Para agilizar a imunização dos profissionais de Educação e garantir o retorno seguro às aulas presenciais para alunos e familiares, a presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputada Therezinha Ruiz (PSDB), ingressou na Justiça Federal com uma Ação Cautelar. O objetivo é obrigar a União a iniciar a vacinação dos professores no Amazonas.
Therezinha Ruiz afirma que a demora na vacinação aumenta o risco de contágio em sala de aula. O retorno às aulas presenciais já está sob análise do Comitê Intersetorial, que trabalha na elaboração do planejamento para a retomada das atividades escolares de forma híbrida.
“Devido à necessidade de continuidade dos serviços essenciais educacionais, defendemos a urgência na vacinação em massa da categoria, para que não haja uma terceira onda de covid-19 em Manaus e, posteriormente, no interior do Estado, por conta da reabertura das escolas”, enfatizou.
A deputa informou que está viabilizando tratativas concretas para que os professores sejam vacinados urgentemente, como condição para o retorno às escolas de forma segura. Ela teme também o risco iminente de colapso na saúde pública do Estado e do município, bem como a ausência de assistência em massa dos profissionais.
A parlamentar também citou a situação que se agrava ainda mais, com as inúmeras vezes que o setor educacional já foi prejudicado com as postergações de retorno das atividades escolares presenciais. São 14 meses sem aulas, para evitar a proliferação do vírus na comunidade.
Ação Cautelar
A Ação Cautelar em caráter de urgência ingressada na última sexta-feira, 30, obriga a União a iniciar a vacinação dos profissionais da educação do Estado do Amazonas, contra a Covid-19, e a disponibilizar no seu site a publicidade, sob pena da aplicação de multa processual diária. Atualmente, os órgãos de saúde apontam 368.854 infectados e 12.562 mortos no Estado, enquanto o país registra mais de 400 mil mortos.
O documento destaca, ainda, os prejuízos educacionais causados pela pandemia com a postergação do retorno presencial ou híbrido, considerado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), como danos irreparáveis para os estudantes.
Da Redação O Poder, com informações da assessoria
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