novembro 10, 2025 00:33
Início Site Página 71

MPAM investiga condutas e estrutura de apoio para vítimas de violência sexual no interior

0

O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) instaurou procedimentos administrativos nos municípios de Nova Olinda do Norte e Careiro da Várzea para fiscalizar o atendimento às mulheres vítimas de violência sexual, assim como os casos de interrupção de gravidez legalmente autorizados. As portarias foram assinadas pela Promotora de Justiça, Tainá dos Santos Madela.

Segundo o despacho do MPAM, a medida é para garantir que os serviços públicos de saúde e assistência social estejam preparados para oferecer atendimento humanizado, com base em protocolos oficiais. Para isso, foram solicitadas informações às Secretarias Municipais de Saúde de ambos os municípios.

Dentre os esclarecimentos, o MPAM quer a comprovação da existência de protocolos institucionais e fluxos internos voltados ao atendimento de vítimas de violência sexual, a capacitação dos profissionais da saúde para realização de procedimentos emergenciais, como profilaxia da gravidez, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e coleta de provas periciais, além de dados sobre campanhas educativas, ações de prevenção, kits de atendimento disponíveis e o número de recusas institucionais, caso existam.

O MPAM também pediu às secretarias relatórios estatísticos com dados anonimizados referentes aos atendimentos realizados nos anos de 2024 e 2025. Os documentos devem informar o número de vítimas atendidas, os tipos de violência reportados, a faixa etária das vítimas e os encaminhamentos feitos, inclusive nos casos de interrupção legal da gravidez. Outro ponto de atenção é a articulação dos municípios com a Rede de Atenção à Saúde, a Rede de Proteção à Mulher e demais órgãos como CRAS, CREAS, Conselho Tutelar, Polícia Civil, Defensoria Pública e o próprio Ministério Público.

As Secretarias Municipais de Assistência Social também foram oficiadas. O MP requisitou informações sobre o acompanhamento psicológico e social oferecido às vítimas após o atendimento emergencial, bem como a relação dos serviços de apoio psicossocial disponíveis, como grupos terapêuticos, atendimentos individuais e visitas domiciliares. A promotoria também quer esclarecimentos sobre a atuação conjunta com o CRAS e o CREAS em casos de violência intrafamiliar e informações sobre programas de proteção às mulheres vítimas de violência em funcionamento nos municípios.

Já ao Conselho Tutelar foi solicitado um levantamento dos atendimentos realizados a adolescentes vítimas de violência sexual nos anos de 2024 e 2025, além de informações sobre possíveis omissões ou negativas de atendimento por parte da rede de saúde. O MP também quer saber sobre a frequência das notificações compulsórias recebidas das unidades de saúde relativas a casos de violência sexual contra menores, bem como os fluxos de atendimento utilizados pelo Conselho e sua integração com os serviços de saúde e assistência social.

Além das requisições formais, será agendada uma visita in loco às unidades de saúde de Nova Olinda do Norte e Careiro da Várzea. O MPAM vai verificar a estrutura física disponível para atendimento às vítimas, como salas com privacidade e espaços adequados para coleta de vestígios, a disponibilidade de kits emergenciais, a aderência aos protocolos da Rede Cegonha, o sigilo no registro das informações e os encaminhamentos realizados ao Conselho Tutelar em casos que envolvam menores de idade.

As informações devem ser enviadas pelas secretarias e conselhos no prazo de até 20 dias. Finalizadas essas etapas, os autos retornarão para novas deliberações por parte do Ministério Público.

 

 

Da Redação

Foto: Divulgação

RR: Mulher encontra lagarta em refeição servida na maternidade

0

Uma mulher denunciou ao Jornalismo da 93 FM, nessa segunda-feira, 30, que encontrou uma lagarta em uma refeição servida na Maternidade Nossa Senhora de Nazareth, em Roraima.

De acordo com o relato da denunciante, que preferiu não ser identificada e que acompanha a cunhada internada na unidade, a paciente recebeu a marmita na noite da última sexta-feira, dia 27.

“Minha irmã teve que internar para realizar um parto antecipado. Na mesma noite em que deixaram a comida, ela deu a primeira colherada e ao mastigar, sentiu algo andar na boca dela e cuspiu. Quando ela viu, era uma lagarta preta que estava na comida. Isso é um descaso muito grande pra quem já está em um estado fragilizado”, explicou a mulher.

Ouvidoria

Ainda de acordo com a acompanhante, ela chegou a ir até a Ouvidoria da unidade. É que no local, a Saúde sempre orienta para que qualquer problema, o denunciante registre a queixa no setor. Acontece que ao procurar a Ouvidoria, não havia ninguém.

“Eu fui na Ouvidoria para denunciar, contudo, não tinha ninguém. Consegui falar com o pessoal da nutrição e eles ficaram escandalizados. A única coisa que fizeram foi oferecer uma outra marmita para a minha cunhada. Ela não conseguiu comer e aí, ofereceram a comida dos servidores. Então, ela comeu um pouco e parou porque não conseguiu”, relembrou a mulher.

O que diz o Governo

A reportagem procurou a Secretaria de Saúde Estadual (Sesau) para verificar se a Pasta fiscaliza a comida servida da unidade. Por meio de nota, disse que não há relato de reclamação de paciente ou acompanhante acerca da alimentação hospitalar na Maternidade. Além disso, disse alimentação antes de ser servida nos leitos, existe um processo de vistoria com profissionais da nutrição. Dessa forma, orientou que a reclamação também ocorra pela Ouvidoria da Maternidade para as medidas formais cabíveis.

 

 

Com informações do Roraima Em Tempo

Duas juízas são eleitas desembargadoras no TJAM

0

As duas magistradas Lia Maria Guedes De Freitas e Ida Maria Costa de Andrade foram eleitas nesta terça-feira, 1º, pelo Pleno do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) para ocuparem as duas vagas disponíveis para desembargador na Corte Estadual.

A juíza Ida Maria Costa de Andrade, titular da 15.ª Vara Cível e de Acidentes do Trabalho da Comarca de Manaus, foi a mais votada para ser promovida a desembargadora e ocupou a vaga preenchida pelo critério de merecimento, conforme o Edital n.º 07/2025 – PTJ, com lista exclusiva de mulheres, atendendo as diretrizes da Resolução CNJ n.º 525/2023. As juízas Ana Maria de Oliveira Diógenes, titular da Vara Especializada da Dívida Ativa Municipal; e Sanã Nogueira Almendros de Oliveira, titular da 22.ª Vara do Juizado Especial Cível de Manaus também concorriam a vaga.

Já Lia Maria Guedes De Freitas, titular da 11.ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho da Capital ocupou a vaga destinada ao critério de antiguidade, de acordo com o Edital n.º 09/2025 – PTJ. Concorreram os magistrados Rogério José da Costa Vieira, titular da 19.ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho da capital; Rosselberto Himenes, titular da 7.ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho da Capital; Diógenes Vidal Pessoa Neto, titular da 6.ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho da capital; e Sanã Nogueira Almendros de Oliveira, titular da 22.ª Vara do Juizado Especial Cível da capital.

As duas novas promoções para o cargo de desembargador acontecem após as aposentadorias, por idade, dos desembargadores Joana Meirelles e Elci Simões, ambos completaram 75 anos em abril e maio, respectivamente, idade limite para a atuação na magistratura brasileira.

Últimas promoções

As últimas promoções para o cargo de desembargador no TJAM ocorreram no fim de 2022. Os dois últimos magistrados que tomaram posse foram Luiza Cristina Nascimento da Costa Marques, em dezembro de 2022, após ser promovida por merecimento para ocupar a vaga decorrente da aposentadoria do desembargador Wellington José de Araújo; e Henrique Veiga Lima, empossado também em dezembro de 2022, promovido por antiguidade, para ocupar a vaga do desembargador João Mauro Bessa.

 

 

Da Redação
Foto: Divulgação

Brasil enviará carta à “The Economist” após críticas a Lula

0
Rio de Janeiro - Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa do lançamento da campanha Se é público é para todos, organizada pelo Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas (Fernando Frazão/Agência Brasil)

O governo brasileiro prepara uma carta à revista britânica “The Economist” após a publicação de uma reportagem apontar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) perde influência no exterior e popularidade interna.

A publicação afirma que, sob Lula, o Brasil se distancia das democracias ocidentais e dos Estados Unidos. E critica o presidente brasileiro por não fazer gestos para buscar proximidade com o presidente americano Donald Trump.

A reportagem cita como exemplo a condenação, pelo Ministério das Relações Exteriores, ao ataque dos Estados Unidos a complexos nucleares do Irã.

A correspondência é assinada pelo chanceler Mauro Vieira e será encaminhada à revista pela embaixada brasileira em Londres.

Segundo apurou a CNN, o ministro das Relações Exteriores deverá defender o posicionamento do Brasil sobre os ataques ao Irã e reforçar a defesa contra a “violação da soberania” e em favor do respeito ao direito internacional, ambos mencionados na declaração sobre o ataque norte-americano.

A carta deverá também destacar a coerência dos posicionamentos do presidente Lula e a tradição da diplomacia brasileira.

O texto deverá reiterar o posicionamento histórico do Brasil em favor do “uso exclusivo da energia nuclear para fins pacíficos”, bem como a rejeição “com firmeza de qualquer forma de proliferação nuclear, especialmente em regiões marcadas por instabilidade geopolítica, como o Oriente Médio”.

O Itamaraty também deverá argumentar que ações armadas contra instalações nucleares representam uma “grave ameaça à vida e à saúde de populações civis, ao expô-las ao risco de contaminação radioativa e a desastres ambientais de larga escala”.

Na resposta à The Economist, o Brasil deve evitar comentar as críticas sobre o distanciamento de Lula em relação a Donald Trump e ao presidente da Argentina, Javier Milei. Tampouco deverá abordar a questão da impopularidade interna do presidente.

 

 

Com informações da CNN Brasil 

PA: Com medo de prejudicar a própria imagem na COP30, governador do Pará descumpre decisão judicial

0

O governador do Pará, Helder Barbalho, está há 4 meses e vinte dias descumprindo uma ordem da Justiça Federal que determinava a publicação de um vídeo feito por indígenas nas redes sociais dele, como forma de retratação.

O caso ocorreu em janeiro, quando diversas etnias ocuparam a sede da Secretaria da Educação, em Belém, para protestar contra a lei estadual que abria caminho para a implementação de ensino à distância nas aldeias.

Sem conseguir avançar nas negociações para desocupação do prédio, Helder disse em suas redes sociais que o protesto se baseava em desinformação e alegou que o governo jamais cogitou levar educação às aldeias.

O grupo que protestava possuía um documento, emitido pela própria Secretaria da Educação em 2024, que confirmava a previsão dessa modalidade para uma terra indígena no Pará. A juíza Maria Carolina do Carmo considerou que o protesto indígena não se baseou em desinformação e mandou Helder retirar a publicação.

A juíza determinou que a postagem fosse apagada, o pedido foi atendido, e concedeu o direito de resposta aos indígenas da etnia Arapiun, que gravaram um vídeo para ser publicado nas contas de Barbalho, que possui 946 mil seguidores no Instagram e 603 mil no Facebook. Até hoje, o vídeo de resposta não foi publicado.

Em uma petição, os advogados do governador alegaram que o direito de resposta traria “graves prejuízos à imagem” de Helder, “especialmente” durante os preparativos para A COP 30, deixando claro que a única preocupação de Barbalho é com a repercussão ruim em relação à sua gestão.

 

Com informações de Jota

Prefeitura de Canutama fecha contrato de R$ 1,1 milhão para aquisição de material de expediente

0

A Prefeitura de Canutama (a 638 quilômetros de Manaus) fechou um contrato milionário com uma empresa para aquisição de materiais de expediente que serão utilizados em atividades institucionais, administrativas e operacionais no município.

O contrato no valor de R$ 1.135.911,00 será pago à empresa M. M. Variedades Ltda, inscrita sob o CNPJ nº 06.126.656/0001-31. A vencedora possui sede no bairro Alvorada, em Manaus, e atua no setor de comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios.

A contratação foi realizadas na última sexta-feira, 27, e a publicação do despacho de homologação foi divulgada nesta segunda-feira, 30. Conforme consta no documento, o pregão presencial 021/2025 foi feito para garantir o pleno funcionamento das atividades da Prefeitura Municipal.

Ludmila Dias, para o Portal O Poder

Foto: Divulgação

Moraes será relator de ação do PSOL contra suspensão do aumento do IOF

0

O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, determinou a redistribuição de ação, proposta pelo PSOL, que discute decreto legislativo que barrou aumento do IOF ao ministro Alexandre de Moraes.

A medida atende a sugestão do ministro Gilmar Mendes, que identificou conexão entre a nova ação e a ADin 7.827, também em trâmite no Supremo sob relatoria de Moraes.

A anterior contesta os decretos presidenciais 12.466/25, 12.467/25 e 12.499/25, justamente os atos que foram suspensos pelo Congresso Nacional por meio do decreto legislativo ora impugnado.

Na decisão, Barroso observou que, embora os objetos das ações não sejam idênticos, há entre elas “importante grau de afinidade”, já que ambas tratam da atuação normativa do Poder Executivo e da possibilidade de sua sustação pelo Legislativo.

O presidente da Corte salientou que a redistribuição evita o risco de decisões conflitantes, conforme autoriza o art. 55, § 3º, do CPC.

O pedido

PSOL ajuizou no STF ação contra o decreto legislativo do Congresso Nacional que suspendeu os efeitos de medidas do Executivo que majoravam as alíquotas do IOF – Imposto sobre Operações Financeiras.

A legenda alega que o Parlamento, ao editar o decreto legislativo 176/25, extrapolou a competência constitucional e violou o princípio da separação dos Poderes.

A medida do Congresso suspendeu os decretos 12.466, 12.467 e 12.499 de 2025, que elevaram as alíquotas do IOF com base no art. 153, §1º da CF. Os parlamentares devolveram a redação original do decreto 6.306/07, revogando os aumentos promovidos pelo Executivo.

Para o PSOL, a sustação desses decretos configura “grave ingerência político-legislativa” em matéria de competência exclusiva do Presidente da República.

Segundo a inicial, o art. 49, V, da CF só autoriza o Congresso a suspender atos do Executivo que exorbitem do poder regulamentar – o que, segundo o partido, não ocorreu neste caso.

Ainda, sustenta que os decretos presidenciais questionados limitaram-se a exercer prerrogativa expressamente conferida ao Executivo para alterar alíquotas de tributos extrafiscais, como o IOF, com base em objetivos de política monetária e cambial.

A ação cita precedentes do STF que reconhecem a constitucionalidade de alterações de alíquotas do IOF via decreto, como os julgamentos do RE 1.480.048 e RE 1.472.012.

A legenda também aponta vício formal na motivação do Congresso para editar o decreto 176, destacando que os projetos de decreto legislativo (PDLs 214 e 313/25) não apresentaram qualquer justificativa técnica ou jurídica que caracterizasse eventual abuso por parte do Executivo.

Ainda de acordo com a petição, a sustação dos decretos compromete a eficácia de instrumentos de política econômica e afeta a segurança jurídica no sistema tributário, com potencial para provocar instabilidade fiscal e proliferação de litígios.

O PSOL solicita a concessão de medida cautelar para suspender imediatamente os efeitos do decreto legislativo 176/25 até o julgamento final da ADIn.

Argumenta que a paralisação das novas alíquotas do IOF afeta a arrecadação pública e desorganiza a política econômica em curso, além de gerar insegurança jurídica quanto aos tributos recolhidos durante a vigência da norma impugnada.

Ao final, o partido requer que o STF reconheça a inconstitucionalidade do decreto legislativo 176/25 por violação aos arts. 2º (separação dos Poderes), 49, V e 153, §1º da CF. Defende que o Congresso não pode utilizar sua prerrogativa de controle como instrumento de contestação política a medidas legítimas do Executivo.

 

Da Redação com informações de Migalhas

Paula Augusta assina contrato de R$ 1,6 milhão em Ipixuna sem detalhar objeto da licitação

0

A prefeita de Ipixuna (a 1.162 quilômetros de Manaus), Paula Augusta (PSDB), assinou um contrato de R$ 1,6 milhão para o município. O Despacho de Adjudicação e Homologação foi publicado nesta segunda-feira, 30, no Diário Oficial da Associação Amazonense de Município, porém não traz informações sobre para o que seria o objeto do Pregão Presencial nº 023/2025. 

A vencedora da licitação é SComercial LTDA, inscrita no CNPJ nº 22.236.644/0001-16. Segundo dados do Comprovante de Inscrição e Situação Cadastral da Receita Federal, a empresa tem sede em Manaus, capital social de R$ 200 mil e tem como sócio-administrador Francisco Salles Pereira de Souza. A atividade econômica principal é o “comércio varejista de artigos de colchoaria”.

Veja:

 

Priscila Rosas, para Portal O Poder 

Foto: Divulgação

Empresa de informática vai receber R$ 3 milhões para fazer serviços de limpeza em Lábrea

0

Serviços de limpeza e poda de árvores custarão mais de R$ 3 milhões aos cofres públicos de Lábrea. O contrato assinado pelo prefeito Gerlando Lopes(PL) foi publicado no Diário Oficial dos Municípios.

A empresa TCNOLOC Eng & Limpeza Ltda venceu o certame e receberá o valor de R$ 3.678.174,96 para a prestação de serviços de roçagem, poda de árvores e limpeza de vias e logradouros públicos. Conforme informações da Receita Federal, a atividade principal da empresa é reparação e manutenção de computadores e de equipamentos periféricos.

A empresa contratada será responsável não apenas pela execução dos serviços, mas também pelo fornecimento de equipamentos e mão de obra especializada necessários à realização das atividades contratadas.

O contrato tem vigência inicial de 12 meses, com término previsto para 2 de junho de 2026, podendo ser prorrogado.

 

 

Da Redação

Foto: Divulgação

RR: Governo recorre e Justiça suspende liminar que impedia demissão em massa da Companhia Energética

0

Uma decisão da Justiça do Trabalho suspendeu a liminar que impedia a demissão em massa dos servidores concursados da Companhia Energética de Roraima (Cerr). Quem assina o documento é o desembargador do Trabalho Audaliphal Hildebrando Da Silva.

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 11ª Região havia suspendido a demissão em massa por meio de liminar na terça-feira da semana passada, dia 24.

O Governo do Estado então recorreu ao alegar que a manutenção da liminar prejudica a conclusão do processo de liquidação da Cerr, “com evidente perigo de grave lesão à ordem pública e à economia estadual”.

Demissão em massa

Os servidores da Companhia foram demitidos no dia 23 de junho. A demissão está publicada no Diário Oficial do Estado (DOE).

Logo em seguida, o Sindicato Dos Trabalhadores Nas Indústrias Urbanas Do Estado De Roraima (Stiurr) entrou com uma Ação Civil Pública na Justiça do Trabalho. Que então concedeu o pedido e suspendeu o ato do Governo.

A decisão do juiz Gleydson Nei Silva da Rocha, plantonista da 1ª Vara do Trabalho de Boa Vista-RR, também deu ainda o prazo de 10 dias para que a Cerr apresentasse um plano de ação quanto à regularização FGTS e informasse sobre eventuais medidas administrativas voltadas à absorção ou recolocação dos trabalhadores da Cerr em outros órgãos ou entidades da administração pública indireta.

Em caso de descumprimento de qualquer uma das determinações, a Companhia teria que pagar multa diária no valor de R$ 10.000,00.

Na quinta-feira, 26, o liquidante da Companhia, João Alfredo de Souza Cruz assinou a portaria que revogava a demissão. No entanto, a Cerr recorreu da decisão liminar, e agora a instância superior suspendeu a decisão inicial.

 

 

Com informações do Roraima Em Tempo

error: Conteúdo protegido!!