O tema Manausmed entrou na pauta de discussão dos vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM), novamente, nesta quarta-feira, 23. Ontem, a suposta extinção deste serviço de assistência aos servidores do Município de Manaus foi levado à tribuna pelo vereador Hiram Nicolau (PSD) e contestado por Elias Emanuel (PSDB).
O vereador Fransuá (PV) fez um apelo ao prefeito para que a situação atual da Manausmed seja analisada de forma imediata, haja vista que, segundo ele, milhares de servidores utilizam esse sistema de atendimento à saúde.
“Então a gente precisa de certa forma também pressionar para que o presidente da Manausmed venha a dar uma resposta concisa”, acrescenta Fransuá solicitando uma ação da casa para buscar solucionar os empecilhos do serviço.
Em seguida, Raulzinho (PSDB), sem citar nomes, garantiu que o órgão não vai ser extinto e que na verdade, a “prefeitura prevê uma nova reformulação no serviço”.
“A Manausmed não irá acabar e qualquer fruto de comentários a respeito disso é mero fake news”, pontua o vereador.
O vereador Bessa (Solidariedade) apontou que o serviço possui um problema, há dois anos, relacionado a administração e organização em razão dos planos de convênio de Saúde, porém, com a chegada da pandemia da Covid-19, todos esses empecilhos vieram à tona.
“A Manausmed não é uma secretaria da Prefeitura de Manaus, ela é um legado deixado pelo prefeito Serafim Corrêa. É muito sério isso que está acontecendo, a informação que trouxe o vereador Hiram Nicolau que a Manausmed iria sofrer uma reformulação, conveniando com uma empresa chamada Hapvida, deixou praticamente 90% das pessoas que usam a Manausmed muito preocupadas”, disse o vereador.
“Nós, para encobrir uma coisa que está errada, as vezes falamos o que não devemos e que não conhecemos”, alfineta o vereador para a base aliada ao prefeito, que ainda sugeriu um movimento nas suas redes sociais para boicotar essa ação da prefeitura.
Da Redação O Poder
Foto: Montagem