Vereador de Iranduba, Kelison Dieb (PMDB), preso em agosto do ano passado na Operação Avaritia, deflagrada pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM) e a Polícia Civil (PC), por suspeita de participar de uma esquema criminoso de cobrança de propina para aprovar projetos da Prefeitura de Iranduba (a 28 quilômetros de Manaus), garantiu uma vaga na Câmara Municipal da cidade.
Kelison Dieb foi eleito com 510 votos e foi o quinto mais votado. Ele é um dos treze vereadores eleitos que farão parte da nova legislatura em Iranduba.
Dieb foi preso junto com o colega de parlamento Jakson Pinheiro (PV), que também disputou o pleito, mas não se reelegeu, recebendo 355 votos e ficando como quarto suplente no pleito.
O vereador foi solto ainda no mês de agosto de 2019, por determinação do juiz Túlio de Oliveira Tourinho, da 1ª Vara da Comarca de Iranduba.
Entenda
De acordo com o promotor de Justiça Cláudio Tanajura, os vereadores cobravam propina para aprovar projetos de lei desde o início do mandato, em janeiro de 2017, e faturaram de R$ 50 mil a R$ 80 mil cada um.
Conforme o promotor, as cobranças variavam de R$ 2 mil a R$ 5 mil. Segundo o promotor, na época, durante as prisões preventivas, foi flagrado com o vereador Kelison Dieb a posse de uma arma de fogo de fabricação caseira, já o vereador Jakson Pinheiro tentou destruir provas, jogando o aparelho celular no vaso sanitário.
Henderson Martins, para O Poder
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