agosto 19, 2025 18:50
Início Site Página 2378

Sérgio Moro já chegou para oitiva na sede da Policia Federal em Curitiba

0

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, já se encontra na sede da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba, onde vai participar da oitiva marcada para este sábado, 2. Moro chegou por volta das 13h50 (horário Brasília) e a previsão era que o depoimento começasse a partir das 14h quando o ex-ministro será questionado sobre as acusações de que o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir no trabalho da PF e em inquéritos relacionados a familiares.

O depoimento foi determinado pelo ministro Celso de Mello, relator do caso, e será colhido presencialmente por delegados da PF e acompanhado pelos procuradores que tiveram autorização do ministro Mello. São eles: João Paulo Lordelo Guimarães Tavares, Antonio Morimoto e Hebert Reis Mesquita.

Moro será ouvido em uma sala ampla com a distância recomendada por causa do coronavírus e com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

O inquérito foi autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF)  e deve investigar se as acusações de Moro são verdadeiras. Se não forem, o ex-ministro poderá responder na Justiça por denunciação caluniosa e crimes contra a honra.

Manifestantes estão desde as primeiras horas da manhã aglomerados em frente a PF aguardando a chegada de Moro.  Há grupos a favor do ex-ministro e também a favor do presidente Bolsonaro. Eles estão reunidos com faixas, cartazes, carro de som e gritam palavras de ordem e algumas horas antes quase entraram em conflito, mas foram contidos pela Polícia Militar.

 

 

Conteúdo: G1

Foto: Giuliano Gomes/PR Press

Vereador aciona Justiça sobre acusações de integrar ‘máfia dos caixões’ e fala em inocência

0

Acusado de fazer parte de uma suposta “máfia do caixão”, na época em que foi secretário de Assistência Social do prefeito Arthur Neto (PSDB), entre janeiro de 2017 a abril de 2018, o vereador Elias Emanuel (PSDB) contestou neste sábado, 2, o que chamou de “falsas acusações” e afirmou que já acionou a Justiça contra as acusações.

As supostas denúncias foram divulgadas em áudios nas redes sociais por alguns portais na sexta-feira, 1º, que envolviam o nome do vereador. Conforme Elias, os áudios que foram gravados e apontados como provas não citam qualquer atividade ilícita dele quando foi secretário.

Procurado pelo Portal O Poder, o vereador ressaltou que teve suas contas aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) sem nenhuma irregularidade, o que, segundo ele, comprova a sua inocência.

“Se você ouvir os áudios dos sites para me incriminar vão ver que não tenho nada haver com isso. Os áudios foram feitos em novembro de 2018, quando eu nem mais estava na secretária de Assistência Social (Semasc) e já estava exercendo a minha função de vereador na Câmara municipal. As minhas contas foram aprovadas no TCE sem superfaturamento e não tem nada contra a minha conduta. Os áudios em nenhum momento citam o meu nome que eu cobrava propina”, se defende.

Ele também divulgou um vídeo nas suas redes sócias rebatendo as acusações.

“Vou tomar as medidas judiciais cabíveis. Eu nunca fiz parte de nenhum esquema eu nada tinha haver com isso e não vou deixar que nada manche a minha biografia”, concluiu.

Confira o vídeo:

 

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Dircom/CMM

Covid-19 matou mais de 25 mil pessoas na Espanha, aponta boletim oficial deste sábado

0

Neste sábado, 2,  a Espanha ultrapassou o número de 25 mil mortes causadas pelo novo coronavírus. O número foi alcançado após a divulgação do boletim oficial do governo, que indicou novas 276 mortes nas últimas 24 horas.

Com mais este registro, o total de óbitos por covid-19 no país europeu chegou a 25.100. São 216.582 contaminados e mais de 117 mil recuperados.

Segundo o jornal espanhol “El Pais”, a comunidade de Madrid suspeita que quase 6.000 idosos morreram na região devido ao vírus desde o início de março. A Espanha é um dos países mais atingidos pela pandemia até o momento. De acordo com a Universidade Johns Hopkins, o país é o 2° com maior número de casos (atrás apenas dos EUA) e 4° em número de mortes (atrás de EUA, Itália e Reino Unido).

Os maiores de 14 anos, desde ontem,  podem realizar atividades físicas fora de casa de 6h às 10h e de 20h às 23h, segundo detalhou o ministro da Saúde, Salvador Illa. Já os jovens menores de 14 anos, que desde o domingo passado podem passear com um adulto durante uma hora, poderão deixar suas residências entre 12h e 19h —sempre respeitando o distanciamento social.

Durante entrevista coletiva, o ministro pediu “muita prudência, muita cautela” ao aproveitar essas possibilidades, de modo a evitar possíveis contágios.

 

 

Conteúdo: UOL

Foto: Susana Vera/Reuters

Depoimento de Sérgio Moro leva manifestantes para a Superintendência da PF, em Curitiba

0

A expectativa pelo depoimento do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, marcado para este sábado, 2, levou muitos manifestantes a favor de Moro e do presidente Jair Bolsonaro a se concentrarem neste momento em frente à Superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba, desde o início da manhã de hoje.

Um princípio de tumulto ocorreu entre os dois grupos com gritos e aglomeração, mas a Polícia Militar (PM) agiu rápido e conteve a situação.

O ex-ministro Moro deve depor aos delegados  sobre as acusações de que o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir no trabalho da PF e em inquéritos relacionados a familiares. As acusações foram feitas no momento em que ele anunciou sua saída do governo, há uma semana.

O Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o inquérito e vai investigar se as acusações de Moro são verdadeiras. Se não forem, o ex-ministro poderá responder na Justiça por denunciação caluniosa e crimes contra a honra. O depoimento foi determinado pelo ministro Celso de Mello, que está no comando da investigação.

 

Mensagens trocadas

 

Mensagens trocadas pelo ex-ministro e reveladas pelo Jornal Nacional mostram que a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) tentou convencer Moro a permanecer no cargo, em meio à polêmica envolvendo a troca de comando da Polícia Federal.

Carla Zambelli  se ofereceu para tentar convencer o presidente da República a indicá-lo para uma vaga de ministro do STF. Moro deixou o governo após Bolsonaro ter demitido o delegado Maurício Valeixo do comando da PF.

O pedido de redução do prazo para que Moro fosse ouvido foi enviado ao STF na tarde da última quinta-feira (30) por três parlamentares: o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e os deputados Tabata Amaral (PDT-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES).

“A gravidade das acusações dirigidas ao presidente da República, em nosso entendimento, somada à grave crise política pela qual atravessa o país, leva a crer que o prazo de 60 (sessenta) dias para a realização da diligência em tela pode se demonstrar excessivo, mormente porque o prolongamento da crise política resulta em prejuízos para o combate às concomitantes crises na Saúde e na Economia. Nesse sentido, a elasticidade do prazo concedido pode redundar em iminente risco de perecimento das provas”, afirmaram os congressistas.

Veja vídeo:

 

Conteúdo: G1

Foto: Geraldo Bubniak/AGB

Ex-secretário de Alfredo Nascimento, Wilson Wolter morre vítima da Covid-19

0

Homem forte do ex-deputado federal Alfredo Nascimento (PL) quando foi prefeito de Manaus e  Ministro dos Transportes no governo Lula e Dilma, o pesquisador aposentado do Instituto de Pesquisas da Amazônia  (Inpa) e professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Wilson Wolter Filho, faleceu na noite desta sexta-feira, dia 1º, vítima de contaminação pela Covid-19.

Bastante emocionado, o ex-deputado estadual Sabá Reis (PL) disse que a morte do amigo Wilson Wolter pegou todos de surpresa porque há quatro dias ele havia melhorado. Sabá disse que Wolter estava internado desde o dia 25 de março. E que homenageou o amigo com a música “A Lista” de Osvaldo Montenegro.

“Eu estou na frente da funerária e mesmo que não possa participar do velório vou acompanhar de longe até o cemitério São João Batista. Era uma pessoa muito querida. Há quatro dias conversando com o Aluísio Braga, ele havia me dito que Wolter tinha melhorado. Eu estava esperando ele sair do hospital para ver aquela imagem dos médicos e enfermeiros aplaudindo ele e agora soube dessa notícia”, lamentou.

Em sua rede social, o ex-deputado Alfredo Nascimento publicou uma homenagem a Wolter e lamentou sua morte precoce.

Wilson Wolter estava internado há 37 dias numa UTI do Hospital Adventista de Manaus, mas não resistiu à doença depois de complicações na sexta-feira. Wolter integrava um grupo liderado por Alfredo Nascimento.

Ele foi superintendente da Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental (Ahimoc), quando Alfredo Nascimento foi ministro dos Transportes na época do governo Dilma Rousseff.

 

 

 

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Divulgação

COVID-19: ‘Manaus virou Itália’, diz Arthur Neto em entrevista à CNN Brasil

0

Em entrevista ao vivo ao canal de notícias CNN Brasil nesta sexta-feira, 1º, o prefeito Arthur Neto (PSDB), afirmou que Manaus ainda não alcançou o pico da pandemia provocada pelo novo coronavírus e clamou por ajuda do governo federal e líderes mundiais. “Eu diria que Manaus virou a Itália”, alarmou, diante do cenário de colapso na saúde e do aumento expressivo de óbitos.

“Na minha opinião, não estamos no pico ainda e não sei, sinceramente, o que vai significar quando chegarmos lá, mas depois que a curva começar a descer vai demorar um tempo até tudo estabilizar”, avaliou Arthur Virgílio, defendendo que ainda não é hora de suspender o isolamento social. “Tem gente que pensa que depois que a curva começar a descer virá o país das maravilhas de Alice”, completou.

O prefeito de Manaus também cobrou a ajuda do governo federal e disse que capital e Estado precisam de mais atenção e menos burocracia. “Não podemos aguardar equipamentos a vida inteira”, disse Arthur. “Me enviaram caixões e estou recusando, mandando devolver, porque não é disso que precisamos. Queremos medicamentos, EPIs, e o que for necessário para enfrentarmos essa pandemia”, declarou.

Arthur voltou a fazer duras críticas ao presidente Jair Bolsonaro, que defende que os brasileiros voltem ao trabalho. “Considero que as palavras do presidente são cada dia mais insensatas. Faço aqui um pedido para que ele fique em casa, faça o que o bom senso manda, salve a vida dos brasileiros, de seus eleitores, 57 milhões que lhe disseram para tocar esse país para um porto seguro, e não para o buraco que parece estar indo”, afirmou, criticando também a postura do novo ministro da saúde, que tem um “bonito currículo, mas palavras vagas”, disparou.

Durante quase meia hora, o prefeito respondeu questionamentos de cinco jornalistas e comentaristas, que reconheceram a emoção de suas falas, sobre temas relacionados ao enfrentamento do novo coronavírus em Manaus. Na ocasião, Arthur informou que gravou vídeos para serem enviados a líderes mundiais, com pedidos de ajuda para uma população que mantém boa parte de sua floresta amazônica em pé.

“Espero acordar o mundo, porque não consigo acordar o Brasil. Por isso, gravei vídeos para alguns países do G20, mostrando que o Amazonas precisa de ajuda. É hora de ajudarem a proteger o povo que protege sua floresta. Falam tanto que a Amazônia é importante ao mundo, então que mostrem isso na prática”, conclamou o diplomata de carreira.

Por fim, reconhecendo que chegará o momento que o Brasil deverá se preocupar com o impacto econômico pós-pandemia, o prefeito foi enfático. “Depois teremos outra luta, outra Covid-19, que será recuperar a credibilidade econômica do Brasil”, finalizou.

 

 

Da Redação O Poder

Com informações da Semcom

Foto: Divulgação/Semcom

Governo do Amazonas pode pagar multa de R$ 250 mil por descumprir decisão judicial

0

O governo do Amazonas e a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS) podem ter que pagar multa de R$ 250 mil por descumprirem decisão judicial que os obrigava a publicar, no prazo de três dias, informações claras e atualizadas sobre leitos ocupados e disponíveis, sobre verbas federais recebidas e a receber e sobre repasse, pelo Ministério da Saúde, de respiradores e equipamentos de proteção individual (EPIs) e testes. O prazo venceu no dia 30 de abril e não houve cumprimento da decisão.

Diante disso, o Ministério Público do Federal (MPF) apresentou pedido à Justiça que seja aplicada multa de R$ 250 mil ao governo do Amazonas e à FVS. No pedido apresentado à Justiça, o MPF requer novamente o cumprimento da decisão e pede ainda a aplicação de multa diária e pessoal de R$ 500 à secretária de Saúde e à diretora-presidente da FVS, caso permaneçam descumprindo as medidas determinadas. Em razão da informação sobre diagnóstico positivo da atual secretária de Saúde para covid-19, conforme noticiado pela imprensa, o MPF pede que a Justiça a notifique por meios digitais, ou, em caso de afastamento decorrente da doença, que a notificação seja entregue a quem a substituir.

Novas avaliações realizadas nos sites do governo do Amazonas e da FVS mesmo após a decisão da Justiça constataram que, apesar de algumas modificações pontuais, informações indispensáveis para fiscalização das medidas de combate à pandemia continuam inacessíveis, o que inviabiliza a atuação do Ministério Público e de outros órgãos de controle e impede também a sociedade civil de exercer o controle social. Não há detalhamento sobre as despesas realizadas, constando somente a indicação de um valor total empenhado, um valor total liquidado e um valor total pago e não consta a relação global de pagamentos por credor, com identificação do nome e CPF/CNPJ.

Além disso, até o último dia 29 de abril, somente cinco contratos haviam sido inseridos nos sites. Entre eles, conforme explica o MPF, não constava, por exemplo, o contrato de aluguel do prédio da Fundação Nilton Lins para a criação de um hospital destinado ao atendimento de pacientes com covid-19. No Portal da Transparência da FVS, verificou-se a existência de uma única área de ‘compras’, na qual constam apenas dois “Relatórios de Pregão Eletrônico-Dispensa-Inexigibilidade-Ata de Registro de Preços”, um de março/2020 e outro de março/abril/2020.

Em relação às informações sobre a estrutura para atendimento dos casos de covid-19 no Amazonas, que também deveriam constar nos portais do governo e da FVS, não foram encontradas informações sobre o quantitativo de leitos clínicos e de UTI existentes na rede pública de saúde com seus respectivos índices de ocupação. Também não há informações sobre o quantitativo e a localização de respiradores/ventiladores existentes na rede pública de saúde nem sobre pacientes internados com covid-19 em hospitais como o HPS 28 de Agosto e o chamado ‘hospital de retaguarda’, na Nilton Lins.

Como não há informações no site, o MPF sustenta que é impossível saber também a quantidade de leitos clínicos e de UTI instalados no Hospital Delphina Aziz e a possibilidade de sua ampliação; a situação de estoques e distribuição de insumos, medicamentos e equipamentos de proteção individual; número de profissionais de saúde do serviço público afastados, nem mesmo a quantidade e localização de profissionais de saúde, respiradores, kits de testagem e insumos médicos enviados pelo Ministério da Saude.

A ação civil pública segue em tramitação sob o número 1006593-65.2020.4.01.3200 na 9ª Vara Federal no Amazonas e aguarda decisão em relação ao pedido de execução da multa.

Na decisão liminar que determinou a divulgação das informações, a Justiça reconhece que o acesso a informações sobre a situação da pandemia no Amazonas é um direito do cidadão e ressalta que a transparência relacionada ao recebimento e uso dos recursos públicos é fundamental a fim de que os órgãos de controle possam acompanhar a aplicação dessas verbas e, caso necessário, cobrar medidas mais ágeis e decisivas.

Na ação civil pública conjunta, o MPF e o MP-AM destacam que a integração do SUS nas diferentes esferas da federação faz com que a falta de transparência estadual repercuta não apenas no Amazonas, mas na União e seus órgãos de controle. Sem informações precisas sobre o número de leitos disponíveis, por exemplo, não é possível que órgãos como o Ministério Público atuem para cobrar do governo federal apoio efetivo para a ampliação da estrutura de atendimento.

Governo se defende

O Poder entrou em contato com o governo do Amazonas para questionar os motivos do descumprimento da decisão judicial. Por meio de nota, o governo do Amazonas informou que encaminhou, na quinta-feira,30, a documentação solicitada pelo Ministério Público Federal.

“O Governo do Amazonas informa que, no dia 30 de abril (quinta-feira), por meio do Comitê de Crise Covid-19, encaminhou ao Ministério Público Federal (MPF), com cópia para os demais órgãos de controle do Estado, as informações solicitadas em ação judicial relacionadas ao combate ao novo Coronavírus (Covid-19)”.

Ainda segundo a nota, o governo informou que entre os documentos enviados pelo Governo do Estado estão “levantamento de leitos e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em Manaus; documento constando a situação epidemiológica da Covid-19 no Amazonas; a curva de incidência da doença e o Plano de Liberação Gradual de Atividades apresentado, nesta quinta-feira (30/04), pelo governador Wilson Lima. O comitê apresentou ainda um artigo explanando o método utilizado para fazer os estudos da evolução dos casos no Estado”.

“Os documentos foram enviados com cópia para o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM), Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM), Ministério Público do Trabalho (MPT-AM) e Defensoria Pública do Estado (DPE-AM)”.

Da Redação 

Com informações do MPF

Foto: Divulgação 

COVID-19: Brasil registra mais de 91 mil casos e 6,3 mil mortos

0
m homem recebe um teste de auto-coronavírus de um estudante de medicina à sua porta, em meio ao surto de doença de coronavírus (COVID-19), em São Caetano do Sul, São Paulo, Brasil, 14 de abril de 2020. REUTERS / Rahel Patrasso

O Brasil chegou nesta sexta-feira, 1º, a 91.589 pessoas infectadas por covid-19, doença respiratória causada pelo novo coronavírus. Em 24h, foram registrados no país 6.209 casos, um aumento de 7% em relação ao total de notificações de ontem (30), quando 85.380 pessoas testaram positivo para o vírus. O número de recuperados é de 38.039, o que corresponde a 41,5% do total de infectados.

De acordo com a atualização do Ministério da Saúde divulgada nesta sexta-feira,1°, o total de mortes subiu para 6.329. De ontem para hoje, foram registrados 428 novos óbitos, um aumento de 7% em relação à quinta-feira, 30, quando foram contabilizados 5.901 falecimentos.

São Paulo se mantém como o epicentro da pandemia no país, com 30.374 casos. O estado também concentra o maior número de falecimentos (2.511). Em seguida vem o Rio de Janeiro, com 10.166 casos e 921 óbitos.

Com 7.334 casos, Pernambuco aparece em terceiro no número de óbitos, com 603. O Ceará tem 7.879 casos e 505 mortes e o Amazonas registra 5.723 caos e 476 óbitos.

Também foram registradas mortes no Pará (235), Maranhão (204), Bahia (117), Espírito Santo (96), Paraná (89), Minas Gerais (88), Paraíba (67), Rio Grande do Sul (58), Rio Grande do Sul (56), Alagoas (53), Santa Catarina (48), Amapá (37), Distrito Federal (30), Goiás (29), Piauí (24), Acre (19), Rondônia (18), Sergipe (14), Mato Grosso (11), Mato Grosso do Sul (9), Roraima (8) e Tocantins (3).

Conteúdo: Agência Brasil

Foto: Rahel Patrasso/REUTERS

Péricles está confiante em instalar CPI da Saúde na próxima semana; faltam 5 assinaturas

0

Autor da proposta de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a crise da saúde no Estado do Amazonas, o deputado estadual Delegado Péricles acredita que a comissão deve ser instalada na próxima semana. Com três assinaturas, ele acredita que as cinco que faltam para dar o quórum mínimo serão ‘conquistadas’ logo.

Até o momento, a CPI da Saúde tem as assinaturas dos oposicionistas Dermilson Chagas (sem partido), Fausto Jr. (PV) e Wilker Barreto (Podemos).

“Espero atingir esse total de assinaturas até a próxima terça-feira, 4, considerando o número de deputados que se manifestaram favorável à CPI durante sua apresentação”, ressaltou o parlamentar.

“Diante do momento de caos e pandemia em que vivemos, precisamos nos unir e agir de forma efetiva para saber o que tem sido feito com todo o dinheiro da população que deveria ser destinado à saúde do nosso estado. São muitas vidas em jogo”, ressaltou o deputado.

O Portal O Poder procurou os demais deputados para saber se irão endossar o pedido de CPI. Alguns, como Álvaro Campelo (PP), disse que apoia qualquer iniciativa de investigação, desde que seja feita após a análise do processo de impeachment do governador e vice do Amazonas, Wilson Lima (PSC) e Carlos Almeida Filho (PTB), respectivamente e, com a inclusão de administrações anteriores.

No aguardo

O deputado Abdala Fraxe (Podemos), disse que ainda não teve acesso ao documento, mas, assim que analisar o pedido de criação da CPI, irá emitir um posicionamento sobre a proposta.

Não assina

Já deputado Roberto Cidade (PV), disse que não assina o pedido de CPI, devido a tudo o que Amazonas está vivenciando com a pandemia do coronavírus.

“Precisamos agora é de envidarmos esforços para desacelerar o contágio da doença em nosso Estado. Uma CPI nesse momento não vai salvar vidas e nós precisamos de ações concretas que possam salvar vidas! Eu assinaria em um outro momento, mas nesse não, porque a prioridade agora é com a vida dos Amazonenses”, ressaltou.

Sem resposta

Procurados, os deputados Belarmino Lins (PP), Sinésio Campos (PT), Josué Neto (PRTB), Cabo Maciel (PP), João Luiz (Republicanos), Therezinha Ruiz (PSDB), Serafim Corrêa (PSB), Adjuto Afonso (PDT), Carlinhos Bessa (PV), Felipe Souza e Augusto Ferraz (DEM), não responderam aos questionamentos.

 

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Divulgação

Bolsonaro diz que gostaria que brasileiros voltassem ao trabalho

0
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, deixa o Palácio da Alvorada, em meio ao surto da doença por coronavírus (COVID-19), em Brasília, Brasil, em 20 de abril de 2020. REUTERS / Ueslei Marcelino

No Dia do Trabalhador, comemorado nesta sexta-feira, 1º, o presidente da República, Jair Bolsonaro, disse que gostaria que todas as pessoas voltassem a trabalhar, mas ressaltou que a decisão não depende dele e sim de governadores e prefeitos. “Eu tenho certeza que, Deus acima de tudo, brevemente voltaremos à normalidade. Eu gostaria que todos voltassem a trabalhar, mas quem decide isso não sou eu. São os governadores e prefeitos”, afirmou.

A declaração foi dada a cerca de 20 agricultores, que convidados pela deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), estiveram com o presidente na manhã de hoje no Palácio da Alvorada. Bolsonaro recepcionou o grupo na portaria da residência oficial e seguiu com eles para o interior do Palácio.

Segundo Bia Kicis, o grupo foi agradecer ao presidente a ajuda que ele tem dado ao agronegócio para que ninguém fique sem alimento.

Mais cedo, pelo Twitter, o presidente ressaltou uma informação do Ministério do Desenvolvimento Regional de que mais de 200 sistemas de abastecimento de água serão instalados na Bahia até dezembro deste ano. O investimento da pasta, diz a postagem, beneficiará mais de 1,6 mil famílias naquele estado.

Segundo Bia Kicis, o grupo foi agradecer ao presidente a ajuda que ele tem dado ao agronegócio para que ninguém fique sem alimento. Os agricultores lembram a  medida provisória 957/2020.  Editada na última segunda-feira (27) ela destina crédito extraordinário de R$ 500 milhões ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), política pública que compra produtos da agricultura familiar e os distribui a entidades filantrópicas e famílias carentes.

Conteúdo: Agência Brasil 

Foto: Ueslei Marcelino/REUTERS

error: Conteúdo protegido!!