julho 14, 2025 07:26
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Sindicato dos professores realiza ato cobrando data-base do governo e Prefeitura de Manaus

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Mesmo com a recomendação do Ministério da Saúde (MS) que proíbe a qualquer tipo de aglomeração de pessoas, de forma a evitar a proliferação do coronavírus (o Covid-19), professores ligados ao Sindicato dos Professores e Pedagogos das Escolas Públicas de Ensino de Manaus (Asprom-Sindical), fizeram uma manifestação em frente às sedes do governo do Amazonas e Prefeitura de Manaus, na manhã desta quarta-feira, 18.

Os professores reivindicavam reajustes salariais e datas-bases, além da antecipação dos reajustes por conta do ano eleitoral – a legislação proíbe que no período de 180 dias antes das eleições até o dia da posse dos candidatos eleito haja aumento de remuneração para o funcionalismo público.

O diretor de comunicação da Asprom, Lambert Melo, explicou que a manifestação em frente à sede do governo era para que houvesse a revogação da Lei do Congelamento – em julho do ano passado a Assembleia Legislativa do Amazonas aprovou o Projeto de Lei 84/2019, também chamado de “Pacote de Maldades”, que congelou os salários dos servidores até 2021 e limitou um teto de gastos, congelando também todas as datas-bases dos servidores públicos do Amazonas.

“Os professores tinham que receber os salários de março já reajustados, mas, nas conversas que tivemos com o secretário estadual de Educação, Luiz Fabian, ele deixou claro que enquanto a Lei de Congelamento estiver em vigor, não haverá nenhuma negociação a respeito da data-base do reajuste salarial dos trabalhadores da educação. A única que pode resolver isso é o o governador do Estado, pois, somente ele, através de um decreto, pode revogar a Lei que aprovou ou encaminhar uma outra propositura para ALE fazendo revogar a Lei”, disse o sindicalista.

Pandemia 

Segundo o sindicalista, é salutar que o governo revogue a lei, principalmente na época de pandemia, quando é preciso que os servidores  da educação tenham condições financeiras de manter um tratamento, caso sejam infectados pelo coronavírus.

“Precisamos que o governador se sensibilize, para que possamos discutir a data-base dos educadores. Na própria lei tem uma mecanismo que diz que se as contas públicas melhorassem e as contas públicas saíssem do vermelho, o governador reveria a vigência da lei. Então, tanto em janeiro quanto em fevereiro houve aumento na arrecadação, mas, o governador não quer fazer a flexibilização da lei”, criticou Lambert.

PMM

Na sede da Prefeitura de Manaus, os educadores reivindicavam a antecipação da data-base que está para o dia 1º de maio. “Precisamos fechar o acordo com o prefeito antes do dia 4 de abril, que é o momento que entra em vigor a Lei Eleitoral. Não queremos ser prejudicados pela lei e, por isso, estamos buscando antecipar, e só quem decide pela antecipação, é o prefeito”, destacou o sindicalista.

Sem risco

Para a manifestação, Lambert Melo destacou que participaram apenas membros da diretoria, o motivo, era evitar colocar a categoria em risco. “Todos os membros da diretoria estão sadios, não tem ninguém doente, e portanto, não existe risco nenhum de contaminação”, explicou.

Semed 

Procurada pela reportagem, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) informou que, desde a primeira semana de janeiro, vem recebendo representantes dos educadores para ouvir as principais demandas da categoria e que ficou acordado nova reunião após assembleia dos trabalhadores, a fim de dar prosseguimento às discussões da pauta.
A Semed destacou que está aberta ao diálogo com a categoria, como sempre esteve ao longo dos últimos anos, e ressalta que a prefeitura vem desenvolvendo uma política de valorização dos profissionais, concedendo reajustes salariais anuais acima da inflação, bem como tem investido na formação e reconhecimento dos educadores da rede.
A secretaria ressaltou ainda que o momento é de consciência e reclusão, é importante que os profissionais evitem aglomeração por questão de cuidados em relação ao Coronavírus (Covid-19).
O Poder também procurou a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), mas até a publicação desta matéria, o órgão não tinha uma resposta concreta para dar sobre o pleito dos educadores.

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Henderson Martins/O Poder

Governo Federal pode usar navios para tratar infectados com coronavírus

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Para combater o avanço do novo coronavírus, o Governo Federal avalia que a “melhor solução” hoje é utilizar navios para isolar e tratar pessoas de baixa renda infectadas pela doença. A ideia das autoridades brasileiras é atender nas embarcações casos leves, que não exigem leitos de UTI, de pessoas que moram em regiões litorâneas. Em outros locais, afastados do mar, está sendo estudado desde o uso de quarto de hotéis, até unidades habitacionais ainda não entregues para socorrer a população.

Segundo o último Censo do IBGE, em 2010, 10 milhões de brasileiros viviam em assentamentos, favelas e invasões.

O governo já identificou com empresas de cruzeiros que há aproximadamente 20 navios disponíveis. “Temos de tratar da alimentação dessas pessoas, do monitoramento, da terapia, medicamentos que serão disponibilizados. E caso os pacientes tenham agravamento, teremos condições para que possam ser rapidamente atendidos, mesmo dentro do navio”, disse o secretário executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo.

Outra preocupação, segundo ele, é com o “tratamento dos resíduos que vão ocorrer dessas pessoas (no navio) que potencialmente estarão com a presença do vírus”.

O Ministério da Saúde considera promissora a aplicação da ideia no Rio, o segundo Estado com o maior número de infectados. Cerca de 1,5 milhão de pessoas vivem no Rio espalhadas em mais de 700 comunidades. Em São Paulo, a população das favelas era de 1,2 milhão de pessoas. O governo espera que navios sejam cedidos sem custos.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que a preocupação com as pessoas de baixa renda, especialmente do Rio, foi discutida anteontem em reunião reservada do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, com integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF). Um dos pontos levantados é que elas não possuem sequer saneamento básico e, muitas vezes, compartilham com parentes casas com apenas um ou dois cômodos.

“Tem várias alternativas. Mas confesso que nenhuma das que estávamos vendo é melhor do que essa, de usar navios no Rio”, disse Gabbardo. “É uma preocupação. Como colocar em isolamento o cidadão que mora em comunidades no Rio, com a quantidade enorme de pessoas na mesma residência, que muitas vezes tem só um ou dois quartos”, disse. O protocolo da Saúde prevê ao menos 14 dias de afastamento.

A iniciativa com os barcos já foi adotada na Itália, um dos países mais afetados no mundo pela pandemia. Os italianos transformaram um navio em hospital para atender cerca de mil pessoas. Segundo a CLIA Brasil (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos), a proposta de ceder cruzeiros foi apresentada em uma reunião com o Ministério da Saúde.

Saneamento

As preocupações com a população fluminense não se restringem aos locais para acomodar casos que precisem de acompanhamento. Como muitos centros urbanos, o Rio sofre com a precariedade do saneamento básico. Neste ambiente, hábitos de prevenção – como lavar as mãos, usar álcool gel e permanecer em isolamento social – tornam-se inviáveis para boa parte da população.

Na comunidade do Alemão, no Rio, a comunicadora Tiê Vasconcelos, de 25 anos, conta que água é item raro. Na casa dela, só chega de madrugada, quando é hora de fazer estocagem em baldes para o restante do dia.

O relato de Tiê pode ser visto no Twitter. Ela e outras dezenas de pessoas participam da hashtag #COVID19NasFavelas, criada nas redes sociais para mostrar a realidade das comunidades do Brasil. “Não tem água na favela para lavar a mão? Compra! Eu não posso comprar água nem pra beber. Vou comprar pra lavar a mão? Ter água na favela pra lavar a mão está sendo luxo. Não fazem ideia da nossa realidade”, publicou.

A proposta em estudo pelo governo é vista com ressalvas. O governo, diz ela, precisaria oferecer uma “grande estrutura” para que a pessoa possa “parar a sua vida”. Além de não ter acesso a itens básicos, a maior parte deles não pode se manter em isolamento e segue trabalhando para sobreviver. Além disso, em caso de uma eventual contaminação, muitos relatam que não teriam locais adequados em suas casas para se afastar dos demais.

“As três dicas para evitar exposição e proliferação não nos cabem. Lavar sempre as mãos? (falta água direto). Usar álcool gel (não tem dinheiro para). Quarentena/isolamento (Com casas de dois ou três cômodos e 6 pessoas?). Como na favela?”, questiona no Twitter o ativista Raull Santiago, que também vive no Alemão.

Como alternativa, os moradores da comunidade tentam se ajudar como podem. Nas redes sociais, a ativista Renata Trajano organiza uma campanha para reunir itens para contenção do coronavírus. Quando chega água na casa da ativista, ela divulga para que outros moradores possam buscar. “Na favela funciona assim, se eu tenho e você não, vou dividir o meu com você”, disse.

Medidas

Pesquisador na área de Direitos Humanos, Dennis de Oliveira, da Universidade de São Paulo (USP), afirma que apenas medidas de isolamento não resolvem a questão. Para ele, essas pessoas precisam continuar a trabalhar para sobreviver e não podem ser isoladas sem medidas para garantir algum tipo de renda.

Ele citou como exemplo a moratória de dívidas e impostos tomada em países como a Itália. “O governo está pensando em ampliar Bolsa Família. Precisa de um mix que garanta renda para aqueles que terão dificuldade de se isolar”, disse.

Conteúdo: Exame

Foto: Divulgação 

 

Governo Federal pode usar navios para tratar infectados com coronavírus

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Para combater o avanço do novo coronavírus, o Governo Federal avalia que a “melhor solução” hoje é utilizar navios para isolar e tratar pessoas de baixa renda infectadas pela doença. A ideia das autoridades brasileiras é atender nas embarcações casos leves, que não exigem leitos de UTI, de pessoas que moram em regiões litorâneas. Em outros locais, afastados do mar, está sendo estudado desde o uso de quarto de hotéis, até unidades habitacionais ainda não entregues para socorrer a população.

Segundo o último Censo do IBGE, em 2010, 10 milhões de brasileiros viviam em assentamentos, favelas e invasões.

O governo já identificou com empresas de cruzeiros que há aproximadamente 20 navios disponíveis. “Temos de tratar da alimentação dessas pessoas, do monitoramento, da terapia, medicamentos que serão disponibilizados. E caso os pacientes tenham agravamento, teremos condições para que possam ser rapidamente atendidos, mesmo dentro do navio”, disse o secretário executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo.

Outra preocupação, segundo ele, é com o “tratamento dos resíduos que vão ocorrer dessas pessoas (no navio) que potencialmente estarão com a presença do vírus”.

O Ministério da Saúde considera promissora a aplicação da ideia no Rio, o segundo Estado com o maior número de infectados. Cerca de 1,5 milhão de pessoas vivem no Rio espalhadas em mais de 700 comunidades. Em São Paulo, a população das favelas era de 1,2 milhão de pessoas. O governo espera que navios sejam cedidos sem custos.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que a preocupação com as pessoas de baixa renda, especialmente do Rio, foi discutida anteontem em reunião reservada do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, com integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF). Um dos pontos levantados é que elas não possuem sequer saneamento básico e, muitas vezes, compartilham com parentes casas com apenas um ou dois cômodos.

“Tem várias alternativas. Mas confesso que nenhuma das que estávamos vendo é melhor do que essa, de usar navios no Rio”, disse Gabbardo. “É uma preocupação. Como colocar em isolamento o cidadão que mora em comunidades no Rio, com a quantidade enorme de pessoas na mesma residência, que muitas vezes tem só um ou dois quartos”, disse. O protocolo da Saúde prevê ao menos 14 dias de afastamento.

A iniciativa com os barcos já foi adotada na Itália, um dos países mais afetados no mundo pela pandemia. Os italianos transformaram um navio em hospital para atender cerca de mil pessoas. Segundo a CLIA Brasil (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos), a proposta de ceder cruzeiros foi apresentada em uma reunião com o Ministério da Saúde.

Saneamento

As preocupações com a população fluminense não se restringem aos locais para acomodar casos que precisem de acompanhamento. Como muitos centros urbanos, o Rio sofre com a precariedade do saneamento básico. Neste ambiente, hábitos de prevenção – como lavar as mãos, usar álcool gel e permanecer em isolamento social – tornam-se inviáveis para boa parte da população.

Na comunidade do Alemão, no Rio, a comunicadora Tiê Vasconcelos, de 25 anos, conta que água é item raro. Na casa dela, só chega de madrugada, quando é hora de fazer estocagem em baldes para o restante do dia.

O relato de Tiê pode ser visto no Twitter. Ela e outras dezenas de pessoas participam da hashtag #COVID19NasFavelas, criada nas redes sociais para mostrar a realidade das comunidades do Brasil. “Não tem água na favela para lavar a mão? Compra! Eu não posso comprar água nem pra beber. Vou comprar pra lavar a mão? Ter água na favela pra lavar a mão está sendo luxo. Não fazem ideia da nossa realidade”, publicou.

A proposta em estudo pelo governo é vista com ressalvas. O governo, diz ela, precisaria oferecer uma “grande estrutura” para que a pessoa possa “parar a sua vida”. Além de não ter acesso a itens básicos, a maior parte deles não pode se manter em isolamento e segue trabalhando para sobreviver. Além disso, em caso de uma eventual contaminação, muitos relatam que não teriam locais adequados em suas casas para se afastar dos demais.

“As três dicas para evitar exposição e proliferação não nos cabem. Lavar sempre as mãos? (falta água direto). Usar álcool gel (não tem dinheiro para). Quarentena/isolamento (Com casas de dois ou três cômodos e 6 pessoas?). Como na favela?”, questiona no Twitter o ativista Raull Santiago, que também vive no Alemão.

Como alternativa, os moradores da comunidade tentam se ajudar como podem. Nas redes sociais, a ativista Renata Trajano organiza uma campanha para reunir itens para contenção do coronavírus. Quando chega água na casa da ativista, ela divulga para que outros moradores possam buscar. “Na favela funciona assim, se eu tenho e você não, vou dividir o meu com você”, disse.

Medidas

Pesquisador na área de Direitos Humanos, Dennis de Oliveira, da Universidade de São Paulo (USP), afirma que apenas medidas de isolamento não resolvem a questão. Para ele, essas pessoas precisam continuar a trabalhar para sobreviver e não podem ser isoladas sem medidas para garantir algum tipo de renda.

Ele citou como exemplo a moratória de dívidas e impostos tomada em países como a Itália. “O governo está pensando em ampliar Bolsa Família. Precisa de um mix que garanta renda para aqueles que terão dificuldade de se isolar”, disse.

Conteúdo: Exame

Foto: Divulgação 

 

Coronavírus: Prefeito de Coari decreta situação de urgência no município; veja vídeo

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Em um vídeo publicado em suas redes sociais e distribuído à imprensa, o prefeito de Coari, Adail Filho (PP), afirmou que, embora o município não tenha nenhum caso suspeito de coronavírus, ele decidiu se antecipar e baixou dois decretos: um que trata das medidas emergenciais na prevenção do vírus e, o outro, que decreta situação de urgência na cidade.

Diante disso, a prefeitura decidiu suspender por 15 dias as aulas da rede municipal de ensino; o atendimento à população nas repartições públicas; e quaisquer atividades culturais, esportivas ou sociais na cidade.

Veja o vídeo: 

 

Coronavírus: Prefeito de Coari decreta situação de urgência no município; veja vídeo

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Em um vídeo publicado em suas redes sociais e distribuído à imprensa, o prefeito de Coari, Adail Filho (PP), afirmou que, embora o município não tenha nenhum caso suspeito de coronavírus, ele decidiu se antecipar e baixou dois decretos: um que trata das medidas emergenciais na prevenção do vírus e, o outro, que decreta situação de urgência na cidade.

Diante disso, a prefeitura decidiu suspender por 15 dias as aulas da rede municipal de ensino; o atendimento à população nas repartições públicas; e quaisquer atividades culturais, esportivas ou sociais na cidade.

Veja o vídeo: 

 

‘Se for necessário, vamos fechar o Parlamento’, diz diretor de Saúde da Assembleia

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Embora a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) tenha adotado medidas preventivas contra o coronavírus (Covid-19), como reduzir o número de pessoas nas dependências do Parlamento, colocação de álcool em gel nos corredores, distribuição de panfletos informativos sobre a doença, o diretor de Saúde da casa legislativa, médico Arnoldo Andrade, disse nesta quarta-feira, 18, que se forem confirmados casos de contaminação comunitária em Manaus, as atividades parlamentares devem ser suspensas imediatamente.

Arnoldo Andrade citou o exemplo da Itália que está pagando um alto preço com o número de contaminados e mortos por retardar as medidas mais efetivas de controle para evitar a contaminação do Covid-19.

“As medidas até agora são baseadas num histórico recente do resto do mundo onde aqueles que atrasaram as suas decisões estão pagando um preço muito alto como no caso da Itália. Estamos atentos percebendo como as coisas estão acontecendo e tomando as atitudes. Ainda não temos comprovadamente a contaminação comunitária, a medida que aconteça em Manaus temos que rever novamente nossa postura. Os trabalhos no Parlamento podem ser suspensos, estamos trabalhando com essa possibilidade. Hoje não temos remédios e nem vacinas para combater. Temos que evitar o vírus guardando num lugar seguro. Se for necessário vamos fechar o parlamento”,  afirmou.

Na avaliação do médico, a melhor medida seria manter as pessoas em casa, retirar de dentro dos ônibus, evitando os aglomerados que é onde o vírus se propaga e contamina rapidamente as pessoas.

“O medo disso tudo é que tem muita gente que não está levando isso a sério. Acha que com ele não pode acontecer e ele pode ser o vetor de levar o vírus para dentro de casa, matando seu pai, sua mãe, seu avô que são os mais penalizados (grupo de risco pessoas a partir de 60 anos), porque tem uma resistência menor”, alertou.

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Arquivo/Aleam

‘Se for necessário, vamos fechar o Parlamento’, diz diretor de Saúde da Assembleia

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Embora a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) tenha adotado medidas preventivas contra o coronavírus (Covid-19), como reduzir o número de pessoas nas dependências do Parlamento, colocação de álcool em gel nos corredores, distribuição de panfletos informativos sobre a doença, o diretor de Saúde da casa legislativa, médico Arnoldo Andrade, disse nesta quarta-feira, 18, que se forem confirmados casos de contaminação comunitária em Manaus, as atividades parlamentares devem ser suspensas imediatamente.

Arnoldo Andrade citou o exemplo da Itália que está pagando um alto preço com o número de contaminados e mortos por retardar as medidas mais efetivas de controle para evitar a contaminação do Covid-19.

“As medidas até agora são baseadas num histórico recente do resto do mundo onde aqueles que atrasaram as suas decisões estão pagando um preço muito alto como no caso da Itália. Estamos atentos percebendo como as coisas estão acontecendo e tomando as atitudes. Ainda não temos comprovadamente a contaminação comunitária, a medida que aconteça em Manaus temos que rever novamente nossa postura. Os trabalhos no Parlamento podem ser suspensos, estamos trabalhando com essa possibilidade. Hoje não temos remédios e nem vacinas para combater. Temos que evitar o vírus guardando num lugar seguro. Se for necessário vamos fechar o parlamento”,  afirmou.

Na avaliação do médico, a melhor medida seria manter as pessoas em casa, retirar de dentro dos ônibus, evitando os aglomerados que é onde o vírus se propaga e contamina rapidamente as pessoas.

“O medo disso tudo é que tem muita gente que não está levando isso a sério. Acha que com ele não pode acontecer e ele pode ser o vetor de levar o vírus para dentro de casa, matando seu pai, sua mãe, seu avô que são os mais penalizados (grupo de risco pessoas a partir de 60 anos), porque tem uma resistência menor”, alertou.

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Arquivo/Aleam

Maia e Alcolumbre apoiam estado de calamidade para abertura de recursos à saúde

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FOTO : METRO1

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, disse que, caso o governo solicite o reconhecimento de calamidade pública, a medida terá “prioridade máxima”. A possibilidade de decretar a medida foi anunciada ontem pelo governo federal.

Atráves do perfil oficial do Senado Federal no Twitter, foi divulgada a nota do presidente Davi Alcolumbre.

Ainda no documento, Davi Alcolumbre informa que o Congresso Nacional fará o que for necessário para dar andamento às matérias relacionadas ao novo coronavírus, necessárias ao enfrentamento e ao combate da doença no país. “Reafirmamos a responsabilidade do Parlamento brasileiro na luta contra o Covid-19”, afirmou.

Pelo Twitter o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, também destacou a importância do decreto. “Nós só vamos supera-lá [a crise] com essa decisão do decreto de calamidade, que abre espaço fiscal, o que significa recursos para que a gente possa garantir toda a base de atendimento de saúde”, disse Maia.

Em programa, Rodrigo Maia enfatizou a importância do decreto.

Segundo Maia, o decreto também permitirá a intervenção na economia, para que sejam garantidos os empregos, que as empresas não quebrem e que também seja possível cuidar dos mais necessitados.

Conteúdo : Agência Brasil

Foto: Metro1

 

Maia e Alcolumbre apoiam estado de calamidade para abertura de recursos à saúde

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FOTO : METRO1

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, disse que, caso o governo solicite o reconhecimento de calamidade pública, a medida terá “prioridade máxima”. A possibilidade de decretar a medida foi anunciada ontem pelo governo federal.

Atráves do perfil oficial do Senado Federal no Twitter, foi divulgada a nota do presidente Davi Alcolumbre.

Ainda no documento, Davi Alcolumbre informa que o Congresso Nacional fará o que for necessário para dar andamento às matérias relacionadas ao novo coronavírus, necessárias ao enfrentamento e ao combate da doença no país. “Reafirmamos a responsabilidade do Parlamento brasileiro na luta contra o Covid-19”, afirmou.

Pelo Twitter o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, também destacou a importância do decreto. “Nós só vamos supera-lá [a crise] com essa decisão do decreto de calamidade, que abre espaço fiscal, o que significa recursos para que a gente possa garantir toda a base de atendimento de saúde”, disse Maia.

Em programa, Rodrigo Maia enfatizou a importância do decreto.

Segundo Maia, o decreto também permitirá a intervenção na economia, para que sejam garantidos os empregos, que as empresas não quebrem e que também seja possível cuidar dos mais necessitados.

Conteúdo : Agência Brasil

Foto: Metro1

 

Luís Augusto lidera com 27,1% dos votos para Prefeitura do Careiro da Várzea, diz Pontual

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Pesquisa do Instituto Pontual divulgada nesta quarta-feira, 18, com exclusividade pelo O Poder, aponta um cenário de favoritismo para o empresário Luís Augusto Silva (sem partido) para prefeito do Careiro da Várzea, município da região metropolitana de Manaus distante a 29 quilômetros da capital.

Augusto aparece com 27,1% das intenções de votos, tendo em seu encalce o pecuarista Pedro Guedes (PRB), com 22,5%.

Na terceira posição aparece o vice-prefeito da cidade, Kedson Araújo (PP), com 15,2% e, em último lugar na pesquisa o prefeito, Ramiro Araújo (MDB), pré-candidato à reeleição, com 9,0% de aceitação.

Os votos brancos e nulos registraram 17,5% e os indecisos, 8,7%.

Rejeição

Quando perguntados sobre quem não votariam de maneira alguma, o prefeito Ramiro aparece com 48,2% de rejeição popular, seguido de seu vice, Kedson Araújo, com 8,2% e, Pedro Guedes e Luís Augusto, com 6,1% e 6,0%, respectivamente.

Os que não souberam responder somam 12,0% e os que rejeitam aos quatro pré-candidatos são 19,5%.

A pesquisa Pontual entrevistou 275 eleitores do Careiro da Várzea entre os dias 11 e 15 de março e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número AM-03482/2020. A margem de erro é de 5% para mais ou para menos.

 

CONFIRA O RESULTADO COMPLETO

Careiro da Várzea

 

Valéria Costa, para O Poder

Foto: O Poder

 

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