novembro 8, 2025 10:40
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Oposição pernoita na Câmara após prisão de Bolsonaro

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Deputados da oposição pernoitaram de terça-feira, 5, para esta quarta-feira, 6, no plenário da Câmara dos Deputados.

Parlamentares de direita organizaram uma lista de revezamento para permanecer no plenário da Casa, em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O ex-presidente teve a prisão domiciliar decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes após descumprir medidas cautelares impostas pelo magistrado.

O revezamento dos opositores inclui três grupos de deputados com turnos programados a cada três horas.

A liderança do PL encaminhou à imprensa um registro tirado por volta das 6h da manhã desta quarta-feira, 6, no plenário da Câmara. 


Modalidade de protesto

Passar a noite na Câmara tem sido uma forma de protesto usada pelos deputados nos últimos anos.

Em outro caso recente, o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) dormiu em um dos plenários das comissões da Casa por mais de uma semana em abril deste ano. O parlamentar também fez greve de fome.

Glauber parou de se alimentar em protesto contra o avanço de um processo que pode cassá-lo na Câmara dos Deputados.

O protesto só acabou depois de um acordo com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), sobre o andamento do processo que pode levar à cassação do seu mandato.

Tornozeleira eletrônica

Já o então deputado Daniel Silveira, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, passou uma noite em seu gabinete em março de 2022 não apenas para protestar, mas para evitar receber uma tornozeleira eletrônica.

À época, a estratégia do parlamentar se baseou em um entendimento de que a polícia não poderia agir contra deputados dentro do Congresso Nacional.

A determinação para usar a tornozeleira também partiu de Moraes. O deputado resistiu por um dia.

Ele acabou recebendo a tornozeleira no dia 31 de março após Moraes ter determinado multa diária caso o deputado seguisse resistindo ao monitoramento.

 

Da Redação com informações de G1

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MP denuncia vice-prefeita em SP por uso de verba em ‘casamento espiritual’

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O Ministério Público de São Paulo apresentou denúncia contra Juliana Maria Teixeira da Costa (PSD), vice-prefeita e secretária de Saúde de Ribeira (SP), por pagar seu “casamento espiritual” com dinheiro público, entre outras irregularidades. A denúncia foi aceita nesta semana pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

O que aconteceu

A cerimônia foi celebrada em 21 de agosto do ano passado por mentora espiritual. Na ocasião, a mulher — conhecida como “Mentora Samantha” — realizou a união entre Juliana e Lauro Olegário da Silva Filho, coordenador municipal de Saúde de Ribeira, de acordo com o Ministério Público.

O casamento custou R$ 41,2 mil aos cofres públicos, diz a denúncia. Os promotores afirmam que o pagamento dizia respeito a uma nota fiscal emitida pela empresa W. F. da Silva Treinamentos às 8h12 do dia da cerimônia. O pagamento foi autorizado por Juliana 12 minutos depois e realizado às 8h24. Três minutos depois, o mesmo valor foi repassado pela empresa de treinamentos à conta de Samantha. 

Todo o processo transcorreu em apenas 15 minutos, contrariando a sistemática usual de pagamentos que levava até 20 dias”, disse o Ministério Público, na denúncia sobre o caso.

“Mentora” afirmou em depoimento que não sabia que casamento foi pago com dinheiro público. Ao descobrir a situação, Samantha diz que passou a ser ameaçada para não revelar o caso, segundo relatou também em suas redes sociais.

A denúncia acusou envolvidos no esquema de cometerem cinco crimes diferentes. São eles: associação criminosa, frustração do caráter competitivo de licitação, uso de documento falso, falsidade ideológica e peculato.

A empresa que recebeu pagamento pertence a correligionário político de Juliana, segundo o Ministério Público. Na denúncia, Willian Felipe da Silva é identificado como responsável pela W. F. da Silva Treinamentos. Há indícios de que a empresa foi favorecida em leilões para fechar contratos com a prefeitura.

Justiça acatou pedidos do Ministério Público. Na última sexta, 1º, a execução de todos os contratos da Prefeitura de Ribeira com a W. F. da Silva Treinamentos foi suspensa. O órgão também ficou impedido de assinar novos acordos com a firma. Agora, Juliana, Lauro e Willian têm 10 dias para apresentarem suas defesas.

Além de pedidos, tribunal também determinou medidas cautelares. Elas incluíram o afastamento de Juliana e Lauro dos cargos que ocupavam, bem como a proibição de que ambos acessem a sede da prefeitura e mantenham contato com as testemunhas já citadas pelo Ministério Público.

Desde o último domingo, 3, o UOL tenta falar com Juliana, Lauro, Samantha e Willian. Nenhum dos quatro retornou às tentativas de contato feitas pela reportagem. O espaço segue aberto para manifestações.

 

Da Redação com informações de UOL

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RR: TSE retoma prazos processuais; caso Denarium pode ser votado

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Os prazos processuais das ações e dos recursos em andamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) voltaram a tramitar normalmente na última sexta-feira, 1º, dando início a sessão de abertura do segundo semestre forense de 2025.

Devido ao recesso forense, os prazos estavam suspensos desde o dia 2 de julho, conforme a Portaria TSE nº 269, de 2025, publicada no Diário da Justiça Eletrônico (DJE) em 18 de junho.

Os prazos dos processos que começaram ou se encerraram neste intervalo de tempo foram automaticamente prorrogados para o primeiro dia útil de agosto.

Há previsão de que o processo de cassação do governador de Roraima, Antonio Denarium, que está paralisado no TSE por volta de 10 meses pode voltar a tramitar. Denarium tem acusações de utilização de máquina pública para benefício de candidatura, com utilização de programas sociais do governo.

Mesmo com essas acusações e o possível retorno da pauta de cassação no TSE, Denarium garantiu que vai se projetar para disputar a candidatura para 2026. Ainda afirma que as ações são “totalmente improcedentes”.

Enquanto o caso não é julgado, o governador de Roraima ganha suspiro para concorrer à próxima eleição ao cargo de senador.

 

Da Redação

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Congresso avalia veto ao aumento de deputados que pode favorecer bancada amazonense e Aleam

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Com a retomada dos trabalhos no Congresso Nacional após o recesso parlamentar, deverá ser analisado o veto total do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto que aumenta o número de deputados federais.

O veto foi enviado ao congresso em 16 de junho, um dia antes do início do recesso, e a expectativa é de que entre na pauta de votações a partir da segunda quinzena deste mês.

Mais deputados para o Amazonas

O Projeto de Lei Complementar nº 177/2023 é uma resposta à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que acolheu uma ação do Estado do Pará exigindo a atualização das bancadas parlamentares com base nos dados do Censo 2022. O levantamento demográfico do IBGE mostrou mudanças populacionais que, para o STF, já deveriam ter sido refletidas na composição das Casas Legislativas.

Pelos novos dados, o Amazonas teria direito a mais dois deputados federais, passando de 8 para 10 representantes, o que impactaria também a Aleam, que poderia saltar de 24 para até 30 deputados estaduais, respeitando a regra constitucional de que a Assembleia deve ter o triplo da bancada federal, com limite de até 36 parlamentares.

Ampliação

O Congresso Nacional tem 30 dias para analisar o veto. Se ele for derrubado, a nova norma só entrará em vigor após sua publicação. Caso o veto seja mantido, caberá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizar a redistribuição das vagas até 1º de outubro, conforme determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e as mudanças já valerão para o próximo ano.

Por que Lula vetou?

Segundo a mensagem enviada ao Congresso, o veto presidencial se deu por inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público. A proposta, na visão do governo, geraria aumento de despesa sem estimativa de impacto financeiro nem indicação de fontes de compensação, ferindo a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025.

Estudos apontam que a criação de novas cadeiras na Câmara Federal poderia gerar um custo adicional de R$ 65 milhões ao ano, além de gastos com emendas parlamentares. No caso das assembleias legislativas, a ampliação do número de deputados estaduais poderia impactar os orçamentos estaduais em valores entre R$ 2 milhões e R$ 22 milhões por ano, conforme o tamanho da bancada.

 

Da Redação 
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No Dia da Saúde, gestão Macelly Veras apresenta avanços concretos na saúde pública de Maués

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No Dia Nacional da Saúde, 5, Maués celebra avanços estruturantes, inovadores e humanizados que beneficiam a população da zona urbana e das comunidades ribeirinhas.

Logo no início do mandato, a gestão criou a Secretaria Municipal de Governo em Manaus (Segom), responsável pelo acompanhamento direto dos pacientes em Tratamento Fora de Domicílio (TFD). A frota de ambulâncias foi ampliada para quatro veículos ativos, a primeira UTI Móvel do município foi entregue, e exames essenciais, como eletrocardiograma e mamografia, foram retomados no Centro de Biodiagnóstico.

Além dessas ações, o Hospital Raimunda Francisca Dineli da Silva passou a contar com uma intérprete indígena, reforçando a inclusão e o respeito aos povos originários. Com o apoio do Governo do Amazonas, o hospital recebeu 16 novos aparelhos de ar-condicionado e um raio-X digital. A parceria entre os governos também implantou o serviço de Telessaúde, que oferece consultas em 12 especialidades médicas, reduzindo a necessidade de deslocamentos.

A Unidade Básica de Saúde (UBS) Fluvial, um barco equipado com estrutura médica completa, realizou mais de 4 mil atendimentos nas comunidades rurais. As secretarias de Saúde e Educação também promovem ações itinerantes que já beneficiaram localidades como Nova Esperança do Paraíso, Santa Maria e São José do Limão, com consultas, visitas domiciliares, testagens rápidas, vacinação e atividades educativas nas escolas rurais.

Com compromisso e foco na inclusão, a prefeita Macelly Veras segue transformando a saúde municipal em uma rede cada vez mais acessível, moderna e humanizada.

 

Da Redação com informações da assessoria de imprensa 

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Primeiro semestre do Polo Industrial de Manaus bate recordes de faturamento

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O primeiro semestre de 2025 do Polo Industrial de Manaus (PIM) fechou com resultados robustos e quebra de recordes no faturamento e geração de empregos. De janeiro a junho, o PIM registrou a marca histórica de R$ 110,80 bilhões, representando um aumento de 13,26% em relação ao mesmo período do ano passado.

Em moeda estrangeira, o montante faturado nos seis primeiros meses atingiu o valor de R$ 19,41 bilhões. O desempenho favorável refletiu-se no mercado de trabalho. Só em junho deste ano, o Polo empregou um total de 131.464 trabalhadores diretos, entre efetivos, temporários e terceirizados, indicando crescimento de 6,82% na comparação com junho do ano passado.

Bosco Saraiva, superintendente da Suframa, destacou o desempenho histórico. “São números expressivos, em especial a geração de 130 mil empregos diretos, sendo uma prova concreta da força do nosso modelo de desenvolvimento e da sua importância para gerar emprego e renda para a população.”

Os segmentos onde o PIM mais cresce são os Bens de Informática (21,81%), Duas Rodas (20,12%) e Eletroeletrônico (16,3%). Outros segmentos que também tiveram crescimento foram o setor de Vestuário e Calçados, que apresentou aumento de 50,35% no faturamento, e o segmento Madeireiro, com crescimento de 33,43%.

Setores expressivos que também tiveram aumento foram os de motocicletas, motonetas e ciclomotos, televisores com tela LCD e OLED, condicionadores de ar do tipo split system, relógios de pulso e de bolso, monitores de tela LCD para uso em informática e bicicletas, incluindo as elétricas.

 

Da Redação

Bolsonaro confronta Justiça e pode ser colocado em prisão preventiva; EUA reage

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), subiu o tom na decisão de mandar Jair Bolsonaro (PL) para a prisão domiciliar e deixou claro que o descumprimento de qualquer uma das restrições impostas levará o ex-presidente para a prisão preventiva.

Além da prisão domiciliar, Moraes também determinou a proibição de visitas (exceto familiares próximos e advogados) e a apreensão de todos os celulares disponíveis na casa de Bolsonaro, em Brasília.

Motivo da decisão

As primeiras restrições foram impostas em 18 de julho, por indícios de que Bolsonaro estaria tentando obstruir investigações no processo em que é réu por tentativa de golpe de Estado. Na ocasião, o STF determinou o uso de tornozeleira eletrônica; proibição de sair de casa à noite e nos fins de semana; proibição de contato com outros investigados; proibição de uso de redes sociais, inclusive por meio de terceiros.

Mesmo com essas medidas, Bolsonaro apareceu em vídeo publicado por aliados, mostrou a tornozeleira e participou, por telefone, de manifestações.

Moraes citou como exemplo uma postagem feita no domingo,3, na conta do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), com um vídeo do ex-presidente mandando uma mensagem a apoiadores em manifestação no Rio de Janeiro. A publicação foi apagada horas depois.

“O flagrante desrespeito às medidas cautelares foi tão óbvio que, repita-se, o próprio filho do réu, o senador Flávio Nantes Bolsonaro, decidiu remover a postagem realizada em seu perfil, na rede social Instagram, com a finalidade de omitir a transgressão legal”, escreveu Moraes.

Moraes também falou do deputado federal, Nikolas Ferreira, na decisão. Disse que Bolsonaro realizou chamada de vídeo com o deputado “demonstrando desrespeito à decisão” proferida pelo Supremo Tribunal Federal, “em razão do claro objetivo de endossar o tema da manifestação de ataques ao Supremo Tribunal Federal”, afirmou.

Trump mandou recado após decisão

Na rede social X, o Departamento de Assuntos do Hemisfério Ocidental, órgão do Departamento de Estado dos Estados Unidos, sob o governo do presidente Donald Trump, criticou a decisão do STF contra Bolsonaro.

Na mensagem publicada, o órgão do governo norte-americano afirmou que o “ministro Moraes, agora um violador de direitos humanos sancionado pelos EUA, continua usando as instituições do Brasil para silenciar a oposição e ameaçar a democracia”. A mensagem continua: “Impor ainda mais restrições à capacidade de Jair Bolsonaro se defender em público não é um serviço ao público. Deixem Bolsonaro falar!”.

“Os Estados Unidos condenam a ordem de Moraes que impôs prisão domiciliar a Bolsonaro e responsabilizarão todos aqueles que colaborarem ou facilitarem condutas sancionadas”, conclui de forma enfática o Departamento de Assuntos do Hemisfério Ocidental.

Regime Fechado

Bolsonaro pode ser penalizado com medidas mais graves se continuar descumprindo as restrições judiciais. A única medida mais grave que a prisão domiciliar seria a prisão preventiva em regime fechado, na qual o ex-presidente precisaria ficar detido como se estivesse já cumprindo a pena. Isso pode acontecer mesmo antes de ele ter sido condenado.

“O descumprimento das regras da prisão domiciliar ou de qualquer uma das medidas cautelares implicará na sua revogação e na decretação imediata da prisão preventiva, nos termos do art. 312, § 1º, do Código de Processo Penal”, alertou o ministro do STF.

 

Da Redação
Foto: Divulgação

Operação do MPAM bloqueia milhões e mira empresários ligados ao tráfico interestadual

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O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) bloqueou R$ 10 milhões em contas bancárias e 18 imóveis de um grupo criminoso envolvido no tráfico interestadual de drogas. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) realizou a “Operação Véu de Areia” no início da manhã desta terça-feira, 5, em Manaus, e alguns resultados preliminares foram divulgados por meio de coletiva de imprensa, uma vez que o processo corre em segredo de Justiça. 

“Obtivemos uma decisão com o sequestro de valores acima de R$ 10 milhões em razão da lavagem de capitais. Porque essa organização criminosa, que trabalhava com o tráfico interestadual de drogas, também lavava capitais por intermédio de terceiras pessoas e de empresas. Isso, em tese, porque o processo vai tramitar e somente no final podemos falar sobre condenação ou absolvição”, explicou Priscila Pini, promotora do Gaeco. 

Ela ressaltou também que o processo está em fase inicial, mas conseguiram algumas medidas cautelares. O MPAM investiga se o alvo da busca e apreensão seria, de fato, o líder do grupo.

 

Ao todo, 11 pessoas foram denunciadas, entre eles, empresários de Manaus. Segundo o coordenador do Gaeco, Leonardo Tupinambá, uma pessoa foi presa. O MPAM cumpriu mandados de prisão e busca no condomínio Forest Hill. Diversos artigos de luxo estavam em posse da quadrilha. O grupo criminoso atuava em diversos estados do Brasil, como Pará, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e São Paulo, e movimentou altas quantias de dinheiro que não foram reveladas pelo MPAM.

“Em tese, a organização utiliza o tráfico interestadual para arrecadar capitais e a lavagem de capitais, ou seja, o branqueamento é feito por intermédio de empresas e de pessoas físicas também, para que esse dinheiro seja tido como lícito”, explicou a promotora do Gaeco. Ela não revelou nomes e nem de quais áreas os empresários faziam parte. 

O nome “Véu de Areia”, segundo o Gaeco, faz menção à fragilidade de estruturas alicerçadas em areia — caso da organização desmontada nesta operação.

 

Priscila Rosas, para Portal O Poder 

Foto: Divulgação

MPAM recomenda suspensão de pregão por possíveis irregularidades em Itacoatiara

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O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu inquérito civil para apurar possíveis irregularidades no pregão n.º 009/2025-PMI, realizado presencialmente, para obtenção de materiais hidráulicos para a prefeitura de Itacoatiara, no valor de R$ 3,2 milhões.

Conforme consta no documento, o objetivo era a formação de ata de registro de preço para atender às necessidades da Secretaria Municipal de Infraestrutura. Após análise do edital, foi considerado que a prefeitura não publicou o edital e seus respectivos anexos no Portal Nacional de Contratações Públicas, ou em qualquer outro meio de site público de consulta, como o Portal da Transparência.

A prefeitura havia estabelecido que, para ter acesso ao edital de licitação, era necessário comparecer na sede do município ou encaminhar um e-mail solicitando, ficando a critério da comissão de contratação conceder ou não o documento.

No texto é destacado que o Tribunal de Contas da União (TCU) considera inaceitável a exigência de comparecimento à sede da prefeitura para obtenção de edital. Essa ação se caracteriza como ausência de transparência por parte da prefeitura.

Foram apontados materiais sem especificações de item, reforçando a tese de irregularidade no pregão por conta de uma possível variação na precificação dos objetos solicitados e que os valores apresentados estão longe da realidade do mercado.

A suspensão imediata do pregão foi recomendada ao prefeito do município, Mário Jorge Bouez Abrahim.

Confira o inquérito civil:

DiarioOficialMPAM-2025-07-31-12-17

 

Ludmila Dias, para o Portal O Poder

Ilustração: Neto Ribeiro/ O Poder

MPAM realiza operação em Manaus

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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) realiza na manhã desta terça-feira, 5, em Manaus , uma operação que resultou no bloqueio de imóveis e no sequestro de milhões em contas bancárias.

A ação tem como alvo uma quadrilha especializada no transporte de drogas interestaduais. Mais de 10 indivíduos foram denunciados e, até o momento, um suspeito foi preso. Além disso, o Gaeco realiza o cumprimento de mandado de busca.

A assessoria de imprensa do MPAM ainda divulgará mais detalhes sobre a operação.

 

Da Redação, com informações da assessoria de imprensa 

Foto: Montagem/ilustração

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