Durante anúncio de cinco novos secretários, na manhã desta quinta-feira, 17, o prefeito eleito David Almeida (Avante), disse que constatou uma dívida de contribuintes com a Prefeitura de Manaus de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) que somam R$ 7,3 bilhões.
Almeida revelou que ontem, 16, chamou representantes do Banco do Brasil em busca de uma forma recuperar esses valores. Além das dívidas, o prefeito eleito também falou em investimentos para Manaus.
David disse, ainda, que busca junto ao Ministério da Saúde investimento de ao menos R$ 100 milhões para a saúde da capital amazonense.
“Há possibilidade de acessar esses recursos, estamos buscando esses meios, inclusive, por meio de uma emenda de bancada capitaneada pelo coordenador da bancada senador Omar Aziz (PSD)”, disse.
O prefeito eleito disse que em Brasília falou com os deputados federal Marcelo Ramos (PL), Alberto Neto (Republicanos), Átila Lins (PP), além de Silas Câmara (Republicanos), que segundo David Almeida, já disponibilizou algumas emendas parlamentares.
“Com mais outros recursos acessados de outros ministérios, temos uma perspectiva de recursos na ordem dos R$ 450 milhões”, assinalou.
David Almeida informou que foi procurado por ao menos três instituições de fomento internacional, que ofereceu bastante recursos para Manaus.
O prefeito eleito afirmou que junto ao governo do Estado ainda existe uma dívida de R$ 1 bilhão que deverá ser ressarcido.
Ajuda
O prefeito de Manaus afirmou que o governador Wilson Lima (PSC) foi bastante solícito com Manaus na ajuda com o transporte coletivo e infraestrutura.
“Eu fui atrás de todos, sem ego e sem vaidade. Nós próximos dias estaremos voltando à Brasília para reunir com a bancada do Amazonas e buscar novos investimentos para Manaus”, adiantou.
David Almeida lembrou de uma emenda de R$ 3,5 milhões do senador Plínio Valério (PSDB), que vai ser investido na secretaria de Infraestrutura.
O prefeito eleito toma posse do mandato de 4 anos à frente da Prefeitura de Manaus em duas semanas.
Henderson Martins, para O Poder
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