julho 26, 2024 23:37

‘Sorte’ de Wilson Lima traz benefícios e resulta em novas matrizes econômicas para o Amazonas 

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Em sua gestão, o governador Wilson Lima (União Brasil) tem procurado ampliar parcerias para o bem-estar da população amazonense. A “sorte” constante e benéfica do governador é fruto de muito trabalho e tem sido construída dia após dia na busca por novas matrizes econômicas para o estado e fortalecimento das existentes. 

Economicamente falando, ao contrário do que se é esperado, Wilson Lima já colhe o fruto de seus esforços plantados. O governador construiu parcerias de sucesso para o interior do Amazonas e a expectativa é que a condição financeira do estado seja diferente ao final de seu segundo mandato. 

Tanto os opositores quanto os parceiros do governador atribuem a palavra “sorte” a Wilson Lima, porque os projetos do gestor têm dado certo no estado. Ele tirou “do papel” projetos grandiosos que nem os políticos que o antecederam conseguiram.  

As novas matrizes econômicas devem trazer uma estabilidade econômica e social, reequilibrando as receitas da capital e do interior. 

Projeto Potássio de Autazes

Maquete 3D Projeto Potássio de Autazes

Um exemplo recente é a exploração de potássio em Autazes (a 113 quilômetros de Manaus). Na segunda-feira, 8, Lima entregou a primeira licença ambiental para instalação do Projeto Potássio. Na fase de operação da Mina de Silvinita, que será a maior do país, devem ser gerados de forma direta 2,6 mil postos de trabalhos. É esperado que a nova matriz econômica proporcione mais de 17 mil postos de trabalhos diretos e indiretos quando estiver em operação. 

Com isso, o governador destravou um processo que estava em andamento há 15 anos. “A implantação de uma atividade como essa gera indicadores sociais, qualidade de vida para os indígenas, oportunidade de trabalho, de emprego, de renda, avanço no saneamento, no abastecimento de água, asfaltamento de ramais, educação, saúde, enfim, aquilo que é importante para que se possa ter um lugar melhor para se viver“, destacou Wilson Lima na segunda-feira. 

Segundo a empresa Potássio do Brasil, os investimentos previstos são de US$ 2,5 bilhões (R$ 13 bilhões, aproximadamente, dos quais R$ 1 bilhão já investido). Apenas na fase de construção da planta fabril, autorizada no evento desta segunda-feira, a previsão é gerar 2,6 mil empregos diretos em 4 anos e meio. Já na fase de operação, além dos 1,3 mil empregos diretos, devem ser gerados outros 16 mil indiretos. O uso de mão de obra local será de até 80%.

O projeto foi defendido pelo vice-presidente e titular da Pasta federal de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), em março, após a reunião do conselho de administração da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus).

“Sobre o potássio, acredito, sim, que a gente possa ter um bom avanço. Potássio é mina, eu não escolho, é natureza. É fundamental para a produção de alimentos. Existe tecnologia para que isso seja feito com sustentabilidade. Estou confiante que teremos uma boa solução, que vai gerar riqueza e trazer segurança alimentar”, disse Alckmin à época. 

Azulão

Outro projeto de sucesso da Gestão Wilson Lima é o Complexo do Azulão em Silves (a 203 quilômetros de Manaus). A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou as áreas de implantação do gasoduto na terça-feira, 9. O perímetro e as faixas de terra possuem a área de 299.948.64 metros quadrados e o perímetro de 22;620.33 m. 

O Complexo termelétrico do Azulão começou a ser construído pela empresa Eneva em março deste ano. O projeto da Eneva prevê investimento de R$ 5,8 bilhões para a construção das usinas termelétricas Azulão I e II, que, em conjunto, terão 950 MW de capacidade instalada. Conectadas ao Subsistema Norte do Sistema Interligado Nacional, as térmicas vão atender à crescente demanda do país, impulsionando o desenvolvimento econômico e energético do Amazonas. As obras representam um impulso ao desenvolvimento regional, com prioridade para a contratação de mão de obra local e fornecedores de serviços regionais. É previsto a geração de 5 mil empregos diretos.

“O nosso projeto tem uma logística que envolve alta tecnologia e movimenta fabricantes de equipamentos em todas as partes do mundo. Nosso objetivo é trazer desenvolvimento socioeconômico à região do Amazonas e para o país, por meio da geração de emprego e renda, além de também contribuir com a transição energética e segurança elétrica do país”, disse o CEO da Eneva, Lino Cançado, à época.

O primeiro navio com as peças para a construção da termelétrica chegou na terça-feira, 9. Serão 25 cargueiros que levarão as estruturas para as usinas como, por exemplo, turbinas, geradores e caldeiras. As usinas devem produzir energia suficiente para abastecer 3,8 milhões de residências.  

“Com o funcionamento da usina de Azulão, o Amazonas se tornará exportador de uma energia mais limpa do que aquela gerada pelo diesel, marcando assim o caminho da transição energética. O Governo do Amazonas apoia e atrai investimentos estruturantes, como este da Eneva”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) do Governo do Estado, Serafim Corrêa.

De acordo com a ANP, o Amazonas possui a maior reserva de gás em terra do país.

 

Priscila Rosas, para Portal O Poder 

Ilustração: Neto Ribeiro/Portal O Poder 

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