novembro 25, 2025 00:15
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Vereador Caio André cobra os responsáveis pela ideia do ‘Viaduto Saci’

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O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), Caio André (União Brasil), criticou na manhã desta quarta-feira, 28, o projeto arquitetônico do viaduto ‘Rei Pele’, localizado na faixa que liga as avenidas Autaz Mirim e Camapuã, próximo a feira do Produtor no bairro Jorge Teixeira, Zona Leste da Cidade que denominou de ‘Viaduto Saci”, por possíveis irregularidades na sua construção.

Caio André chegou a falar na tribuna que a obra era uma ideia de ‘girico’, ironizando os erros no projeto de engenharia. Um vídeo foi apresentado aos vereadores sobre o viaduto e de acordo com o presidente da CMM, os veículos ao subirem pela alça que já está liberada vão ficar presos em cima do viaduto, porque não tem como passar dois veículos ao mesmo tempo em cada faixa do viaduto e só poderão sair também por uma única via de veículos.

“Me expliquem senhores de quem foi essa ideia de girico ou a cabeça brilhante que inventou isso para a cidade de Manaus. Nós estamos gastando milhões com isso, pra não resolver o problema do trânsito na cidade de Manaus e o que é pior, vamos ter na cidade de Manaus mais um viaduto trazendo um gargalo no trânsito de nossa cidade. O que serviria para desafogar o trânsito vai continuar trazendo problemas de mobilidade urbana”, alfinetou.

Caio André ainda citou que essa “ideia mirabolante” foi herança do ex-secretário Renato Júnior, atual vice-prefeito na chapa de David Almeida, ao citar que a prefeitura liberou ontem uma das alças do viaduto ‘Rei Pelé’.

“Quero saber quem foi o mágico, o engenheiro que teve essa ideia de permitir que um viaduto que serviria para desafogar o trânsito na região e isso é da administração do ex-secretário Renato Júnior que conseguiu essa ideia mirabolante”, criticou.

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Reprodução

 

Wilson Lima anuncia novas medidas para combate as queimadas no Amazonas e para amenizar estiagem

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O governador Wilson Lima (União Brasil), durante coletiva, anunciou nesta quarta-feira, 28, as novas medidas para o combate as queimadas e para minimizar os impactos da estiagem. As ações serão tratadas em nova reunião do Comitê de Enfrentamento à Estiagem, criado pelo Governo do Amazonas.

Wilson Lima afirmou ainda que em relação a estiagem, atualmente 77 mil famílias estão sendo atingidas em todas as calhas de rios do Amazonas.

“Hoje 77 mil famílias estão sendo atingidas e todas as calhas de rios do estado Amazonas. Em relação a Saúde, essa foi uma orientação do Ministério da Saúde e hoje começamos a sentir os impactos que a estiagem tem causado nas ações de saúde e na alteração da dinâmica dos atendimentos que são usuais. Nós temos alteração da logística na entrega dos medicamentos, insumos e outros produtos. Temos identificado tipos de doenças diarreicas em razão do consumo de água não própria para beber e também tem a questão da hidratação e outras doenças que são muito próprias desse período de estiagem sobretudo relacionado a água”, destacou.

Contratação

O governador afirmou ainda que está sendo realizada a contratação de 85 brigadistas que está sendo adiantado pelo governo do Estado por intermédio da  Secretária de Estado de Meio Ambiente (SEMA) e da Agência Amazonense de Desenvolvimento Econômico e Social (AADESAM).

“Estamos também contratando 85 brigadistas que está sendo adiantada pelo Governo do Estado e  AADESAM.  Esse compromisso tem o aporte do Banco KFW da Alemanha que já tem o Programa Floresta em Pé com o Amazonas e o Pará. Esses brigadistas vão atuar nos municípios de Apuí, Lábrea, Humaitá, Novo Aripuanã e Boca do Acre. Esses brigadistas contratados fazem parte da região e são brigadistas que já foram treinados pelas nossas equipes do Corpo de Bombeiros e conhecem a realidade da região”, explicou.

Providências do governo do Estado

Wilson Lima fez um balanço das providências adotadas pelo governo do Estado que segundo ele, começaram desde o início do ano de 2024, com reuniões com o Comitê de Enfrentamento e que dispararam comunicados as empresas, instituições e órgãos que tratam de serviços essenciais como abastecimento de energia elétrica e água, além de comunicar a indústria e o comercio para estocar produtos.

“Estamos enviando mais de 700 toneladas de alimentos para todo o estado e nesse momento parte dessa carga está em trânsito e parte já foi entregue para os municípios de: Tonantins, Santo Antônio do Iça, Amaturá, Carauari, Benjamin Constant, Atalaia do Norte, Juruá, Lábrea, Canutama, Tapauá e Pauini”, afirmou.

Queimadas

O governador ainda falou que está sendo feito um trabalho muito incisivo para evitar as queimadas e que no inicio de julho, foi baixado um decreto proibindo o uso de fogo. Outro decreto determina a situação de emergência naqueles municípios do Sul e da Região Metropolitana que representam  95% das queimadas.

“Nesse problema ambiental, o nosso Ipaam, Corpo de Bombeiros e a Policia Civil já realizaram 168 prisões e só nas últimas 24 horas cinco pessoas foram presas em Manaus e Manacapuru e já foram aplicados aproximadamente  R$ 91 milhões em multas, e 148 embargos foram expeditos representando mais de 16 milhões de hectares”, afirmou.

Ajuda governo federal

Wilson Lima afirmou ainda que entrou em contato com o governo federal  sobre o que os especialista tinham de previsão e que infelizmente tem se confirmado esse agravamento da seca muito grave. O governador citou como exemplo a região do Alto Solimões onde o rio já está 60 centímetros abaixo em relação ao mesmo período do ano passado. O Rio Negro está quatro metros abaixo em comparação há 2023.

“Tudo indica que os rios vão baixar o que nunca baixaram antes. No ano passado, já tivemos a situação muito difícil e esse ano, tudo indica que teremos uma situação mais grave ainda. O governo federal junto com o Ibama e o Ministério do Meio Ambiente emitiram um comunicado dizendo que até hoje o governo do Estado não tinha solicitado nem uma ajuda do governo federal. No dia 3 de abril, encaminhamos ofício a ministra Marina Silva do Meio Ambiente, assunto enfrentamento de estiagem e queimadas no Amazonas”, denunciou.

Ele disse ainda que outros ofícios também foram repassados pelo governo do Estado para o governo federal solicitando ajuda e levando em consideração o contexto das queimadas. Wilson Lima também decretou estado de emergência em todo o Amazonas.

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Reprodução

 

 

 

Provocada pelo Portal O Poder, assessoria de Dulce Almeida diz que ela está de férias

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Em resposta ao Portal O Poder, a assessoria de Dulce Almeida informou que ela saiu de férias e, por isso, não está desempenhando as atividades como secretária municipal de Educação de Manaus. 

De acordo com a edição de 1º de agosto do Diário Municipal de Manaus (DOM), Dulce seria afastada da Pasta naquela data. As férias se encerram na próxima sexta-feira, 30. Porém, em vídeo publicado no dia 15 de agosto, Dulce aparece nas dependências da Prefeitura de Manaus comemorando o IDEB e discursando como secretária. 

Pela lógica, Dulce deve voltar às atividades na segunda-feira, dia 2.

 

Priscila Rosas, para Portal O Poder 

Foto: Reprodução-Instagram/Dulce Almeida 

Em artigo, titular da Sefaz destaca importância ambiental da ZFM

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O titular da Secretaria da Fazenda do Amazonas (Sefaz), Alex Del Giglio, escreveu uma análise sobre a importância da Zona Franca de Manaus (ZFM) em manter os “rios voadores”, correntes de vapor d’água que são responsáveis por transportar grandes volumes de umidade para a região Centro-Sul do Brasil e evitar uma possível desertificação em outras zonas do país. O texto foi publicado nessa terça-feira, 27.

Na visão de Del Giglio, “a manutenção dos incentivos fiscais e das políticas que garantem a viabilidade da ZFM não deve ser vista apenas como uma questão regional ou setorial, mas como uma estratégia vital para o equilíbrio ambiental e econômico do Brasil.”

Veja íntegra do artigo:

Reforma Tributária na ZFM: Uma Questão Estratégica para o Brasil e o Mundo

A reforma tributária no Brasil, especialmente no que se refere à Zona Franca de Manaus (ZFM), tem gerado inúmeras discussões entre diversos atores. Esses atores devem se convencer que a ZFM é um modelo de desenvolvimento econômico-social sustentável, que se mostrou exitoso, ultrapassando sua área de abrangência, com um alcance global.

A ZFM foi criada no auge do regime militar, em 1967, como uma estratégia de soberania nacional, com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico da Amazônia, uma região até então isolada e pouco desenvolvida. No entanto, os benefícios da Zona Franca vão muito além de sua função original. Atualmente, ela é um elemento central na preservação de mais de 97% da Floresta Amazônica no estado do Amazonas, desempenhando um papel vital na manutenção dos chamados “rios voadores”.

Os rios voadores são correntes de vapor d’água que se formam na Amazônia e são responsáveis por transportar grandes volumes de umidade para a região Centro-Sul do Brasil, onde está localizado o principal cinturão agrícola do país. Sem esse fenômeno natural, causado pela interação entre a floresta e a atmosfera, regiões como o Cerrado e o Sudeste poderiam se transformar em áreas desérticas, assim como ocorre em outras partes do mundo situadas na mesma faixa de latitude, como os desertos da Namíbia, da Austrália e do Atacama.

Essa umidade é crucial para o agronegócio brasileiro, um setor que movimenta mais de um trilhão de reais anualmente, segundo estimativas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, tornando o Brasil um dos maiores produtores de alimentos do mundo. Sem os rios voadores, a produtividade agrícola na região Centro-Sul seria dramaticamente reduzida, afetando a economia nacional e global.

Portanto, a manutenção dos incentivos fiscais e das políticas que garantem a viabilidade da ZFM não deve ser vista apenas como uma questão regional ou setorial, mas como uma estratégia vital para o equilíbrio ambiental e econômico do Brasil. As externalidades positivas geradas pelo modelo da Zona Franca são imensuráveis em comparação com os benefícios fiscais concedidos às indústrias que ali se instalam. A preservação da Amazônia e, consequentemente, dos rios voadores, é uma questão de segurança hídrica e alimentar, não apenas para o Brasil, mas para o mundo inteiro.

Assim, qualquer reforma tributária que ameace a estabilidade da ZFM deve ser analisada com extremo cuidado. Os interesses de diferentes regiões do país precisam ser equilibrados, e os benefícios ambientais e econômicos que a Zona Franca proporciona devem ser preservados. Afinal, estamos falando de uma estrutura que, além de promover o desenvolvimento regional, garante a sobrevivência de um dos maiores patrimônios naturais do planeta e sustenta a produção agrícola em uma das regiões mais férteis do mundo.

Em um contexto global onde as mudanças climáticas representam uma ameaça crescente, a manutenção da floresta amazônica e de seus rios voadores é mais do que uma prioridade local ou nacional—é uma responsabilidade global. Portanto, a preservação da ZFM, com todos os seus benefícios fiscais e ambientais, é fundamental não só para o Amazonas, mas para o Brasil e o mundo.

Finanças Públicas: análise do secretário.

 

Da Redação com informações de Sefaz

Foto: Divulgação

Sem se afastar da Semed, Dulce ainda cuida da campanha de David

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O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), em entrevista à Rádio Band News Difusora, ontem,27, foi perguntado sobre os contratos dos familiares com a prefeitura e o cargo da Secretaria Municipal da Educação (Semed), para sua irmã, Dulcinéa Ester Pereira de Almeida.

“Nenhum familiar meu tem contrato ou negócios com a prefeitura”, declarou o prefeito sobre os contratos que envolvem a família da noiva, Izabelle Fontenelle, e a família do genro, Gabriel Alexandre da Silva Lima.

Sobre o cargo de secretária Municipal de Educação para Dulce Almeida, David afirma que “familiar meu que tinha negócios com a prefeitura é, na verdade, servidora pública, concursada, que era minha irmã, que era secretária, que saiu e está cuidando da minha campanha”.

Dulce ainda consta no cargo de secretária

No Diário Oficial do Município, não foi encontrada a exoneração ou afastamento de Dulcinéa do cargo de titular da Semed. Ontem, 27, o nome de Dulcinéa constava como atuante no cargo de secretária.

No último dia 15, em vídeo divulgado via Instagram, Dulcinéa, David, alguns vereadores e os servidores da Semed são vistos juntos comemorando o Ideb, em Manaus, apontando que nessa data a irmã ainda atuava como secretária. No dia 20, deste mês, conforme publicado no Diário Oficial, foi consolidada a composição de um comitê e o nome de Dulcinéa aparece como membro para exercer a função.

 

O Portal O Poder procurou a assessoria da Semed, que informou que a secretária está de férias e o seu afastamento foi publicado no Diário Oficial. Perguntado sobre o dia da publicação das férias de Dulce, não obtivemos resposta até a publicação desta matéria.

 

Ludmila Dias, para Portal O Poder

Foto: Divulgação

União Brasil, Republicanos e PSD são os partidos com o maior número de candidaturas no Amazonas

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fez um levantamento da quantidade de registros de candidaturas por partido. No Amazonas, o União Brasil é o primeiro no ranking, com 778 candidatos. Em segundo lugar aparece o Republicanos, com 766 postulantes a um cargo.

Uma das prioridades do União Brasil no Amazonas é a candidatura de Roberto Cidade, que disputa o cargo de prefeito de Manaus. Cidade é aliado do governador do Amazonas, Wilson Lima, atual presidente do UB no Estado.

Segundo o levantamento feito pelo Portal O Poder, o União Brasil domina as prefeituras com apenas dois anos de existência. O partido surge depois da fusão entre Democratas (DEM) e o Partido Social Liberal (PSL). Apenas na região Norte o UB comanda 115 cidades e o plano é aumentar esse número. 

O Republicanos, liderado pelo deputado federal Silas Câmara, atual presidente estadual do partido, e o deputado João Luiz, vice-presidente da sigla, avançou nos municípios. Um dos principais focos para o partido são as prefeituras de Careiro e Itacoatiara.

Em terceiro lugar, o Partido Social Democrático (PSD) entra para o ranking dos partidos com maior número de candidatos no Amazonas, com 738 registros. Sob liderança do senador Omar Aziz, a sigla tem uma base forte no interior do Estado, onde garantiu a sua reeleição. 

 

 

Ludmila Dias, para portal O Poder

Foto: Divulgação

RR: Soldado Sampaio levará questionamento de contrato bilionário de Denarium para a Justiça

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Em um pronunciamento incisivo realizado nesta terça-feira (27), o presidente da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), deputado Soldado Sampaio (Republicanos), anunciou que recorrerá à Justiça para questionar um contrato bilionário firmado pela Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh), órgão vinculado ao governo estadual. Segundo o parlamentar, o contrato envolve a comercialização de créditos de carbono na região do Baixo Rio Branco, em circunstâncias que ele considera irregulares.

Conforme relatado por Sampaio, a Femarh conduziu uma chamada pública para selecionar uma empresa encarregada de realizar um inventário ambiental na região, etapa inicial para a venda de créditos de carbono. Esse processo, que consiste em avaliar o potencial da área em reduzir a emissão de poluentes por meio de práticas sustentáveis, é fundamental para a criação de créditos de carbono. Estes, por sua vez, podem ser comercializados com países que necessitam compensar suas emissões de gases de efeito estufa.

O parlamentar destacou que o contrato foi firmado sem o devido processo licitatório, contrariando pareceres emitidos pela Procuradoria-Geral do Estado, que teriam sido desfavoráveis à contratação.

“A Femarh, desrespeitando a lei e os pareceres da Procuradoria, procedeu com a contratação por meio de chamada pública. A empresa vencedora se comprometeu a pagar pouco mais de R$ 3 bilhões ao Estado de Roraima pelo inventário, com a prerrogativa de comercializar os créditos de carbono no mercado. No entanto, os lucros provenientes da comercialização, que podem alcançar a marca de R$ 100 bilhões nas próximas décadas, seriam revertidos integralmente à empresa, deixando o Estado com uma fração mínima do valor gerado”, afirmou Sampaio.

Preocupado com as possíveis irregularidades no processo, o presidente da ALE-RR solicitou o apoio do Ministério Público Federal (MPF), do Tribunal de Contas do Estado de Roraima (TCE-RR) e do Ministério Público de Contas (MPC) para investigar a situação. Ele defendeu que o inventário poderia ser realizado por instituições locais capacitadas, respeitando os princípios da legalidade e da transparência.

“Esse contrato é fraudulento. O processo está em sigilo no SEI [Sistema Eletrônico de Informações], inacessível ao público. A empresa contratada, conhecida no setor, é mencionada em boatos sobre apadrinhamento político em Brasília. Não tenho dúvidas de que o TCE e o MPF tomarão as devidas providências, e esta Casa se empenhará em anular esse contrato irregular. Ingressarei com uma ação popular contra a Femarh para barrar esse absurdo”, declarou.

Sampaio também criticou a falta de transparência por parte do governo de Roraima em relação à decisão de contratar uma empresa para gerir os créditos de carbono. Ele ressaltou a necessidade de criar um conselho gestor para supervisionar e definir a aplicação dos recursos provenientes desse processo. “Não se trata de um bem desta Casa ou do governo. Isso pertence ao povo roraimense. Precisamos respeitar a lei e instituir um conselho gestor para garantir que esses recursos sejam aplicados corretamente”, enfatizou.

Em seu discurso, Sampaio lembrou ainda das conquistas relacionadas à regularização fundiária no estado, um processo que envolveu a classe política e a sociedade civil desde 2010, com articulações conduzidas pelo ex-deputado Jhonatan de Jesus. Após a transferência das glebas, a ALE-RR aprovou o Zoneamento Econômico-Ecológico (ZEE) em julho de 2022, que destinou quase três milhões de hectares na região do Baixo Rio Branco à preservação.

Desde a aprovação do ZEE, a Assembleia aguardava do governo estadual um plano de gestão para a área, que, segundo Sampaio, nunca foi apresentado. Ele salientou que a recategorização permitiu que os moradores do Baixo Rio Branco exercessem atividades como extrativismo, pesca esportiva e artesanal de maneira plena e sustentável.

“Tivemos todo o cuidado para preservar essa imensidão de floresta, esperando que o governo implementasse um plano de manejo. Contudo, o que vemos são movimentos de interesse privado, contrários ao bem coletivo. Denunciamos a grilagem de terras na Gleba Baliza e outras irregularidades, que prejudicam pequenos proprietários e contrariam a lei”, concluiu.

 

 

Com informações do Roraima na Rede

Aneel socorre Amazonas Energia em R$ 451 milhões

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Na tarde de terça-feira,27, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o repasse para a empresa Amazonas Energia no valor de R$451,4 milhões. Esse socorro faz parte de uma negociação da compra da concessionaria, que está endividada.

Esse valor tenta reduzir o peso das obrigações financeiras e regulatórias do balanço da companhia, para atrair mais investidores para a empresa. Os irmãos Joesley e Wesley Batista, da empresa Âmbar, são os negociadores para a compra.

Em 2018 a empresa Amazonas Energia foi privatizada. O controle acionário foi transferido para o Consórcio Oliveira Energia. O histórico da empresa é de déficits, sem caixa suficiente para bancar as atividades de distribuição, sem conseguir realizar investimentos e honrar o serviço das dívidas. As operações ocorrem na dependência de empréstimos e aportes da Eletrobras.

 

 

Com informações do Terra

Foto: Divulgação

Bolsonaro ainda evita visitar Manaus em meio à campanha

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A pouco mais de um mês para o pleito deste ano, o ex-presidente Jair Bolsonaro ainda não visitou Manaus, conforme prometido. A vinda à capital amazonense representa apoio à campanha de Alberto Neto para a Prefeitura de Manaus.

Bolsonaro viria a Manaus neste mês. No entanto, a assessoria de Alberto Neto informou que a visita mudou de data por conta de outros compromissos do ex-presidente.

Bolsonaro, no último fim de semana, chegou a confirmar, pelas redes sociais, a visita à capital amazonense neste período eleitoral. A data ainda está em definição por sua equipe e os assessores de Alberto Neto.

Porém, especula-se nos bastidores que Bolsonaro não está “animado” com a vinda a Manaus para prestar apoio à campanha de seu colega de partido. Como Alberto Neto ainda não decolou nas pesquisas eleitorais, o ex-presidente tem priorizado apenas candidatos a prefeito nas regiões Sudeste e Sul do país.

Como os números de Alberto Neto estão abaixo do esperado, Bolsonaro foca em outras capitais e deixa a campanha na região Note em segundo plano. O fato é mais estratégico para o ex-presidente.

Conforme publicado pela Revista Fórum, Ricardo Nunes (MDB), prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, confirmou que o primeiro ato de campanha ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro deverá acontecer na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), Zona Oeste da capital paulista.

 

 

Da Redação

Semicondutores na ZFM: UEA se prepara para impulso à indústria via novo programa federal

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A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) saiu na frente. Enquanto a indústria brasileira de semicondutores se prepara para receber novos incentivos por meio do ainda embrionário programa federal Brasil Semicondutores (Brasil Semicon), UEA se antecipa e já trabalha em um planejamento estratégico para exercer papel ativo no impulso ao setor dentro do Polo Industrial de Manaus (PIM).

Matéria-prima de chips e microcircuitos, semicondutores são componentes capazes de conduzir correntes elétricas e estão presentes em diversos equipamentos produzidos pela indústria de eletrônicos, automobilística e médica, além do agronegócio e da tecnologia da informação e comunicação (TIC).

Recém-aprovado no Congresso, o projeto de lei nº 13/2020, que cria o Brasil Semicon, depende apenas da sanção do presidente Lula da Silva para sair do papel. O texto aprovado prevê investimentos em toda a cadeia produtiva do segmento – e não apenas melhores condições aos fabricantes – e pode mudar o cenário industrial e econômico da Zona Franca de Manaus (ZFM) e do país, segundo avaliam especialistas.

A partir da mudança na legislação, o governo federal quer aumentar a competitividade dos chips fabricados no país, reduzir a dependência de importações e ganhar espaço no mercado global. O Brasil Semicon vai estimular o investimento em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) junto a Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs) na produção de chips de smartphones, paineis solares e outros dispositivos da indústria 4.0.

O mesmo projeto que cria o Brasil Semicon também amplia a vigência tanto do já existente Programa de Apoio ao Desenvolvimento de Semicondutores (Padis) como da Lei de TICs, conhecida como Lei da Informática, para o ano de 2073. A nova data foi determinada para coincidir com o período de concessão de benefícios fiscais ao modelo ZFM.

Diante do panorama favorável à economia amazonense, a UEA planeja atuar em diferentes frentes na seara dos semicondutores, por meio de sua Escola Superior de Tecnologia (EST/UEA). De acordo com o diretor da unidade, Prof. Dr. Jucimar Maia Jr., o foco é na formação de mão de obra local especializada para o que ele considera a “indústria do futuro” no PIM.

“A área de semicondutores é estratégica tanto para Brasil como para Amazonas. Precisamos formar capital humano o quanto antes, porque quanto mais rápido a gente conseguir formar pessoas e empresas para o nosso polo industrial, mais rápido a gente conseguirá essa liberdade, digamos assim, em relação à questão geopolítica que afeta esse setor”, avalia o diretor da EST/UEA.

A declaração do professor faz referência à ‘guerra dos chips’ travada entre Estados Unidos e China. Em meio à tensão geopolítica dos dois países, a produção global dos semicondutores está, hoje, 60% concentrada em Taiwan. A inevitável crise nesse setor foi agravada pela pandemia de Covid-19, quando a escassez desses componentes abalou as cadeias de inúmeros produtos eletrônicos em todo o mundo.

Possibilidades

Com a descentralização de produção e as políticas do Brasil Semicon, a UEA pode aproveitar sua proximidade da ZFM para se integrar ao ecossistema incentivado. “Podemos criar cursos de graduação e pós-graduação voltados especificamente a semicondutores, firmar parcerias com as indústrias para desenvolver projetos de PD&I e tantas outras possibilidades”, salienta o diretor da EST/UEA.

Mas o principal projeto da UEA pensado, já há alguns anos, para os semicondutores consiste no Parque Tecnológico, empreendimento em fase de planejamento. Foi idealizado exatamente para acelerar negócios de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) nos mercados de jogos eletrônicos e de semicondutores, com base no conceito Tríplice Hélice da Inovação, unindo universidade, empresa e poder público.

“Todo esse planejamento vai culminar em nosso Parque Tecnológico. Teremos lá um núcleo de semicondutores, com laboratórios de microeletrônica para o design de chips, por exemplo. Queremos criar sinergias com as indústrias do PIM para abordar desafios específicos, facilitar transferência de tecnologia, fomentar mão de obra qualificada e criar processos de fabricação mais eficientes”, enumera Jucimar Jr.

Os planos da universidade foram apresentados a empresários e especialistas da área durante palestra ministrada pelo diretor da EST no seminário “Semicondutores no Brasil: explorando tendências tecnológicas do Carbeto de Silício e oportunidades para o PIM”. O evento foi realizado pelo Instituto Eldorado em parceria com a UEA e a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), na semana passada, em Manaus.

No seminário, promovido no campus da Ufam, localizado no bairro Coroado, zona leste da capital, estiveram presentes representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec) e da FHNW University, da Suíça.

O diretor do Departamento de Incentivos às Tecnologias Digitais (Deinc) do MCTI, Hamilton Mendes, afirmou que é importante promover essas discussões em Manaus, cidade que abriga um dos maiores polos industriais do país. Para ele, a participação universitária no impulso à produção local de semicondutores é fundamental e deve ser incentivada.

“Senti muitos pontos de conexão entre ações que a Universidade do Estado do Amazonas desenvolve e algumas ações que o MCTI está liderando para implantar em nível nacional. Inclusive, já deixei em aberto a possibilidade de virmos a ter conversas posteriores de maneira a unir esforços com a UEA, envolvendo a Suframa”, declarou o representante do MCTI.

Expectativas

O projeto do Brasil Semicon exige que as empresas beneficiadas invistam 5% de seu faturamento bruto em PD&I. Ao mesmo tempo, autoriza o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) a financiarem o segmento, em diferentes atividades da cadeia produtiva, desde o design até os testes finais de chips e outros dispositivos baseados em semicondutores.

Na prática, o incentivo à produção local de semicondutores deve reduzir o custo de produção e permitir que os consumidores tenham acesso a eletrônicos mais baratos e de qualidade. Estima-se que o gasto global com TIC supere US$ 5 trilhões em 2024. No ano passado, dos US$ 3,2 trilhões investidos mundialmente, o Brasil obteve apenas 1,6% (US$ 50 bilhões).

Com o Brasil Semicon e a consequente redução da dependência externa, a ideia do governo federal é posicionar o Brasil como fornecedor preferencial na cadeia de suprimentos do mercado externo, passando a fornecer chips para os principais desenvolvedores globais de tecnologia, como os EUA.

Parque tecnológico
Na esfera de governo, representantes da UEA já se reuniram com o vice-governador do Estado, Tadeu de Souza, para dar andamento às tratativas em torno do Parque Tecnológico, projetado para ser construído no complexo da EST. Na unidade, já existem experiências bem-sucedidas de projetos de PD&I em parceria com empresas do PIM, com destaque para a Samsung e a TecToy.

A ideia é que o Parque Tecnológico da UEA abrigue incubadoras, crie novas empresas de base tecnológica competitivas e estimule a transferência de tecnologias gerando qualificação de mão-de-obra local e novos empregos.

Com informações do acritica.com

Foto: Divulgação

 

 

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