O desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), Rafael Romano, foi condenado a 47 anos de prisão por crimes de estupro cometido contra a neta. A decisão judicial ainda não foi publicada oficialmente, mas, foi confirmada pela defesa do magistrado, que afirmou que vai recorrer da sentença.
De acordo com a defesa de Rafael Romano, a decisão foi anexada aos autos do processo na madrugada de domingo, 7, para segunda-feira, 8. “O que ocorre é que alguém violou o sigilo do processo, uma vez que a decisão ainda não foi publicada oficialmente”, disse o advogado José Carlos Cavalcanti.
Acusações
Rafael Romano foi acusado pela ex-nora, a advogada Luciana Pires, de ter cometido abusos sexuais contra a neta dos 7 aos 14 anos de idade, entre os anos de 2009 a 2016. Em fevereiro de 2018 a advogada denunciou o magistrado aposentado ao Ministério Público do Amazonas (MP-AM), que denunciou Romano por estupro de vulnerável à Justiça Estadual.
A denúncia contra Rafael Romano foi apresentada pelo promotor de Justiça Rodrigo Miranda Leão Júnior e tramita em segredo de Justiça na Vara Especial em Crimes contra a Dignidade Sexual de Crianças e Adolescentes.
Henderson Martins, para O Poder
Foto: Arquivo TJ-AM