novembro 21, 2025 08:53
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Alívio após seca histórica no Amazonas

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Depois de meses de estiagem severa, o Amazonas começa a vislumbrar um alívio com a chegada das primeiras chuvas. Embora ainda insuficientes para reverter completamente os impactos da seca, as previsões indicam que volumes maiores de precipitação estão a caminho, trazendo esperança para uma população que depende diretamente dos rios para viver.

A seca dos rios no estado chegou a um ponto crítico, com o Rio Negro batendo recordes históricos. A estiagem trouxe enormes dificuldades, principalmente para as comunidades ribeirinhas, que enfrentam desafios na locomoção e na obtenção de recursos básicos. A seca também causou prejuízos ao setor produtivo, ameaçou a vida de espécies da região, destacando a urgência de condições climáticas mais favoráveis para mitigar os danos.

Com a previsão de chuvas mais intensas, renasce a esperança de que os rios recuperem parte de seu volume e que a rotina das populações afetadas volte a uma relativa normalidade. Essa perspectiva de alívio é fundamental para garantir não apenas a mobilidade e o abastecimento, mas também para renovar o equilíbrio ambiental e econômico da região. Que as chuvas sejam abundantes, trazendo uma nova fase que o Amazonas tanto precisa.

 

 

Esmam promove lançamento da obra “Os 35 anos do Superior Tribunal de Justiça”

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A Escola Superior da Magistratura do Amazonas (Esmam) promoveu na tarde de quinta-feira, 21, o lançamento, em Manaus, da coletânea “Os 35 anos do Superior Tribunal de Justiça – Volumes I, II, III e IV”. A obra teve a coordenação geral do ministro do STJ e corregedor nacional de Justiça, Mauro Campbell Marques, que participou da sessão de lançamento realizada durante a programação do “94.º Encontro Nacional dos Corregedores-Gerais de Justiça (Encoge)” e do “6.º Fórum Nacional Fundiário”, que ocorreu na capital amazonense nesta semana.

A obra conta ainda com a cooperação dos ministros Benedito Gonçalves (Direito Público – Volume I); Luis Felipe Salomão (Direito Privado – Volume II); Rogerio Schietti Cruz (Direito Penal – Volume III) e Sérgio Kukina (Direito Processual Civil – Volume IV). A organização é de André Azevedo Machado (Volumes de I a III), Bruno Augusto Sampaio Fuga (Volumes de I a IV), Fabiano da Rosa Tesolin (Volumes de I a IV) e Vinicius Silva Lemos (Volume IV).

A publicação homenageia as três décadas e meia de história do STJ e aborda os principais temas enfrentados pela Corte ao longo dessa trajetória. Os quatro volumes foram escritos por quase 100 juristas abordando temas avançados em suas respectivas áreas, resultando em mais de 1.800 páginas de artigos.

O diretor da Esmam, desembargador Flávio Humberto Pascarelli Lopes, disse que foi uma honra para a Esmam poder participar de mais um lançamento de livros sobre a coordenação do ministro Mauro Marques. “O ministro é professor de primeira hora da Esmam e esta coleção representa basicamente o pensamento do STJ. E é esse pensamento que deve guiar os operadores do direito. Daí a importância desse momento”, afirmou Pascarelli.

Em seu discurso, o ministro Mauro Campbell, que é amazonense, ressaltou que o Superior Tribunal de Justiça é uma manifestação maior diante da grande manifestação que é o Poder Judiciário deste país. Nesse contexto, frisou a importância dos juízes de primeiro grau, que estão na ponta da linha, atuam como ‘recepcionistas’ do Poder Judiciário e, por via de consequência, têm um contato direto com o cidadão, com o jurisdicionado do País,

“Deve-se dar a importância ao calibre de conhecimento e de trabalho feito por juízes, juízes, desembargadores e desembargadores. A justiça de um país só funciona a contento se ela for, em termos técnicos, ordinariamente realizada, recebida e realizada. E o Superior Tribunal de Justiça surge como uma peça essencial nessa engrenagem para fazer com que o direito que é dito aos amazonenses seja o mesmo direito que é dito aos goianos, aos cearenses, aos gaúchos, aos paranaenses, enfim. Foi para isto que veio o Superior Tribunal de Justiça”, declarou o ministro, referindo-se a uma das principais funções da Corte.

Criado pela Constituição Federal de 1988, é papel do Superior Tribunal de Justiça uniformizar a interpretação da legislação federal em todo o país – parcela de competência até então atribuída ao Supremo Tribunal Federal (STF) -, em recursos especiais originados em 27 Tribunais de Justiça e seis Tribunais Regionais Federais distribuídos pelo Brasil, além de sua competência originária prevista no texto constitucional.

O ministro Mauro considerou que, ao longo dessas três décadas e meia, o STJ evoluiu, afirmando-se como um corte de referência, não apenas pela quantidade de decisões proferidas, mas principalmente pela qualidade de seus julgamentos, criando disposições referenciais e estabelecendo vinculantes previdenciárias que pacificam o presente e orientam o futuro.

“Apesar de repleto de conquistas, o STJ também está diante de grandes desafios. Atingiu números de processos recebidos que sequer imaginávamos há cinco anos, próximos aos 500 mil processos. Tais números são incomparáveis ​​a qualquer corte de vértice em todo o mundo e certamente representam um importante momento histórico, diante da expectativa da implementação do filtro de relevância, criado pela EC 125/2022”.

Com informações do TJAM

Foto: Divulgação

MP do Amazonas instaura procedimento administrativo para acompanhar fiscalizações na Black Friday 2024

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Para acompanhar as fiscalizações realizadas pelos órgãos de controle durante o período da Black Friday 2024, o Ministério Público do Estado do Amazonas, por meio da 81ª Promotoria de Justiça Especializada na Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (MPAM/Prodecon), instaurou o procedimento administrativo nº 09.2024.00000840-5, para apurar supostas práticas abusivas na prestação de serviço por parte de eventuais fornecedores.

A medida foca em inibir práticas de venda de produtos impróprios para o consumo e a elevação dos preços das mercadorias sem justa causa para oferecer descontos enganosos. De acordo com a Prodecon, as práticas são consideradas vantagens excessivas sobre o mercado por infligirem direitos conforme o artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor.

A ação se baseia no artigo 6º do CDC, que obriga que os vendedores forneçam informações corretas e claras sobre os produtos em quantidade, qualidade, composição, riscos de uso, tributos incidentes e preço final. Essa obrigatoriedade se torna ainda mais relevante no período de Black Friday, quando existe a prática comercial de redução de preços durante o mês de novembro de cada ano, com a finalidade de atrair consumidores por descontos expressivos

No procedimento, a promotora de Justiça Sheyla Andrade dos Santos solicitou aos Programas de Proteção e Orientação do Consumidor estadual e municipal (Procon/AM e Procon/Manaus) para que enviem, no prazo de 30 dias, informações sobre as eventuais denúncias e os resultados das fiscalizações referentes a Black Friday 2024. Os dois órgãos serão notificados.

Alinhamento

Na última terça-feira 19/11, o MPAM se reuniu com a Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) e a Prefeitura de Manaus para alinhar as campanhas de orientações a lojistas, com a finalidade evitar práticas enganosas, prevenir irregularidades recorrentes e garantir uma relação equilibrada entre os vendedores e consumidores na última semana promocional da Black Friday.

Com informações do MPAM

Foto: Divulgação

Prefeito de Novo Aripuanã vai comprar mais de R$ 3,4 milhões em eletrodomésticos e equipamentos industriais

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O prefeito de Novo Aripuanã (a 1.373,7 quilômetros de Manaus), Jocione Souza, deve comprar mais de R$ 3,4 milhões em eletrodomésticos e equipamentos industriais para a prefeitura, as secretarias do município e demais estruturas. Embora assinado em 12 de março, o Despacho de Homologação do Pregão Presencial nº 085/2023 foi divulgado na edição desta sexta-feira, 22, do diário da Associação Amazonense de Municípios (AAM). 

Beneficiadas 

De acordo com o documento, três empresas com sede em Manaus venceram diferentes itens do pregão e devem receber o dinheiro da prefeitura. O Portal O Poder consultou as informações fornecidas pelo Governo Federal, através do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, sobre cada uma das empresas. 

O maior valor, correspondente a mais de R$ 1,8 milhão, vai ser pago para a R.G.Xavier Guimarães LTDA, inscrita no CNPJ nº 32.969.749/0001-38. A empresa tem como atividade principal o “comércio varejista especializado de equipamentos e suprimentos de informática” e dezenas de serviços como secundários. O capital social é de R$ 300 mil e seu sócio-administrador é Rúbia Gabriela Xavier Guimarães. 

Não é a primeira vez que a empresa é paga pela Prefeitura de Novo Aripuanã. Em 2021, o Executivo pagou um pregão que, somado, era de mais R$ 1,5 milhão. À época, a RG Xavier foi beneficiada com R$ 667,6 mil.

Neste mesmo pregão de 2021, a outra empresa beneficiada foi a A.C.Guimarães LTDA que, à época, recebeu R$ 847,8 mil. Ela também voltou nesta licitação publicada hoje. Ela receberá o menor valor, correspondente a pouco mais de R$ 543,9 mil.

Inscrita no CNPJ sob o nº 14.039.305/0001-11, a A C Guimarães tem capital social de R$ 500 mil. No documento, a atividade econômica principal é de “comércio varejista de artigos de papelaria”, porém a dezenas de serviços especificados como atividade secundária, incluindo a venda de diversos produtos. Seu sócio-administrador é Anderson Carneiro Guimarães. 

O E A Comércio e Serviços de Informática LTDA, inscrito no CNPJ sob o nº 15.353.644/0001-30, vai receber mais de R$ 1,08 milhão da Prefeitura de Novo Aripuanã. Sua atividade econômica principal é o “comércio varejista especializado de equipamentos e suprimentos de informática” e, assim como as outras, tem dezenas de serviços secundários. Com capital social de R$ 300 mil, o seu sócio-administrador é Everton Alves Ribeiro. Ela também já foi beneficiada em outras licitações da prefeitura. 

Mesmas empresas, licitação diferentes

Em setembro de 2023, o Portal O Poder noticiou que as empresas R.G.Xavier Guimarães LTDA, a A C Guimarães LTDA e a E A Comércio e Serviços de Informática LTDA tinham ganhado a licitação para aquisição de material de informática para a Prefeitura de Novo Aripuanã. O valor total foi de mais de R$ 1,2 milhão. 

Curiosamente, essas mesmas empresas venceram outro pregão em 2024, agora, para aquisição de eletrodomésticos e equipamentos industriais. Veja documento publicado no diário desta sexta:

 

Priscila Rosas, para Portal O Poder

Foto: Reprodução/Facebook

Prefeitura de Codajás pagará R$1,3 milhão para construir escola com duas salas

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A prefeitura municipal de Codajás, por meio do prefeito Antônio Ferreira dos Santos, autorizou a contratação de uma empresa de serviço de engenharia para a construção de uma escola com duas salas e quadra poliesportiva coberta.

De acordo com o documento, publicado na última quinta-feira, 21, por meio do Diário Oficial dos Municípios, a empresa vencedora foi a Salazar Construções LTDA, que tem por sócios Fábio Sena Salazar e Gilza Mirna Alves Salazar.

O valor global do contrato ficou em R$1.322.000,00 (Um milhão, trezentos e vinte dois mil reais). O colégio deverá ser implantado na Comunidade Florisbela. O que impressiona é o valor do contrato, visto que a estrutura da unidade possuirá apenas duas salas. O processo de licitação ocorreu de forma eletrônica.

 

Ludmila Dias, para Portal O Poder

Foto: Divulgação

Venda de Sentenças: CNJ protagoniza desarticulação de esquemas no Judiciário 

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O Supremo Tribunal Federal (STF) no desenrolar dos casos de venda de sentenças passou a conduzir a investigação envolvendo desembargadores do Mato Grosso do Sul. A mudança ocorreu após suspeitas de que um membro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) poderia estar envolvido no esquema.

As investigações são para apurar a participação de outros ministros e se eles tinham conhecimento sobre o esquema. Há também uma suspeita de que os assessores de gabinete possam ter induzido os magistrados ao erro, pois é função dos assessores preparar as minutas que subsidiam as decisões dos magistrados.

A Polícia Federal continua a investigação e segue sob sigilo. De acordo com a matéria da Veja, existe um comércio de sentenças que opera há pelo menos quatro anos no Brasil e nas mais diversas instâncias, inclusive no STJ, como foi levantada a suspeita. A PF emitiu 44 mandados de busca e apreensão expedidos pelo STJ em Campo Grande (MS), Brasília (DF), São Paulo (SP) e Cuiabá (MT).

Atuação do CNJ

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) teve papel importante no afastamento dos desembargadores que supostamente estão envolvidos na venda de sentenças. O ministro Luís Roberto Barroso citou que é necessário “prevenir situações futuras em casos de permanência dos desembargadores na jurisdição, com condutas reiteradas”.

Desde o início das investigações, o CNJ tem sido cauteloso com suas ações. Recentemente, a Corregedoria Nacional de Justiça realizou uma blitz, durante o recesso do Judiciário, com o objetivo de coletar informações que possam comprovar irregularidades na Corte Estadual.

O Tribunal de Justiça da Bahia foi alvo desse “pente-fino”, determinado pelo ministro-corregedor Luís Felipe Salomão. Na primeira inspeção, realizada em abril deste ano, o CNJ apontou indícios de “ineficiência grave” no judiciário. Como desdobramento, a desembargadora Lígia Maria Ramos Cunha Lima foi afastada do cargo, por unanimidade do CNJ, após seu nome ser associado a um esquema ilícito.

A magistrada foi apontada por supostamente participar de um esquema de venda de sentenças, que envolve casos de grilagem de terras no oeste da Bahia, e integrar organização criminosa de lavagem de dinheiro e corrupção.

Há fortes indícios de que as investigações se estendam para outros estados, na tentativa de mitigar os danos causados em decisões judiciais que foram vendidas. Esses casos demonstram uma série de falhas no sistema judiciário e a facilidade com que os lobistas e organizações criminosas se entrelaçam com a justiça no Brasil.

 

Ludmila Dias, para Portal O Poder

Ilustração: Neto Ribeiro/O Poder

RR: Pressionado, TSE resolve julgar Denarium ainda este ano

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve julgar ainda neste ano recurso do processo que levou à cassação do governador de Roraima, Antonio Denarium. O recesso forense começa em 20 de dezembro, portanto, o julgamento deve ser retomado antes disso.

O governador teve o mandato cassado em primeira instância em quatro processos, que agora tramitam no TSE. O processo mais avançado contra Denarium, que trata do repasse de R$ 70 milhões a prefeituras em período vedado pela lei eleitoral, foi endossado pelo Ministério Público Eleitoral e é relatado pela ministra Isabel Gallotti, que liberou a ação ao plenário no início de agosto.

A defesa de Denarium foi intimada, mas depois o processo saiu de pauta. Interlocutores avaliam que o tribunal aguardou o fim das eleições municipais para julgar o caso. Denarium fez campanha para aliados em diversas cidades de Roraima. O secretário-chefe Adjunto da Casa Civil, João Alfredo de Souza Cruz, deixou o cargo para assumir a defesa do governador no processo que corre paralelamente na Assembleia Legislativa de Roraima, e deve dar apoio à defesa do governador cassado com a equipe jurídica em Brasília.

Denarium também foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do estado outras duas vezes, por supostas compra de votos. O primeiro envolve o programa Cesta da Família, com distribuição de cestas básicas em ano eleitoral. O segundo, o programa Morar Melhor, com reformas nas casas de eleitores.

 

 

Com informações do Roraima 1

Após denúncia do Portal O Poder, TCE-AM suspende licitação em Autazes por suspeita de irregularidades

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O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) suspendeu a licitação para o hospital de Autazes. A suspensão acontece após denúncia do Portal O Poder.

O órgão judiciário acatou representação com Pedido de Medida Cautelar interposta por Willian Duarte Ferreira de Menezes, em face do prefeito de Autazes, Andreson Cavalcante, da agente de contratação da prefeitura, Kelle Diane Pinheiro da Silva Passos. O motivo é a presença de possíveis irregularidades na Concorrência Eletrônica 01/2024.

“Alega que o prazo de inicio de envio das propostas iniciou-se no dia 22 de maio de 2024, conforme disponibilizado no Diário Oficial da União, todavia, o processo somente ficou disponível para consulta no Portal Nacional de Compras Públicas – PNCP em 11 de junho de 2024, isto é, embora o prazo para recebimento das propostas tenha iniciado em 22 de maio de 2024, o processo somente foi divulgado no PNCP em 11 de JUNHO de 2024 – apenas vinte dias depois”, diz trecho do documento do TCE-AM.

A licitação para o hospital e todos os atos administrativos relacionados estão suspensos. A decisão tem o objetivo de evitar prejuízos para Autazes.

Conforme publicação no Portal O Poder, o contrato foi firmado com a Santos Comércio e Construção Ltda, de CNPJ nº 07.148.735/0001-06. O valor pago será de R$ 19.770.000,00, por meio da concorrência nº 01/2024-CGL, oriunda do processo administrativo nº 1011/2024.

A empresa de capital social do Acre chama atenção porque tem custos de mobilização da obra, que devem encarecer a execução dos trabalhos.

 

 

Da Redação

Roberto Cidade propõe que Prefeitura de Manaus crie Comitê Permanente de Crise para monitorar as consequências das mudanças climáticas

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Tema cada vez mais debatido mundialmente e que precisa da atenção integral da sociedade, sobretudo do Poder Público, as mudanças climáticas causadas pelos extremos ambientais ganham reforço a partir da atuação do presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), deputado estadual Roberto Cidade (União Brasil), que propôs ao Executivo Municipal a implementação de um Comitê Municipal Permanente de Crise. O objetivo é monitorar e atuar, de forma antecipada, diante das situações emergenciais que se apresentam em razão das cheias e vazantes históricas dos rios e igarapés.

“Hoje o que existe no município é a organização de um comitê de crise provisório sempre que uma situação crítica se apresenta. No entanto, uma capital como Manaus precisa de um trabalho melhor coordenado e com equipes que trabalhem, conjuntamente, a longo prazo e de forma permanente. Daí a importância de termos um Comitê Municipal Permanente de Crise. Pelo que temos visto nos últimos anos, essas situações extremas vão se repetir com mais frequência e a nossa população precisa estar assistida com maior eficiência”, defendeu.

Apresentada mediante o Requerimento 3.898/2024, a indicação encaminhada ao prefeito municipal de Manaus destaca que os eventos extremos têm ocasionado impactos graves sobre a infraestrutura urbana, a economia local, a segurança e a saúde da população, demandando uma resposta coordenada e eficiente por parte das autoridades públicas. “O Comitê Municipal Permanente de Crise seria responsável por monitorar, prever e mitigar os efeitos adversos dessas situações emergenciais na capital e na Região Metropolitana”, reforçou.

Conforme a indicação, o comitê deve envolver diversas secretarias e órgãos municipais, em articulação com instâncias estaduais e federais, incluindo o Serviço Geológico do Brasil (SGB), o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e demais entidades de pesquisa que possam oferecer dados e previsões essenciais para as tomadas de decisão.

Entre as responsabilidades do Comitê Municipal Permanente de Crise estariam o monitoramento contínuo dos níveis dos rios e igarapés; a articulação de ações emergenciais e preventivas; o planejamento e a execução de campanhas de conscientização pública sobre as ações de prevenção e resposta e o estabelecimento de uma comunicação direta e eficaz com as comunidades mais vulneráveis no estabelecimento de procedimentos de segurança.

“A criação do Comitê Permanente também permitiria a elaboração de um plano de resposta rápida, focado na minimização de danos e na resiliência da cidade em face de eventos climáticos extremos. Por meio dele também, a gestão pública municipal poderá promover ações que assegurem a proteção e bem-estar da população, a integridade dos recursos naturais e a continuidade das atividades econômicas da cidade”, afirmou.

Com informações da Aleam

Foto: Divulgação

Mesmo proibido pelo TCE-AM, Andreson Cavalcante descumpre e realiza novas licitações

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O prefeito de Autazes, Andreson Cavalcante, por meio do Diário Oficial dos Municípios do Estado do Amazonas, publicou na tarde desta quinta-feira, 21, o extrato do contrato nº 025/2024, que contrata uma empresa para a prestação de serviços de implantação de iluminação pública. O processo foi autorizado a partir de um pregão feito de maneira presencial.

Como consta no documento, a empresa MV De Oliveira Engenharia Eireli foi contratada para atender às necessidades da prefeitura do município na comunidade Monte Sinai e Sampaio. A vigência do contrato tem o período de 12 meses, a contar da data da assinatura, que ocorreu no dia 19 de novembro, última quarta-feira, véspera de feriado.

A execução dos serviços deve ser feita em 60 dias. O valor do contrato foi de R$453.165,28 mil reais. O extrato possui a assinatura do prefeito do município, Andreson Cavalcante.

TCE-AM proibiu Andreson de realizar novas licitações

O gestor já foi proibido pelo Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) de homologar contratos no fim de seu mandato. O caso mais recente foi em relação a um concurso, que disponibilizaria mais de 1.898 vagas. A prefeitura do município não realizava concurso há sete anos.

O TCE-AM, por meio do Diário Oficial Eletrônico, deixou claro que fosse solicitada a suspensão dos pregões que estivessem em qualquer fase e que, caso houvesse a tentativa de formalizar novos contratos, Andreson estaria sujeito a pagamento de multa.

 

Ludmila Dias, para Portal O Poder

Foto: Divulgação

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