização no trânsito. Em ortopedia, o Hospital Platão Araújo chegou a reduzir 60% na demanda em relação ao ano passado. Para cirurgias gerais, a maior queda foi no HPS 28 de Agosto, reduzindo a procura em 26% durante as festas.

Operação Natal Mais Seguro

Além do reforço realizado nos quatro dias de feriado, o Governo do Amazonas já havia intensificado o policiamento ostensivo no Estado, com a Operação Natal Mais Seguro, lançada no mês de novembro, com foco no patrulhamento das principais áreas comerciais e bancárias de Manaus.

Apenas na capital foi disponibilizado um efetivo de 1,4 mil policiais militares, o que resultou entre 11 de novembro e 31 de dezembro na queda dos casos de homicídios (-40%) e roubos (-18%) e no aumento das apreensões de armas de fogo (+171%), em relação ao mesmo período de festividades em 2023.

Complexo Sul

Durante a apresentação do balanço de fim de ano, o governador Wilson Lima mostrou, ainda, os indicadores de atendimento no Complexo Hospitalar Sul, que incluem o HPS 28 de Agosto e do Instituto da Mulher Dona Lindu, que desde o mês de dezembro passou a ter uma nova gestão. Em um mês o novo complexo registrou mais de 11 mil atendimentos, demonstrando a ampliação do serviço e evolução nos fluxos de procedimentos cirúrgicos.

Do dia 1º a 31 de dezembro de 2024, o Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto realizou 708 cirurgias, aumentando a média de procedimentos de 15 para 24 por dia. A quantidade de operações cirúrgicas em ortopedia também subiu de cinco para 15 ao dia, reduzindo a fila de espera de pacientes.

No Instituto da Mulher Dona Lindu, o número de cirurgias ginecológicas totalizou 123 em dezembro. O número de partos também aumentou em 40% no Centro de Parto Normal Inter-Hospitalar, bem como a evolução estrutural nas duas unidades de saúde, contratação de funcionários e ajuste no pagamento dos salários das equipes e dos fornecedores.

 

Da Redação com informações da assessoria de imprensa

Fotos: Alex Pazuello e Diego Peres/Secom

Professores deverão ter reajuste salarial de 6,27% em 2025

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Apenas para atender protocolo que se tornou tradição, o MEC deve lançar, nos próximos dias, portaria para ratificar o reajuste de 6,27% para o magistério neste ano de 2025, com valor nominal do piso fixado em R$ 4.867,77,  para jornada de 40 horas semanais. 

Contracheque de janeiro

A correção do piso, no entanto, é automática e já está em vigor. Ou seja, prefeitos e governadores não dependem dessa citada portaria para cumprir já a partir dos contracheques deste mês de janeiro. 

Lei 11.738/2008

O índice de 6,27% e valor mínimo de R$ 4.867,77 foram definidos a partir da Portaria Interministerial MEC/Fazenda nº 13/2024, publicada ano passado, em 24 de dezembro, que estimou crescimento do VAAF Fundeb de 2024 em relação ao VAAF Fundeb se 2023. O reajuste anual dos professores está amparado na Lei Federal 11.738/2008.

Sobre cumprimento da lei do piso do magistério, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) lançou Nota Pública, onde faz os devidos esclarecimentos:

A CNTE e seus sindicatos filiados permanecem vigilantes e atuantes para que o piso do magistério seja aplicado em todo país, devendo os casos de desrespeito à lei federal serem denunciados às autoridades e órgãos competentes (Ministério Público, Tribunais de Contas e Conselho de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB), com consequentes medidas judiciais, se necessárias. 

Além da luta sindical permanente em respeito ao piso, a disputa jurídica por sua aplicação aos planos de carreira do magistério se mantém e a CNTE espera concluir os julgamentos pendentes no STF ainda no primeiro semestre de 2025. 

Principais pontos: 

  • Reajuste de 6,27% deve ser implantado no salário-base logo em 1º de janeiro, independentemente de quanto seja a remuneração final do educador;
  • Prefeitos e governadores são obrigados a cumprir, pois lei 11.738/2008 continua válida e é referendada inclusive pelo Supremo Tribunal Federal (STF);
  • Valor mínimo R$ 4.867,77 é para Jornada de 40 horas semanais. Jornadas diferentes recebem de forma proporcional.

 

Da Redação com informações de Dever de classe 

Foto: Divulgação

RR: Vereadores de Boa Vista têm um dos maiores salários do Brasil

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Os vereadores de Boa Vista têm o maior aumento salarial em 2025 entre as capitais dos estados brasileiro. O reajuste representa um aumento de 108,4%, o que significa que os parlamentares receberão o total de R$ 20.864,78.

Seguido de Boa Vista, Vitória, no Espirito Santo, aparece em segundo lugar no ranking, com aumento de 97,19%; fechado o pódio, Macapá, no Amapá, aparece com 60,78%. Embora a capital roraimense tenha o maior aumento entre as capitais, os vereadores boavistenses não recebem os maiores salários no Brasil.

O aumento salarial foi aprovado pela Câmara em outubro de 2023, com um reajuste será aplicado na legislatura 2025-2028. O novo subsídio, fixado em R$ 20.864,78, equivale a 60% do salário de um deputado estadual, representando um aumento de R$ 10.852,28 em relação ao salário atual de R$ 10.012,50.

A medida, publicada no Diário Oficial de Boa Vista e assinada pelo presidente da Câmara, vereador Genilson Costa (Republicanos), justifica o aumento pelo alinhamento com os subsídios estaduais e a necessidade de acompanhar o cenário econômico. O reajuste será financiado pelo Plano Plurianual da Câmara para 2022-2025.

Em dezembro de 2022, os vereadores revogaram uma proposta que previa um reajuste de 51,74%, que elevaria os salários para R$ 15.192,97. A proposta de 2024, que aumenta ainda mais, foi aprovada em meio a controvérsias envolvendo o presidente da Câmara. Genilson Costa foi preso pela Polícia Federal por suspeita de financiamento do tráfico de drogas para compra de votos nas eleições municipais deste ano.

Ao menos 17 capitais estão na lista total de capitais que terão o salário dos parlamentares reajustados.

 

 

Com informações do G1

Foto: Divulgação

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