agosto 19, 2025 17:15
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Deputado vai à Justiça para que Caixa amplie quadro funcional para atender demanda

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Com o objetivo de organizar as filas nas áreas internas e externas das agências bancárias evitando aglomerações e contaminação pela Covid-19, durante o pagamento do auxílio emergencial do governo federal, o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor (CDC), da Assembleia Legislativa o Estado do Amazonas (Aleam), deputado João Luiz (Republicanos), entrou com Ação Civil Pública na Justiça Federal, na noite desta quinta-feira, 30, solicitando que a Caixa Econômica Federal no Amazonas amplie o quadro funcional e retorne ao horário normal de expediente, com atendimento também aos sábados, sob pena de multa diária de R$ 100 mil, por consumidor.

De acordo com João Luiz, além da CDC/Aleam, a ação foi subscrita pela Defensoria Pública da União (DPU) e do Estado (DPE-AM), Ministério Público do Estado (MP-AM) e Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Amazonas (OAB-AM), e pede que a Caixa reduza o percentual de servidores em teletrabalho, de 70% para 50%, para atender a demanda, organizando filas e orientando a população quanto às recomendações de distanciamento social da Organização Mundial de Saúde (OMS), devido à pandemia da Covid-19.

“Caso não seja possível reduzir o percentual de funcionários que, hoje, desempenham suas funções por meio de teletrabalho, solicitamos que a Caixa contrate terceirizados emergencialmente para suprir a necessidade deste momento. Essa questão vai além dos direitos dos consumidores, é uma questão de saúde pública”, destacou o parlamentar.

João Luiz destacou ainda que, desde o início do pagamento do benefício do governo federal, tem solicitado atenção da superintendência da Caixa no Amazonas quanto ao atendimento, em especial, às filas e aglomerações na área externa das agências bancárias.

“Por meio de requerimentos, fiscalizações e audiência pública, solicitamos à Caixa que fossem tomadas providências e adotadas medidas de prevenção para evitar aglomerações e reforçar o atendimento ao público. No entanto, não obtivemos o retorno esperado”, explicou.

Na ação, os órgãos justificam que o percentual de colaboradores em trabalho presencial e o horário de funcionamento das agências bancárias não têm se mostrado capaz de dar vazão à demanda, “o que tem ocasionado grandes aglomerações que sabidamente favorecem a contaminação e a disseminação do vírus, situação que não pode ser tolerada diante do cenário atual”, cita trecho do documento.

Segundo o defensor público, Cristiano Pinheiro, as estatísticas colocam o Amazonas como o Estado com o maior número de casos e de óbitos por Covid-19 da Região Norte, e o 5º em todo o país. E, diante deste cenário, justificou o defensor público do Estado,  é dever de todos combater a disseminação do vírus, fazendo uso de todas as medidas de prevenção necessárias.

“É dever da Caixa aumentar o efetivo de colaboradores em trabalho presencial, bem como retornar ao horário padrão de expediente. Não se trata de expor os funcionários do banco ao risco de contaminação, visto que estarão devidamente equipados com máscaras e luvas, mas sim permitir que, com mais funcionários e eventual retorno ao horário de expediente normal bancário, haja maior fluidez nos atendimentos e consequente redução das filas”, concluiu.

 

 

Da Redação O Poder

Com informações da assessoria de João Luiz

Foto: Divulgação

TCE determina consulta pública sobre abertura do mercado de gás natural

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O presidente do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), Mario de Mello, determinou a abertura de consulta pública, que será realizada pela Corte de Contas, para que a população, lideranças e movimentos sociais, além de entidades representativas do setor econômico, se manifestem sobre a abertura do mercado de gás natural no Amazonas.

Segundo o presidente do TCE, a consulta tem como objetivo incentivar a participação da população nas questões de interesse coletivo. A consulta pública, no âmbito do TCE-AM, partiu de uma propositura do conselheiro Ari Moutinho Júnior que analisa uma representação com pedido de cautelar em razão da suspensão dos benefícios fiscais regulamentados no Decreto 40.709 de 28 de maio de 2019.

Segundo o TCE, O pedido foi amplamente acatada pelo presidente do órgão, conselheiro Mario de Mello, e tem como base, ainda, a lei aprovada pela Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam, em 08 de março deste ano, que amplia o mercado de comercialização do gás, permitindo participar do comércio, por meio de licitação, terceiros do setor privado

“O ideal seria fazermos uma audiência pública para discutirmos amplamente a questão. No entanto, em virtude da pandemia do novo coronavírus é inviável a realização da audiência porque isto resultaria na aglomeração de pessoas. Por isto, a consulta pública eletrônica foi a solução encontrada”, explicou o presidente do Tribunal, conselheiro Mario de Mello.

Segundo ele, as manifestações devem ser encaminhadas por e-mail uma vez que o expediente presencial está suspenso na Corte de Contas até o dia 18 de maio.

Os interessados devem enviar seus posicionamentos e justificativas, com a devida identificação (Nome Completo da Pessoa Física ou Jurídica,Naturalidade, CPF, CNPJ, Logradouro) para o e-mail: [email protected], até as 18h da próxima segunda-feira, 4.

As contribuições recebidas não serão objeto de resposta, ficando arquivadas para uso interno. O presidente ressaltou, ainda, que a abertura do mercado de gás permite uma concorrência ampla, justa, de modo a valorizar a economicidade e a qualidade do serviço, na esteira da busca à garantia do princípio da isonomia, seleção da proposta mais vantajosa para a Administração e promoção do desenvolvimento nacional sustentável, pilares buscados pela licitação, em valorização à supremacia do interesse público.

Da Redação 

Com informações do TCE

Foto: Divulgação 

 

Associação de Pastores apresenta o 4º pedido de impeachment do governador e vice, na Aleam

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Um dia depois de o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), deputado Josué Neto (PRTB), aceitar a tramitação de um dos três pedidos de impeachment do governador e vice, Wilson Lima (PSC) e Carlos Almeida Filho (PTB), o Parlamento estadual recebeu nesta sexta-feira, 1º, o quarto pedido de impeachment contra a gestão estadual.

O novo pedido de impedimento foi protocolizado agora pela manhã e a ação foi assinada pelo presidente e vice-presidente da Associação dos Pastores do Amazonas (Apam), Francisco Marcelino Costa e Isac Souza Costa, respectivamente. Na justificativa, eles alegam que Wilson Lima e Carlos Almeida cometeram crimes de responsabilidade.

Procurado pelo O Poder, o deputado Josué Neto não quis se pronunciar sobre mais este pedido de impeachment, que deve ser encaminhado para análise da Procuradoria-Geral da casa.

Entenda o caso

O primeiro a entrar com o pedido de afastamento do governador e vice, na Aleam, no último dia 21 de abril, foi o presidente do Simeam, Mário Vianna, alegando negligência e omissão do Estado em relação à saúde e o avanço da Covid-19 no Amazonas. Vianna chega a responsabilizar o governo em um vídeo em suas redes sociais pelas mortes ocorridas na sociedade e dos profissionais de saúde.

Três dias depois, 24, o setor de protocolo da presidência da Assembleia Legislativa recebeu o segundo pedido de impeachment do governador Wilson Lima por crime de responsabilidade fiscal e teve como autor o coordenador do Movimento Independente do Amazonas e coordenador regional do Movimento Conservador, o empresário William Bitar Barroso dos Santos.

No dia 29 de abril foi a vez do presidente do Conselho Regional Regional de Administração, Inácio Guedes Borges, e de Economia, Francisco Mourão Junior, assinarem o pedido de impedimento.

Eles alegaram que o pedido foi feito com base na efetivação de “gestão pública temerária” no controle do orçamento e falta de probidade na administração pública principalmente com relação à área da saúde. No documento, eles alegam mau uso do dinheiro público e superfaturamento em compras.

Eles ainda destacam o pagamento de mais de R$ 750 milhões, cerca de 60% do orçamento previsto para o ano, referente aos gastos de gestões anteriores, em período delicado por conta do aumento de casos do novo coronavírus no Amazonas.

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Divulgação

Secretário de Produção Rural de Manacapuru, Nailson Ferreira, morre de Covid-19

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O secretário de Produção Rural do município de Manacapuru, Nailson Ferreira, morreu, nesta sexta-feira, 1º, vítima do novo coronavírus. O prefeito do município, Beto D’Ângelo (Republicanos), lamentou a morte do secretário em publicação nas suas redes sociais no início da tarde de hoje.

“Quero manifestar meu profundo sentimento de pesar pelo falecimento do amigo e secretário municipal de Produção Rural, Nailson Ferrreira, um grande profissional, que deu sua parcela de contribuição no desenvolvimento do setor primário do município e um ser humano incrível, cheio de sonhos e planos para o futuro. Na oportunidade, quero me solidarizar também com todas as famílias que perderam seus entes queridos vítimas deste vírus que vem assolando o mundo todo”, escreveu.

Manacapuru, distante a 84 quilômetros da capital, é o município do interior do Estado que mais lidera em número de casos positivos de Covid-19, com 488 infectados e, 29 mortes, conforme dados atualizados pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), nesta sexta.

 

 

Álik Menezes, para O Poder

Foto: Divulgação

No primeiro dia de maio, FVS confirma mais 469 casos e 51 mortes por Covid-19

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No primeiro dia do mês de maio, o Amazonas registra mais 469 casos positivos do novo coronavírus e 51 mortes, totalizando 5.723 pessoas infectadas desde março e, 476 mortes no período. Os números foram atualizados no início da tarde desta sexta-feira, 1º, pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS).

Segundo os dados da FVS, entre os casos confirmados de Covid-19 no Amazonas, há 279 pacientes internados, sendo 141 em leitos clínicos (51 na rede privada e 90 na rede pública) e 138 em UTI (71 na rede privada e 67 na rede pública).

O boletim aponta que 3.260 pessoas com diagnóstico de Covid-19 estão em isolamento social ou domiciliar e 1.708 estão fora do período de transmissão do vírus. Dos 5.723 casos confirmados no Amazonas, até esta sexta-feira, 3.491 são de Manaus (61%) e 2.232 do interior do estado (39%).

Além da capital, 50 municípios já têm casos confirmados: Manacapuru (488); Parintins (179); Iranduba (144); Itacoatiara (127); Santo Antônio do Içá (117); Tabatinga (113); Coari (105); Maués (105); Careiro Castanho (98); Rio Preto da Eva (96); Autazes (79); Carauari (67); Presidente Figueiredo (60); São Paulo de Olivença (51); Tefé (50); Anori (37); Benjamin Constant (31); Tonantins (30); Amaturá (25); Tapauá (24); Boca do Acre (21); Lábrea (20); Maraã (16); Careiro da Várzea (15); Manaquiri (14); Urucará (13); Itapiranga (12); Beruri (11); Silves (10); Nova Olinda do Norte (8); e Novo Aripuanã (7).

Os municípios de Borba e São Gabriel da Cachoeira têm seis casos cada um. Fonte Boa e Manicoré têm cinco casos cada. Codajás, Novo Airão, Santa Isabel do Rio Negro e Urucurituba têm quatro casos cada. Barcelos, Caapiranga, Jutaí e São Sebastião do Uatumã têm três casos cada um. Canutama e Humaitá têm dois casos cada. Os municípios com apenas um caso confirmado são: Anamã, Atalaia do Norte, Eirunepé, Juruá, Nhamundá.

Entre pacientes da capital, até o momento, há o registro de 357 óbitos confirmados para o novo coronavírus.

Os 25 municípios do interior com óbitos confirmados até o momento são: Manacapuru (29), Parintins (13); Iranduba (10); Itacoatiara (10); Tabatinga (9); Coari (8); Maués (8); Autazes (7); Careiro Castanho (3); Santo Antônio do Içá (2); Rio Preto da Eva (2); Presidente Figueiredo (2); São Paulo de Olivença (2); Tefé (2); Manaquiri (2); Carauari (1); Benjamin Constant (1); Tapauá (1); Urucará (1); Itapiranga (1); Beruri (1); Borba (1); Manicoré (1); Novo Airão (1); e Barcelos (1); totalizando 119 mortes por Covid-19 entre pacientes do interior.

 

 

Da Redação O Poder

Com informações da FVS

Foto: Divulgação

TCE prorroga suspensão de expediente presencial até 19 de maio

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TCE_-AM suspendeu a abertura do ano letivo da Escola de Contas, em que contaria com a presença de 600 pessoas

Diante do aumento do número de casos do novo coronavírus no Amazonas, o presidente do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), conselheiro Mario de Mello, prorrogou por mais 15 dias a suspensão do expediente presencial na Corte de Contas.

“Indiscutivelmente, esse Tribunal tem toda a sensibilidade e entende que é inevitável a prorrogação. Não vamos pôr em risco nossos funcionários, e de uma forma imprudente, retornar aos trabalhos presenciais. Estamos trabalhando, vamos continuar virtualmente” afirmou o conselheiro Mario de Mello, durante a sessão do Tribunal Pleno, no Plenário Virtual, na última terça-feira (28).

Com a nova prorrogação, a previsão para o retorno das atividades presenciais do TCE-AM está marcada para o dia 19 de maio.

A prorrogação do expediente está prevista na Portaria nº 177/2020, publicada no Diário Oficial Elerônico (DOE) do TCE-AM desta quarta-feira (29). O agravamento no número de casos no Amazonas foi um fator fundamental na decisão, que visa contribuir em manter o isolamento social nesse período para a retomada do controle.

A fase externa dos processos licitatórios, que estavam sendo realizados normalmente pela Comissão Permanente de Licitação, também foi suspensa na mesma portaria. Foi mantida, ainda, a fase interna dos processos, para minimizar os prejuízos no cumprimento das atividades da Corte de Contas.

Da Redação 

Foto: Divulgação 

 

Base aliada discorda quanto à defesa do governo no processo de impeachment

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Manaus, AM 14/11/2019 - Deputados durante Sessão Ordinária da Assembleia Legislativa. Na foto, deputada Alessandra Campelo - MDB. (Foto: Danilo Mello/Aleam)

Com a missão de defender o governo do Estado na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) contra o impeachment de Wilson Lima (PSC) e seu vice, Carlos Almeida Filho (PTB), a base aliada não se entende quanto ao remédio jurídico que vão acionar para frear o andamento do processo. O grupo está dividido e não sabe se a melhor saída é a Justiça Estadual ou Federal.

A vice-presidente da Aleam, deputada Alessandra Campêlo (MDB), disse que sua equipe jurídica está analisando a possibilidade de apresentar um artifício para barrar o prosseguimento de pedido de impeachment do governador e vice do Amazonas.

“Eu considerei o pedido pobre e carente de técnica jurídica, assim como o relatório assinado pelo presidente. O texto está confuso, ao final, ele diz que está aceitando, mas, o que está escrito é que está dando prazo para que se conserte a denúncia, pois, ele mesmo admite que foi feita de forma equivocada. Devido a isso, a minha equipe jurídica está analisando. De qualquer forma, politicamente, eu acho o processo inoportuno. Acredito que a energia que a Secretaria de Saúde (Susam) e o Estado vão ter para responder questionamentos nesse momento, pode agravar ainda mais a crise sanitárias que estamos passando”, ressaltou a parlamentar.

Os argumentos de Alessandra são direcionados para um trecho do parecer da Procuradoria-Geral da casa legislativa, que diz que o pedido de impeachment, voltando para as exigências do artigo 76 da Lei Federal 1.079/1950, que trata sobre a admissibilidade do afastamento, não atendem a dois requisitos, no que diz respeito ao “reconhecimento da firma dos autores do rol de testemunhas, que deve ser no mínimo de 5”.

Devido a essas exigências, o parecer pede que embora imprescindíveis para o processamento do feito, os autores devem ser notificados para suprir as exigências legais. “Pelo exposto, determino com base no art. 79 da Lei 1.079/1950 c/c art. 569 do CPP, bem como o devido processo legal e a boa – fé processual, a notificação dos autores da denúncia para procederem a emenda a inicial no prazo de cinco dias.”

Já o deputado Saullo Vianna (PTB), que atua como vice-líder do governo na Assembleia, disse que a base governista deverá esperar o trâmite nas comissões e no plenário. “O governador declarou ontem que considera o momento inoportuno, mas que respeita a democracia e que vai continuar trabalhando enquanto outros se preocupam com política baixa. A base também assim considera. Não haverá qualquer artifício. Trabalhamos com transparência. Vamos esperar o trâmite nas comissões e no plenário”, disse.

Líder do governo, Joana Darc (PL) considera legítimo qualquer pedido, mas que se faça dentro da legalidade, “o que não está acontecendo pelo presidente Josué Neto”. “No início do ano ele seguiu um procedimento, agora está seguindo outro”, observou a deputada.

OAB

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Amazonas (OAB-AM), Marcos Choy, disse que até o momento não recebeu ou teve acesso ao pedido ou decisão de admissão do impeachment direcionado ao Wilson e Carlos Almeida.

“Mas, minha posição até aqui é que seria inoportuno, considerando o momento que vivemos”, salientou o presidente da OAB-AM.

Incomunicável

Também vice-líder do governo na casa, o deputado Dr. Gomes (PSC) não atendeu às ligações nem respondeu aos questionamentos encaminhadas pelo Portal O Poder.

 

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Montagem

Governo rejeita pagamento do auxílio emergencial para quase 33 milhões de pessoas

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Ministro da Civil, Onyx Lorenzoni, durante entrevista coletiva na porta do Palácio da Alvorada após conversa com o presidente Jair Bolsonaro. Afirmou que trabalha normalmente e que as demissões na Casa Civil são coisas do passado. Sérgio Lima/Poder360 01.fev.2020

O governo federal processou 96,9 milhões de cadastros inscritos no programa de auxílio emergencial de R$ 600. Destes, rejeitou o pagamento para 32,8 milhões de pessoas. Segundo o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, os CPFs rejeitados foram analisados pelo sistema e considerados inelegíveis, segundo as regras do programa.

“São pessoas que não tinham, perante a legislação, a habilitação. Isso demonstra claramente que houve as tentativas de burla à legislação, e isto acabou dificultando a rapidez da análise daqueles que tinham direito”, afirmou nesta quinta-feira, 30, o ministro a jornalistas durante entrevista sobre medidas de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, no Palácio do Planalto.

O auxílio emergencial foi um programa aprovado pelo Congresso Nacional para assegurar o pagamento de uma renda básica no valor R$ 600 a trabalhadores informais, autônomos e sem renda fixa, durante 3 meses, por causa dos efeitos da pandemia.

Segundo Lorenzoni, até esta quinta-feira o governo terá concluído a análise de todos os cadastros feitos até 26 de abril. Está previsto, na próxima semana, o pagamento a mais 5 milhões de pessoas que tiveram o auxílio aprovado nos últimos dias.

O ministro também informou que cerca de 13,6 milhões de cadastros ainda não tiveram a análise concluída porque o sistema acusou duplicidade de informações, que é quando mais de um membro da mesma família realiza o cadastro no programa.

“Nós temos CPFs inconclusos. (O problema) pode estar na composição familiar, onde o pai registra uma família, a mãe registra a mesma família e nós não podemos fechar porque precisamos ter clareza de quem é o cabeça desta família”, explicou o ministro.

Nestes casos, o ministro recomenda que as famílias baixem a nova versão do aplicativo e ajustem as informações. Para acelerar a análise, nos casos em que uma mãe e um pai cadastraram uma mesma família, informando também o CPF dos filhos, o sistema vai considerar como chefe dessa família a mãe, que é quem poderá receber o recurso, se atendidos os requisitos do programa.

O Ministério da Cidadania informou que, até agora, cerca de 50 milhões de pessoas foram consideradas elegíveis para o recebimento do auxílio emergencial. O governo liberou, até agora, cerca R$ 123 bilhões em crédito extraordinário para custear o programa.

 

 

 

Conteúdo: Poder360

Foto: Sérgio Lima/Poder360

COVID-19: Saúde do Amapá pode entrar em colapso nas próximas semanas

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Participantes da reunião realizada nesta quinta-feira, 30, na Câmara dos Deputados, para discutir a situação do Amapá quanto à Covid-19 temem que o sistema de saúde do Estado entre em colapso em poucas semanas. A expectativa é que, até meados de maio, o Estado da região Norte tenha cerca de 2,7 mil casos confirmados da doença. Por enquanto, 1.941 casos suspeitos ainda estão em análise laboratorial.
Superintendente da Vigilância em Saúde do Amapá, Dorinaldo Malafaia, falou sobre essa preocupação na reunião virtual promovida pela comissão externa da Câmara dos Deputados que analisa sugestões de ações contra o novo coronavírus. “A nossa avaliação de curva de crescimento se instaura numa maior quantidade daqui para a próxima semana”, revelou.
Até esta quinta, o Amapá contabilizava 1.080 casos de Covid-19 e 34 mortes. O Estado já tem a maior proporção de infectados por número de habitantes no País, mas não tem o maior índice de mortalidade, que é do Amazonas.
Escassez
O Amapá possui 49 leitos de UTI destinados à Covid, mas, segundo o secretário estadual de Saúde, João Bittencourt da Silva, a grande dificuldade é o abastecimento de medicamentos em um estado servido por poucos voos. Outra é a falta de profissionais da saúde.
“O nosso maior gargalo na montagem de equipe ainda é o profissional médico. Dentro de um centro de terapia intensiva, nós precisamos de um profissional com a expertise de terapia intensiva, tem de ser intensivista”.
Ainda segundo o secretário João Bittencourt da Silva, a Assembleia Legislativa do Amapá analisa a concessão de uma gratificação para intensivistas, para incentivá-los a trabalhar no Estado.
Por outro lado, representantes de médicos e enfermeiros disseram que a saúde do Amapá está em colapso há muito tempo, e o coronavírus apenas agravou a situação. Eduardo Monteiro de Jesus, presidente do Conselho de Medicina do Amapá, disse que médicos estão correndo risco. “Hoje temos 19 médicos que se contaminaram. Felizmente não tivemos nenhum óbito, mas temos um colega em ventilação mecânica”.

Isolamento social
Participantes da audiência também criticaram o presidente Jair Bolsonaro por suas falas contrárias ao isolamento social, recomendado no combate do coronavírus. Mas também reconheceram que o isolamento no estado esbarra no fato de muitas famílias numerosas morarem em espaços pequenos.

Relatora da comissão externa, a deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), defendeu o isolamento. “Só assim a gente evita que tenha um pico muito rápido”.

Ajuda financeira
A deputada Patricia Ferraz (Pode-AP) explicou que a comissão tem feito relatórios e enviado ao Ministério da Saúde para que a pasta possa socorrer os estados mais necessitados.

O deputado Camilo Capiberibe (PSB-AP) fez diversas cobranças e pediu que o Senado aprove a ajuda financeira da União a estados, Distrito Federal e municípios para compensar a queda de arrecadação do ICMS e do ISS neste ano em razão da pandemia de Covid-19 (PLP 149/19). A ajuda já foi aprovada pela Câmara.

 

 

 

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados

Prefeitura do Rio inaugura leitos no hospital de campanha no Riocentro

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PREFEITURA DO RIO CONCLUI OBRA DO HOSPITAL DE CAMPANHA DO RIOCENTRO

A Prefeitura do Rio de Janeiro inaugurou nesta sexta-feira, 1º, os primeiros 100 leitos dos 500 previstos para o hospital de campanha montado no centro de convenções Riocentro, na Zona Oeste da cidade. A unidade temporária foi montada para receber pacientes infectados com Covid-19.

Dos 100 leitos abertos hoje, 20 são de terapia intensiva (UTI) e 80 de enfermaria. A previsão, segundo o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, é que os 400 leitos restantes (80 de UTI e 320 de enfermaria) sejam abertos assim que chegarem, da China, 300 respiradores comprados pelo município. A previsão é que esse equipamento chegue até o fim da próxima semana.

Além da inauguração dos leitos restantes, os respiradores permitirão, de acordo com o prefeito, que sejam ampliadas vagas em outros hospitais da rede, inclusive o Ronaldo Gazolla, que se tornou referência no tratamento da doença no município.

Estado

Esse é o segundo hospital de campanha inaugurado na cidade do Rio de Janeiro. O primeiro foi inaugurado, também de forma parcial, no bairro do Leblon. A unidade do Leblon, que terá 200 leitos (dos quais 100 são de UTI), começou a funcionar com apenas 30.

Outros 1.600 leitos estão previstos em mais oito hospitais de campanha, que deverão ser inaugurados até o fim do mês pelo governo do estado. O próximo a ser inaugurado deve ser a unidade do Maracanã.

 

 

Conteúdo: Agência Brasil

Foto: Divulgação/Prefeitura do Rio

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