novembro 23, 2024 20:26

Deputado Alberto Neto defende decretos de Bolsonaro contra a ZFM

Mesmo com os ataques dos decretos do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra a Zona Franca de Manaus (ZFM), com alterações no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o deputado federal “bolsonarista”, capitão Alberto Neto (PL), saiu em defesa do presidente da República.

Alberto Neto afirmou que, primeiro, é preciso entender o que está acontecendo; que o presidente Bolsonaro, junto com o ministério da Economia, têm procurado reduzir os impostos em todo o País, buscando a “reindustrialização”.

“Quando reduz o IPI, você fomenta a industrialização do nosso país, torna o ambiente de negócio mais favorável para que o país possa voltar a se “reindustrializar” e não viver só do agronegócio. As indústrias geram muitos empregos e precisamos continuar crescendo. O Brasil entre os países da OCDE (Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico) é um dos que mais crescem, graças às políticas corretas”, justificou.

Na avaliação do deputado, o problema é quando reduz os impostos no país, se reduz também as vantagens comparativas na ZFM. “Hoje, temos que fazer uma escolha, ou a gente vai para a indústria, ou para o agronegócio, para o desmatamento. No entanto. é bom lembrar, que ninguém vai querer comprar a carne brasileira e a nossa soja, se a gente desmatar a floresta”, ressaltou.

Ao ser questionado sobre a defesa do modelo econômico do Amazonas, Alberto Neto explicou que tem conversado com o presidente Bolsonaro. “O ministério da Economia se comprometeu em trazer compensações para manter a competitividade da ZFM. O Brasil vai reduzir os impostos, e isso é bom para toda a nação. A minha obrigação como base do governo é trabalhar nos bastidores, buscando soluções para que o Brasil possa continuar se desenvolvendo e a Zona Franca sendo fortalecida ”, destacou.

O deputado disse, ainda, que a questão dos concentrados está sendo trabalhada. “A indústria do concentrado é importante para o nosso estado, pois, apesar de gerar pouco emprego na capital, é uma indústria ao contrário das outras. Ela gera pouco emprego na capital, por ser uma indústria muito automatizada, mas, gera muitos empregos no interior, como em Presidente Figueiredo e Maués”, ressaltou.

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Divulgação

 

 

 

 

 

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