Os prédios pertencentes à Anamã tiveram o fornecimento de energia cortado na noite desta segunda-feira, 26. O corte atingiu a Prefeitura, a Câmara Municipal, prédios que iriam ser inaugurados, o ginásio, entre outros logradouros públicos. Os locais que fornecem serviços essenciais, como unidades de saúde e escolas, não foram atingidos.
A Amazonas Energia informou, por meio de nota, que a dívida acumulada da Prefeitura é de mais de R$ 6,2 milhões, referente ao período de 2017 a 2023, e que manteve contato com o órgão municipal a fim de regularizar a situação.
Após ser comunicada sobre o corte, a Prefeitura realizou o pagamento, por volta das 16h, das faturas do mês de março, abril e maio. Após o pagamento, o órgão municipal entrou com uma ação na Justiça, obtendo uma liminar para religação concedida pela juíza Larissa Padilha Roriz Penna.
De acordo com a Amazonas Energia, o valor pago nesta segunda-feira não chega a 5% da dívida total do município e que a inadimplência prejudica a população. A concessionária ressaltou que a dívida pertence à Prefeitura e não a uma gestão em específico.
“A concessionária ressalta que aqueles que ainda se mantém na inadimplência prejudicam a população, onerando os custos da empresa e, por consequência, inviabilizando investimentos”, diz a concessionária.
Em nota divulgada nas redes sociais na manhã desta terça-feira, 27, a Prefeitura de Anamã confirma que a dívida de R$ 6 milhões é verdadeira, porém foi deixada pelo prefeito anterior. O documento ‘alfineta’ a antiga gestão falando que ‘bom seria se cada prefeito cumprisse com o dever de seu mandato’ para que o sucessor não passasse por ‘constrangimento’.
A Prefeitura ainda afirmou que as faturas de energia do Município são pagas “religiosamente” desde junho de 2018, quando Chico do Belo (PMN) assumiu interinamente. Ele foi eleito no pleito de 2020 e é o atual prefeito do município.
Veja nota da Prefeitura na íntegra:
Priscila Rosas, para Portal O Poder
Foto: Divulgação