O prefeito de Presidente Figueiredo, Fernando Vieira (PL), e outros agentes públicos estão sendo investigados por conta da Chamada Pública nº 002/2025, promovida pela Secretaria Municipal de Educação, referente aos serviços de transporte escolar. A categoria alega perseguição da atual gestão.
A portaria de instauração do inquérito, assinada pelo promotor de Justiça Fábio Melo Barbosa de Oliveira, destaca a necessidade de coleta de provas e depoimentos para esclarecer as denúncias. Dentre as suspeitas levantadas, está a suposta retaliação a motoristas de Kombi que realizam o transporte escolar há mais de uma década, os quais teriam sido excluídos da nova licitação por não apoiarem a atual gestão nas eleições passadas.
O inquérito também visa apurar irregularidades na expedição de atestados de capacitação técnica, documento essencial para a participação na licitação. Segundo os denunciantes, a prefeitura estaria dificultando a emissão desses documentos para restringir a concorrência e favorecer determinados grupos.
Além do prefeito, o coordenador Fabrício Tavares, o candidato a vereador, Afonso Jacques, o subscretário Raimundo Carneiro, um homem identificado apenas como “Calebe” e moradores da Comunidade de Canoas, Jorge e Marinho, também são alvos do inquérito civil.
Confira portaria:
Prefeito está na berlinda
A categoria dos motoristas de transporte escolar se mobiliza contra o que considera uma “perseguição política sem precedentes” na história de Presidente Figueiredo. Em nota divulgada à população, os trabalhadores afirmam que a administração atual “colocou 50 pais de família no paredão e fuzilou”, referindo-se à exclusão dos profissionais do novo processo de contratação.
Os trabalhadores também criticam a postura dos vereadores do município, alegando que, após uma reunião com o prefeito e o vice, a oposição se calou e não tem defendido os interesses da categoria. “Quem vai ser a voz do povo? Todos já foram comprados com cargos?”, questionam.
A prefeitura de Presidente Figueiredo ainda não se manifestou oficialmente sobre o inquérito.
Da Redação, para o Portal O Poder
Foto: Divulgação