maio 9, 2025 19:06
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Trecho da BR-319 é interditado após transbordamento do rio Madeira

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O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) declarou situação de emergência em um trecho da rodovia BR-319/AM, entre os quilômetros 513,8 e 590,1, devido ao transbordamento do rio Madeira, que causou a interrupção total do tráfego na via. A Portaria nº 2.742, de 2 de maio de 2025, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 7.

A medida tem como base a Resolução nº 20, de 16 de dezembro de 2021, e a Portaria de Delegação de Competência nº 4.012, de 12 de julho de 2022, além do que está registrado no Processo Administrativo SEI nº 50601.000850/2025-73.

A interrupção afeta o tráfego de veículos de carga e passageiros, impactando o abastecimento de municípios do interior e dificultando a logística na região.

 

 

 

Da Redação 

Foto: Divulgação 

Gestão de Ivon Rates em Envira está na mira do MPAM

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O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) instaurou diversos procedimentos para apurar possíveis irregularidades na gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates. As medidas foram assinadas pelo promotor de Justiça Yury Dutra da Silva.

Um dos procedimentos investiga a situação crítica do Hospital Municipal de Envira, onde, segundo denúncia recebida pelo MPAM, faltam insumos e medicamentos, mesmo após aquisição na Central de Medicamentos do Amazonas (Cema). A logística de transporte não teria sido providenciada pela gestão municipal, o que compromete o abastecimento da unidade.

Também foi relatada a ausência de grupo gerador de energia elétrica, o que coloca em risco o funcionamento do hospital durante quedas de energia. Além disso, há registros da falta de médicos clínicos, motivada por atrasos salariais, que resultaram em desassistência à população, inclusive durante um surto de dengue.

Além disso, o Ministério Público também está investigando o concurso público realizado para os cargos de Agente Comunitário de Saúde e Agente de Combate às Endemias. De acordo com denúncia formalizada, diversos candidatos aprovados e nomeados não atenderiam ao critério legal, comprometendo a validade do certame e afronta a moralidade administrativa.

O MPAM considerou necessária a apuração para eventual responsabilização administrativa e também para adoção de medidas, judiciais ou extrajudiciais.

Os documentos expedidos determinam a realização de diligências junto à Prefeitura de Envira, Secretaria Municipal de Saúde e ao diretor da unidade hospitalar, além da solicitação  de informações detalhadas sobre os concursos e os critérios utilizados na análise dos requisitos legais dos candidatos aprovados.

Educação infantil e primeira infância também são alvos de apuração

Outro procedimento instaurado pelo MPAM tem como foco o acompanhamento das políticas públicas destinadas à educação infantil e à primeira infância em Envira. O Ministério Público quer verificar se o município está cumprindo as diretrizes previstas no Marco Legal da Primeira Infância (Lei nº 13.257/2016) e na Meta 1 do Plano Nacional de Educação (PNE), que determina a universalização do atendimento na pré-escola para crianças de 4 a 5 anos e a ampliação da oferta de vagas em creches para pelo menos 50% da população de 0 a 3 anos até 2025.

A Promotoria requisitou que a Secretaria Municipal de Educação informe, no prazo de 15 dias, dados sobre a quantidade de vagas disponíveis em creches e pré-escolas, a existência de listas de espera, políticas de ampliação da oferta, recursos orçamentários investidos nos últimos três anos e o andamento de obras em unidades de educação infantil.

O Conselho Municipal de Educação e a Secretaria Municipal de Infraestrutura também deverão fornecer informações sobre quais ações estão sendo adotadas para garantir o cumprimento das metas e identificar possíveis entraves técnicos, financeiros ou administrativos que estejam afetando a área.

DiarioOficialMPAM-2025-05-06-46-56

Trânsito

A Promotoria de Justiça de Envira também está acompanhando a segurança no trânsito. O MPAM instaurou um procedimento administrativo para acompanhar o uso regular de capacetes por condutores e passageiros de motocicletas, motonetas e ciclomotores no município.

A medida foi motivada pelo alto índice de acidentes envolvendo motocicletas em Envira, com relatos frequentes de não utilização de capacete

O procedimento visa fiscalizar e estimular o cumprimento da legislação vigente, com ações articuladas entre o MP, autoridades locais, órgãos de fiscalização e o Centro de Apoio Operacional.

 


Da Redação

Foto: Divulgação 

Com aprovação de projeto, Amazonas terá mais deputados federais a partir de 2027

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A aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 177/23 garantiu ao Amazonas mais dois deputados federais. A mudança aprovada na Câmara dos Deputados será válida a partir da legislatura de 2027.

Pela proposta, o número de vagas na Casa aumenta de 513 para 531 em razão do crescimento populacional. O texto mantém o tamanho das bancadas que perderiam representantes segundo o Censo de 2022.

O texto a ser enviado ao Senado é um substitutivo do relator, deputado Damião Feliciano (União-PB) para o Projeto de Lei Complementar (PLP) 177/23, da deputada Dani Cunha (União-RJ). A proposta foi aprovada nesta terça-feira (6) no Plenário da Câmara.

O relator optou por uma abordagem política em vez do cálculo diretamente proporcional previsto na Lei Complementar 78/93, revogada pelo texto. “Estamos a falar de um acréscimo modesto de 3,5%, enquanto a população nos últimos 40 anos cresceu mais de 40%”, afirmou.

Damião Feliciano argumenta que a perda de representantes significaria também perda de recursos em emendas parlamentares, aumentando a desigualdade regional (somente o Nordeste perderia oito vagas). “Perder cadeiras significa perder peso político na correlação federativa e, portanto, perder recursos”, disse.

A necessidade de rever a distribuição de cadeiras surgiu após decisão, em agosto de 2023, do Supremo Tribunal Federal (STF) ao acatar uma ação do governo do Pará que apontou omissão do Legislativo em atualizar o número de deputados de acordo com a mudança populacional, como previsto na Constituição.

A corte deu prazo até 30 de junho para o Congresso aprovar a redistribuição de vagas de acordo com o Censo de 2022, sob pena de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizá-la. O Pará argumentou que teria direito a mais quatro deputados desde 2010. A decisão do STF prevê a manutenção dos 513 deputados federais com redistribuição de 14 cadeiras, tomando como base a lei de 1993.

No entanto, com o aumento de vagas constante da proposta aprovada pela Câmara, os sete estados que perderiam vagas para outros nessa redistribuição continuam com o mesmo número de deputados.

Impacto orçamentário

A criação de novas cadeiras implicará impacto orçamentário de R$ 64,8 milhões ao ano, segundo informações da Diretoria-Geral da Câmara, a ser absorvido pelas previsões orçamentárias de 2027, quando começa a próxima legislatura com a nova quantidade.

Outro impacto que deverá ser alocado é o de emendas parlamentares que os novos representantes passarão a ter direito de indicar no âmbito do Orçamento da União.

Assembleias estaduais

Além disso, conforme determina a Constituição Federal, o número de deputados estaduais mudará porque a Assembleia Legislativa deve ter o triplo da representação do estado na Câmara dos Deputados com uma trava de 36. Se atingido esse número, o total será os 36 mais o quanto passar de 12 na bancada federal.

Dessa forma, estados que passam de 8 deputados federais (24 estaduais) para 10 terão assembleias com 30 deputados estaduais (três vezes mais). Este é o caso da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).

Para os estados que contarão com mais deputados, o texto de Damião Feliciano segue as contas já apontadas pelo Supremo, com ajustes na bancada de Mato Grosso.

Assim, o Pará passará a ter mais 4 deputados (bancada de 21), da mesma forma que Santa Catarina (de 16 para 20 deputados), Amazonas aumenta sua bancada de 8 para 10, Ceará passa de 22 para 23 deputados, Goiás aumenta de 17 para 18 e Minas Gerais de 53 para 54.

Peso regional

Em relação à legislatura atual, a mudança nas bancadas altera ainda o peso regional proporcionalmente ao total de deputados. A bancada do Norte foi a que mais cresceu (de 65 para 71), seguida pelo Sul (de 77 para 82). A primeira corresponde hoje a 12,67% da Câmara, e a segunda equivale a 15%. A partir de 2027, o Norte será 13,37% da Casa, e o Sul terá 15,44%.

Apesar de aumentar sua bancada em três deputados (151 para 154), o Nordeste passa de 29,43% para 29% na nova composição com mais parlamentares. O mesmo acontece com o Sudeste (de 179 para 180), que diminui de 34,89% para 33,89%. Já o Centro-Oeste aumenta de 7,99% (41 deputados) para 8,28% (44 representantes).

 

 

Com informações da Agência Câmara de Notícias

Damares Alves é condenada a indenizar jornalista por danos morais

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A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, participa da abertura do 6º Congresso Internacional sobre Liberdades Civis Fundamentais.

O direito à liberdade de expressão encontra limites no direito à proteção da honra e da imagem, igualmente amparado pela Constituição de 1988. Esse foi o entendimento da juíza Fabiani Marini, da 15ª Vara Cível de São Paulo, para condenar a senadora Damares Alves (Republicanos), ministra do governo de Jair Bolsonaro, a indenizar em R$ 1 mil a jornalista Vera Magalhães por danos morais.

A julgadora também determinou a remoção de publicações feitas por Damares em seus perfis no X (antigo Twitter) e no Instagram sobre a jornalista, além da abstenção de publicar novas mensagens semelhantes.

A condenação da senadora foi provocada por ação indenizatória ajuizada em 2022, após Damares fazer uma série de afirmações falsas sobre Vera Magalhães, em um contexto em que a jornalista sofria uma onda de ataques de apoiadores de Bolsonaro.

Damares afirmou que Vera “riu e zombou do estupro de uma menina”, “acha engraçado a pedofilia”, “fortalece a indústria da pedofilia” e é “uma vergonha para o jornalismo”.

Na decisão, a julgadora concluiu que Damares ofendeu a honra e a dignidade de Vera Magalhães, além de classificar as declarações como “clara distorção da realidade”.

“Embora pessoas públicas estejam sujeitas a um escrutínio mais intenso e críticas mais contundentes, isto não autoriza imputações falsas ou ofensas à dignidade pessoal. A liberdade de expressão, direito fundamental assegurado constitucionalmente, encontra limites na proteção à honra e à imagem, igualmente amparadas pelo texto constitucional”, registrou a juíza.

A jornalista é representada no processo pelos advogados Igor Sant’Anna Tamasauskas e Beatriz Canotilho Logarezzi, do escritório Bottini & Tamasauskas Advogados.

Os advogados afirmam que “novamente, a verdade venceu. Esta é mais uma condenação em que foi reconhecida a ilegalidade de condutas de apoiadores do ex-presidente Bolsonaro que, no contexto eleitoral de 2022, tentaram descredibilizar Vera — sem sucesso. Felizmente, a Justiça vem reafirmando a liberdade de uma jornalista mulher no exercício livre de sua profissão, reprimindo disseminação de fake news e ofensas absolutamente infundadas”.

 

 

Com informações do Conjur

Wilson Lima lança o Programa Estadual das Escolas Cívico -Militares

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O governador Wilson Lima lançou, nesta terça-feira, 6,   o Programa Estadual das Escolas Cívico-Militares (Pecim), que incorporará a disciplina e os padrões de excelência do modelo militar em seis instituições da rede pública estadual.

O lançamento foi na Escola Estadual Professora Tereza Siqueira Tupinambá, no Nova Cidade, zona norte, uma das unidades contempladas pelo programa. A solenidade marcou a entrega da revitalização da escola, umas das 466 unidades que já receberam melhorias durante a atual administração do Governo do Amazonas.

“Muitas pessoas acham que a escola vai ser mais difícil e as regras vão ser mais rígidas, mas não tem a ver com isso. Tem a ver com melhorar o desempenho de cada aluno, explorando o potencial de cada um, de vocês manterem o foco naquilo que é importante para enfrentar as dificuldades da vida. Nós estamos alinhando uma educação de excelência e valores que são fundamentais como respeito, disciplina e o comprometimento com o bem coletivo”, afirmou o governador Wilson Lima.

A solenidade contou com a presença dos deputados estaduais Débora Menezes e Mário César Filho; vereador Rodrigo de Sá; secretária de Educação, Arlete Mendonça; comandante-geral da Polícia Militar, coronel Klinger Paiva; alunos e professores da instituição.

“Hoje é um dia muito feliz, principalmente, para todas aquelas pessoas que acreditam que princípios e valores, aliados à uma educação de qualidade, têm a capacidade de transformar a nossa sociedade em uma sociedade mais forte e preparada”, disse a deputada estadual, Débora Menezes.

Por meio do Decreto nº 49.042, de 26 de fevereiro de 2024, o governador Wilson Lima estabeleceu o ordenamento legislativo e jurídico necessário para as ações das escolas cívico-militares no Amazonas.

<span;>”O governador Wilson Lima é um homem de palavra. Hoje, está aqui cumprindo o que prometeu. Isso é compromisso com a educação e com o nosso povo”, acrescentou o deputado Mário César Filho.

Sobre o programa

Cerca de 4.689 mil estudantes serão atendidos pelo Pecim nas Escolas Estaduais Fueth Paulo Mourão; Professor Homero de Miranda Leão; Professor Nelson Alves Ferreira; Professor Reinaldo Thompson; Professora Tereza Siqueira Tupinambá; localizadas no município de Manaus; e na Escola Estadual Conceição Xavier de Alencar, localizada no município de Tabatinga (distante 1.108 quilômetros de Manaus).

O programa estadual prevê o trabalho colaborativo entre os profissionais da Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar e militares da reserva, que serão responsáveis pelo planejamento e realização do monitoramento dos estudantes e pelas atividades extracurriculares.

Entre os objetivos do projeto está o de promover valores cívicos, patrióticos e éticos, utilizando instrumentos de ensino do civismo, respeito às leis, família e deveres do cidadão. Além disso, o Pecim busca melhorar os indicadores da educação básica e diminuir a evasão escolar, reduzindo, ainda, índices de violência e criminalidade.

“Vai melhorar muito porque as nossas crianças precisam muito de uma proteção, de um bom ensino, principalmente. E aqui eu sei que vai ser melhor, que vai ensinar coisas melhores para os nossos filhos. Lá na frente, nós teremos um futuro melhor, uma educação melhor. A educação a gente traz de casa, mas aqui ajuda também”, disse a dona de casa Patrícia da Silva, de 38 anos, mãe de uma aluna da escola.

Estudante do 8º ano, Beatriz Aiden, de 13 anos, estuda na unidade desde o 6º ano, quando era no modelo cívico-militar. Ela declarou a satisfação com o retorno da gestão voltada para o militarismo. “Tinha os monitores, eu gostava bastante. Era bem organizado. Saber que a escola vai voltar a ser cívico-militar me deixa bastante feliz. Porque era bem organizado, realmente”, afirmou a aluna.

Revitalização

Uma das escolas a receber o Pecim, a Escola Estadual Cívico-Militar Prof° Tereza Siqueira Tupinambá também foi entregue totalmente revitalizada pelo governador Wilson Lima. A unidade é a 466ª escola revitalizada na atual gestão, desde 2019. Atualmente, a escola atende, aproximadamente, 500 alunos, do 6º ao 9º ano.

Entre as principais obras realizadas na instituição, estão os serviços de pintura geral, manutenção hidráulica, elétrica, hidrossanitária, manutenção de portas metálicas e fechaduras, adequação da cozinha, manutenção de forro, troca de caixa de ar-condicionado em concreto, adequação do laboratório de informática, revitalização da quadra, troca de vidros, abrigo para os botijões de gás e o abrigo de resíduos sólidos.

Da Redação, com informações da Secom

Foto: Divulgação 

Nicson Marreira mostrou força com Festa da Castanha em Tefé

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O prefeito de Tefé, Nicson Marreira, mostrou força com a Festa da Castanha que ocorreu entre os dias 1º e 4 de maio. A edição deste ano teve a participação de artistas locais e nacionais, como Simone Mendes, Pablo e Marcynho Sensação, atraindo multidões a cada noite.

Na abertura do evento, o prefeito Nicson Marreira expressou sua alegria, celebrando o povo e impulsionando a economia local. A grandiosidade da festa ficou evidente na segunda noite, que reuniu mais de 30 mil pessoas. 

Tefé recebeu nomes relevantes como os senadores Eduardo Braga, Omar Aziz e Plínio Valério. Além disso, o governador Wilson Lima fez uma visita ao município para anunciar o lançamento de um significativo projeto habitacional. O objetivo do Programa Minha Casa Minha Vida – Residencial Nova Tefé é construir 400 unidades, proporcionando melhorias notáveis na qualidade de vida da comunidade local.

 

Da Redação

 

Lei de Roberto Cidade amplia direitos às mulheres acometidas por endometriose

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Doença “invisível”, a endometriose atinge cerca de 7 milhões de mulheres no Brasil e, aproximadamente, 186 milhões em todo mundo. Diante disso, na semana que se celebra o Dia Internacional da Luta Contra a Endometriose (7 de maio), o deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), reforça a Lei nº 6.824/2024, de sua autoria, que cria o Programa Estadual de Tratamento da Endometriose no Amazonas.

“Nossa lei quer assegurar proteção e promover direitos às mulheres acometidas pela doença, além de reforçar a importância da realização de avaliações médicas, exames clínicos e laboratoriais periódicos. O diagnóstico da endometriose leva em média de três a 12 anos para ocorrer e nós, com esta lei, queremos incentivar a investigação precoce, garantindo melhor qualidade de vida e saúde para as mulheres acometidas por essa doença”, afirmou Cidade.

O Programa Estadual de Tratamento da Endometriose propõe o treinamento e/ou atualização dos profissionais da área da saúde quanto ao Protocolo Clínico e as Diretrizes Terapêuticas (PDCT) da Endometriose, e das boas práticas na relação profissional-paciente de endometriose.

A iniciativa permite, ainda, estabelecer cooperação técnica com a rede de saúde privada para a realização dos exames e treinamentos necessários.

A lei prevê a geração de dados para o monitoramento e elaboração de indicadores que aprimorem as políticas públicas relacionadas ao tema. E também a realização de campanhas de divulgação sobre as características da doença e seus sintomas; orientação sobre o tratamento médico adequado; orientação e suporte às famílias dos pacientes; estímulo a hábitos de vida relacionados à promoção de saúde e cuidados com a endometriose.

Estabelece ainda a criação de programas de atendimento especializado da patologia, com profissionais da área da saúde e equipe multidisciplinar formada por médicos, psicólogos, enfermeiros e demais especialistas para os cuidados da pessoa com endometriose e criação do Centro de Referência de Tratamento da Endometriose no Estado.

Endometriose

A endometriose é uma modificação no funcionamento normal do organismo em que as células do tecido que reveste o útero (endométrio), em vez de serem expulsas durante a menstruação, se movimentam no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a multiplicar-se e a sangrar.

Os sintomas da endometriose podem variar de mulher para mulher e a doença pode causar dores abdominais, cólicas menstruais, Tensão Pré-Menstrual (TPM) intensa, infertilidade, alterações do hábito intestinal, dentre outros problemas de saúde, podendo atingir ovários, tubas uterinas, bexiga e intestino.

“É crucial aumentar a conscientização sobre a endometriose para que mais mulheres possam ser diagnosticadas precocemente e receber o tratamento adequado”, afirmou o deputado.

Da Redação,com informações da Aleam

Foto: Divulgação 

CGU assume processos administrativos instaurados pelo INSS

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A Controladoria-Geral da União (CGU) vai se responsabilizar na apuração de eventuais irregularidades administrativas cometidas por 12 organizações civis suspeitas de se apropriar, ilegalmente, de parte das aposentadorias e pensões pagas a milhões de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A avocação (instrumento jurídico que permite a transferência de atribuições de um órgão para outro) dos processos administrativos de responsabilização que o INSS instaurou na segunda-feira , 5, foi comunicada ao novo presidente do instituto, Gilberto Waller Júnior, por meio de ofício assinado pelo Secretário de Integridade Privada da CGU, Marcelo Pontes Vianna.

O documento foi encaminhado a Gilberto na segunda-feira, mesmo dia em que o corregedor-geral substituto do INSS, José Alberto de Medeiros Landim, resolveu instaurar os processos administrativos de responsabilidade (PAR) individuais e designar os servidores responsáveis por apurar os atos de 12 das associações, sindicatos e entidades de classe autorizadas a cobrar suas mensalidades associativas diretamente dos benefícios previdenciários que seus filiados recebem do INSS.

No ofício que enviou ao presidente do instituto, Vianna afirma que, após analisar o caso envolvendo as irregularidades apontadas pela Polícia Federal (PF) e pela CGU no âmbito da Operação Sem Desconto, deflagrada no último dia 23, a Secretaria de Integridade Privada verificou a “necessidade de atuação excepcional deste órgão central [CGU], tendo em vista a repercussão e relevância da matéria.”

Deflagrada no último dia 23, a Operação Sem Desconto, da PF e da CGU, revelou um esquema de descontos ilegais nos benefícios previdenciários pagos a milhões de aposentados e pensionistas ao longo dos últimos anos.

O dinheiro cobrado era repassado a uma parte das associações, sindicatos ou entidades para as quais o INSS descontava, diretamente dos benefícios previdenciários, as mensalidades associativas que milhões de aposentados e pensionistas pagam para se filiar a essas organizações sociais, em troca de uma série de benefícios, como descontos em produtos e serviços.

Conforme a PF e a CGU, a Operação Sem Desconto foi motivada pelo aumento expressivo do número de autorizações para dedução das mensalidades associativas de aposentadorias e pensões. Em 2016, R$ 413 milhões foram descontados dos benefícios previdenciários. Em 2017, R$ 460 milhões. Em 2018, R$ 617 milhões. Em 2019, R$ 604 milhões. Em 2020, em meio à pandemia da covid-19, o valor caiu para R$ 510 milhões. Em 2021, o total voltou a subir, atingindo R$ 536 milhões. Em 2022, foram R$ 706 milhões. Em 2023, R$ 1,2 bilhão. E, no ano passado, R$ 2,8 bilhões.

Confira a lista das 12 organizações civis suspeitas de irregularidades:

  1. Associação de Suporte Assistencial e Beneficente para Aposentados, Servidores e Pensionistas do Brasil (Asabasp)
  2. APPN Benefícios – Aapen (ABSP)
  3. Associação dos Aposentados e Pensionistas dos Regimes Geral da Previdência Social (Aapps Universo)
  4. Associação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (AAPB)
  5. Associação Brasileira dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Asbrapi)
  6. Centro de Estudos dos Benefícios dos Aposentados e Pensionistas (Cebap)
  7. União Nacional de Auxílio aos Servidores Públicos (Unaspub)
  8. Associação no Brasil de Aposentados e Pensionistas da Previdência Social (Apbrasil)
  9. Associação de Aposentados Mutualista para Benefícios Coletivos (Ambec)
  10. Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA)
  11. Caixa de Assistência aos Aposentados e Pensionistas (Caap)
  12. Associação de Proteção e Defesa dos Direitos dos Aposentados e Pensionistas (Apdap Prev (Acolher)

 

Com informações de Isto é Dinheiro

TCE-AM aceita pedido de medida cautelar contra Prefeitura de Carauari 

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A Prefeitura de Carauari (a 788 quilômetros de Manaus) deve ser investigada pelo Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) por suspeitas de possíveis irregularidades praticadas pelo poder municipal. O prefeito, José Airton Freitas Siqueira, e o agente de contratação, John Audrey Melo de Oliveira, deverão prestar esclarecimentos sobre o caso.

O pedido de medida cautelar partiu da empresa J. A. B. Júnior, em face da Prefeitura, conforme consta no documento, o requerimento é para apurar ilegalidades ou má gestão pública, exigindo fiscalização por parte da corte, sobre possíveis prejuízos ao erário.

O relator do caso, conselheiro Ari Jorge Moutinho da Costa Júnior, admitiu o pedido e determinou a publicação imediata da decisão, para que os representados sejam notificados, junto aos advogados.

No pedido, o relator aceitou o pedido a fim de neutralizar a possibilidade de situações de lesividade ao interesse público, e que os fatos narrados na medida cautelar ferem dispositivos constitucionais legais. A representação atendeu aos requisitos de admissibilidade e deverá ser julgada.

Contratos milionários

A Prefeitura de Carauari tem fechado diversos contratos milionários. O último acordo, publicado pelo Portal O Poder no dia 22 de abril, foi de R$ 1,3 milhão com uma empresa recém-criada. Essa não foi a única licitação com valores exorbitantes. Em janeiro, foi publicado que o prefeito pretendia gastar mais de R$10 milhões em pavimentação, chamando atenção para os altos valores gastos pelo município.

Confira decisão do TCE-AM aqui

 

Da Redação

STF julga denúncia contra Núcleo 4 da tentativa de golpe

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Nesta terça-feira, 6, a 1ª turma do Supremo Tribunal Federal (STF) julga o recebimento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra integrantes do chamado “Núcleo 4” da trama golpista investigada no contexto do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Os denunciados são:

  • Ailton Gonçalves Moraes Barros (major da reserva do Exército);
  • Ângelo Martins Denicoli (major da reserva);
  • Giancarlo Gomes Rodrigues (subtenente);
  • Guilherme Marques de Almeida (tenente-coronel);
  • Reginaldo Vieira de Abreu (coronel);
  • Marcelo Araújo Bormevet (policial federal);
  • Carlos Cesar Moretzsohn Rocha (presidente do Instituto Voto Legal).

Os sete são acusados de organizar ações coordenadas de desinformação, para disseminar notícias falsas sobre o processo eleitoral e promover ataques virtuais a instituições democráticas e autoridades públicas.

Segundo a PGR, há indícios de que estruturas estatais, como a Abin – Agência Brasileira de Inteligência e o próprio Palácio do Planalto, tenham sido utilizadas de forma indevida para fomentar instabilidade social e intimidar opositores do plano golpista.

Eles respondem por cinco crimes: organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; tentativa de golpe de Estado; dano qualificado por uso de violência ou grave ameaça; e deterioração de patrimônio tombado.

A análise do caso está a cargo dos ministros Alexandre de Moraes (relator), Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux. Conforme previsto no regimento interno da Corte, compete às turmas o julgamento de ações penais.

Caso a maioria dos ministros da turma acolha a denúncia, os acusados passarão à condição de réus e responderão formalmente a uma ação penal no Supremo.

Na sessão da manhã, os ministros ouviram as sustentações orais das defesas e rejeitaram as preliminares por elas apresentadas.

Voto do relator

Ministro Alexandre de Moraes, ao votar pelo recebimento, reforçou a consistência da denúncia da PGR. Para o ministro, a peça acusatória não é inepta, como alegado por algumas defesas, minequívoca dos fatos pela acusação.

“Como bem recordou a ministra Cármen Lúcia, a excelência e o detalhamento das sustentações orais demonstram que a denúncia possibilita o amplo exercício da defesa. Mas, a partir do recebimento da denúncia, quem alega deve comprovar fato por fato, sem margem razoável de dúvida”, afirmou Moraes.

O ministro ressaltou que a narrativa apresentada descreve minuciosamente a atuação de um núcleo infiltrado na Abin – Agência Brasileira de Inteligência, utilizado indevidamente para fins de contrainteligência política e desinformação.

Segundo Moraes, a denúncia revela que a estrutura era composta por policiais Federais e oficiais de inteligência cedidos à Abin, sob comando do então diretor-geral Alexandre Ramagem, já denunciado no núcleo 1 da investigação.

Entre os envolvidos, destaca-se o policial federal Marcelo Adaújo Bormevetti e o sargento do Exército Giancarlo Gomes Rodrigues. O grupo teria utilizado ferramentas como o sistema First Mile – capaz de rastrear em tempo real dispositivos móveis – para monitorar e perseguir opositores políticos.

Moraes apontou que, a partir dos dados obtidos, os membros do grupo executavam ações de campo e produziam desinformação, posteriormente disseminada por perfis falsos ou cooptados em redes sociais. Essa produção de conteúdo falso era então “lavada” pelo núcleo político da organização, que reverberava os ataques como se fossem notícias espontâneas, ganhando assim cobertura da imprensa.

“A origem ilícita acabava desaparecendo, como uma espécie de lavagem de notícias fraudulentas”, explicou Moraes.

Ainda segundo o ministro, a denúncia revela que essa célula de contrainteligência foi instalada já no início do mandato de Jair Bolsonaro, em 2018, e agiu contra diversos alvos que contrariavam os interesses do grupo. Um exemplo citado foi o de um fiscal do Ibama que, após desagradar o então presidente, tornou-se alvo de ações articuladas pela estrutura clandestina.

Presença não é requisito

Para Moraes, a denúncia não trata de atos isolados, mas de uma atuação coordenada entre núcleos distintos de uma suposta organização criminosa que visava desestabilizar as instituições democráticas.

O ministro rebateu argumentos da defesa que alegavam ausência física de alguns réus nos atos golpistas, afirmando que a responsabilização coletiva se ampara no art. 29 do CP, que prevê o concurso de agentes.

Moraes comparou a situação à de um homicídio encomendado, em que o mandante responde mesmo sem estar presente na cena do crime. Ele destacou que há diferentes formas de participação criminosa, incluindo financiamento, articulação política e disseminação de desinformação.

 

Da Redação com informações de Migalhas

Foto: Divulgação

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