O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), pediu a prisão de uma mulher que o xingou às margens da via Dutra no último sábado, 27, em Resende, no Rio de Janeiro. A mulher teria o xingado de “noivinha de Aristides”, o que deixou Bolsonaro extremamente irritado a ponto de pedir a prisão da manifestante.
O presidente, que vive chamando os outros de “maricas” parece se abalar todas as vezes em que a questão de homossexualidade entra em cena. Aristides, de acordo com postagens das redes sociais Twitter e Instagram, teria sido instrutor de judô à época em que Bolsonaro cursou a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende.
O presidente esteve na cidade no sábado para participar de cerimônia de formatura dos cadetes da Academia. Antes do evento, Bolsonaro estava com sua comitiva na Dutra, próximo à Aman, e acenava aos veículos que passavam pelo local quando foi xingado.
A mulher estava em um dos carros e ao avistar o presidente o chamou de “noivinha de Aristides”, além de proferir outros xingamentos.
Após o episódio, ela teve o veículo abordado por policiais, foi encaminhada à equipe da Polícia Federal que estava na Dutra e, de lá, levada para a delegacia da PF em Volta Redonda (RJ). Um termo circunstanciado pelo crime de injúria foi lavrado e a mulher liberada após assumir o compromisso de comparecer em juízo.
Da Redação