novembro 23, 2025 09:37
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PA: Fortalecimento do MDB leva Helder para vice de Lula em 2026

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O governador do Pará, Helder Barbalho(MDB), cada vez mais se consolida como um forte nome para ser vice de Lula na chapa à reeleição da Presidência da República, nas eleições de 2026.

O cientista político Antônio Lavareda, em entrevista à CNN, analisou que o MDB saiu fortalecido das eleições, conquistando a liderança de 864 prefeituras em todo o país, incluindo a reeleição de Ricardo Nunes em São Paulo. Esse avanço reforça o interesse do partido em formar uma aliança com Lula, sendo o nome de Helder Barbalho o mais cotado para compor a chapa.

“Um governador já está candidatíssimo a isso, que é Helder Barbalho, do Pará, que também fez um trabalho nessas eleições municipais digno de nota, não só em Belém, mas no estado do Pará como um todo”, afirmou o cientista.

No entanto, o tema deverá ser discutido internamente pelo partido apenas no final de 2025, quando serão definidas as alianças e o possível nome para a vice-presidência ao lado de Lula, caso Geraldo Alckmin opte por disputar o Governo de São Paulo.

Ações fortalecem rumores de chapa Lula e Helder

As recentes ações do governador Helder Barbalho e do presidente Lula reforçam essa possibilidade da aliança PT e MDB. Belém (PA) foi escolhida como sede da COP-30, considerada a “Copa do Mundo ambiental”, que irá projetar o Brasil e a Amazônia para a comunidade internacional, ao mesmo tempo em que eleva a visibilidade do próprio Helder.

No início deste mês, Lula deu prioridade a sua presença no Círio de Nazaré, no Pará, mesmo durante a reta final das campanhas eleitorais, como a de Guilherme Boulos em São Paulo, que era o candidato apoiado pelo presidente em uma disputa acirrada. Esse gesto destacou o prestígio de Lula pelo estado e pelo governador, alimentando ainda mais os rumores sobre a possibilidade de Helder compor a chapa presidencial ao seu lado em 2026.

 

 

Com informações da CNN Brasil

Prefeito David Almeida recebe 85% dos votos em presídios de Manaus

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O segundo turno das eleições municipais de Manaus trouxe à tona um dado curioso e polêmico: o prefeito David Almeida, candidato à reeleição, obteve 85% dos votos válidos nas seções eleitorais do Complexo Penitenciário do Puraquequara, somando 30 votos contra apenas 6 do seu oponente, Capitão Alberto Neto. Esse apoio expressivo entre os detentos acende discussões sobre as preferências políticas da população carcerária e levanta questionamentos sobre o histórico do prefeito, que já enfrentou alegações de ligações com facções criminosas, como o Comando Vermelho.

No passado, David Almeida foi alvo de acusações de ter conexões com o Comando Vermelho, embora ele sempre tenha negado as acusações. Contudo, o apoio majoritário no sistema penitenciário reacende a pauta de um suposto envolvimento, gerando repercussão entre analistas políticos e causando inquietação entre os eleitores. Muitos acreditam que essa situação demanda uma investigação aprofundada sobre as influências políticas na cidade.

Esse apoio maciço dos detentos ocorre em um momento delicado para David Almeida, cuja administração já enfrentou várias investigações e denúncias relacionadas a práticas questionáveis. A votação expressiva entre os presos, que geralmente representam uma pequena fração do eleitorado, se destaca como um ponto de atenção e exige esclarecimento das autoridades para evitar especulações sobre possíveis acordos de bastidores ou influências indevidas.

A sociedade civil e os órgãos de fiscalização agora aguardam uma resposta oficial do prefeito sobre essa votação, especialmente considerando o impacto dessa situação na percepção pública. A ligação entre políticos e facções criminosas é uma preocupação central para a integridade das eleições e a segurança pública de Manaus, reforçando a importância de transparência e fiscalização rigorosa nesse contexto.

Veja abaixo como foi a votação em cada seção da 68ª zona eleitoral no local de votação Complexo Penitenciário do Puraquequara:

 

 

Com informações do G1

RR: Indígenas interditam BR-174 em protesto contra PEC do Marco Temporal

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Na manhã desta terça-feira, 29, cerca de 300 indígenas interditaram a BR-174, no sentido de Pacaraima, próximo à Comunidade Indígena Sabiá, na Terra Indígena São Marcos. A manifestação é um protesto contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 48, conhecida como PEC do Marco Temporal, que visa consolidar, na Constituição, a tese de que os povos indígenas só têm direito às terras que estavam sob sua posse na data da promulgação da Constituição Federal, em 5 de outubro de 1988.

A PEC 48, apresentada pelo senador Hiran Gonçalves (PP-RR), enfrenta forte oposição de organizações indígenas e defensores dos direitos humanos, que argumentam que a proposta representa uma ameaça direta às terras originárias e aos direitos constitucionais dos povos indígenas. A defesa intransigente da matéria transformou o senador Hiran um inimigo dos povos indígenas, que o têm como representante ferrenho do bolsonarismo em Roraima.

A celeridade com que a PEC foi introduzida após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o tema tem gerado revolta. Em setembro deste ano, o STF declarou inconstitucional o Marco Temporal, posicionando-se a favor da proteção dos direitos originários dos povos indígenas sobre suas terras, independentemente da ocupação em 1988.

“Essa PEC é um atentado contra a nossa história e nossa existência”, afirmou um dos líderes indígenas presentes no bloqueio. Eles criticam o rápido avanço da PEC 48 no Congresso, visto como resultado da pressão de setores ligados à Frente Parlamentar de Agricultura (FPA) e outros grupos políticos que veem as terras indígenas como potenciais áreas de expansão agrícola e de mineração.

A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) enviou manifestações ao STF pedindo a suspensão dos efeitos da Lei 14.701/2023, sancionada após o Congresso derrubar vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Projeto de Lei 2903. “O STF reconheceu a inconstitucionalidade dessa tese, mas agora querem mudá-la na Constituição”, completou.

Para os povos indígenas e seus apoiadores, a aprovação da PEC 48 poderia abrir caminho para exploração comercial e industrial de terras indígenas. Roraima, que faz fronteira com a Venezuela e a região disputada de Essequibo, abriga seis Terras Indígenas, incluindo a Raposa Serra do Sol, um território onde vivem povos como Ingarikó, Macuxi, Patamona, Taurepang e Wapichana. Com riquezas naturais como ouro, prata, cobre, lítio, além de recursos como gás e petróleo, essas terras são alvo de interesses econômicos, que, segundo os indígenas, incentivam invasões e práticas de garimpo ilegal, gerando um cenário constante de conflitos e ameaças aos habitantes locais.

“Precisamos defender nossas terras e não negociar nossos direitos”, disse outro líder do movimento, referindo-se aos constantes assédios que os povos enfrentam para abandonar suas terras em troca de compensações financeiras, numa tentativa de provar que os territórios não eram ocupados antes de 1988.

Os indígenas reafirmam que “nosso marco é ancestral” e denunciam o aumento de episódios de violência, assédio e ataques às suas comunidades, especialmente com a crescente pressão de capitalistas interessados em madeira, terras e minérios.

A PEC 48 deverá retornar ao Senado para discussão na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) em outubro, e novas manifestações de povos indígenas são esperadas em várias regiões do Brasil. Lideranças indígenas e entidades de apoio têm alertado para o risco de um retrocesso nos direitos constitucionais indígenas, que têm lutado por séculos para preservar suas terras e cultura.

Os protestos de hoje e a interdição da BR-174 reforçam a resistência dos povos indígenas diante das tentativas de imposição do Marco Temporal. “Estamos aqui para defender nossas terras, nas ruas, nas redes e onde mais for necessário”, finalizou uma das lideranças, enfatizando que a luta contra o Marco Temporal é, antes de tudo, uma luta pela garantia da existência e dignidade dos povos originários do Brasil.

 

 

Com informações do Roraima na Rede

Gasto milionário: veja quanto Itacoatiara pagou por shows na Expofest

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O prefeito de Itacoatiara, Mário Abrahim, pagou mais de R$ 1,6 milhão na contratação de artistas nacionais para a 3ª edição da ITA Expofest de Itacoatiara, realizada no último fim de semana.

No dia 17 deste mês, o prefeito assinou o despacho para contratação da cantora Simone Mendes no valor global de R$ 900 mil.

Despacho publicado no Diário Oficial.

Já no dia 11 de outubro, outro despacho para o mesmo evento também foi publicado no Diário dos Municípios, para contratação da banda Magníficos no valor de R$ 320 mil.

Publicado no Diário Oficial do Município

Em ambos os documentos, o prefeito afirma que o evento é importante para economia local, nos setores de comércio, turismo e serviços em geral. Além disso, conforme o gestor, o valor apresentado pelos artistas é compatível com os praticados no mercado.

Artista de quase meio milhão de reais

O prefeito também contratou a empresa Ultra Promoções e Eventos LTDA, no início de outubro, no valor de R$ 400 mil para show do cantor Zezo.

Os gastos dos cofres públicos de Itacoatiara com a contratação dos três artistas totalizam R$ 1.620.000,00.

 

 

Da Redação

PF estranha compra de carrões e jet ski feitas por desembargador

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Afastado de suas funções por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o desembargador Alexandre Bastos entrou na mira dos investigadores da Polícia Federal, entre outros motivos, por causa da compra de uma série de carros de luxo e até de um jet ski.

Com seu alto salário como magistrado, acima dos R$ 100 mil mensais líquidos, e do patrimônio que acumulara em seu escritório de advocacia antes de ser nomeado para o Tribunal de Justiça, ele certamente teria condições financeiras para comprar e pagar os veículos que aparecem na investigação.

Porém, o que a Polícia Federal estranha é que boa parcela destes negócios não aparece em suas transações bancárias e parte dos pagamentos foi feita com dinheiro em espécie.

Conforme dados do Imposto de Renda relativos a 2019, por exemplo, o desembargador que agora terá de ficar usando tornozeleira eletrônica por 180 dias, “declarou ter adquirido um veículo JAGUAR EPACE P250, ano 2018, pelo valor de R$ 269 mil na data de 08/02/2019”.

Parte foi paga com a entrega de uma BMW X3 no valor de R$ 154 mil. Outros R$ 27.749,53 foram feitos por meio de transferências bancárias. Mas, R$ 29.950,00 foram pagos em dinheiro vivo, segundo apurou a PF.

Além disso, “não foi possível identificar o pagamento dos R$ 57.300,47 faltantes para quitação do veículo comprado por ele. Desse modo, levanta-se o questionamento de como teriam sido pagos os valores remanescentes e causa estranheza a utilização, pelo Desembargador ALEXANDRE BASTOS, de recursos em espécie como parte do pagamento, tendo em vista a possibilidade de utilização de recursos de origem ilícita”.

Na investigação aparece que um assessor do gabinete pagava uma série de contas, inclusive com dinheiro, vivo, que eram do magistrado.

“Outra transação de veículo que chamou a atenção foi a aquisição da AMAROK V6 no valor de R$ 280.990,00 pelo Desembargador ALEXANDRE BASTOS, conforme declarado por ele no ano-calendário 2022. Ocorre que não foram identificadas transações bancárias que aparentassem corresponder ao pagamento do veículo, restando o questionamento de como teriam sido realizadas as contrapartidas financeiras”.

Veículos não declarados

Em sua declaração do IR relativa a 2023 o desembargador declarou ser proprietário somente do Jaguar e da Amarok. Porém, a PF diz que naquele ano ele comprou pelo menos outros três veículos.

Em junho, segundo a investigação, ele comprou um Fiat Argo, por R$ 85.800,00. “O pagamento teria ocorrido através de três duplicatas, sendo a primeira no valor de R$ 78.568,65 com vencimento em 19/06/2023, a segunda no valor de R$ 3.615,67 e vencimento em 19/07/2023 e a terceira no valor de R$ 3.615,68 e vencimento em 21/08/2023”.

O estranho, porém, é que “segundo dados bancários disponíveis, não foi possível identificar o pagamento das referidas duplicatas através das contas do Desembargador ALEXANDRE BASTOS, ficando o questionamento de como teriam sido pagas e a origem dos recursos utilizados”.

Poucos dias depois de comprar o Argo, o magistrado comprou uma Tiggo 8, pela qual desembolsou mais de R$ 200 mil, de acordo com a PF. A compra ocorreu em 4 de julho, pelo total de R$ 201.990,00, conforme notas fiscais encontradas pelos investigadores.

“O pagamento teria ocorrido através de quatro duplicatas, sendo a primeira no valor de R$ 18.200,00, a segunda no valor de R$ 15 mil, a terceira no valor de R$ 16.800 e a quarta no valor de R$ 151.990,00. Ocorre que, segundo dados bancários disponíveis, foi possível identificar apenas o pagamento da duplicata no valor de R$ 16.800,00 através das contas do Desembargador ALEXANDRE BASTOS no dia 04/07/2023, que teria sido paga para a matriz de CNPJ 29.402.622/0001-28. Assim, fica o questionamento de como teriam sido pagas as demais duplicatas e a origem dos recursos utilizados”.

Abastado

Alguns meses depois aparece a transação mais curiosa e que revela que Alexandre Bastos é realmente um magistrado abastado. Em 24 de novembro do ano passado ele comprou uma moto aquática (jet ski) de quase R$ 100 mil, o que é menos do que ele receberia dias depois a título de décimo terceiro salário. Porém, mais uma vez a forma de pagamento causou estranheza aos investigadores.

“A nota fiscal identificada aponta o valor de R$ 97.990,00. Ainda segundo o documento fiscal, o pagamento teria ocorrido através de sete duplicatas, sendo a primeira no valor de R$ 48.995,00 com vencimento em 24/11/2023, a segunda no valor de R$ 8.165,85 e vencimento em 24/12/2023 e as demais no valor de R$ 8.165,83 e vencimento no dia 24 dos meses de janeiro, fevereiro, março, abril e maio do ano de 2024”

“Ocorre que, segundo dados bancários disponíveis, foi possível identificar apenas uma transação bancária no valor de R$ 10 mil da conta de ALEXANDRE BASTOS com destino a BOREAL VEICULOS E NAUTICOS LTDA (CNPJ 26.937.676/0001-08), sendo possível que se trate de parte do pagamento da moto aquática. Assim, fica o questionamento de como teriam sido pagas as demais duplicatas e a origem dos recursos utilizados”.

Possível origem

A suspeita da Polícia Federal é de que o dinheiro para comprar os carrões e o jetski tenha vindo, por exemplo, da venda de uma sentença para atender aos interesses do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Osmar Jeronymo (afastado do TCE no dia 24 de outubro), na disputa pela posse de uma fazenda em Maracaju.

Além disso, a Polícia Federal aponta ainda que o desembargador recebe parte do faturamento do escritório de advocacia da filha, Camila Bastos, que acabou se afastando do cargo de vice-presidente da OAB-MS depois da eclosão da operação Ultima Ratio.

Estas investigações apontam que a filha do desembargador fechava uma série de contratos com prefeituras e câmaras de vereadores e parte destas ações eram julgadas pelo próprio pai quando estas chegavam ao Tribunal de Justiça. Isso, significa, em outras palavras, que a contratação de seu escritório era garantia de vitória no Tribunal de Justiça.

O desembargador, conforme apontou a Polícia Federal, era titular de uma conta bancário que recebia parte do faturamento deste escritório de advocacia.

Base da investigação

A investigação da operação que resultou no afastamento de Alexandre Bastos e mais seis magistrados de Mato Grosso do Sul tem como base o conteúdo do celular do advogado Roberto Zampieri, que em dezembro do ano passado foi executado com 12 tiros na porta de seu escritório, em Cuiabá, em Mato Grosso, e é o pivô de uma verdadeira crise no Judiciário brasileiro.

Cerca de cinco mil diálogos recuperados pela PF no telefone do advogado já haviam levado também ao afastamento, em agosto, de outros três magistrados do Tribunal de Justiça de Mato Grosso – dois desembargadores e um juiz de primeira instância – por suspeita de ligação com esquema de venda de sentenças.

Conhecido como o “lobista dos tribunais”, Zampieri armazenou um acervo de conversas que provocam também uma tempestade no STJ ante a suspeita de envolvimento de um de seus ministros, Paulo Moura Ribeiro, e de servidores lotados nos gabinetes de outros magistrados da Corte superior.

Paulo Ribeiro nega a prática de ilícitos. A citação a um ministro do STJ fez subir o patamar da investigação, chegando ao Supremo Tribunal Federal (STF), a instância máxima do Judiciário, que detém competência para eventualmente processar magistrados do STJ. No Supremo, o relator da investigação será o ministro Cristiano Zanin.

Zampieri foi assassinado aos 59 anos e deixou digitais em decisões sobre grandes demandas, especialmente referentes a disputas de terras, em curso nos TJs de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul.

Em Mato Grosso do Sul foram afastados, além de Alexandre Bastos, os desembargadores Sérgio Mrtins, Vladimir Abreu da Silva, Sideni Soncini Pimentel e Marcos José de Brito Rodrigues. Também foram afastados das funções o conselheiro do TCE-MS Osmar Domingues Jeronymo e o juiz Paulo Afonso de Oliveira.

Lavagem

Com a quebra de sigilo dos desembargadores, a PF avaliou a evolução patrimonial do grupo investigado. A discrepância nos números levou os investigadores a identificar caminhos que os magistrados teriam adotado para lavar dinheiro de propinas: gado “fantasma” – por meio da simulação de compra -, casas, carros de luxo, como o Jaguar e o jetski, e empréstimos de pai para filhos.

A suspeita com relação a negócios simulados de compra e venda de gado alicerça, por exemplo, a investigação sobre o presidente do TJ, Sérgio Martins, agora afastado. De acordo com os investigadores, ele teria comprado 80 cabeças de gado de seu pai. Mas ressaltam que “não foram identificadas transações bancárias que indicassem o pagamento da compra”.

Segundo a Receita Federal, o esquema sob suspeita envolvia lobistas, advogados e servidores com “grande influência” na Corte de Mato Grosso do Sul que teriam atuado por decisões favoráveis em ações envolvendo propriedades rurais milionárias. Os investigadores veem indícios de participação de filhos de autoridades no esquema.

Conversas obtidas pela PF indicam também que o suposto esquema de venda de decisões judiciais no TJ de Mato Grosso do Sul era conhecido por servidores do Judiciário. Natacha Neves de Jonas Bastos, assessora do gabinete do desembargador aposentado Julio Cardoso, afirma em uma conversa: “Todo mundo fala: ‘Ai, não sei como que o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) não pega, a Polícia Federal não pega'”.

 

 

Com informações do Correio do Estado

Roberto Cidade é autor de Lei que prevê a inclusão de pessoas com nanismo nas diversas áreas da sociedade

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O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), Roberto Cidade (União Brasil), na data que marca o Dia Nacional de Combate ao Preconceito contra as Pessoas com Nanismo, chama a atenção para a Lei nº 6.327/2023, de sua autoria, que cria a “Política Estadual de Inclusão Social de Pessoas com Nanismo”. A medida tem o objetivo de proporcionar melhor qualidade de vida às pessoas que possuem essa condição.

“O nanismo não afeta a capacidade cognitiva, apenas requer adequações estruturais e, sobretudo, respeito da sociedade. É preciso mudar o olhar sobre essa condição. É lógico que há limitações físicas, no entanto, são situações que, com boa vontade, planejamento e respeito às diferenças podem ser adequadas e melhoradas. A sociedade precisa ser olhada como um todo, mas sem deixar de ter uma atenção especial às particularidades. Precisamos incentivar as pessoas a refletirem sobre preconceito e, no caso do Legislativo, propor Leis que promovam a inclusão e o respeito a todos”, afirmou.

A Lei prevê a promoção de projetos de inclusão social destinados às pessoas com nanismo nas diversas áreas da sociedade, abrangendo a educação, a saúde, o trabalho, a cultura, a acessibilidade, o urbanismo, o esporte e o lazer.

Entre as diretrizes previstas estão: a inclusão do nanismo como tema de debates e palestras com pais e alunos nas escolas e nos locais onde ocorra a possibilidade desses eventos, disponibilizar testes e exames que permitam a identificação precoce do nanismo e divulgar os diversos mecanismos de identificação precoce do nanismo em suas diversas causas.

Desenvolver campanhas educativas contra o preconceito às pessoas com nanismo, buscando conscientizar a população de que o nanismo é um fator que não impede a convivência de seus portadores com as demais pessoas, criar o conceito de nanismo como especialização nas unidades públicas de saúde do Estado, propiciando o seu melhor atendimento e tratamentos que permitam amenizar os efeitos do nanismo, principalmente com sua identificação precoce também são iniciativas incluídas no projeto.

A Lei prevê, ainda, o desenvolvimento de equipamentos urbanos mais adequados ao uso por pessoas com nanismo, a inclusão das pessoas com nanismo como destinatários dos projetos de acessibilidade, o estabelecimento de normas para adequação de equipamentos nos ambientes urbanos, nas habitações, no comércio, nos prédios, nos meios de transportes e em todos os lugares, que facilitem o seu uso por pessoas com nanismo.

Propõe também a criação de mecanismos de incentivo à contratação de pessoas com nanismo para o trabalho pelas empresas e a criação de projetos de esportes e lazer para as pessoas com nanismo.

Dia Nacional de Combate ao Preconceito

O dia 25 de outubro foi instituído, pela Lei Federal 13.472/2017, como Dia Nacional de Combate ao Preconceito contra as Pessoas com Nanismo para conscientizar a sociedade, promover a inclusão social e profissional, e construir políticas públicas que assegurem a acessibilidade e autonomia para as pessoas com nanismo.

O nanismo é uma deficiência no crescimento do indivíduo, causada por uma mutação genética.

A mutação pode afetar também o arqueamento das pernas, a curvatura das costas e causar o apinhamento dos dentes. Para combater o preconceito, são realizadas campanhas para iluminar com a luz verde, a cor da esperança e do nanismo, pontos turísticos de várias cidades do país.

Da Redação, com informações da Aleam

Foto: Reprodução

AC: Gladson tenta ‘escapar’ de pauta do STJ

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O depoimento do governador do Acre, Gladson Cameli, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que estava agendado para a última sexta-feira, 25, foi adiado para o dia 5 de novembro. A decisão foi com base na defesa de Gladson ter alegado que não teve acesso a um documento relacionado à denúncia do Ministério Público contra ele.

O STJ estima que o desvio de recursos públicos está para mais de R$ 16 milhões, mas o MPF acredita que a estimativa de prejuízos alcance quase R$ 150 milhões aos cofres públicos. Mais de oito contratos sinalizam ilegalidades na gestão de Cameli.

Segundo as investigações, esse esquema foi criado para facilitar o desvio de verbas e consequentemente beneficiar o governador do Acre e seus familiares. Outras 12 pessoas foram denunciadas pela Procuradoria Geral da República (PGR). Cameli tem acusações de corrupção passiva, peculato, lavagem de dinheiro e fraude à licitação.

 

Cameli segue no cargo

Apesar de ser réu no STJ desde maio, Cameli segue com o seu mandato de governador do Acre e vem ganhando fôlego na justiça. As investigações na Operação Ptolomeu tiveram início em 2019.

Gladson já está com o depoimento marcado, mas é provável que o julgamento só ocorra ano que vem, ganhando mais tempo para se defender. O governador segue negando qualquer ato ilícito.

 

Ludmila Dias, para Portal O Poder

Foto: Divulgação

MPAM registra nove denúncias no plantão do segundo turno das eleições em Manaus

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No domingo, 27, a Ouvidoria-Geral do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) registrou nove manifestações durante o plantão eleitoral do segundo turno das eleições municipais em Manaus. Assim como no primeiro turno, o plantão teve como intuito atender o eleitorado e fiscalizar eventuais irregularidades eleitorais.

As denúncias recebidas no 2º turno tiveram como principais temas a prática de boca de urna, o derrame de santinhos e a quebra de sigilo do voto, com duas ocorrências registradas, cada. Os canais mais utilizados pelos eleitores para oficializar as denúncias foram o WhatsApp, que contabilizou seis registros, seguido pelo formulário eletrônico com duas ocorrências, e o e-mail com uma denúncia.

A equipe do MP Eleitoral foi coordenada pela ouvidora-geral, a procuradora de Justiça Jussara Maria Pordeus e Silva, que liderou duas equipes em esquema de plantão: uma instalada no prédio anexo do MPAM, no bairro Aleixo, e outra no edifício-sede, localizado no bairro Nova Esperança. O plantão ocorreu das 7h às 16h, garantindo cobertura durante todo o período de votação.

MP nas eleições 2024

No primeiro turno, realizado em 6 de outubro, o MP Eleitoral recebeu 44 denúncias, com destaque para ocorrências de compra de votos, que somaram 13 registros, seguidas de denúncias de derrame de santinhos (10) e de violação de sigilo do voto (6). O formulário eletrônico foi o canal mais procurado, com 27 denúncias, enquanto o WhatsApp contabilizou 15 manifestações, e o e-mail teve 2 registros.

Somando as ocorrências dos dois turnos, o MP Eleitoral recebeu um total de 53 manifestações, reforçando a importância de seu trabalho para garantir a integridade do processo eleitoral no Amazonas. 

Em breve, um relatório sobre o 2º turno será formalizado para que as possíveis irregularidades sejam autuadas e encaminhadas aos promotores responsáveis pela investigação e tomada de medidas legais.

 

Da Redação com informações do MPAM 

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Escala de multinacionais no ramo de logística pode mirar grupo amazonense

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O setor de logística do Brasil tem registrado a entrada de grandes operadores globais de transporte marítimo em importantes terminais portuários. A empresa francesa CMA CGM adquiriu a Santos Brasil enquanto a suíça MSC fechou um acordo com a Wilson Sons, ambas proprietárias de portos no país. 

No Amazonas, o Grupo Chibatão deve receber propostas das gigantes internacionais de transporte. Desde o ano passado, comenta-se que grupos estrangeiros têm interesses em comprar o maior porto privado da região. O Chibatão passa por uma batalha judicial por causa do espólio do empresário José Ferreira de Oliveira, o “Passarão”, falecido em 2023 vítima de câncer. Ele construiu um império, entre eles, o porto avaliado em R$ 21 bilhões. 

As transações realizadas até o momento pelas empresas internacionais, conforme a Folha de São Paulo, acontecem porque existe uma verticalização do setor e a escassez de capacidade portuária no Brasil.

Problemas de limitação de espaço

Julio Favarin, da Garín Partners, informou que a limitação de espaço portuário é um problema global, mas é mais acentuado no Brasil. O maior porto do Brasil, o Porto de Santos, opera acima da capacidade, o que desvia movimentações para outros terminais, como os da Wilson Sons como na Bahia e do Rio Grande do Sul. Isso eleva os custos para armadores. Uma das estratégias para a diminuição de custos é a aquisição de operações portuárias.

Verticalização gera debate 

A verticalização, onde as empresas atuam como armadoras e operadoras portuárias, gera debate. Alguns a veem como uma tendência global, enquanto outros apontam o risco de concentração do mercado. 

As aquisições da Wilson Sons pela MSC e da Santos Brasil pela CMA estão sujeitas à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), visto que ambas têm presença significativa no setor portuário brasileiro.

 

Da Redação com informações da Revista Oeste

Foto: Divulgação

Veja quanto custou o show de Zezo em Itacoatiara

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A prefeitura de Itacoatiara, por meio de despacho assinado pelo prefeito Mário Jorge Bouez Abrahim, no dia 11 deste mês, autorizou a contratação da empresa Ultra Promoções e Eventos LTDA, pelo valor total de R$ 400 mil reais para participação do cantor Zezo em um evento promovido pelo município.

A 3a Edição do ‘Itacoatiara Expofest’ ocorreu nos dias 25, 26 e 27 deste mês, e foi promovido pela prefeitura do município. Consta no documento que o objetivo é movimentar a economia local.

 

Da Redação

Foto: Divulgação

 

 

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