novembro 7, 2025 01:09
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Problemas no PT: Zé Ricardo diz que Sinésio Campos deveria deixar partido

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Em declaração recente, o vereador do Partido dos Trabalhadores (PT-AM) José Ricardo Wendling afirmou que o deputado e presidente estadual do partido Sinésio Campos deveria sair do partido.

A afirmação foi feita ao BNC Amazonas, veiculado na última quarta-feira, 20. O motivo para a fala do vereador se deu por conta da manifestação favorável a outro possível candidato, que não faz parte do PT.

Ricardo disse que “Não dá pra aceitar que o presidente do Partido dos Trabalhadores vai aderir a uma candidatura bolsonarista. Então, é melhor ele sair e migrar para outro partido do campo bolsonarista. Seria melhor”, sugerindo a saída do atual presidente.

Vale ressaltar que o PT no Amazonas já possui um pré-candidato ao Senado, com apoio até do presidente Lula.

Problemas dentro e fora do partido

O deputado estadual Sinésio Campos, em aparição recente ao lado da primeira-dama Janja da Silva, foi vaiado pelo público ao ser anunciado para a mesa do Encontro da Comunidade Científica e Tecnológica da Amazônia, que ocorreu na última quarta-feira, 20, em Manaus, no campus da Ufam.

 

Com informações de BNC Amazonas

Fusão entre União Brasil e Progressistas forma maior bancada na CMM e mantém liderança na Aleam

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Com a nova fusão entre o União Brasil e Progressistas, as bancadas da Federação na Câmara Municipal de Manaus (CMM) e Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) mudaram. 

Na CMM, oito vereadores fazem parte da Federação União Progressistas. São eles: Aldenor Lima, Diego Afonso, Everton Assis, Marco Castilhos, Professora Jacqueline e Saimon Bessa que eram do União Brasil, além de Rodrigo Sá e Rodrigo Guedes, que eram do Progressistas. Assim, a federação tem a maior bancada da Casa Legislativa, superando a do Avante, do prefeito de Manaus, David Almeida, que tinha 6 vereadores até então. 

Na Aleam, serão seis deputados estaduais. São eles: o presidente da Casa Legislativa, Roberto Cidade, Adjuto Afonso, Joana Darc, Dr. George Lins, Mário César Filho e Thiago Abrahim. Eles continuam com a maior bancada, uma vez que todos esses parlamentares eram da União Brasil. A segunda maior bancada é do Avante. 

Enquanto os deputados trabalham em unidade na Aleam, a forma de trabalho na CMM será curiosa, uma vez que os parlamentares do União Brasil são da base do prefeito David Almeida enquanto os outros dois vereadores do Progressistas atuam como oposição da gestão municipal. 

Maior bancada na Câmara dos Deputados 

Na Câmara dos Deputados, o União Progressistas terá a maior bancada na Casa Legislativa. Com a junção, agora são 109 deputados federais. Deles, dois são do Amazonas: Fausto Santos Jr. e Pauderney Avelino. No Senado, são 15 senadores, mas nenhum do Amazonas. 

Números no Amazonas

Atualmente, o União Brasil já tem força política no Amazonas. Com a junção com o Progressistas, a tendência é ampliar a influência para 2026. No plano nacional, a federação pretende ampliar sua presença já em 2026. A expectativa é lançar pelo menos 16 candidatos a governos estaduais e mais de 20 ao Senado, além de garantir a manutenção da maior bancada no Congresso.

Com a nova composição, são 25 prefeitos (24 do União Brasil e 1 do Progressistas), 13 vice-prefeitos e 199 vereadores, sendo oito em Manaus (6 do União e 2 do PP). Além dos deputados estaduais e federais. 

 

Priscila Rosas, para Portal O Poder 

Foto: Divulgação

PF expõe entranhas do bolsonarismo e aliados acusam ‘vazamento político’

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As 170 páginas do relatório da PF (Polícia Federal), divulgado na noite desta quarta-feira, 20, expõem as entranhas do bolsonarismo como nenhuma outra investigação tinha sido capaz até agora.

Os diálogos ilustram não apenas o racha na direita e a influência do pastor Silas Malafaia, mas, sobretudo, um manso ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) diante dos xingamentos do filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP): “VTNC, seu ingrato do c*****o.”

Aliados do ex-presidente admitem a exposição e chamam de “vazamento político” o relatório da PF. Para o entorno da família Bolsonaro, a investigação não tem impacto jurídico, mas reconhecem que, às vésperas do julgamento da trama golpista marcada para setembro, serve como “espetáculo” aos detratores.

Pessoas próximas ao ex-presidente admitiram o desconforto com o conteúdo das mensagens extraídas do celular de Bolsonaro e o impacto inicial do relatório que expõe a briga com Eduardo.

Horas depois, porém, passaram a adotar o discurso de “jogada política” do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), e da PF para “desgastar a direita” às vésperas das manifestações de 7 de Setembro e do julgamento do plano de golpe.

Tarcísio no alvo de Eduardo

O trecho mais sensível é justamente o que revela a dinâmica da relação entre pai e filho, e o tom adotado por Eduardo para pressionar o ex-presidente.

Irritado com o tom elogioso de Bolsonaro ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em uma entrevista ao site Poder360 no dia 15 de julho, Eduardo, que vive nos Estados Unidos desde fevereiro, se exalta com o pai:

“Me fudendo aqui! VC ainda te ajuda a se fuder aí!”, escreve. “Se o IMATURO do seu filho de 40 anos não puder encontrar com os caras aqui, PORQUE VC ME JOGA PRA BAIXO, quem vai se fuder é vc. E VAI DECRETAR O RESTO DA MINHA VIDA NESTA PORRA AQUI. TENHA RESPONSABILIDADE”, diz Eduardo ao pai.

Bolsonaro responde com dois áudios que não foi possível recuperar pela PF. O filho retruca com mais dois áudios, também não recuperados, e o ex-presidente menciona que “resolveria” na entrevista que daria na sequência à CNN.

Em participação no Arena CNN, Bolsonaro afagou o filho Zero Três: “Eduardo Bolsonaro está certo, lutando por liberdade para todos nós, sacrificando seu mandato […]. Tem que se reconhecer o trabalho que ele faz […] um garoto, mas é fantástico o trabalho que ele faz”, disse.

O relatório da PF ilustra ainda o ciúme de Eduardo Bolsonaro com Tarcísio de Freitas, a desconfiança sobre os planos para 2026 e o incômodo com o diálogo que o governador de São Paulo construiu com o STF.

“Tarcísio nunca te ajudou em nada no STF. Sempre esteve de braço cruzado vendo você se foder e se aquecendo para 2026”, disse Eduardo em mensagem ao ex-presidente.

Em outro momento, Eduardo reconhece o incômodo com a iniciativa de Tarcísio de buscar o encarregado de negócios dos Estados Unidos, Gabriel Escobar, para tratar da tarifa de 50% imposta por Donald Trump.

O deputado encaminha ao ex-presidente o link da notícia antecipada pela CNN sobre o encontro de Tarcísio, e Bolsonaro responde que está com o governador naquele momento. O deputado então manda um recado:

“Avise-o. Se quiser acessar a Casa Branca ele não conseguirá. Só eu e Paulo Figueiredo temos acesso”, escreveu.

Anistia light

Outro ponto do relatório que expõe a estratégia do bolsonarismo é quando Eduardo diz que os Estados Unidos pararão de ajudar se houver uma “anistia light”.

“Se a anistia light passar, a última ajuda vinda dos EUA terá sido o post do Trump. Eles não irão mais ajudar”, diz Eduardo a Bolsonaro.

O parlamentar também deixa claro o temor de que Trump “vire as costas” para o Brasil e pressiona o pai a responder rapidamente a uma publicação do presidente dos Estados Unidos.

“Opinião pública vai entender e você tem tempo para reverter, se for o caso. Você não vai ter tempo de reverter se o cara daqui virar as costas para você. Aqui é tudo muito melindroso, qualquer coisinha afeta”, escreveu a Bolsonaro.

Nas conversas, o deputado diz que o ex-presidente é o “maior empecilho” para ser ajudado e diz que o pai não precisa se preocupar com cadeia.

“Na situação de hoje, você nem precisa se preocupar com cadeia, você não será preso. Mas tenho receio que, por aqui, as coisas mudem. Mesmo dentro da Casa Branca tem gente falando para o 01: ‘ok, Brasil já foi. Vamos para a próxima’”, escreveu.

A mensagem sobre Bolsonaro não precisar se preocupar com cadeia foi enviada no dia 10 de julho, um dia após o anúncio do tarifaço por Trump.

Bolsonaro, porém, foi para prisão domiciliar no dia 4 de agosto por determinação de Alexandre de Moraes. O ministro apontou que o ex-presidente, que já estava usando tornozeleira eletrônica desde 18 de julho, descumpriu medidas cautelares a aparecer por vídeo em uma manifestação e o conteúdo ter sido publicado pelo Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

 

Da Redação com informações de CNN Brasil 

Foto: Divulgação

Prefeitura de Maraã é investigada por ter supostos servidores fantasmas na secretaria de Educação

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O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) instaurou um Inquérito Civil para investigar a possível existência de “funcionários fantasmas” na Secretaria Municipal de Educação de Maraã. A portaria foi publicada no Diário Eletrônico do órgão.

O inquérito é baseado em uma Notícia de Fato, que já havia sido instaurada para levantar informações preliminares sobre a suspeita. No entanto, diante da necessidade de novas diligências e da possibilidade de malversação dos recursos públicos, o promotor substituto, Marcos Túlio Pereira Correia Júnior, converteu o procedimento em inquérito.

Entre as determinação do MPAM, estão o envio de ofícios à Prefeitura de Maraã e à Secretaria de Educação, requisitando documentos e esclarecimentos que devem ser entregues em até 15 dias.

Após o retorno dos ofícios encaminhados, os documentos retornarão aos autos para nova análise.

Da Redação
Foto: Divulgação

Oposição derrota indicados de Alcolumbre e Hugo para comandar CPMI do INSS

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A oposição no Congresso Nacional conseguiu derrotar nesta quarta-feira, 20, as indicações do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para o comando da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que apura desvios no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

A maioria do colegiado elegeu Carlos Viana (Podemos-MG) como presidente. O indicado de Alcolumbre era o senador Omar Aziz (PSD-AM), mas dois senadores anunciaram candidaturas próprias.

Foi o caso de Viana, que é líder do Podemos no Senado. Eduardo Girão (Novo-CE) também colocou seu nome na disputa, mas desistiu e declarou apoio a Viana.

Após a vitória, por 17 votos a 14, Viana afirmou que a sua escolha pela maioria da comissão foi fruto de uma negociação conduzida nas últimos dias.

“Uma articulação que foi feita nos últimos dias, especialmente nas últimas 24 horas. Conversei com a maioria dos membros, com todos eles, percebi em cada um o desejo de que essa CPMI traga respostas e cumpra o papel dela”, afirmou o presidente eleito.

Também havia acordo para que o deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), indicado por Motta, assumisse a relatoria do colegiado. O novo escolhido por Viana foi o deputado Alfredo Gaspar (União-AL).

“Trabalharei em compasso com a verdade e a Constituição, buscando a responsabilização de quem, por ação ou omissão, praticou esse crime gigantesco”, afirmou o relator escolhido nas suas redes sociais.

Nas redes sociais, Ayres disse que “com a eleição de um novo presidente, houve a designação de outro relator para o processo”. Declarou ter recebido a decisão com “naturalidade” e que seguirá como integrante titular da CPMI.

Eleição para a presidência da CPMI

A reunião começou com a presidência da senadora Tereza Cristina (PP-MS), que conduziu o processo de eleição. Após o resultado, Omar Aziz afirmou que a votação foi encerrada antes que todos pudessem votar.

“É uma disputa, uma disputa democrática, quem ganha é quem tem mais voto. Assim como Lula ganhou do Bolsonaro porque teve mais voto. Aqui também a senhora encerrou a votação antes de completar o número, mas isso é uma outra questão. Isso não vou estar discutindo aqui nem com a senhora, nem com ninguém”, disse.

Tereza Cristina afirmou ter respeitado o regimento e que a “grande maioria” já havia votado. Em sua fala, Aziz também desejou “boa sorte” para Viana e disse esperar que o senador conduza os trabalhos com “isenção”.

A comissão chegou a ser suspensa para a negociação sobre a escolha do vice-presidente. Sem consenso, Viana decidiu deixar a escolha para a próxima sessão da CMPI. Quatro deputados manifestaram interesse no cargo: Marcel van Hattem (Novo-RS), Zé Trovão (PL-SC), Bia Kicis (PL-DF), Coronel Fernanda (PL-MT) e Duarte Jr. (PSB-MA).

 

Da Redação com informações da CNN Brasil

Foto: Divulgação

AC: Gladson Cameli é chamado de ‘assassino’ por conselheira de relatoria de contas

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O governador do Acre, Gladson Cameli, e o Tribunal de Contas do Estado, em iminente crise, ganharam mais um capítulo por conta de um pedido do governo para afastar a conselheira Naluh Gouveia, ligada à análise de processos do Executivo, incluindo a prestação de contas de Cameli.

A definição para a relatoria de contas do governo é feita anualmente em rodízio entre os conselheiros, determinado pelo regimento interno do TCE do Acre. Para 2024, a escolhida foi Naluh Gouveia.

A informação do caso foi primeiramente veiculada pelo repórter Adailson Oliveira, da TV Gazeta. Ele apurou que o Palácio Rio Branco justificava a sua demanda afirmando que Naluh não seria imparcial. Ele citou como exemplo a tentativa de suspender o rodeio da Expoacre por meio de decisão liminar, depois derrubada pela Justiça. Segundo a gestão estadual, há risco de reprovação antecipada das contas, sem análise técnica aprofundada.

Segundo o AC24horas, o estopim da crise é por conta das medidas cautelares contra a gestão, mas sim uma declaração da conselheira em evento que tratava sobre feminicídio, alegando que o Acre possui um dos piores índices ao nível do país e, na oportunidade, Naluh teria chamado o governador de “assassino”.

O caso deve ser levado não apenas para a esfera do TCE, mas o governador estuda mover uma ação na vara cível e criminal contra Naluh. Sobre o caso, Cameli disse que o caso está sendo analisado pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE).

 

Com informações de AC24horas

Ex-prefeito de Barcelos, Edson Mendes, recebe multa por ausência de informações sobre orçamento público

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O ex-prefeito de Barcelos (a 405 quilômetros de Manaus), Edson de Paula Rodrigues Mendes, foi multado pelo Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) por irregularidades na declaração sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS).

Os conselheiros da Corte, por unanimidade, conheceram a representação interposta pela gestão atual da prefeitura em face do ex-prefeito. Edson Mendes deverá pagar multa de R$ 14 mil, em face da omissão referente ao exercício de 2024 analisada no processo.

A medida estipula o pagamento da multa em até 30 dias, por violação ao dever constitucional imposto aos gestores públicos por conta da ausência de declaração obrigatória no SIOPS. Vale ressaltar que o pedido de representação é um instrumento de verificação de possíveis irregularidades e pode ser apresentado por qualquer cidadão.

Confira a decisão no TCE-AM:

 

Ludmila Dias, para o Portal O Poder

Foto: Divulgação

Wilson Lima defende pacto pelo Brasil em convenção que sela federação entre União Brasil e Progressistas

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Na tarde dessa terça-feira, 19, o Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, sediou a convenção que oficializou a federação União Progressista (UPb), resultado da fusão entre União Brasil e Progressistas. O encontro reuniu lideranças nacionais e estaduais em um ato que consolidou a nova sigla como a maior força partidária do país, com 109 deputados federais e 15 senadores.

O governador do Amazonas e presidente estadual do União Brasil, Wilson Lima, ressaltou que a criação da federação ultrapassa a esfera partidária e simboliza um compromisso com o futuro do país. Segundo ele, não se trata apenas de uma fusão administrativa, mas de um pacto político.

“Hoje nós não celebramos apenas a fusão de partidos, mas um pacto pelo Brasil. É possível juntar forças sem abrir mão de princípios e crescer sem dividir. Isso aumenta nossa responsabilidade de trabalhar de forma comprometida para promover o desenvolvimento econômico com justiça social e inovação. No caso da Amazônia, é imprescindível que desenvolvimento e preservação caminhem lado a lado”, destacou o governador.

O discurso de Wilson Lima ecoou no plenário e foi reforçado por outros dirigentes da nova federação. O presidente nacional do União Brasil e co-presidente da UPb, Antonio Rueda, pontuou que a federação nasce com a responsabilidade de oferecer ao país um projeto de centro, capaz de superar a polarização.

“A União Progressista não é apenas a soma de duas siglas. É uma multiplicação de forças que nos posiciona como a maior potência política do Brasil. Estamos dizendo não ao extremismo e sim ao diálogo construtivo. Nosso compromisso é liderar um choque de prosperidade que simplifique regras, atraia investimentos e dê previsibilidade a quem produz”, afirmou.

Em outro momento de sua fala, Rueda fez questão de reconhecer a atuação de Wilson Lima no Amazonas, citando-o como exemplo de dedicação entre os governadores do partido. “Todas as vezes que estive no estado vi o governador Wilson Lima sem parar um minuto, sempre preocupado com o bem-estar da população. Esse esforço é um exemplo para o país”, disse.

A percepção de que o Amazonas terá papel estratégico na nova federação foi compartilhada também pelo segundo vice-presidente do União Brasil, Marcellus Campêlo. Para ele, a União Progressista não apenas fortalece o cenário nacional, mas reorganiza as forças políticas locais. “A Federação se consolida como a maior força política do estado, unindo lideranças comprometidas com o desenvolvimento regional e a defesa dos interesses da população”, avaliou.

Impacto Regional

No plano nacional, a federação pretende ampliar sua presença já em 2026. Segundo Antonio Rueda, a expectativa é lançar pelo menos 16 candidatos a governos estaduais e mais de 20 ao Senado, além de garantir a manutenção da maior bancada no Congresso.

No Amazonas, a UPb nasce com uma base consolidada: 25 prefeitos (24 do União Brasil e 1 do Progressistas), 13 vice-prefeitos e 199 vereadores, sendo oito em Manaus (6 do União e 2 do PP). A representação legislativa também é significativa, com dois deputados federais e seis estaduais eleitos pelo União Brasil, o que dá ao bloco a condição de maior força política no estado.

“O que estamos construindo é a prova de que é possível crescer juntos, somando forças em benefício do país”, acrescentou o 3º vice-presidente estadual do União Brasil, Sérgio Litaiff.

 

Da Redação com informações da assessoria de imprensa

Foto: União Brasil Amazonas

Esposa de vice-prefeito e parentes de secretários estão na folha da Prefeitura de Urucurituba

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O Ministério Público do Amazonas (MPAM) recomendou a exoneração de pelo menos 25 servidores da Prefeitura de Urucurituba, identificados como parentes do vice-prefeito, Francivaldo Libório, de secretários municipais e de vereadores. Para o órgão, a prática configura nepotismo e fere os princípios da administração pública.

A recomendação assinada pelo promotor de Justiça, Kleyson Nascimento Barroso,  foi baseada nas informações encaminhadas pela própria prefeitura, que foi notificada a enviar a relação dos funcionários contratados, com intuito de apurar suposta prática de nepotismo. Esse tipo de nomeação viola a Constituição Federal e pode configurar abuso de poder, enriquecimento ilícito, dano ao erário e improbidade administrativa.

O nepotismo na esfera pública administrativa é proibido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), determinado pela Súmula Vinculante nº 13, que veda a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente, seja colateral (irmãos, tios, sobrinhos e primos) ou por afinidade (sogros, genros, noras e cunhados), para ocupar função gratificada na administração pública na União, Estado ou Município.

“A escolha de parentes para as funções de livre nomeação viola frontalmente todos os critérios isonômicos de seleção para a vaga oferecida, tendo em vista que favorecem o atendimento de interesses pessoais da autoridade e do servidor a ele vinculado familiarmente, em detrimento do interesse público”, declarou o promotor Kleyson Barroso.

A esposa do vice-prefeito, um primo e o cunhado ocupam cargos nas Secretarias Executivas de Assistência Social e de Infraestrutura e no gabinete da prefeitura, respectivamente. Também foi constatada a ocupação de cargos de assistentes, assessores, supervisores, gestores e gerentes, distribuídos em diversos órgãos municipais, por esposas, irmãos, primos, sobrinhos, tios e cunhados de secretários municipais e vereadores.

Pedidos

Para o MPAM, as contratações por vínculos familiares também ferem os princípios de impessoalidade, que estabelece tratamento justo e igualitário, sem concessão de privilégios, e da moralidade administrativa. O promotor  recomendou a exoneração dos 25 funcionários, em até 30 dias, bem como a suspensão imediata do pagamento salarial desses servidores.

A prefeitura também foi recomendada a exonerar quaisquer outros servidores que também tenham laços de parentesco com chefes do Executivo municipal, secretários e vereadores. O MPAM solicitou ao município, ainda, em prazo improrrogável de 30 dias, cópias das atas de exoneração e de rescisão contratual.

 

Da Redação, com informações da assessoria
Foto: Divulgação

Magnitsky x Dino: O ‘caos jurídico’ que preocupou bancos

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A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino de que determinações estrangeiras não têm efeito automático no Brasil colocou os bancos numa situação de “sinuca de bico”.

Isso porque as instituições financeiras brasileiras, que têm operações nos Estados Unidos, podem ser pressionadas a escolher entre cumprir a lei norte-americana — como a Lei Magnitsky, que sancionou o ministro Alexandre de Moraes — ou obedecer ao Judiciário brasileiro.

Logo após a decisão, o mercado reagiu. O Ibovespa caiu 2,10% puxado pelos papéis de bancos. A leitura dos investidores sobre o recado dado pelo ministro Dino foi clara: “não tomar nenhuma atitude enquanto não decidirmos ou sem a nossa autorização”.

A professora de Direito Internacional da USP, Maristela Basso, explicou que, pela lei brasileira, “sentenças estrangeiras só comprometem empresas e cidadãos brasileiros se forem homologadas pelo Superior Tribunal de Justiça”.

Mas a fala de Dino ampliou a incerteza. Para ela, a decisão gerou “um verdadeiro caos jurídico”, porque deixou dúvidas se decisões externas passariam a depender também do STF.

Especialistas explicaram no podcast “O Assunto” que o temor dos bancos é de que operações internacionais sejam bloqueadas. Como algumas dessas instituições financeiras estão sujeitas à autoridade do governo norte-americano e das leis americanas, sobretudo quando têm capital dos EUA ou usam bandeiras de cartão de crédito americanas, elas podem ficar divididas sobre quem obedecer.

A colunista Maria Cristina Fernandes, do jornal Valor Econômico, destacou que há risco de inviabilização de operações. “O temor dos bancos é que suas operações venham a ser inviabilizadas. Se a Magnitsky não se aplicar no Brasil, o ministro Alexandre de Moraes estaria impossibilitado de operar quaisquer serviços que tenham relação com os Estados Unidos”, disse.

Na prática, os bancos podem ter que escolher entre multas no Brasil ou sanções mais pesadas nos EUA. “Entre pagar uma multa em real ou pagar uma multa em dólar, os bancos podem preferir pagar a multa em real e litigar aqui”, acrescentou Maria Cristina.

Os Estados Unidos já multaram bancos em 10 bilhões de dólares por descumprirem sanções impostas pela lei Magnitsky, mas em bancos que violaram medidas contra o Irã, Cuba, Sudão, ou seja, países em que havia casos de pessoas que poderiam ser alvo da lei americana: corruptos, ditadores, pessoas que fazem evasão de divisas, terroristas, etc. Apesar disso, este é um precedente.

Enquanto Moraes afirma não ter contas ou ativos nos EUA, os bancos brasileiros têm. E, nesse ponto, a análise de Basso é direta: “Indiretamente, uma sucursal de banco brasileiro nos Estados Unidos pode dizer: ‘Aqui eu não posso isso, não posso aquilo’. Mas não podemos subestimar a capacidade dos bancos de encontrar alternativas”.

A decisão de Dino, portanto, blindou Moraes em território nacional, mas aumentou a pressão sobre as instituições financeiras, que agora aguardam uma definição do STF em colegiado para saber como conciliar as duas legislações sem perder dinheiro nem nos EUA, nem no Brasil.

 

Da Redação com informações de G1

Foto: Divulgação

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