A situação política do prefeito de Borba (a 150 quilômetros de Manaus), Simão Peixoto (PP), está cada vez mais complicada. O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) acatou a Representação (11541), nº 0600072-04.2022.6.04.0015, e notificou o prefeito e o vice-prefeito Zé Pedro (PSD). O objetivo é apurar a possível prática de crime eleitoral de captação licita de sufrágio (compra de votos), punido com a cassação do registro ou diploma do candidato e multa.
Depois de ser preso na Operação Garrote do Ministério Púbico do Estado do Amazonas (MPAM), por irregularidades em licitações, agora Simão Peixoto vai responder por compra de votos nas eleições gerais de 2022. À época, conforme denunciou o Portal O Poder, Peixoto distribuiu cestas básicas e querosene em comunidades rurais no dia 27 de outubro para conquistar votos para o seu candidato ao governo do Estado.
A Representação Criminal foi formulada pelo Ministério Púbico Eleitoral em Borba em desfavor de Simão Pedro e José Pedro Freitas Graça.
Augusto Costa, para o Poder
Ilustração: Neto Ribeiro