O Tribunal de Contas da União (TCU) examinou a relatoria do ministro Vital do Rêgo, de consulta do deputado federal Vinicius Poit, sobre os procedimentos para fiscalização dos recursos alocados a Estados, municípios e Distrito Federal, por meio de transferências especiais via emendas ao Orçamento da União, conforme o art. 166-A, I, da Constituição Federal.
O TCU informou que “a fiscalização sobre a regularidade das despesas efetuadas na aplicação de recursos obtidos por meio de transferência especial pelo ente federado é de competência do sistema de controle local, incluindo o respectivo tribunal de contas”, explicou o ministro-relator do processo na Corte de Contas, Vital do Rêgo.
A Constituição Federal (Emenda Constitucional 105, de 2019) determina que os recursos relativos às transferências especiais pertencerão ao ente federado no ato da efetiva transferência financeira” (art. 166-A, par. 2º, II, da Constituição).
“Se for verificado o descumprimento de qualquer condicionante, tornando inválida a transferência especial, ou a omissão no dever de disponibilizar os elementos necessários à sua verificação, o TCU poderá instaurar processo de tomada de contas especial, com vistas à responsabilização do ente federado pelo débito”, ponderou o ministro Vital do Rêgo.
Da Redação, com informações do TCU
Ilustração: Neto Ribeiro